Feelings escrita por Hakane-Happi


Capítulo 14
Chapter 14 - Hakane vs Hakane


Notas iniciais do capítulo

Eu definitivamente não gostei muito desse capítulo D: sério mesmo, sei lá quando eu escrevi estava sem inspiração eu acho D:
Pois bem se tiverem alguma reclamação é só postar no review :3



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O grito agonizante do garoto Lukke ecoava por toda a parte, enquanto algumas lágrimas brotavam de seus olhos ele olhou para seu irmão em pleno leito de morte e em seguida para Yuu e disse:

- Monstro! Monstro! Monstro! – ele olhava em todas as direções parecendo louco – Como você pode mata-lo? Ele... Ele... Ele era a única pessoa que se importava comigo! – Lukke arranhava sua própria face e chorava na medida em que suas unhas percorriam por sua pele acinzentada.

O caderno de Yuu começava a escrever novas palavras.

- Pare, Pare com esse caderno idiota! – ele gritava – Eu me cansei disso! Pare! Pare! Pare!

Por mais que Yuu estivesse ali para uma luta ela ainda não conseguiria ver o desespero do Hakane, foi então que ela abriu os olhos e com isso todos os cadernos caiaram. Lukke por sua vez foi ao encontro do irmão em prantos e retirou o seu corpo da estalagmite que o havia traspassado.

Ele pôs o corpo do irmão no chão e começou a bater na cara do irmão na esperança de que ele acordasse. Happi estava com os olhos fechados e a pele mais pálida do que normalmente.

- Idiota! – Lukke chorava – Você não era o inteligente? Não era o mais forte? Então por que eu estou vivo e você ai?

Happi mostrou um mínimo sinal de vida vomitando sangue que por pouco não acertou o irmão que estava ajoelhado ao seu lado.

- Lukke... Idiota... – o sangue escorria pela boca de Happi enquanto ele se esforçava para dizer algumas palavras – Você me criou babaca... Eu-eu sou t-tão bom quanto v-você...

- Não mentira eu não te criei, você é meu irmão! – ele chorava cada vez mais ao escutar o que Happi dizia.

- Não... Eu n-não s-sou seu irmão – ele cuspiu sangue novamente – Agora... M-me deixe mor-mo-morrer em paz sem ouvir a s-sua v-voz de menininha ir-irritante...

Houve um mórbido silêncio.

- Happi? Happi? – dizia Lukke enquanto as lágrimas escorriam por seus olhos; Yuu ficava observando a cena de longe criando forças para não chorar com a cena – Acorda vai, pare de brincar, eu sei que você tá brincando... Vamos... Acorde...

- Eu não pude deixar de notar que ele falou que você o criou – disse Yuu interrompendo o lamento de Lukke

- O que você quer saber? Quer rotular uma pessoa que você matou? Ou quer escrever ná lápide dele alguma coisa como “descanse em paz criação de Hakane Lukke”

- N-não é nada disso eu só... – a loira não sabia o que dizer

Lukke se levantou e secou as lágrimas de seus olhos usando sua blusa.

- Tudo bem eu te digo já que está tão interessada na estória de sua presa – ele disse sarcástico – Vou contar a estória antes que de lhe matar assim como você fez com meu irmão.

Lukke se sentou, colocou o cabelo para trás e começou a dizer:

Antes que eu me tornasse um No-One eu era uma pessoa normal, eu tinha medo, medo de morrer como todas as pessoas, mas esse medo fez com que eu cometesse o maior erro da minha vida.

Certo dia eu e meu irmão Takuya estávamos em uma praça fazendo uma caminhada, isso era uma coisa que costumávamos fazer, porém nesse dia as coisas foram diferentes. Meu pai possuía muitos credores, mas um deles era sanguinário e provavelmente queria vingança do meu pai, com isso nesse dia de caminhada ele nos sequestrou e nos deixou em cativeiro durante uns três dias. Nesse terceiro dia eu consegui escapar, mas como Takuya estava dormindo eu o deixei lá, por que provavelmente se eu o acordasse o sequestrador poderia me pegar.

Eu voltei para casa e não contei nada aos meus pais... Uma semana depois o corpo dele foi encontrado, estava morto... Se eu o tivesse acordado...

- Lukke... – disse Yuu comovida com a estória do No-One – Se você tivesse ficado lá você seria morto, você fez o que era necessário. Você fez o que era bom para você.

- Cala a boca! – gritou Lukke – Você não entende nada, agora deixe que eu termine a estória, você pediu para saber, agora ouça até o final.

Então ele voltou a contar sua estória:

Logo depois do ocorrido eu fiquei transtornado, e depois disso eu não me lembro de nada, somente um borrão negro e M’Lord aparecendo logo em seguida me oferecendo trabalho, e eu que não sabia mais o que fazer da vida aceitei.

