Lendas escrita por Fenix


Capítulo 1
As lendas de Times Woold ganham vida




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/143336/chapter/1

Estralando:Alice ,Ana ,Gabriella ,Lucas , Mariana , Selena , Thiago .

Escrita e feita por: Fenix.

Co-escritor(a): Kaminski.

Numa noite chuvosa, uma estrada escura e deserta uma carro anda em alta velocidade, Gabriella a motorista liga o rádio.

- Você esta ouvindo “Debaixo da coberta com: Selena Jake”...

Gabriella da um sorriso ao ouvir.

- Pela W-ZED aqui na universidade de Time Woold...Estamos falando com Miley a aluna do segundo ano, olá Miley!... Então você ainda anda roubando as pílulas anticoncepcionais da sua amiga de quarto?

- Pegando empresta tá?... Bom ela nunca percebeu por que eu troco pela bala Tick-tack.

O carro faz a curva, Gabriella olha para o banco de trás pelo reflexo do retrovisor central.

- Pelo o que?

- Pela bala Tick-tack... É igualzinho, bem, mas agora ela esta grávida e vai deixar a faculdade, como vou arranjar outra companheira de quarto?

Gabriella se vira para pegar algo na bolsa, quando um carro vira a esquina, sem perceber o carro de Gabriella estava indo para a outra pista, ela pega seu cd, o outro carro buzina, Gabriella se vira rapidamente e desvia o carro, assustada ela para o carro.

- Ai meu deus! – Diz Gabriella, ofegante.

Em seguida da à partida no carro e volta para a estrada, ela põe o cd no rádio e fica ouvindo Till the world ends de Britney Spears, Gabriella animada canta junto enquanto dirigi.

- I notice that you got it

You notice that I want it

You know that I can take it

To the next level baby

If you want this good s-t

Sicker than the remix

Baby, let me blow your mind tonight

I can't take it, take it, take no more

Never felt like, felt like this before

Come on, get me, get me on the floor

DJ, what you, what you waiting for?

A gasolina esta bem no finalzinho, Gabriella empolgada cantando dentro do carro, não repara que o tanque estava quase vazio, até que a luz ao lado passa a piscar, Gabriella olha para o nível do tanque, depois levanta o olhar para frente, procurando algum posto.

- Ai não – Diz Gabriella, ela força a vista e observa um posto de gasolina – Ai, vamos lá! Agüenta só mais um pouquinho!

Enfim consegue chegar no posto Conor, Gabriella estaciona o carro ao lado de uma bomba de gasolina, com aquele terrível temporal, com raios e relâmpagos era difícil enxerga algo fora do carro, Gabriella olha para os lados e não avista ninguém, então resolve buzinar, sem resultado, Gabriella passa a mão na testa e se levanta a cabeça, em seguida retorna a buzinar, ela olha para o lado e de repente um velho estranho bate na janela, Gabriella se vira assustada, eles se encaram por alguns segundos.

- Você... Ficou sem gasolina... Foi? – Pergunta o senhor, que era gago.

 - É, enche o tanque, por favor – Diz Gabriella, passando seu cartão pelo pequeno espaço da janela.

O senhor pega o cartão e fica sério olhando para o carro, Gabriella sem entender e um pouco assustada olha para frente.

- Esse velho é doente – Diz Gabriella.

O senhor caminha até a bomba de gasolina, ele pega a mangueira e põe no carro com um olhar sinistro, sem demonstrar nenhuma reação, ele se aproxima da janela do banco de trás e estranha algo, o senhor corre para dentro da loja. Gabriella olha em sua volta e aparenta se a única no posto além daquele senhor, um pouco impaciente ela fica estalando os dedos, depois de um certo tempo, o senhor volta correndo em direção ao carro, próximo ele bate no vidro.

 - Moça... Poooode ir lá... Dentro ummm minuto? – Ele pergunta.

- O que foi? – Pergunta Gabriella.

- Seu cartão... A companhia ta no... Telefone – Diz o senhor.

- Por acaso deu alguém problema? – Pergunta Gabriella, sem querer sair do carro.

