A Second Chance escrita por Between the moon and the sun


Capítulo 11
Voltando ao normal


Notas iniciais do capítulo

EU SEI, EU SEI, DEMOREI UM SÉCULO PRA POSTAR E O CAPITULO NÃO TÁ LÁ ESSAS COISAS, CULPEM A MINHA ESCOLA T.TEnfim, amo vocês e vou tentar postar com mais frequência -qObrigada por tudo, meus amores *--*Vejo vocês logo mais ;)



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Depois que o show acabou, Tom me fez mil perguntas. Eu sobrevivi ao sermão e contei o que tinha acontecido com a minha jaqueta.

-Pelo menos ela era gostosa, certo? - Perguntou ele com um sorriso malicioso e eu rolei os olhos.

-Cala a boca, Tom.

-Foi só uma pergunta! – Ele disse rindo. Ele não toma jeito... –Aquela sua jaqueta era tão importante pra você e blá, blá, blá...

-A menina estava muito mal, ok? Eu só quis ajudar.

Georg e Gustav se deleitavam ouvindo o diálogo. Georg se jogou no sofá, pegando o celular e começando a trocar mensagens com sua namorada, então a atenção do Tom se voltou para ele.

-Olha que coisinha fofa, awwww, sua dona está chamando, é? – Tom disse rindo e pulando no sofá perto do Georg, tomando o celular de suas mãos, correndo e rindo, lendo as mensagens, enquanto Georg corria atrás dele, pra tentar recuperar o celular.

-TOM KAULITZ, DEVOLVE!

-Espera... – Ele discou um número e deixou no viva-voz, então a namorada do Georg atendeu.

-Alô?

-OIIIIII, TUDO BEM?! EU SÓ QUERIA AVISAR QUE O GEORG ESTAVA PEGANDO TODAS E QUE BEBEU MUITO, ESPERO QUE NÃO SE ENCOMODE, ELE ESTAVA FORA DE SI.

-TOOOOOOOOOOOOOOM! – Georg gritou e pulou em cima do Tom, enquanto o meu querido irmão se matava de rir. Acho que a namorada do Georg já estava se acostumando com a doidera.

-ELE COMEU A STRIPPER, E... - Então Georg tapou a boca do Tom, finalmente e pegou o celular.

-Amor! Desculpa, meu anjo, você sabe que... - Então Georg foi para fora rapidamente para falar com a namorada sem a interferencia do meu irmão maluco. Tom apenas continuou a rir e tentou seguir Georg, para continuar atormentando-o.

Gustav se jogou no sofá e abraçou uma almofada, eu me sentei ao lado dele. Parece que as coisas voltaram ao normal, mesmo que nunca tivessem saído do normal, parecia que tinham. De qualquer maneira, aqui estamos nós quatro, mas uma vez, depois de outro show.

Vanny’s POV.

Naquela noite, eu dormi rapidamente depois de desenhar. Tive sonhos doidos e eu só conseguia me lembrar que nesses sonhos, eu vi o Bill com outros 3 garotos que eu não fazia idéia de quem eram. O fim de semana passou mais rápido impossível.

Acordei de manhã na segunda e me arrumei rápido para a escola, sem a mínima vontade de ir, mas fui. Se tem alguma coisa que eu estava aprendendo, é que mesmo quando a gente não quer algo, muitas vezes, nós ainda temos que fazer aquilo.

Eu estava com a Marina no corredor, nós estávamos conversando perto dos armários. Uma garota perto de nós despertou minha curiosidade. Ela tinha o cabelo liso, tingido de vermelho intenso e tinha uma franjinha. Seus olhos estavam presos ao celular, ela estava com fones. Ela usava tanta maquiagem quanto eu, seus olhos eram azuis e profundos. Marina, estabanada como é, balançando as mãos enquanto falava, sem querer arrancou os fones de ouvido da guria em um tapa, sem ver. Seus dedos enroscaram nos fones, e enquanto ela tentava se desculpar atropelando as palavras, ela puxou os fones de vez e eles se soltaram do celular da ruiva. A música alta começou a ecoar e a garota ficou sem reação, tentando desenrolar o fio das mãos de Marina. Era uma cena hilária e eu me mataria de rir, mas acho que a ruiva podia ficar mais nervosa e sei lá, me atacar.

Enquanto isso, a música que soava de seu celular me despertou uma sensação estranha.

Eu conhecia aquela música... A doce voz masculina cantando...

-Rette mich. – As duas pararam de se matar pra tentar resgatar o fone e me olharam.

-O que aconteceu, te resgatar de quê, sua doida? – Disse Marina.

-Você conhece? – A ruiva me olhou curiosa, desligou o celular e até esqueceu do seu fone por um momento.

-E-eu não sei... Eu só... Eu não sei. – Ela ficou me olhando confusa então, como Marina.

-De que raios vocês estão falando? – Disse a loira doida destruidoras de fones, finalmente.

-A música que eu estava escutando, chama rette mich.

Então Marina olhou para mim e olhou para a ruiva e fez o mesmo processo de novo, até que entendeu o que deveria dizer. Ela sabia da minha perda de memória.

-Ela provavelmente conhece a música. – Ela abriu um grande sorriso orgulhoso pra mim. –Ela está se lembrando de algo!

Depois de explicar toda a minha situação para Jéssica, a tal ruiva, ela pareceu se empolgar.

-Então... Você gosta da música?

-Muito, e... Eu não sei onde eu ouvi essa música, eu realmente não sei.

-Tudo bem... De qualquer maneira é legal saber que você gostou, é difícil achar, pelo menos por aqui, pessoas que gostam de... – Então o sinal tocou e Jéssica suspirou.

-Merda! Aula de matemática, tenho que ir. Depois conversamos mais. – Com o fone já recuperado, Jéssica correu até o segundo andar, onde ficava sua sala.

-Certo... Tchau, foi um prazer te conhecer.

-Digo o mesmo. Nos vemos por aí, tchau Vanessa, tchau Marina.

O dia todo, eu fiquei com medo de dar de cara com aqueles garotos de ontem pelos corredores, mas eu não os vi em parte alguma. Marina perguntou como foi a minha ida pra casa ontem, eu disse que tinha sido normal, nada demais. As marcas e ferimentos, eu escondi tudo, e como eu sempre usava maquiagem mesmo, ninguém notaria.

-Nossa, eu ouvi um babado hoje quando eu estava vindo para a escola... – Disse Marina, abrindo um sorriso maníaco enquanto andávamos pelos corredores, então ela começou a cochichar. –Sabe o Nickolas, o Ian e o Oliver?

-Hã... Não?

-Aqueles caras que andavam pela escola se achando, e tudo mais...

-Ah sim. – Tentei disfarçar o meu nervosismo, sabendo quem eram, enquanto guardava uns livros no meu armário.

-Dizem que a polícia pegou eles com maconha ontem e eles foram presos... Eles já eram maior de idade e tudo mais e ouvi dizer que não é o primeiro delito deles.

-Porque será que eu não estou impressionada? - Eu disse para mim mesma, em francês.

-O que você disse? - Disse Marina, me olhando com curiosidade.

-Nada, não.

Ao mesmo tempo que eu me senti aliviada por saber que eles não estavam na escola, senti uma sensação estranha. Não sei, parecia que alguma coisa na minha vida me puxava em direção a algo, e até o que dava errado, acabava dando certo. Quer dizer... Que merda eu estou pensando, hein?! Talvez Deus esteja ao meu lado, vai saber.

Eu só sei que eu sentia que não ia parar por aí.


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