Dead Life escrita por melisica


Capítulo 11
Just Me And You, We're Here Alone...


Notas iniciais do capítulo

Não me matem por causa da demora mas devo admitir que coloquei as fanfics em segundo plano este mês :(
Mudei de escola e acabei por fazer muito social com o pessoal de lá que acabei saindo todas as tardes que tenho livres e nos finais de semana afundei-me nos livros.
E outra, reencontrei-me com o amor da minha vida nessa escola, espero que agora tudo dê certo *---*
Carnaval veio, tudo mundo na "putaria" e é claro que o Way e o Iero não iriam deixar barato, por esse motivo, o capítulo tem limão OMG
Enfim, boa leitura, beijos.



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Já fazia três dias que não via Gerard, nem falava com ele. Pareceu-me que ele e seu irmão Mikey tiveram que ir a Nova Jersey. Não sabia o motivo pelo qual eles tiveram que fazer essa viagem repentina, só sei que ele não me ligou e não me procurou. Agora, o mais incrível foi que eu fiquei morrendo de saudades dele. Saudades de tudo. De seus beijos, seu cheiro, seus abraços... Quem me ouvisse pensando isso acharia que eu sou um louco completamente apaixonado por um cara que eu mal conhecia, e o pior; que, no início, eu odiava. Porém, esses três dias me foram bons para botar os pensamentos em dia. Nesses três dias, fechei um contrato com uma imobiliária, finalmente dei entrada num pequeno apartamento que eu vinha pensando em comprar a semanas. Eu já estava abusando da boa vontade de Caleb. 

Não foi difícil fechar negócio, já que eu vinha recebendo diversas ofertas há tempos. O que eu escolhera era especialmente fantástico. Tudo bem que era pequeno, mas eu moraria sozinho mesmo... Ele ficava numa zona residencial perto do centro, mas, ao contrário do que eu imaginava, era um lugar tranquilo, sossegado, sem problemas ou movimentação demasiada. A umas duas quadras havia uma pequena parque, que tinham lindas árvores, um bonito lago e um canteiro de rosas muito bem cuidado. A quadra que eu morava me oferecia tudo o que eu precisava: farmácia, padaria, locadora, supermercado e, é claro, uma pizzaria. 

O apartamento era pequeno, mas com a mobília certa, ele ficaria perfeito, e com um ar muito aconchegante. Ele tinha uma cozinha relativamente grande, um quarto, um banheiro, uma área de serviço e uma sala razoável. Para mim, era o suficiente. As janelas eram bem posicionadas, do jeito que eu gostava, recebendo os primeiros e quentes raios de sol da manhã e pela noite, recebia uma agradável e suave brisa e a luz do luar. Fechei o contrato assim que o vi, foi de primeira, nem pensei duas vezes. O preço estava dentro do que eu podia pagar, porque eu já estava guardando dinheiro há certo tempo, e nada que algumas várias prestações não ajudassem. Eu iria me mudar em definitivo para o meu apartamento no sábado, mas até que estava indo bem, já tinha um colchão, uma televisão e alguns utensílios de cozinha.

A semana passou, já era quinta-feira e nada de Gerard aparecer. Eu estava realmente acreditando que ele tinha feito comigo o mesmo que ele fez com Amy, então me bateu um desespero. Meu coração apertava toda vez que eu pensava nele, no seu cheiro, em seus beijos, na sua voz, e eu tinha de admitir, eu estava mesmo morrendo de saudades dele. 

Eu estava morrendo de saudades do cara que roubou minha ex-namorada. E daí? Processe-me.

Eu daria tudo para saber o que aconteceu com ele para sumir por três dias e nem avisar para ninguém. Juro que várias ideias absurdas passaram pela minha cabeça, desde a que ele tivesse morrido até que ele tivesse conhecido outra pessoa nessa viagem e estivesse com ela naquele exato momento. Então os tais pensamentos de desespero invadiram minha mente, me perturbaram o tempo todo desde o horário de meu almoço até o horário de saída.

