0'Clock escrita por KelBumBi
Notas iniciais do capítulo
Eiii postando o cap.3!!! GNT estudando muito....imaginem ter uma vo que foi professora e diretora..(¬¬")....pois e! Ela dormiu e dei uma fugidinha para postar... Pois já estava agoniada.
ps²⁰: que vergonha da minha escrita mds hahaha graças a deus superamos 2011.
3º Dia
— O que você está fazendo?
— Cale-se! — cortei Sam, sibilando para que ela ficasse quieta.
No modo automático pulei junto com o travesseiro e coberta para dentro da minha cama, empurrando a cabeça da Sam para baixo e abraçando o restante do seu corpo como se fosse meu cobertor, no exato momento em que minha mãe acendeu a luz do quarto.
— Mãe! O que você quer? — reclamei falsamente. — Eu já disse mil vezes: eu não preciso que venha mais a noite no meu quarto.
— Eu achei ter ouvido vozes, meu amor. — ela começou a se explicar, correndo os olhos por todo meu quarto a procura de outro ser vivo além de nós dois. — Fiquei preocupada. — disse se desculpando pela invasão.
— Eu estava conferindo uns vídeos para o iCarly. — menti. — Prometo deixar o volume mais baixo na próxima vez.
— Mas Fredinho... — ela tentou insistir, mas eu a impedi.
— Boa noite, mãe. — encerrei o assunto.
— Boa noite, querido. — ela sorriu suavemente e saiu.
Eu soltei um suspiro de alívio.
Porém não foi o suficiente e permanecemos por uns cinco minutos na mesma posição, amedrontados na idéia dela voltar e nos flagrar naquela situação difícil de explicar.
Recuperado os sentidos, e a certeza da minha mãe ter ido mesmo embora, Sam decidiu sair das cobertas reclamando de calor.
— Fredinho. — ela não perdeu tempo para tirar sarro, parecendo alheia em como nossos corpos estavam colados.
Lancei-lhe o meu melhor olhar zangado e indiferente, soltando-a e cruzando meus braços sobre a coberta.
— Essa foi por pouco.
— Não foi tão ruim. — olhei incrédulo para ela. — Qual é, não é como se ela fosse nos matar.
— Eu não duvido nada disso. — respondi, me aconchegado no calor da cama.
— O que será que aconteceria?
— Não quero nem pensar. — comentei, voltando a olhá-la. Pequenas rugas surgiam entre seus olhos que se fechavam intrigados com o pensamento.
— Boa noite, Sam. — desejei com os olhos já fechados.
— Boa tentativa. — disse a diabo louro, me expulsando novamente da cama.
Quando acordei Sam já tinha saído assim como na noite anterior, em sigilo. Dei uma arrumada rápida no quarto e fui me encontrar com minha mãe, que estava na cozinha pronta para ir trabalhar.
— Freddie, já vou indo para o hospital. Almoça direito, coma as verduras que eu cozinhei e estão na geladeira. Nada de comer salgadinhos! — ordenou a minha mãe, fechando a porta e finalmente me dando liberdade.
— Okay. Tchau mãe. — me despedi atento a TV.
Passado uns trinta minutos de puro tédio e sem nada de interessante acontecendo desde que a minha mãe foi trabalhar, a campainha tocou. Eu me levantei do sofá para atender com má disposição.
— Que surpresa. — disse sarcástico para a loura que entrava sem ser convidada como de rotina.
— Na minha casa não tem comida. — ela se justificou, apossando-se do sofá na maior folga digna de Sam Puckett.
— Sam, não precisa inventar desculpas. Admita que você sentiu a minha falta. — brinquei e ela me fuzilou com seu olhar.
— Bem que você queria, mas só nos seus sonhos, bebêzinho. Outro italiano roubou nossa geladeira. — contou.
— E você vem comer aqui? — Sam deu de ombro.
— Ficar de enfeite é que não vou, não acha? E vai logo me fazer um sanduíche que tô cheia de fome. — mandou zapeando a TV com o controle remoto, agora deitada confortavelmente no sofá.
— Rouba a minha cama e ainda tem a cara de pau de comer aqui?! — Sam lançou um olhar estreito convencendo-me a fazer seu sanduíche sem mais queixas. — Quando é que vai entrar aqui após o convite? — zombei, preparando um sanduíche de presunto. Ela ama presunto.
— Eu sou convidada. — Sam fingiu estar magoada com meu comentário.
