Music Of The Heart escrita por Giovanna


Capítulo 3
1ª fase - Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Postei logo. Não reclamem, rara



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Thalia acordou, com o Sol batendo em seu rosto. Olhou no relógio: 13h30. Entrou de baixo do chuveiro de roupa e tudo, para depois se tocar que estava de roupa. Depois do banho, vestiu uma blusa de alça, uma bermuda jeans e um moletom roxo.

Desceu as escadas, e todos estavam lá, esperando-a. Os pratos estavam servidos, todos estavam comendo. Thalia sentou-se em seu lugar na mesa: Ao lado de seu pai e começou a comer.

— Thalia, porque acordou tão tarde?

— Hum, esse suco está maravilhoso, Maria.

— Thalia, estou falando com você.

 — E eu estou ouvindo. Mas isso não quer dizer que eu quero falar com você.

— Para de ser rebelde, Thalia.

— Blá, blá, blá. Fala com a minha mão, pai. Ela pelo menos te escuta. Ou nem ela quer escutar.

— Você tá muito chata, Thalia.

—Igual a você. Quer saber? Perdi a fome.

Thalia saiu da mesa, deixando seu prato com torradas, e seu copo de suco cheio. Escutou um comentário de seu pai para a sua noiva, mas ignorou. Não queria arrumar mais problemas. Estava cansada disso.

— Droga. Estragou meu dia.

Thalia ficou vegetando um pouco em seu quarto, até que decidiu ir para a casa de Annabeth. Desceu as escadas, e viu seu pai sentado no sofá, junto com a mãe de Nico e o garoto.

— Eu to indo pra casa de Annabeth. Leva-me, di Ângelo? 

— Ele não vai. Vai ficar aqui, conhecendo o padrasto.

— Escuta aqui, Maria. Com toda a educação, mas dá pra você calar a boca que ninguém pediu a tua opinião?

— Thalia, respeito.

— Claro pai. Porque eu aprendi isso, e o senhor teve muito tempo de ensinar-me isso. Você vem ou não vem, Nico? Senão eu vou andando.

— Vou Thalia.

Saíram os dois em direção à garagem. Thalia escorregou em algo que tinha no chão e caiu em cima de Nico, fazendo-o cair.

— Não olha por onde anda não, Thalia?

— Não enche, Nico. Você fará um baita favor.

— Ignorante você.

— Obrigada, amo elogios.

— Entra logo, Thalia. To sem saco pra discutir contigo.

Os dois entraram no carro. Houve um silêncio, que para nenhuma parte foi constrangedor. Não demorou muito, e logo avistaram a casa de Annabeth. Thalia olhou para cima e as janelas do quarto de Annabeth estavam fechadas.

— Ei Nico, já invadiu casas?

— Você não vai fazer isso na cas...

O menino não teve tempo de terminar de falar. Thalia já tinha saído do carro, e havia entrado na casa de Annabeth. Nico estacionou o carro, e entro logo em seguida.

— Não faz barulho. — Sussurrou Thalia.

— Não sou tão burro.

— Não é o que parece.

— Cala a boca, Thalia.

— Vem faz...

Thalia não teve tempo de falar nada. Nico já tinha a beijado.

— Tá bom assim?

— Perfeito.

— O quê?

— Vem logo.

Thalia seguiu para o quarto de Annabeth, e abriu a porta. A cena que viu, não foi uma das melhores. Na realidade, foi horrível.

— ANNABETH CHASE, O QUE SIGNIFICA ISSO?

— An? O que você quer, Thalia? O QUÊ? THALIA? O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI?

—Eu vim te visitar. Mas parece que você está entretida com outra coisa. — Apontou para Percy ao seu lado.

— É... E você, Nico. Porque deixou essa maluca entrar?

— A culpa não foi minha. Ela voou para fora do carro.

— Ué? Vocês vieram juntos?

— Estamos morando juntos.

— Como? Vocês estão...

— Não, Annabeth. Não estamos namorando, muito menos casados. Meu pai e a mãe dele vão se casar.

— Meus pêsames.

— Por?

— Pela morte do amor de vocês.

— ANNABETH! QUANDO VOCÊ LEVANTAR DAÍ, VAI SER UMA PESSOA MORTA.

Percy se mexeu.

— Annie, a noite foi tão boa.

— Percy...

— Quer repetir agora?

— Claro, repita agora. Na nossa frente. Não tem problema.

— O que...? — Annabeth apontou para duas figuras paradas na porta, rindo.

— O que vocês estão fazendo aqui?

— Olha, não estávamos fazendo o mesmo que vocês. Tenha certeza disso.

— Será que não?

— Você é ridículo, sabia Percy?