Estava de saída do prédio da editora, indo para casa de Caleb. Era minha última noite na casa dele, faltava muito pouco para eu me mudar para o apartamento. Eu estava distraído lendo alguns papéis, quando saí e dei de cara com Gerard. Meu coração disparou de felicidade, de excitação e de alívio. E ele estava lindo, parecia um anjo de preto. Estava com um cachecol negro envolvendo seu pescoço e as mãos dentro dos bolsos de sua calça. Seu cabelo estava desgrenhado pelo vento e seus olhos estavam mais verdes do que o normal, na verdade, pareciam estar inchados. Reparei também, que ele estava mais pálido do que normal. Com as pernas trêmulas, fui andando em direção a ele, tentando entender o que se passava. Parei em sua frente. 

- Gerard, tá tudo bem com... 

Gerard não disse nada, apenas me puxou e me beijou, sem ao menos deixar-me terminar o que iria perguntar. Coloquei meus braços em volta de seu pescoço e afundei meus dedos em seu cabelo enquanto explorávamos nossas bocas novamente, com uma urgência tremenda. Na hora, nem pensei nisso, só senti felicidade em estar em seus braços, mas, mesmo assim, senti que ele estava estranho. 

- Frank - disse ele, me largando e me abraçando fortemente - Que saudades eu senti de você.

- E-eu também, Gee - falei acariciando sua nuca. - Aconteceu alguma coisa? 

Gerard me largou e olhou em meus olhos. Aqueles lindos olhos esverdeados encheram-se de água. Vi que ele suspirou fundo. 

- Aconteceu - ele respondeu, sussurrando, como se, caso falasse alto, ele mesmo não aguentaria e choraria. 

- Gee... - passei a mão no rosto dele. 

- Não quero falar sobre isso... - ele disse, olhando tristemente para mim. - Tudo o que eu quero é estar com você. 

Sorri para ele, um sorriso de compreensão. Gerard simplesmente me puxou e me deu mais um beijo. Em frente à editora ainda.

- Gerard... - comecei me afastando de seus lábios. - Aqui não, né? 

- Desculpe - disse, dando um sorrisinho sem graça. 

- Muito bem, o que vamos fazer hoje? - eu estava tentando fazer Gerard sorrir.

Eu, Frank Iero, tentando fazer alguém sorrir? Quem diria.

- Não sei - disse ele, suspirando. 

Na hora, não sabia aonde irmos. Até que a ideia simplesmente invadiu minha mente e eu não tive um pingo de hesitação. 

- Já sei! - exclamei, rindo contentemente.

- O quê? 

- Hm... Você não é fresco, não é? 

- Eu? - perguntou ele, com cara incrédula. - O que você acha? 

- Ótimo senhor Way, vou te levar pra conhecer meu apartamento novo.

- E o que isso tem a ver com frescura? 

- Tudo, é que você ainda não viu como ele está. 

- Nossa, o apartamento é tão ruim assim? - ele riu.

- Não... É lindo - sorri. - Só que não tem mobília. 

- Aff... Se for só por isso não tem problema nenhum, pensei que fosse bagunça - riu. - Vamos conhecer o seu apartamento... 

Pegamos um táxi e fomos para o meu futuro lar. Não conversamos nada durante o trajeto, apenas ficamos abraçados, e recebendo constantemente olhares estranhos do motorista. Palavras para mim, naquele momento, não eram necessárias. Apenas estar abraçado a ele já valia a pena. Quando chegamos ao apartamento, destranquei a porta e o deixei entrar primeiro.

- Tcharam! - disse, mostrando para ele abrindo os braços e rindo. 

- É pequeno... - disse ele, analisando. 

- É, mas sou só eu, né? 

- Será? - disse ele, virando-se e olhando zombeteiramente para mim. 

- Não entendi... - falei franzindo a testa. 

Nisso, ele veio e me beijou fortemente, arrancando um gemido de minha garganta. Seu beijo parecia fogo, era irresistível. Ele me encostou-se a uma parede e continuou a beijar minha boca, com um desejo absurdo. Desceu para o pescoço, dando leves mordidas. Seu hálito quente contra minha pele me deixava arrepiado e ele percebeu isso. Subia para minha boca e descia para o meu pescoço, até que ele beijou minha orelha, o que me deixou mais extasiado. Ouvi-lo suspirando ao pé de meu ouvido, mordendo-o, estava me deixando louco. Eu arranhava suas costas por cima da jaqueta mesmo e ora ou outra passava a mão em seus cabelos, os puxando com força, arrancando alguns gemidos dele. 

