Lodestar - Estrela Guia escrita por AnebellaCullen


Capítulo 6
Capítulo 6 - Maria


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
Gente, nesse capítulo teremos uma participação especial *-*

Espero que gostem!



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-O que está acontecendo aqui?! – Ele rosnava muito alto. Estava furioso.

-Nada. Só estávamos conversando. –Eu disse calma olhando pra Jasper.

-E precisava ficar se agarrando com ele?- Jazz rosnava ainda mais alto.

-Ei! Eu não estava agarrando ninguém! – Eu falei, ou melhor, gritei.

-Calma Jasper! Você está perdendo o senso!- Alex falou incrédulo com esse chilique do Jasper.

-Aham! Calma Jasper!- Falei tão incrédula quanto Alex.

-Ah, que lindo! Vai ficar do lado dele agora? – Jasper falou furioso, ficando em posição de ataque.

-Quê? Do lado dele? Não! Eu to do MEU lado! Que birrinha é essa que você ta fazendo? Pelo amor de Deus, Jasper! – Eu estava ficando furiosa com Jasper. Que infantil! Ele rosnava quando eu parei: estava tendo uma visão.

-Jasper! Se você atacar Alexander eu não vou te perdoar! – Gritei muito, muito furiosa. Ao ouvir minhas palavras Jasper se endireitou.

-Que seja. Fique com ele se é o que você quer. –Jasper terminou, virou as costas e correu a toda velocidade, me deixando em choque olhando o lugar que ele desapareceu.

Eu estava chocada. Olhei para Alex que tinha quase a mesma expressão que eu, exceto pelo desespero que eu deveria estar aparentando.

- Desculpe Alice. Não queria te causar problemas. – Ele falou e as palavras dele me fizeram tremer: Jazz havia partido. Tentei sorrir pra Alex, mas acho que mais pareceu uma careta e me deixei cair de joelhos no chão da campina onde estávamos.

Jazz, por que você partiu? Alex é só meu amigo! Você sabe que eu te amo! Porque eu não te impedi? O que eu vou fazer sem você? O que eu vou fazer sem meu coração? – Eu pensava incoerentemente. Só um tempo depois me veio a idéia de ver o futuro de Jazz - mas ao tentar, dezenas de possibilidades explodiram na minha mente, muitas delas eram escuras e eu não conseguia distinguir nada. Isso só poderia significar uma coisa: ele não estava tomando decisões. Não estava pensando.Não! Eu tinha que fazer alguma coisa! Tinha que falar com ele agora! Tinha que conversar com ele, dizer que só queria ele e o fazer entender que só ele tinha meu coração. Pra sempre.

Pensei então em Edward. Se Jazz tivesse pensado pra onde estava indo e estivesse relativamente perto, Edward conseguiria ouvi-lo. Me levantei, recobrando um pouco da razão e corri em direção até a casa sem dizer nada pra Alex, que me observava cauteloso e me seguiu.

Quando estava na porta de casa avistei Edward correndo pra me abraçar – ele devia ter lido minha mente e visto o meu desespero. Ele me abraçou enquanto eu implorava mentalmente que ele me ajudasse.

-Lamento. Eu sei que está sendo horrível pra você, mas eu não posso te ajudar. Os pensamentos de Jasper estão embaralhados, sem foco. Só o que consigo focalizar é nos sentimentos dele. Raiva e dor, muita raiva e dor.

Eu desmoronei mais ainda nos braços dele e comecei a soluçar. Droga de corpo que nem chorar me permite! Eu queria chorar, chorar até dormir. Não queria estar imaginando as mil coisas horríveis que poderiam acontecer com Jasper quando ele estava assim tão perdido e sem atenção, tão indefeso e alienado do que está ao redor dele.

POV Jasper
Eu já sabia que Alexander era confiável, sabia que ele havia há muito aceitado ser só um amigo pra Alice e eu estava tentando muito ser amigável com ele, mas nunca pude evitar de sentir ciúmes quando Alice ria e brincava com ele.

