House está sentado em uma cadeira, no hotel, lagrimas corriam pelo seu rosto, ele já havia bebido bastante, mas nada que fizesse esquecer o que ele fez para seu amigo Wilson e sua amada Cuddy. Então alguém bate na porta, ele estranha, pois não conhecia ninguém e o serviço de hotel era apenas pela manhã, ele então tenta levantar-se, mas a dor na perna o impede, então se apoia na bengala e abre a porta, ele olha e não acredita no que vê:

- House – diz Foreman

House tenta fechar a porta, mas Foreman diz:

- eu não vou dizer onde você está, mas deixe-me falar contigo.

House anda até a cadeira e senta-se esfregando a perna, pega um frasco de vincodin e engole dois comprimidos, Foreman o olha e diz:

- Você está péssimo, House, o que deu em você? Sempre soube que você era louco, mas entrar na sala de jantar da Cuddy com um carro não foi uma boa ideia foi?

House olhou para ele e não disse nada então ele continuou:

- Apesar do que você fez, todos estão preocupados contigo, tem uma coisa que você precisa saber, mas não serei eu a falar, HOUSE! Eles acham que você está MORTO! Tome uma atitude, reage, ninguém te levará preso, o máximo que você ficará preso se for será pouco tempo, vamos embora, faça as passes com seus amigos, Wilson está muito mau cara, acha que você morreu e apesar de você ter quebrado o braço dele, ele se preocupa contigo.

- Você acha – disse House rouco e com uma lágrima no rosto – que eu não me culpo todos os dias pelo que fiz? Você acha que eu bebo tanto por quê? Eu deveria mesmo é ter me matado, mas sou tão covarde que nem pra isso eu não sirvo.

- Não House, apesar de tudo você não é covarde – disse Foreman o olhando atentamente- você é apenas humano, um humano que leva as coisas ao extremo, mas mesmo assim humano.

- Não posso voltar lá – disse House.

- Ligue o seu telefone então. – disse Foreman – te garanto que há algumas mensagens para você.

House caminhou com muita dificuldade até a mesa e ligou o telefone havia três mensagens e milhares de chamadas perdidas, ele resolveu ler as mensagens a primeira que ele abriu era da sua equipe:

                House, você está bem? Não importa o que você fez. Ligue-nos.

A segunda era de Wilson:

                House sei que você precisa de um tempo, mas fugir de tudo não vai resolver me ligue, por favor, estou começando a me preocupar contigo, se você estiver vivo responda, por favor.

A terceira era de Lisa, ele sentou-se na cadeira e ficou encarando o telefone, não abriu a mensagem, mas olhou para Foreman e falou:

- Como você me achou?

- Achei que não fosse usar o seu nome e sabia que você iria usar o nome e sobrenome de um conhecido, mas o meu? Porque House?

- Porque eu sabia que você seria o único que não ia me dedurar se soubesse onde eu estava.

- acho que estou começando a me arrepender de não ter contado pra ninguém. - disse Foreman olhando para o celular de House – então? Não vai abrir a mensagem da Cuddy?

- Não.

- Deixe de ser medroso e olhe

House olhou para o celular e clicou na mensagem, a mensagem era bem mais recente do que as outras e dizia:

                Greg, depois de um tempo pensando, eu retirei as queixas da delegacia, reconstruí minha sala de jantar e mudei de vida, não estou braba com você, até te devolvo seu emprego se quiser, tenho uma coisa que gostaria de lhe contar, mas não por mensagem, todos nós receamos que você tenha morrido House, então, por favor, se você estiver vivo em qualquer lugar que seja nos avise, não precisa voltar só mandar uma mensagem dizendo que está bem.

Com carinho, Lisa.

House chorava e olhou para Foreman, e perguntou:

- Porque estão sendo gentis comigo? Acham que eu estou louco? Não deveriam estar me tratando bem!

- porque somos seus amigos House! E ninguém acha que você está louco, apenas estava com muitos ciúmes e havia bebido mais do que podia. Volte House, você ainda tem seu lugar no hospital.

- Não posso voltar.

- Pode, e se você não voltar eu direi para todos onde você está.

- Eu vou sair daqui amanha.

- Saia então. Mas adeus House, depois não diga que ninguém lhe procurou.

Foreman saiu sabendo que se House disse que sairia ele não iria sair, mas antes de sair do prédio passou na recepção e disse para o homem da entrada:

- Se o Sr. Foreman sair você poderia me avisar?

- sim senhor.

Foreman entregou o numero de seu celular dizendo que não dissesse nada sobre isso a Foreman (ou no caso House), e saiu, chegou no outro dia de volta no hospital e se encaminhou diretamente a sala do Wilson. Wilson analisou-o e falou:

- Paciente com câncer?

- Não, achei o House.

- Onde ele está?

- Hotel agua azul, Havaí, está hospedado com o meu nome.

- Sério? Você já contou isso a Cuddy? Eu vou ir atrás dele!

- Não contei a ninguém ainda.

- Você falou com ele?

- Sim

- E o que ele disse?

- Me disse que não voltaria e que iria sair daquele hotel, mas dei uma boa gorjeta para o recepcionista me dizer se ele sair de lá.

- Eu vou atrás dele, mas antes vou falar com a Cuddy, ela esta passando por esse momento delicado e House deveria estar aqui, faz seis meses que House desapareceu, vou até a casa dela.

- Vá com calma, e não se assuste de como encontrar House.

Wilson saiu do hospital, e chegou à casa da Cuddy, ele tinha uma copia da chave para que se ela precisasse dele, então entrou na casa, a casa estava bem arrumada, e ela estava deitada no sofá, com aquela enorme barriga, ele sentou-se ao lado dela e falou: