Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 55
Capítulo 55: Monumento a Washington


Notas iniciais do capítulo

Oiii leitores!! Eu sei, um dia de atraso, mas eu conto nas notas finais o que houve, se é que importa para vocês. kkkk
Capítulo que vocês podem gostar ou não do ponto de vista (faz um tempinho que eu não coloco ponto de vista dele, vocês sabem de quem eu estou falando), mas o final, bem, é um dos meus típicos finais, daqueles que vocês querem me matar por ter parado assim. E por isso já vou dando minhas desculpas antecipadas!
Enfim...
Capítulo dedicado a linda da victoriagaby que me deixou uma linda recomendação. Obrigada amore!!! *-* Esse capítulo é para você, espero que goste!
PS: tem links de roupas, se acharem a roupa do Percy a pior liguem não, isso se deve a eu estar correndo para ir ao colégio e já estar atrasada.
PS2: A parte do capítulo que estiver separada por austerísticos (********), é a parte em que ele está relembrando, contando o que ocorreu até eles estarem ali(só para deixar claro).
Sem mais delongas...
Boa leitura!



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Bryan’s POV

Fazia quase 4 horas que estávamos naquele ônibus, e eu já estava cansado de ficar sem fazer nada, claro que isso se deve ao transtorno de déficit de atenção.

Eu estava basicamente quicando no meu banco, e estava vendo a hora que Annabeth ou Percy iriam me amarrar no meu lugar para que eu parasse com aquilo. Não que eles estivessem muito melhores que eu: Annabeth não parava de tamborilar os dedos no banco e remexer na mochila, já Percy ficava batendo os pés constantemente no chão e girando a sua caneta/espada na mão. É nisso que dá colocar três meio-sangues numa viagem de 4 horas de ônibus! Ainda mais depois de uma luta igual aquela que tivemos de manhã...

E isso me fez pensar em algo: se logo após sairmos do Olimpo já havíamos sido atacados por cavalos infernais, e considerando o fato de que em geral as coisas só pioram, mal podia pensar no que mais iriamos enfrentar até levarmos a espada de volta a Athena.

Pela centésima nona vez durante a viagem, eu olhei meu relógio: eram oito e meia da noite. Bem, não fosse aquela luta, que causou o desmaio de Percy, já estaríamos em Washington D.C há muito tempo, mas, graças a tudo isso, estávamos mais de quatro horas atrasados!

Parei de quicar no banco, encostei minha cabeça na janela e sem muita vontade fechei os olhos, me lembrando do que havíamos feito desde a nossa luta até estarmos ali, naquele ônibus. Em pouco tempo as cenas se repassaram em minha mente, como em um flashback.

**********************************************************************

Depois que Percy recobrou os sentidos e que eu já havia reservado nossas passagens, tivemos que pegar um táxi até a rodoviária e depois de comprar as passagens do Greyhound com destino a Washington (passagens essas que eram um pouco caras) tivemos que esperar mais uma hora e meia até o nosso ônibus sair. Isso já fora péssimo, agora imagina ter que esperar por quase duas horas enquanto todos na rodoviária olhavam para você e seus amigos. Isso tudo por conta das nossas roupas, que estavam: queimadas, cortadas, sujas, amassadas e que nos faziam parecer pior que mendigos. Nossos cabelos estavam chamuscados e horríveis; nossos rostos, assim como nossas roupas, estavam sujos e quase pretos. E claro que, tirando Percy que não tinha nenhum aranhão visível (Annabeth me dissera que isso era porque ele tinha a Maldição de Aquiles), nossa pele possuía vários arranhões, cortes e ferimentos leves.

Depois de um tempo com as pessoas nos encarando e cochichando, Annabeth teve a brilhante ideia de trocarmos de roupa e tentarmos nos limpar no banheiro mais próximo, Percy e eu concordamos prontamente, ambos pensando que era melhor fazer isso do que sermos proibidos de subir no ônibus por causa de nosso trajes.

Pegamos nossas mochilas e cada um seguiu numa direção, procurando um banheiro para se trocar. O que me lembra de uma coisa: se você estiver parecendo um mendigo, NUNCA, mais NUNCA, tente se trocar num banheiro de uma rodoviária em New York, você irá se arrepender. Digo isso porque fui expulso, basicamente, a pontapés do banheiro por alguns outros caras, eu tive que me esconder, esperar o banheiro ficar completamente vazio (o que demorou um bom tempo), para só ai conseguir entrar e trancar a porta, para que desse jeito ninguém entrasse e tentasse me expulsar novamente.

Eu havia lavado meu rosto e meus braços, havia trocado de roupas e tentado endireitar meu cabelo, que aproposito estava chamuscado, com as beiradas meio pretas. Após isso até me olhei rapidamente no espelho, é, eu tinha ficado um pouquinho melhor que antes, mas não muito.