Depois de um bom tempo M’Lord me deu um cargo novo e com isso eu ganhei ela – ele olhava melancolicamente para sua arma – a minha querida Scary Bones, foi com ela que eu consegui dar vida nova ao meu irmão, ele estava diferente é claro, mas mesmo assim continuava sendo o meu irmão...

- Mas agora que você já sabe – disse Lukke se levantando – é hora de morrer, sinto muito.

Lukke se dirigiu ao irmão e pegou a espada de Happi.

- Scary Bones, Master Bones – Ao dizer as seguintes palavras as duas armas de Lukke se aproximaram como se as duas fossem imãs.

Uma forte luz tapara a visão de Yuu e ao voltar da escuridão Lukke aparecia com um sorriso na face, sua arma estava diferente, estava maior em uma tonalidade dourada.

Yuu tratou de rapidamente cerras seus olhos e se preparar para a luta novamente, assim os cadernos voltaram a flutuar no ar.

- Do que adianta? Sua morte está escrita desde que você botou os pés nesse lugar – Lukke preparava seus pés para dar impulso para correr em direção à Yuu até que ele percebe as páginas de um dos cadernos passando rapidamente fazendo com que as imagens parecessem um desenho animado – O que? Mais uma vez esses desenhinhos? – ele forçava a vista para enxergar o que estava desenhado – É o que dessa vez? – ele forçava mais a vista até que sente algo segurando seus pés, ele olha para trás e vê Happi com a face erguida e as mãos agarradas aos pés de Lukke – Qual é o seu truque agora? – ele olhou de volta para Yuu.

Outro caderno começava a escrever e em seguidas as palavras apareceram na frente de Lukke, elas diziam: Temo que o seu oponente daqui em diante não seja eu.

- Esse caderno já deu o que tinha que dar! – Lukke voltou a olhar para Happi que se levantava lentamente, os olhos do gêmeo estavam completamente cinzentos e sem vida, o cabelo roxo agora estava desbotado e em uma tonalidade roxa apodrecida.

Ao Happi se levantar por completo em uma de suas mãos uma estalactite aparecera como em um truque de mágicas; o caderno de Yuu retratava cada acontecimento como se tudo não passasse de um desenho animado.

- Eu sou seu inimigo agora, mano­ – disse Happi com uma voz um tanto robótica.

- Happi... – Lukke pausou a fala por alguns segundos – Você me ensinou a ser forte, agora vou provar a força que eu consigo ter!

Os irmãos se atacavam de todos os lados e em uma velocidade desumana, até que Lukke mudou seus movimentos e girou a espada apontando a ponta para si mesmo, assim o cabo da espada se abriu soltando uma rajada de fogo no irmão morto-vivo.

Ao o fogo passar Lukke conseguira ver o irmão com as roupas quase que completamente queimadas, mas alguma coisa estava errada ele não dava nem sequer um passo, permanecia lá, imóvel apenas olhando para o irmão.

- O que foi Yuu? Precisa colocar mais fichas no seu joguinho de videogame? – ele se virou para Yuu e percebera que os três cadernos da loira estavam formando uma só imagem – Não... – Lukke ficava alternando olhares entre Happi e Yuu.

- Acabou – disse Happi novamente com a voz robótica.

Lukke tentou correr para atacar Yuu, mas era tarde de mais, o desenho estava completo: Happi o prendendo com os braços em uma espécie de abraço e milhares de lâminas apontadas para os dois. E assim foi feito, Happi abraçara Lukke e uma a uma as lâminas apareciam em frente aos irmãos parecendo uma enorme parede metálica.

As páginas dos cadernos viraram ao simultaneamente e um dos cadernos estava com as palavras “Desculpe Lukke” escrita nele, palavras que foram ditas por Happi e que apareceram na frente dos dois gêmeos antes que todas as lâminas perfurassem os dois.

Ao serem atingidos o chão do local estava com armas por todas as partes e uma pequena fumaça negra subia em meio à elas.

Yuu abriu os olhos e os cadernos caíram no chão.

- Acabou Yuu, você conseguiu – ela disse ofegante por culpa do esforço.

- Parabéns – uma pessoa que caminhava em meio às armas dizia enquanto batia palmas – Você conseguiu derrotar um dos meus melhores soldados.

Yuu tentou olhar melhor para a pessoa e quando percebeu o homem de longos cabelos negros já estava a sua frente.

- Obrigado por ter acabado com eles, já não aguentava mais esses dois – os cabelos de Sadness caiam sobre sua máscara.

- Sadness! – exclamou Yuu assustada

Continua...


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Notas finais do capítulo

Acharam algum erro? Alguma pedra pra me tacar? Querem me xingar? OTL review tá aki pra isso.
Desculpa pelo capítulo péssimo =_________=

(E se a explicação da estória do Lukke ficou confusa me avisa pra eu mudar :D)