Insatisfeito, eu coloquei minha mão dentro de sua jaqueta e fiquei apertando e arranhando sua cintura. Como minha mão estava gelada e a pele dele estava quente, a sensação de contraste ali criada foi estonteante. Arranhando suas costas, agora com as mãos por dentro da blusa, Gerard gemeu baixinho e continuou me beijando. Passei meus dedos em sua barriga e senti que ela se contraiu ao contato de minhas mãos. Subi as mesmas para seu peito, ainda arranhando levemente, enquanto beijava aquela boca maravilhosa. Gerard, que logicamente era mais alto que eu, levantou uma de minhas pernas na altura de sua cintura e fez com que eu desse impulso e enroscasse minhas pernas em torno de sua cintura enquanto me empurrava ainda mais contra a parede.

Essa posição - com as pernas em volta de sua cintura - fizeram com eu que sentisse melhor nossos corpos, e foi inevitável que não sentisse a ereção que Gerard estava tendo. Ele começou a me empurrar mais para a parede, fazendo um quase movimento de vai e vem. Somente aqueles movimentos já estavam me fazendo delirar, estávamos quase transando de roupa.

- Frank... - disse Gerard, enquanto me beijava. 

- Hm...? - foi o máximo que consegui dizer. 

- Você... - ele suspirou. - Tem uma cama? 

- Só o colchão... 

Gerard parou de me beijar e fitou meus olhos rindo safado.

- Pra mim, isso já está bom demais...

- Pra mim, também - e dei uma gargalhada.

Eu ainda estava com as pernas em volta de sua cintura quando Gerard me pegou no colo e me levou para o quarto, que estava à meia-luz devido à janela aberta e o luar. Logo em seguida, me deitou no colchão que estava no chão. 

- Puxa como você é pesado! - disse ele, fazendo cara de cansado. 

- Seu bobo, eu não sou gordo! - fingi estar magoado. - E você me carregou porque quis. 

- Eu sei... - ele riu e deitou ao meu lado. 

Estávamos rindo, mas, de repente, ficamos em silêncio, mirando um ao outro. Olhei cada detalhe de Gerard, cada traço, cada movimento. Guardando tudo em minha mente, para que nunca me esquecesse desse dia com ele. Passei a mão em seu rosto e ele a pegou e a beijou. 

- Frank... - ele sussurrou. 

- Oi... - respondi no mesmo tom de voz. 

- Por que você está sussurrando? - ele perguntou rindo. 

- Porque você também está - respondi rindo também. 

- Como a gente é bobo - ele balançou a cabeça para os dois lados.

- Só um pouquinho... - fiz uma medida com o dedo indicador e o médio. 

Desta vez, foi minha vez de tomar a iniciativa. Puxei Gerard para mim e o beijei. Ele pareceu surpreso com minha ação, mas logo entrou no jogo. Continuamos mais uma vez com aqueles beijos maravilhosos que me incendiavam. Fiquei por cima dele e o beijei com uma voracidade gigante. Beijei seu pescoço, mordi-o até arrancar um grito de dor e prazer de Gerard. Beijei sua orelha, seu rosto, sua boca, qualquer parte de pele amostra em seu corpo meus lábios provaram. Eu já não me controlava mais. 

Gerard, repentinamente, me deitou e ficou por cima de mim. Levantou meus braços acima da minha cabeça e os ficou segurando lá, me deixando impossibilitado de fazer qualquer coisa, apenas pude corresponder aos seus beijos, e como Gerard beijava maravilhosamente bem... Não demorou muito para que eu começasse a suspirar mais alto e, uma vez ou outra, soltasse um gemido.

- Frank? 

- O quê?

- Faz amor comigo? - ele perguntou, beijando-me e olhando em meus olhos. 

"Amor?", pensei na hora. Definitivamente, não imaginava Gerard falando desse jeito. 

- É tudo o que eu mais quero Gee. - disse, beijando-o. 