Após reencontrar Annabeth e Percy, que também tinham trocado suas roupas e tentado se lavar um pouco. Eles me perguntaram o porquê da demora, eles não, na verdade quem perguntou isso foi Annabeth, já que pelo que eu entendi Percy também demorou, e basicamente pelo mesmo motivo que eu: expulso do banheiro. Bem, parece que Annabeth não teve problema nenhum desse tipo, e disse até que ficou nos esperando por mais de 10 minutos.

Nisso ficamos sentados em nossas cadeiras, esperando nosso anunciarem a saída do nosso ônibus e conversando sobre nossa missão, planos e coisas do gênero.

Havíamos tentado decifrar a profecia, que não me parecia tão difícil, Annabeth e Percy concordaram comigo, mas me avisaram que na maioria das vezes, as profecias nos dão voltas. Mesmo com eles dizendo isso, resolvi analisar.

“Três semideuses em uma busca irão” - esse era o primeiro verso, e nesse caso os três meio-sangues eram Annabeth, Percy e eu.

“Atrás de algo sem salvação” – estávamos indo em busca da espada, mas, se era isso mesmo, esse verso queria dizer que a espada ou estava destruída, o que não é o caso, ou que alguém já está com ela. E mesmo com esse verso, ainda sim fomos atrás da espada, obviamente, esperando não se tratar dela.

“Um inimigo irá escapar com a ajuda daquilo que quer se levantar” – esses eram o terceiro e quarto versos, e me preocupava que, talvez, quem quisesse ressurgir fosse Cronos, Annabeth e Percy me disseram que essa possibilidade era mínima, mas mínima não é zero. Eu só não sabia ainda quem iria escapar...

“Antigas profecias serão reveladas” – com esse eu ficava intrigado, que eu soubesse era só uma antiga profecia que precisávamos saber, a da espada de Athena, no entanto, parecia que tínhamos mais a descobrir do que só essa profecia.

“E no final, uma decisão mortal a ser tomada” – quinto e último verso, e ele me assustava. Não do tipo, estou com medo, mas daqueles que você sente um arrepio percorrendo todo o seu corpo, como se fosse um sinal.

Enfim... Após alguns minutos eu tive que esquecer isso, pois nosso ônibus já iria sair e tínhamos que nos dirigir a ele. Pegamos nossas coisas e fomos em direção a ele.

Nosso lugares eram os últimos, e dessa forma ficamos sentados juntos, Annabeth no meio, Percy de um lado, eu de outro.

Ok, talvez eu tenha gostado disso, bastante! Bem, não que eu fosse dar em cima de Annabeth, mas, eu não podia evitar querer sorrir quando estava com ela, podíamos no conhecer a poucos dias, no entanto, sabe aquela pessoa que ao conhecer você meio que se identifica? Então, fora isso com Annabeth, eu gostava da companhia dela e até das broncas dela, não que ela tenha me dado tantas...

De qualquer forma, eu a acho legal e me importo com ela, mas eu não podia negar que Percy também era um cara bacana, e que parecia gostar muito dela, e sendo assim, eu é que não ia me meter entre aqueles dois, eles já tiveram problemas o suficiente. Eu podia pensar assim, no entanto, não parecia que aquilo era algo que meu coração gostasse. Não, eu não estou dizendo que amo Annabeth, não, eu estou dizendo que eu me importo com ela, me preocupo, como amigo, mas como algo a mais também, só que não era esse tipo de amor propriamente dito, não o amor que Percy parecia ter por ela, era mais como... Não sei explicar, é difícil com palavras, mas talvez eu sentisse isso porque foi ela que me apresentou devidamente a esse mundo de deuses gregos e semideuses, ela que me mostrou quem eu realmente sou. É, deve ser isso!

Bem, após um tempo nosso ônibus deixou a rodoviária, seguindo para Washington D.C, seguindo uma viagem de mais de 4 horas.

*********************************************************************

— Hey Bryan, está dormindo? – perguntou a voz de Annabeth próxima de mim, pude senti-la me empurrando levemente – Nós estamos chegando!

—Não estou dormindo, mas... Já estamos chegando? – disse abrindo os olhos imediatamente e olhando pela janela, estava de noite, mas as várias luzes iluminavam o local.

— Já nada, demorou muito tempo essa viagem! Mas graças aos deuses chegamos! – disse Percy pegando sua mochila.

— Chegamos à Washington! – disse Annabeth praticamente suspirando, os olhos brilhando de felicidade.

O ônibus parou na rodoviária, que me parecia a principal da cidade. Pegamos nossas coisas e descemos do ônibus, graças aos deuses não fomos atacados por monstros na viagem, bem, eu até vi alguns pela janela, como por exemplo uma espécie de águia enorme, mas nada nos atacou.

Quando descemos do ônibus, junto com dezenas de pessoas, reparei em como a maioria delas parecia falar sobre os hotéis em que passariam a noite, já eu, nem sabia se estaria vivo até a hora de dormir, e se estivesse, nem sabia onde iria dormir.

— O que fazemos agora? – perguntou Percy enquanto deixávamos a rodoviária, nossas mochilas nas costas.

— Andamos até o Monumento a Washington, pois acho melhor já começarmos com a missão, se esperarmos até amanhã, pode ser tarde demais. Fora que, ficamos muito tempo sem fazer absolutamente nada naquele ônibus.

— Nisso você tem razão!- dissemos Percy e eu juntos, o que fez Annabeth sorrir.

— Eu sempre tenho razão!

Revirei os olhos, como se estivesse dizendo o quanto ela era convencida, mas a verdade é que na maioria das vezes, ela realmente tem razão.

A caminhada me fez bem, foi bom andar após aquelas 4 horas, eu nunca tinha ido a Washington, então aquilo estava sendo legal, passar por lugares novos enquanto Annabeth dizia o que sabia deles. Até agora não havíamos passado por nenhum modelo arquitetônico, apenas por algumas praças e centros de comércio, então, nada de tagarelice sobre altura, largura, nem nada disso, e eu estava quase tendo esperanças de que Annabeth não iria começar a falar sobre arquitetura, mas como você bem sabe, meio-sangue nunca tem sorte!

Digo isso pois logo já conseguíamos avistar o monumento, e isso só fez os olhos de Annabeth brilharem mais, e pude ver como ela apertou a mão de Percy (a qual ela estava segurando) levemente.

— O monumento a Washington! – disse Annabeth com os olhos brilhando de alegria – Criado em homenagem ao primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, que aproposito era filho de Athena, a construção desse monumento começou em 1848, e terminou 1885. Seu arquiteto foi o, genial, Robert Mills! !Sua altura é de...

É, a partir dai eu parei de prestar atenção no que ela dizia, não me interessava saber a altura do Monumento, o que me interessava era que estávamos chegando nele.

Olhei de relance para Annabeth, ela estava tão animada contando sobre o monumento que nem reparava que Percy e eu nem ouvíamos, embora Percy estivesse sorrindo enquanto ela falava, como se estivesse extremamente feliz por ouví-la empolgada daquele jeito, vai entender...

Após o longo discurso de Annabeth, que honestamente eu havia pensado que não teria fim, estávamos diante do monumento, a mais ou menos três metros dele.

— Uau! – foi só o que consegui dizer, sempre havia o visto por fotos, mas não ao vivo, e ele era imenso. Percy e Annabeth, que já haviam estado ali antes, também estavam com uma expressão maravilhada no rosto, embora a de Annabeth fosse claramente uma expressão de admiração, realização, sonho, e bem, um monte de outros sentimentos que ela deveria estar tento por ver aquele monumento.

— Isso é incrível!- disse Percy se virando para ela - Mas, Annabeth, está de noite, os polícias aqui por perto não iriam suspeitar se nos vissem aqui? – perguntou Percy olhando ao redor, é, fazia sentido o que ele estava perguntando, e na verdade, também era uma dúvida minha.

— Bem, se eles nos pegarem, será algo realmente péssimo, afinal, somos três adolescentes, sem responsáveis e sem nenhum conhecido aqui. Por outro lado, seria ainda mais difícil se tentássemos fazer isso de manhã, porque de manhã, além dos guardas, tem também os turistas e os outros pedestres que passam por aqui, sendo assim, o risco de sermos pegos é menor agora.

— Acho que entendi o que você disse! – comentei coçando a cabeça – No entanto, onde será que está a parte da espada? Se é que é a parte da espada. Está no topo? Na base? Em uma das bandeiras?

— Eu não sei, mas a teoria mais provável é que esteja na... – Annabeth estava dizendo, até que seus olhos se arregalaram e reparei em como ela ficou pálida e arrepiada.

Annabeth parecia um pouco assustada, e eu nunca a vira assim, ela era sempre muito corajosa, e ver aquilo, me deu medo. Ela logo voltou a segurar a mão de Percy, dessa vez com força.

— P-P-P-Percy! – disse ela gaguejando e fazendo Percy, que olhava para o monumento, se virar para ela – O-O-O-Olhe o q-q-q-que há atrás do B-B-B-Bryan!

Ela gaguejou tanto que nem entendi direito o que ela disse, mas eu sabia que tinha algo ruim atrás de mim, só não sabia era se eu desejava descobrir o que era.

Após uma fração de segundo, antes que eu pudesse ver a reação de Percy, olhei para trás. E não acreditei no que estava vendo.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Teorias? Reviews? Recomendações? Alguma coisa? kkkk
Bem, explicando o por que de eu não ter postado ontem. Eu estava um pouquinho doente, dor de garganta e cheia de frio, eu só fui melhorar mesmo a noite, eu até tinha começado a digitar, mas como tive que fazer o meu trabalho de Biologia e o de História, eu tive que parar de escrever. Eu iria voltar a digitar, mas quando deitei para descansar um pouquinho, apaguei, e só acordei se manhã. Me desculpem por isso, mas como já disse, estou cheia de trabalhos!!!
Obrigada por tudo! Deixa eu ir para escola, depois respondo os reviews ok? Beijos!