— Ora, Sam. Não é porque resolveu vir que siguinifica ser um convite. — observei olhando-a pela bancada da cozinha, ela estava rindo e eu voltei a sentir aquele sentimento de realização, para me atormentar.
Terminei dois sanduíches grandes e coloquei-os sobre um pires, indo pegar dois refri na geladeira. Em seguida, levei o lanche até ela e me sentei no sofá, ficando ao seu lado.
— O que está assistindo? — perguntei esparramado no sofá.
— Vida Animal. — me respondeu, dando uma mordida grande. — Hoje é sobre os elefantes.
— Minha mãe bloqueou esse canal. Ela disse que eu não tinha idade para assitir. Como conseguiu? — estava realmente admirado.
— Eu tenho meus truques, baby. — respondeu orgulhosa de si mesma. — Tem bacon?
— É o que sobrou do bacon que eu te levo na escola. — estranhamente, fiquei contente por ela ter reparado.
— Se não fosse tão nerd, eu poderia te beijar agora mesmo! — Sam disse com tanta simplicidade que eu só pude rir.
“Até que essa tarde está sendo divertida.” — pensei.
Mas esse pensamento durou por menos de duas horas. Nesse meio tempo, nós já tínhamos brigado umas cinco vezes.
— Freddie faz massagem nos meus pés. — Sam colocou os pés por cima das minhas coxas e chocalhou as suas pernas.
— Só porque a madame deseja. — disse sorrindo sarcástico, tirando seus pés e negando o pedido.
Sam teimosa como era colocou de volta, e o que era para ser uma brincadeira inofensiva deu lugar para uma batalha entre a gente, onde ela colocava os pés e eu os tirava. E se existia uma coisa que eu amava na diabo louro é que ela sabia jogar muito bem nosso jogo e nunca se intimidava em burlar as regras.
Sam começou a me chutar com uma gargalhada maligna e em defesa eu me ajoelhei no sofá e pulei para cima do seu corpo, mas seu reflexo sempre fora melhor que o meu, então prevendo o meu golpe ela suspendeu as pernas e me empurrou para fora do sofá, eu caindo com tudo no tapete da sala enquanto ela se matava de rir no sofá.
— Já que é assim agora você vai ter o que merece. — gritei. Levantei-me do tapete e a puxei para o chão.
— Não Freddie... Freddie! — Sam se esperneava as gargalhadas enquanto fazia esforço para permanecer no sofá.
Contudo, não foi difícil derruba-la contra no chão e logo eu estava em cima dela dando pequenos tapas na sua cabeça como punição.
— Freddie, para! Para! — pediu Sam enquanto se divertia.
Fomos interrompidos pelo toque do celular da Sam, que me empurrou contra o peito e eu rapidamente sai de cima dela, deixando ela atender a ligação.
O seu rosto ficou sério depois de reconhecer o número no visor e ela começou a andar de um lado para o outro, parecendo estar nervosa.
"Oi mãe."
"Sim. Eu estou bem e viva."
“Não se preocupe comigo, vou dormir na Carly hoje.”
“Certo.Tchau!”
— Continuam brigadas? — perguntei curioso, sentado no sofá novamente.
— Não se meta, Fredelho. — Sam respondeu azeda, caminhando diretamente para a cozinha, sem falar mais nada.
Eu girei os olhos e voltei a prestar atenção na televisão, preferindo me manter calado.
O meu celular vibrou no bolso da calça e eu atendi sem olhar o identificador, já sabendo que era minha mãe.
“Freddie hoje não vou poder dormir em casa. Estamos presos no hospital, querido. Coma suas verduras e use shampoo. Não se meta em confusão. Tchau! Mamãe te ama.”
— Tchau mãe. — disse entediado, encerrando a ligação.
Sam tinha um sorriso maléfico.
— Oh, a mamãezinha não vai poder vir dormir com o bebêzinho dela? — me provocou, segurando um pedaço de bacon na mão. — Tadinho, o bebê vai mimi sozinho. — ela usou voz de criança e fez beicinho, apertando uma das minhas bochechas. — Mas o bebê não precisa ficar assustado porque a Tia Sam vai estar aqui para cuidar de você.
— Não estou surpreso. — disse, empurrando a mão dela para longe do meu rosto, ficando irritado.
— Mas a gente pode se divertir muito, Freddinho.
— Cala a boca, Sam!
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Espero que gostem...Valeu pelos reviews e por favor continuem comentando. Domingo é minha prova ate la vou tentar postar mais(c a mukura da minha vo me deixar em paxxx)bjus
ps²⁰: editando em plena pandemia.