Uma semana havia se passado e eu estava treinando Bella e Ness, elas estavam lutando contra mim já há algum tempo. Bella era uma ótima lutadora e Renesmee não ficava muito atrás. Um tempo depois da minha última luta contra Bella, sugeri uma luta entre ela e Nessie. Elas concordaram prontamente - eu realmente não estava interessado nessa luta, já que provavelmente Bella não daria tudo de si e deixaria Renesmee ganhar – só dei a idéia com o intuito de deixá-las lutando e ir ver Alice, que tinha saído com Alexander pra treinar não fazia muito tempo.

Era palpável a confiança que Alice tinha em Alexander – Ela se afastou muito da casa e não poderia prever nenhum eventual ataque da parte dele, já que ela não tinha visões dele quando ela queria. Segui o rastro deles e chegando a campina, encontro eles dois abraçados – Alexander recostado na pequena figura de Alice, como se estivesse precisando do apoio dela para ficar de pé.

Eu não gostei nem um pouco do que vi e mesmo que o meu lado racional dissesse que aquilo não era nada demais, meu lado emocional me fazia querer arrancar aqueles braços que se apoiavam na minha Alice. Quando então Alice defendeu Alexander foi a gota d’água pra mim. Eu tinha que sair dali ou acabaria matando Alexander.

-Que seja. Fique com ele se é o que você quer. – Falei tentando soar indiferente e corri.

Minhas emoções estavam muito potentes e meu dom não estava ajudando muito – Ele fazia com que elas aumentassem ainda mais e eu não conseguia focar mais nada. Com certeza, se alguém chegasse perto de mim agora, sentiria uma raiva e dor insuportáveis, já que o que eu sentia estava ondulando pra fora de mim numa intensidade muito forte.

Eu devo ter ficado muito tempo “fora do ar”, pois quando recobrei a razão estava em algum lugar do México e já era noite. Finalmente parei e sentei numa pedra que encontrei naquela floresta e comecei a raciocinar de novo.

Alice e Alexander não estavam fazendo nada de errado. Isso era um fato. Ela o estava consolando, pois pude sentir a compaixão dela quando estava chegando. Eu é que tinha sido terrivelmente infantil. E agora, estava pagando muito caro por esse meu lapso – O buraco que eu sentia dentro de mim estava ficando cada vez mais insuportável. Como eu pude ser tão imbecil? Eu tinha que voltar e pedir desculpas de joelhos à Alice, e ela nem assim deveria me perdoar por desconfiar dela. Eu iria voltar e fazer tudo o possível e impossível para Alice me perdoar.

“Francamente Jasper! Não sei como Alice te aguenta!” – Pensei comigo mesmo e sorri um pouco. Pensar em voltar pra Alice melhorava um pouco as coisas e trazia mais ansiedade. Levantei e ia começar a correr, mas parei a sentir um cheiro conhecido de vampiro e estremeci. Maria.

Fiquei em posição defensiva e esperei. Não tardou muito e pude ver a figura de Maria aparecendo repentinamente e me olhando incrédula.

-Jasper?! Jasper! Nem acredito! Jasper! É você mesmo?- Ela correu e me abraçou. Muito estranho. Maria nunca foi de abraçar. Ela usualmente era muito rígida e fria com todos.

-Sou eu mesmo. –Falei sério e olhei para o rosto sorridente dela.

-Jasper! Quanto tempo! Eu sabia que você um dia voltaria! Sabia que você voltaria pra mim, pra governarmos esse território. Eu e você, juntos. – Ela falou e se aproximou de mim para me beijar. Mesmo em choque, consegui virar um pouco o rosto e ela acabou beijando minha bochecha.

-O que foi Jasper? – Ela parecia confusa. Santo Deus! Ela realmente achava que eu tinha voltado pra ela depois de tanto tempo sem mais nem menos?!

- Maria, Eu não voltei pra você. Muito menos pra essa vida de guerra que eu tinha aqui. – Falei com minha voz repleta de asco.

Maria me soltou e deu um passo pra trás. Ela soluçava, chorando de seu modo vampiro. Aquela cena era surreal: Maria nunca transpareceu nenhuma emoção, nem quando ela fingia ser minha companheira. Agora, ela estava frágil e com muito, muito medo.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Espero que tenham gostado.
bjinhos e até mais!



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