— Irônico você falar isso, Thalia. Somos da mesma família.

— Idiota. Mas e ai, já sabe da boa nova?

— Boa nova?

— Moramos na mesma casa.

— Vocês estão...

— Também achei isso, cabeça de algas. Mas não é. Os pais deles vão se casar.

— Vocês só pensam besteira, minha nossa.

— Mais um. Vem Nico. Vamos sair daqui, deixa os dois se arrumarem, porque não quero ver coisas desagradáveis.

Thalia puxou Nico para fora do quarto de Annabeth, e bateu a porta. Assim que fechou, escutou um baque: Alguém jogou uma almofada na porta.

— Almofada não faz nenhum dano na porta, meus queridos.

— Cala a boca, Thalia. — Gritaram os dois em uníssono.

— PAREI! — Alguém, no andar de baixo, bateu na porta. — Eu vou atender a porta.

Thalia desceu as escadas, na verdade, foi rolando, porque tropeçou.

— EU TO BEM!

Andou mais um pouquinho até a porta, e abriu. Era Silena e Charles.

— Ah, são só vocês.

— Thalia, sabe o que eu admiro em você? A forma que você trata seus amigos.

— Ah que lindo. Eu amo quando alguém percebe essa qualidade em mim. — Thalia levantou a mão, e mostrou o dedo do meio para sua amiga. — Vamos, eu não sou porteira. Talvez eu seja, mas não é o caso.

— Linda educação.

— O pai dela já disse isso hoje. — Uma voz do além. Minto, de Nico.

— Ei, como você sabe disso? Vocês...

— Caramba, todo mundo acha isso. NÃO, NÃO TEM NADA HAVER, POR MAIS QUE EUQUEIRA PAREÇA, NÃO TEM NADA HAVER.

— Acontece que minha mãe vai casar com o pai dela. Daí teremos que nos aguentar. O que será meio impossível, levando em conta que queremos nos matar.

— Alguma coisa que você fala com sentido, di Ângelo.

— Cala a boca, Thalia. Para de ser mimada.

— Céus, você tá repetindo as mesmas falas que meu pai! Que merda.

Thalia saiu da casa de Annabeth batendo os pés. Decidiu dar uma volta no parque que tinha ali perto, para esfriar a cabeça. Estava muito estressada com tudo que estava acontecendo. Talvez, deve ser porque não estava tocando.

Thalia andou mais um pouco, até que viu um violão. Não tinha ninguém perto, então à menina decidiu tocar. Dedilhou uma musica qualquer que estava em sua mente, nem se importou com a letra. Percebeu alguém a observando e parou.

— Er... Esse violão é seu?

— É sim.

— Desculpe. Ele estava ali, sem ninguém e decidi tocar.

— Sem problemas. Sou Luke. Luke Castellan.

— Luke?

— Sim, princesa.

— Nada, você mudou.

— Tanto por fora, quanto por dentro. Cansei de fazer as garotas que eu amo sofrer.

— Que bom que você mudou.

— Mas então, você sumiu.

— Mudei. Tava morando na Alemanha.

— Caramba, que longe!

— Concordo. Mas vem cá, toca pra mim?

— Só se for agora.

Luke dedilhou uma musica conhecida: Far Away música de Nickelback.

— Tá brincando, né?

— Claro que não.

— Caramba, você toca essa musica? Eu sempre tive dificuldade de tocá-la.

— Quer ajuda?

— Na...

—Me deixa provar pra você que eu mudei, Thalia.

— Pois sim. Deixarei.

— Ótimo. Vem cá, Thalia.

Luke ensinou a menina o básico. Os acordes e as notas. Thalia estava entretida até que escuta alguém.

— Thalia?

— Quem...? — Thalia olhou para trás. Um Nico, uma Annabeth, um Percy, uma Silena e um Charles estavam parados logo atrás dela. — Own!

— Thalia, vem. — Disse Annabeth.

— Espera. — Thalia abriu a bolsa, e procurou por um bloco de papel e uma caneta. — Ei Luke, me liga. Quando quiser continuar essa aula. Se tiver paciência, claro.

Thalia virou, encontrando cinco rostos com expressões engraçadas. Annabeth e Silena estavam fazendo careta, Percy estava vegetando, Charles estava rindo da cara de Nico e Nico estava emburrado.

— O que foi?

— Vem logo, Thalia.

Annabeth pegou o braço de Thalia, e a arrastou-a até o carro, deixando a ultima fala de Luke no ar.

— Thalia, eu sei que já te fiz sofrer, mas eu te amo, e percebi isso com o tempo que você se foi.  E se você não for minha, não será de mais ninguém.


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Notas finais do capítulo

Alguém pra estragar? Claro, por que não?Reviews?



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