- Eles querem... Falar com a senhora – Ele diz.

- Ta bem, espere um minuto – Diz Gabriella.

Ele se afasta do carro.

- Droga! – Reclama Gabriella.

Ela retira o cinto de segurança e põe no bolso do casaco um espraie de pimenta, Gabriella veste o casaco e sai do carro, Gabriella ativa o alarme do carro, em seguida corre em direção a loja, o senhor atrás dela, eles entram, Gabriella assustada observa toda a loja, o senhor rapidamente tranca a porta, Gabriella atende o telefone.

- Alô! – Diz Gabriella, o telefone estava mudo.

Ela assustada olha para frente, o senhor estava próximo.

- Não é... – Diz o senhor, pondo a mão no ombro de Gabriella.

- NÃO, TIRE A MÃO DE MIM – Grita Gabriella, assustada.

Ela bate em sua mão e sai correndo até a porta, ela puxava desesperadamente, porém não conseguia,

- Me deixa sair! – Pede Gabriella, desesperada.

O senhor caminha até ela, ele segura seus ombros e a vira.

- Não...É... – Diz o senhor.

Gabriella rapidamente espirra o espraie de pimenta em seus olhos, o senhor a larga, ela o joga no chão e corre até o telefone, Gabriella sem querer saber de fios, pega o telefone e o lança contra o vidro da porta, rapidamente corre até a porta e passa pela parte de cima, o senhor tenta segurar seus pés, Gabriella se debate e cai de costas no chão.

- AHH – Grita Gabriella.

- NÃO... ESPERA! – Grita o Senhor.

Gabriella se levanta em pânico e corre em direção ao carro, ela desliga o alarme, o senhor abre a porta e corre em sua direção.

- NÃO, NÃO, NÃO – Grita o senhor.

Gabriella abre a porta e entra no carro, ao fechar, logo liga o carro, o senhor corre para frente do carro, Gabriella chorando extremamente assustada manda ele sair, o senhor bate no capú.

- NÃO, NÃO, NÃO – Grita o senhor.

Gabriella acelera o carro e o lança para o lado, o senhor se levanta e corre atrás dela, no final do posto ele para e grita.

- TEM ALGUÉM NO BANCO DE TRÁS, PAREEE!

Gabriella corria com o carro pela estrada, muito nervosa ela não conseguia parar de chorar, cada relâmpago que dava iluminava a traseira do carro, ela olha para trás através retrovisor central, Gabriella enquadra a escura estrada que estava em sua frente, ao dar o relâmpago novamente aparece uma pessoa se casado de neve com capuz se levantando, Gabriella continua a olhar para frente, então outro relâmpago clareia o carro, a pessoa já esta de pé, novamente o carro é clareado, o assassino que estava na sombra, retira o machado de dentro do casaco, Gabriella olha para o retrovisor e o avista, ela arregala os olhos e vira para trás, o vidro da porta do motorista é quebrado pelo machado sujo de sangue.

Lendas

Naquela mesma noite, na universidade de Time Woold fundada em 1813, no estúdio de rádio.

- Você esta no “Debaixo da coberta com: Selena Jake, na W-ZED” transmitindo da universidade de Times Woold, vamos para o nosso próximo ouvinte.

- Alo!

Selena acena para Jonathan.

- Eu estou aqui...! – Diz Selena, Jonathan se vira com o nome da ouvinte – Olá Bárbara, em que posso ajudar?

- Bom é... Um pouco embaraçoso...

- Ponha para fora Bárbara – Diz Selena, ela caminha até a mesa dos microfones e senta em frente a um.

- É, só que esse é o problema... Eu não ponho!

Selena tira a capa do microfone e insinua uma lambida.

- Ahhh! Você anda tomando um pouquinho de leite com os garotos da fraternidade – Diz Selena, alisando o microfone.

- Eu estou enjoada, eu juro... Posso até sentir eles andando dentro de mim...

Selena olha para Jonathan e faz sinal chamando Bárbara de louca.

- Acha que eu devo fazer uma lavagem estomacal?

Selena da uma risada, ela se concentra.