- Você é meu, Frank... - Gerard sorriu e correspondeu ao beijo. 

Gerard, lentamente, tirou meu casaco, me deixando ainda de camiseta. Escorregou os dedos pelo meu peito e quando chegou à barra da camiseta, a puxou para cima com uma enorme pressa. Percebi que ele parou e ficou olhando o meu corpo - ou pelo menos parte dele - e fiquei sem graça na hora, mas não me mexi, deixei ele me observar.

- Você é lindo, Frank - ele sorriu passando os dedos sobre minhas tatuagens.

Sorri para ele, um sorriso incrédulo. 

- Mas é verdade, você é lindo - ele disse, me beijando.

Tudo aquilo parecia um sonho, um sonho muito bom por sinal. Gerard beijou meu pescoço e foi descendo, desceu até chegar aos meus mamilos. Primeiro lambeu, depois sugou e por fim, mordeu. Gerard fazia isto olhando para o meu rosto, enquanto levemente mordia-os. Continuou seu caminho, e desceu mais um pouco. Beijou minha barriga toda, deixando-me arrepiado e fazendo com que minha barriga se contraísse entre uma mordida e outra. 

Ele parou e abriu o botão de minha calça, roçando seus dedos levemente de um osso ao outro de meu quadril. Puxou minha calça para baixo lentamente e agora, eu só estava de boxer, na frente dele, que ficou fitando meu corpo mais uma vez, com seus olhos cheios de desejo crescente. 

- Frank, você não sabe o quanto eu to me controlando pra não acabar logo com isso... 

- Por que não acaba? - perguntei, me desesperando.

Já não aguentava mais de tesão. Queria sentir Gerard. Queria saciar-me. Gerard, para mim, seria como uma fonte da qual eu beberia e nunca me saciaria, querendo sempre mais e mais.

- Porque essa é nossa noite, e eu quero te curtir ao máximo - explicou sorrindo e voltou a me beijar.

Senti suas mãos começarem a explorar meu corpo, começaram de meus joelhos e foram subindo até chegarem à virilha. Lá suas mãos ficaram. Soltei um gemido de protesto... Como eu queria mais. 

- Calma, Frankie... - disse ele, rindo meigamente enquanto me beijava e suas mãos subiam pouco a pouco até chegarem exatamente no meio de minhas pernas. Por sobre o fino tecido que eu usava, Gerard começou a me acariciar. Mordi meu lábio e suspirei fundo. Os movimentos foram se intensificando até que percebi que estava me movimentando contra seus dedos, querendo ainda mais. 

Comecei a desabotoar a camisa de Gerard rapidamente, não aguentava mais. Precisava sentir pele com pele. Tirei sua camisa e o puxei de encontro ao meu corpo, sentindo sua pele quente contra a minha. Gerard desceu sua cabeça, e senti sua língua tocando um de meus mamilos enquanto o outro era acariciado por sua mão. Como ele era bom... Eu estava completamente entregue a ele. Não conseguia pensava em nada a não ser ele, na verdade eu apenas o sentia.

Peguei um punhado de seus cabelos e o puxei levemente, fazendo-o parar. Empurrei-o para trás o suficiente para que pudesse tirar seu cinto e vi que ele também estava super excitado. Percebi também que ele era... Grande. Tirei seu cinto e abri sua calça, deixando-nos por agora, só de cueca.
Mais uma vez, fiquei por cima dele. Agora, eu tinha todo o seu corpo para eu poder beijar e foi exatamente isso o que fiz. 

Comecei pelos seus mamilos, o que o deixou gemendo baixinho. Desci para aquela barriga maravilhosa, na qual mordia e beijava sem parar. Gerard, pelo jeito, já não estava mais aguentando. Mas ele fora um mau menino comigo, me provocando... Então, retribui na mesma moeda. Subi minhas mãos por suas coxas, parando na virilha e lá fazendo movimentos leves. Subia a mão lentamente, em direção a seu membro. Delicadamente, acariciei seu membro por fora da cueca e ele gemeu alto. Pegou-me com força e me deitou na cama. 

- Não faz isso, Frankie... - ele advertiu e eu apenas ri zombeteiramente. 

