Fomos para a rodoviária e pegamos o bendito ônibus. Annie e Isabella ficaram a viagem inteira conversando sobre arquitetura, os garotos ficaram conversando sobre os Deuses, Meg ficou fazendo carinho em Malévola, Linda ficou vendo seu reflexo em um espelho e eu fiquei ouvindo música e escrevendo.

    Depois de meia hora nós chegamos ao alto de uma colina. A colina meio-sangue. Da onde eu estava dava para ver uma plantação de morango, uma casa grande, Uns chalés, um pinheiro com um treco dourado pendurado no galho e também tinha um...

- É impressão minha ou aquilo é um dragão? – perguntei.

- Ele é Peleus. Ele guarda o velocímetro de ouro. – disse Percy. Meus olhas brilharam.

- Temos que falar com Quiron. – disse Annabeth.

   Quando íamos descer a colina Magnólia para no meio do caminho porque Malévola não queria sair do lugar.

- Vem menina. – chamou Meg.

- Ela não pode entrar no acampamento. – disse Annie.

- E por que não? – perguntou Meg.

- Monstros não podem entrar no acampamento sem que alguém deixe.

- Qual quer um pode? – perguntou Meg.

- É. – disse Percy

- Eu, Magnólia D’if, deixo você entrar no acampamento meio-sangue.- Meg disse isso e depois se virou e entrou no acampamento com Malévola ao seu lado.

- Idiota! – disse Annie dando um tapa na cabeça do Percy.

    Magnólia estava perto de uma casa bem grande branca com azul, aonde tinha um cara gordinho jogando cartas com um homem em uma cadeira de rodas e uma garota ruiva assistindo.

- Annie Bell e Peter Jonson. Vejo que conseguiram chegar vivos. – disse o carinha gordinho.

- É Percy Jackson. – disse Percy com os dentes trincados.

- Tanto faz.

- Esses são o Sr D. – disse Annie apontando para o cara gordinho. – e esse é Quiron.

- D. de Dionísio? – perguntei.

- É. – disse ele olhando para mim.

- Você tem o nome igual do centauro que treinou alguns heróis da mitologia. – falei para Quiron.

- Eu sou ele.

- Você não parece um centauro. – disse Magnólia. Quiron se mexeu na cadeira de rodas e, não sei como, mas, tirou uma pata branca e depois a outra das pernas da cadeira.

- Isso incomoda um pouco. – disse Quiron

- Quem são vocês? – perguntou a garota ruiva.

- Eu sou Alexander Summer, filho de Apolo. – disse Alex

- Eu sou Hector McLaren, filho de Hermes.

- Eu sou Marie Miller. E essas são Linda L’afont, Isabella Gray, Magnólia D’if com Malévola. – disse apontando para cada uma.

- Esse cão infernal vai dar problema. – disse Quiron pensativo.

- Ela vai ser uma boa garota. – disse Magnólia fazendo carinho em Malévola.

- Quiron, eu acho que eles devem ir para o chalé. Esta quase na hora do jantar. – disse a garota ruiva.

- Ok. Percy, leve Alexander para o chalé de Apolo e Annabeth, leve eles para o chalé 11. – disse Quiron.

- Vem garotas. – disse Annabeth nos levando para a área dos chalés. Ela nos levou até um chalé.

- O que é aquilo encima da porta? – não precisei me virar para saber que era Linda que tinha perguntado isso.

- Um caduceu. – respondi.

- Um o que?

- Caduceu. Símbolo de Hermes, mensageiro dos deuses, patrono dos ladrões, das corridas, dos viajantes e outras coisas.

- Eu ainda não me acostumei com você. – disse Annie.

- Relaxa Annie, daqui a alguns dias você vai estar familiarizada com ela. – disse Isabella.

- Mas nós somos filhas de Hermes? – perguntou Magnólia.

- Não, mas vocês vão ficar aqui até que sejam reclamados pelos seus pais ou mães olimpianos. – disse Annie.

- E se isso não acontecer? – perguntou Isabella.

- Bem... graças ao Percy todos os deuses tem que reclamar seus filhos quando fizerem 13 anos.

- Então nós ficamos aqui? – perguntei.

- Pelo visto Connor e Travis devem estar fazendo alguma besteira pelo acampamento, então é só vocês entrarem e se acomodarem em algum boliche.  

- Ta. – disse e entrei no chalé. Dentro tinha vários beliches e tinha alguns ocupados.

- Não acredito no que os meus olhos estão me mostrando. – gritou uma garota sentada em uma das beliches. – Marie! Magnólia!

- Melissa! - eu e Meg dissemos juntas.

- Vocês se lembram de mim!

- Claro! Não tem como te confundir. – disse dando um abraço nela.

- Nem você com esse caderno para tudo quanto é lado e a Meg com toda essa roupa preta.

- Você esta aqui há quanto tempo? – perguntou Meg.

- Chegue aqui há alguns dias. – disse Melissa. – Vêm vocês devem estar cansadas.

- E como. – respondeu Meg.

- Vocês podem usar essas... – Mel parou de falar quando viu Malévola. – Isso é um cão infernal?

- É! Ela não é uma gracinha? – disse Magnólia fazendo carinho em Malévola. – O nome dela é Malévola.

- Isso não vai dar certo. – murmurou Melissa.

  Depois de a gente colocar a conversa em dia, fomos tomar banho e nos aprontar para o jantar. O chalé de Hermes formou uma fila no pátio, depois todos foram para a mesa que representava o chalé.

   Todos na mesa estavam conversando quando Quiron ergueu seu copo e disse:

- Aos Deuses! – e todos o acompanharam. Todos se levantaram e foram jogar um pouco de sua comida no fogo. Eu estava olhando tentado descobrir por que quando Melissa me disse que era uma oferenda aos deuses.

- Vem. – ela se levantou e foi até perto do fogo e jogou um pouco da sua comida lá. Fiz a mesma coisa.

   Depois de jantarmos fomos para o anfiteatro e os campistas de Apolo lideraram a cantoria. Foi muito legal. Meg, Mel e eu ficamos conversando. Isa se juntou com os campistas de Athena e Linda ficou se vendo em um espelho emprestado por um dos filhos de Afrodite.

   Quando acabo a cantoria todos foram para os chalés. Já estava dormindo ates de minha cabeça bater no travesseiro. Não tive sonhos.