- Bárbara... Acho que a única coisa onde você precisa fazer uma lavagem é nesse seu cérebro confuso – Diz Selena – Primeiro parabéns por ter escolhido essa atividade sexual, por que...? Meu bem, o mundo não esta pronto para que você reproduza, segundo, sabia que a ingestão dos fluidos corporais é um método anticoncepcional mais seguro?

- Verdade?

-Verdade! – Afirma Selena.

Jonathan nega com a cabeça.

- Minha sugestão é que você tome um gole de remédio para estomago e da próxima vez saia da frente do vulcão antes dele entrar em erupção – Diz Selena.

Na cafeteria do campus, Ana caminha até seus amigos com duas canecas de Nescau quente.

- Como foi que a Selena bolou esse tipo de programa? – Comenta Ana.

- Ela devora todas as edições da play-boy – Diz Thiago, deitado no sofá.

Ana entrega a caneca para Alice.

- Dizem que é a bíblia dela – Diz Thiago.

Alice olha para Lucas, indo em suas direções, ela da uma pequena tosse.

- Então, Thiago, termine a história sobre Times Woold – Diz Alice.

- Certo! – Diz Thiago, ele se senta – Então é... Esse cara, ele era professor há uns 20 anos atrás...

- O que ele ensinava? – Pergunta Alice.

Ana e sua melhor amiga Alice prestam atenção na história.

- Eu não sei – Responde Thiago – História ou coisa assim, e...

- Psicologia de animálias – Diz Lucas, pegando uma caneca de café com leite – Se é que você quer contar a história direito né?

Ana e Alice riem.

- Mas essa não é a questão da história garoto jornalista – Diz Thiago – Mas ta legal, psicologia de animálias, enfim... Esse cara ele ficou totalmente pirado, completamente maluco... Ele pegou uma faca de caça e foi passear por Times Woold, batia de porta em porta – Thiago bate na mesa, do mesmo jeito – E cada estudante que abria a porta, ele tirava aquela faquinha e corta a garganta deles, de orelha a orelha...

Alice passa a ficar com medo da história, Ana ouvia e tomava seu Nescau quente.

- É, ele acabou com um andar inteiro, antes de finalmente esfaquear a si mesmo, bem no coração – Diz Thiago.

Ana da um sorriso negando com a cabeça.

- E essa é a razão da festa do Homega Mega Phita Bye – Diz Thiago.

- Então vocês fazem uma festa para comemorar um massacre? – Pergunta Alice.

- É isso ai – Responde Thiago.

Lucas caminha até eles e senta na poltrona ao lado de Thiago.

- O Thiago, deixa eu vê isso direito, quando isso aconteceu... 20 anos atrás, você... Era segundonista?

Thiago olha para Lucas e da um sorriso debochado.

- Muito engraçado – Diz Thiago.

- É uma história idiota quanto as que se ouvem em cada canto do campus do nordeste – Diz Lucas.

- Obrigada! – Diz Ana, ela olha para Thiago – Onde estão as provas?

- Essa é a questão – Diz Thiago -  Em Times Woold, eles sabiam muito bem que as matrículas cairiam permanentemente, então de parceria com a mídia nacional e várias outras fontes poderosas...

- E foi Joey Macoly? – Pergunta Lucas, interrompendo-o – Ou Victor Likes?Não, eu sei quem foi, foi àquele cara do FBI que costumava se pavonear por ai com roupa de baixo de mulher, como o cara que encobriu tudo, não é?

Todos ficam olhando para Lucas, seu celular toca, Lucas olha para Thiago.

- Ah! É do jornal do campus, eu tenho, mas o que fazer! – Diz Lucas.

- O Lucas – Diz Thiago.

- Que?

- Nem te perguntei, você teve outro surto de perícia na internet? Quero que coma o mais suculento hambúrguer por minha conta – Diz Thiago, dando o dinheiro na mão de Lucas.

- Eu vou adorar! – Diz Lucas – Aquele artigo quase me deixou no comando de tudo – Ele diz saindo dali.

- Tchau Lucas! – Diz Alice, derretida por ele.

Thiago olha para ela um pouco irritado.