Ele puxou minha boxer para baixo e eu logo fiz o mesmo com a sua. Agora estávamos ambos nus. Mais uma vez, ele acariciou meu membro, arrancando gemidos ainda mais altos dos que de antes. Encravei minhas unhas em suas costas e pedi, na verdade, quase supliquei: 

- Gee... - sussurrei puxando seus cabelos. - Eu não aguento mais...

Gerard deu um risinho satisfeito e me penetrou de uma só vez. Foi uma sensação maravilhosa, indescritível. Não tive noção, gemi alto de prazer. 
Gerard começou lentamente aquele movimento de vai e vem, ambos gememos baixinho. Até que Gerard começou a ir mais forte, mais rápido. E eu cada vez mais louco de paixão, o acompanhava rebolando sobre seu órgão, querendo mais e mais. Nossos corpos amaram-se, uniram-se, virando um só. 

E para chegarmos ao ápice não demorou muito. 

- Gee... - falei arfando. - E- eu... Eu preciso... 

- Eu também Frankie... - disse ele, gemendo alto apertando minha cintura. - Eu também...

Gozamos juntos, nos satisfizemos juntos. E fora maravilhoso. Caímos exaustos na cama, mas continuamos abraçados por algum tempo. Eu estava feliz, leve e satisfeito. Apoiei minha cabeça no peito de Gerard, ouvindo-o respirar lentamente, provavelmente ele adormecera já que não falava há alguns minutos. Mas eu não consegui dormir, estava feliz demais lembrando dos detalhes e das palavras ditas por ele. Eu estava encantado por ele. Eu tinha de admitir, por mais estranho que eu achasse, eu estava apaixonado por ninguém mais, ninguém menos do que Gerard Arthur Way. 

Adormeci em seus braços, mas pelo o que deduzi, depois de pouco tempo, acordei. Olhei pela janela do quarto e a lua ainda brilhava com força. Eu não sabia que horas eram, deviam ser duas ou três horas da manhã, mas não me importava, nada importava muito mais do que estar apenas lá, ainda nu, sendo abraçado pelos braços Gerard, sentindo sua respiração contra o meu pescoço. Ele ainda dormia, mas quando meu braço - que estava embaixo do meu corpo - começou a formigar, tive de me remexer na cama até achar a posição mais confortável que consegui. Virei-me de costas para ele e ficamos deitados assim, de lado, com Gerard colado ao meu corpo. Foi instintivo, de costas para ele, comecei a me aproximar mais de Gerard. Talvez ele nem percebesse, mas valia a pena, comecei a me empurrar contra seu corpo, lentamente. Até começar a sentir a ereção de Gerard outra vez. 

- É melhor você estar acordado... - disse ele, ainda de olhos fechados, sussurrando. 

- Seu maníaco... - o censurei.

- Seu safado... - ele deu uma risadinha. 

Nisso, Gerard me virou e me beijou meigamente. Um beijo puro e lindo, logo em seguida me abraçou forte. Fiquei com minha cabeça enterrada em seu pescoço, tragando seu cheiro, percebendo como o perfume dele era bom. Eu amava o cheiro de Gerard. E, enquanto o cheirava, prometia a mim mesmo nunca esquecer-me de como era bom esse perfume.

- Feliz? - perguntou ele. 

- Se melhorar estraga... 

Como resposta, Gerard abriu um largo sorriso para mim, daqueles sorrisos que faziam meus joelhos tremerem.

- Também estou muito feliz, m-meu... A-amor... - disse ele, ficando ligeiramente vermelho.

- Hum... Que gaguejada, hein? - eu ri, zombando de sua cara. - É tão difícil assim? 

Gerard começou a ficar mais vermelho. Na verdade, estava começando a pegar uma forte coloração arroxeada. 

- É que... - ele desviou o olhar de meus olhos para meu peito. - Eu nunca chamei ninguém assim...

- Sério? - perguntei surpreso.

- Aham... - ele respondeu, ainda com as bochechas coradas. 

- Que lindo - disse, aproximando-me dele, lhe dei um selinho demorado e Gerard sorriu meigamente.

- Meu amor... - ele sussurrou, olhando em meus olhos, agora, sem nenhuma vergonha. 

