Cheguei em casa cansada depois de passar três horas na escola de dança. Entrei e percebi que o silencio era grande,

- mãe!!- gritei, mas no obtive resposta.

Subi as escadas deixando minha bolsa em cima da minha cama, e indo em direção ao quarto da minha mãe que ficava três comodos depois.

Parei em frente da porta e bati três vezes, mas ninguem me atendeu, achei estranho, pois ela devia estar em casa a esta hora.

Abri devagar a porta, e vi uma cena que preferia nunca ter visto. minha me estava ensangentada na cama. Levei as mos a boca, afagando o grito de desespero, que viria a seguir.

Lagrimas escapavam de meus olhos aterrorizados, quem poderia ter feito aquilo?

Cai de joelhos no chão devido a minhas pernas que estavam bambas por causa do susto, e chorei como nunca havia chorada na vida.

Peguei foras e levantei indo em direção a minha me que estava com um rosto sereno, a abracei forte me sujando toda com seu sangue. Ao ve-la ali me lembrei de todas as coisas que passamos e me perguntei se conseguiria viver sem sua presença em minha vida, tinha certeza de que no seria fácil, mas teria de ser forte por ela.

Sai daquele quarto e desci a escada em busca do telefone, passei os olhos andei pela casa e avistei o telefone em cima da mesa da cozinha, o peguei e disquei o numero da policia com dificuldade por causa das minhas maos que não paravam de tremer.

- alo, da policia?- disse com a voz tremula e chorosa

- sim, como podemos ajudar?

- minha mãe.. Eu encontrei minha mae morta no quarto quando cheguei em casa, parecem tiros, no sei direito- passei a mãe em meu rosto enchugando as lagrimas silenciosas que corriam pelo meu rosto.

- qual o seu endereço senhorita?

- 245 East 73rd Street

- vamos mandar uma viatura para este endereço, eles devem estar ai em 5 a 10 minutos.

-ta obrigada- disse caindo no choro, enquanto desligava o telefone.

Andei ate a sala e cai no sofa chorando escandalosamente.

8 minutos depois ouvi a campainha, devia ser a policia, eles não costumam se atrasar. abri a porta e me deparei com tres policias que perguntarão como eu estava e onde minha mãe estava, já entrando na casa.

Pouco tempo depois Detetives chegaram para investigar, me fizeram perguntas sobre o ocorrido enquanto policiais levavam minha o cadaver de minha mãe dali coberta por um tipo de plastico preto. Eu estava em choque.

Levaram-me a delegacia onde fiquei esperando noticias sobre o que tinha acontecido, eu nao entendia como ou porque alguem teria feito isso com minha mae, eu só queria que seu assassino fosse pego, queria justiça, e iria correr atras disso.

- sakura haruno?- disse um senhor que parecia ser um dos detetives.

-sim, sou eu.

- posso ter uma conversa com voc?

-claro.

-me siga, por favor.

Andei atras do homem, e percebi que ainda estava com colan, a saia e a meia calça do balé, alem de estar suja de sangue, estava me sentindo horrvel.

Entrei em um escritorio, muito organizado e tomei a liberdade de me sentar em uma das cadeiras da sala. O velho sentou-se a minha frente do outro lado da mesa.

- Sakura, voce tem algum parente com quem possa morar?

- nao tenho parentes em nova York, meu pai morreu a alguns anos atras e o unico parente que tenho mora no Japão, que minha tia tsunade.

- você pode me dar os contatos dessa sua tia?

-claro.

- iremos achar um lugar pra você viver, querida-ele me olhou com pena

- eu sei-  abaixei a cabeça 

Depois disso, dei o telefone de minha tia, eu não tinha onde ficar, então liguei pra minha amiga Jenny, expliquei minha situação e perguntei se podia ficar em sua casa até saber onde eu ia ficar.

Jenny é minha amiga desde que eu me entendo por gente, tinha certeza de que ela nunca iria me deixar na mão.

Peguei um taxi em frente a delegacia e fui até a casa de minha amiga que me esperava em frente a porta, paguei o taxista e sai do carro, indo em direção a ela que me deu um forte abraço me fazendo chorar novamente com as memórias de minha progenitora morta.

- vai ficar tudo bem sah- ouvi Jenny sussurrar em meu ouvido afagando meus longos cabelos cor de rosa.