- Sabe qual é o problema dele? – Ele pergunta – Ele não gosta de ouvir qualquer história que não esteja com o nome dele em cima! – Thiago se levanta.

- Ahhh, ele é mesmo uma graçinha – Diz Alice.

Ela se vira pra Ana.

- Ana, não parecia que ele estava me dando àquela olhada? – Pergunta Alice.

- Ahh, é... Provavelmente era pro espelho atrás de nós – Diz Ana, elas se viram e olham.

Ao se virarem Alice cruza os braços.

- Ai, droga! – Diz Alice, ela olha para Ana – Convido ele pra sair assim mesmo?

Duas horas depois, Ana e Alice estão andando sozinhas pelo campus indo para seus dormitórios, com o chão molhado sem estar mais chovendo ou relampejando, sem estar com neblina nem anda, as garotas podem andar tranquilamente, exceto por ser as únicas e esta um breu lá fora.

- Ta legal, se a história do Thiago é verdadeira e todos aqueles alunos morreram aqui, porque não puseram Times Woold abaixo? – Pergunta Alice.

- Porque essa história não é verdadeira – Responde Ana, elas chegam em frente ao dormitório – É só uma lenda.

Porém Alice a puxa para a janela ao lado da porta.

- Se é só uma lenda, então qual é o problema? – Pergunta Alice.

- Eu não encorajaria isso – Diz Ana.

- Ah Ana, não é de má vontade, se eu pedi transferência pra cá.... O que será que vai acontecer se eu disser sangue de Mary cinco vezes?

- Quem estiver do seu lado vai imaginar como você entrou pra universidade – Diz Ana.

Elas ficam paradas em frente à janela, bloqueada coma madeiras pregadas na parede.

- Você esta com medo Ana? – Pergunta Alice.

- É, é isso mesmo! – Responde Ana.

- Legal, então vamos fazer isso – Diz Alice, ela olha para janela – É hora de levantar os mortos... Sangue de Mary.

Ana olha para Alice e da um sorriso de nervoso.

- Sangue de Mary... Sangue de Mary – Diz Alice – Sangue de Mary.

Começa a sair um barulho de dentro daquela sala escura.

- Sang... – Diz Alice.

- Sangue de Mary – Diz Ana.

O barulho para de repente.

- Ótimo, nenhuma resposta – Diz Ana – Talvez estejam processando.

Elas riem, então escutam um grito longo de uma mulher, Ana tira o sorriso do rosto e fica séria observando a janela, Alice arregala os olhos, em seguida são ouvidos vários gritos de pessoas, elas vão andando para trás muito assustadas.

- Vamos embora Ana – Pede Alice.

- É – Diz Ana.

Elas vão se afastando e ao se virarem dão de contra com Victor Magalhães levando o maior susto, ele põe a lanterna no rosto.

- Chamaram meninas? – Ele brinca.

- É, estávamos tentando invocar os mortos Victor – Diz Ana – Não os rapazes da fraternidade quase sem barba na cara.

- Ei, levou um mês pra crescer – Diz Victor.

- Então é isso que faz no seu tempo livre Victor? Vagabundando no escuro sozinho esperando pra assustar as pessoas como sendo um idiota? – Pergunta Ana.

- Só quando eu vejo duas retardadas em frente a essa relíquia tentando invocar os mortos – Responde Victor – Vejo vocês na classe amanhã, ta!

Ele se vira e vaia andando.

- Infelizmente – Diz Alice.

- Tchau! – Diz Ana.

- Babaca – Insulta Alice.

Elas vão andando em direção a porta da frente.

- Que saber? Ele era quase normal na semana antes do trote – Diz Ana.

Ana entra no dormitório, ela caminha pelo corredor vazio, Ana ouve passos atrás dela, ao se virar não tinha ninguém, ela da um sorriso, ao olhar para frente se depara com Franco o faxineiro.

- Uau! É... Hm, me desculpa – Diz Ana, assustada.

Logo sai dali, Franco a segue com os olhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo 1, créditos também para Kaminski que juntos fizemos isso possível.Comentem ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lendas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.