- Gee?

- O que foi?

- Me beija?

Beijamos-nos e, mais uma vez, a chama do desejo se reacendeu. Senti as mãos de Gerard passearem pelo meu corpo, centímetro por centímetro, explorando cada detalhe, começando pelas costas, subindo até a nuca, me deixando arrepiado. Passou sua mão para frente, em minha barriga, fazendo-a contrair-se de desejo. Foi subindo até chegar ao meu peito, onde lá ficaram maliciosos, brincando com meus mamilos e extraindo gemidos sufocados de minha garganta. Gerard me puxou ao seu encontro, fazendo-me ficar por cima dele, como se fosse cavalgar. 

Agora, com as duas mãos, Gee pegava em minha cintura, acariciando e apertando-a. Inconscientemente, comecei a fazer o movimento de ida e vinda, sentindo sua ereção contra minha entrada e domado pelo desejo, peguei em seu membro e o masturbei freneticamente por longos minutos. Gerard gemia alto e olhava para mim com olhos ardentes, de puro desejo e paixão. Fui colocando seu membro dentro de mim, pouco a pouco, descendo até começar a sentir-me preenchido por ele. Eu gemia alto e mordia os lábios a cada vez que ele entrava mais dentro de mim. Gerard mordia seu lábio inferior de uma maneira super sexy, soltando baixos gemidos de prazer. Com suas mãos ainda em minha cintura, começou a me guiar para cima e para baixo. Seguimos esses movimentos, no início, lentamente, até que a paixão tomou conta de nós e começamos a nos movimentar de forma animalesca um contra o outro. Eu por cima dele, gemendo e chamando por seu nome. 

Ele sentou-se, enquanto eu continuava montado nele. Pegou-me no colo, sem deixar de me penetrar, e me deitou, ficando assim por cima de mim. Gerard colocou minhas pernas sobre seus ombros e começou a me penetrar mais uma vez, dessa vez mais rápido, fundo e forte. A cada estocada, eu gemia mais e mais alto, eu simplesmente não conseguia nem pensar, só pensava que o cara que não saía da minha cabeça, estava ali, dentro de mim, literalmente.

Gerard começou a se movimentar mais rápido e a gemer alto, junto comigo, sinalizando que logo gozaria. Gerard colocou minhas pernas em cima da cama, uma de cada lado de seu corpo e deitou por cima de mim, me beijando fortemente enquanto sentia seu corpo dando espasmos de prazer junto com gemidos mais altos. Ele caiu cansadamente em cima de meu corpo, ofegante e sorriu. 

- Ainda não acabei Frank... - disse ele, sussurrando ainda sem ar. - Agora falta você.

Ele começou a me beijar. Beijou minha orelha, meu pescoço. Até chegar aos meus mamilos, nos quais eram mordidos e lambidos. Seus lábios foram descendo por minha barriga, arrancando suspiros. Desceram até chegar ao meio de minhas pernas, e com carinho, Gerard abriu minhas pernas e passou suas mãos por meu membro levemente, me deixando arrepiado e quase desesperado. Fechou seus dedos quentes em volta de meu membro e fez movimentos rápidos para cima e para baixo. Gerard parou subitamente me fazendo olhar para ele e então pude ver aquele sorriso safado brincando em seus lábios absurdamente convidativos. E começou a me beijar, beijando toda minha extensão até sentir ele me engolir por completo. Foi uma - senão a mais - das mais fantásticas das sensações que já havia sentido em toda minha vida. Ele movimentava sua língua em movimentos circulares e uma vez ou outra com mais pressão. Engolia-me por completo até eu sentir sua garganta ou apenas brincava com minha glande, lambendo, sugando e mordendo de leve. Claro que depois de tudo aquilo, não demorou muito para que eu me satisfizesse dentro da boca dele. 

Gemendo alto, segurei em seus cabelos e gritei seu nome. Caí exausto na cama, completamente saciado. Gerard subiu até a altura de minha cabeça e me beijou. Abraçamos-nos e voltamos a dormir. Desta vez, adormeci imediatamente. Feliz.


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Notas finais do capítulo

*se escondendo*
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