Lodestar - Estrela Guia escrita por AnebellaCullen


Capítulo 18
Capítulo 18 - Icógnita


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal?!
Primeiro quero agradecer a todo mundo que tá acompanhando!
Um muito obrigada especial pra Anyy, nyh_cah, izakeiroz, makenna, beatrizcompton e nandamello - vocês são ótimas leitoras! :D
Bom, sem mais enrolar, aí vai o capitulo!



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Entrei na porta do carro que Alexander abria pra mim e sentei. Logo ele estava na direção, andávamos à uma velocidade muito alta, a estrada à nossa frente parecia um vídeo game.

-Esse tal Marco parecia bem nervoso no telefone... - Alexander comentou, o tom cauteloso.

-É, ele tem um temperamento e tanto... Espera um pouquinho:Você ouviu? - Eu terminei espantada e ele sorriu.

-Os vampiros possuem os sentidos mais aguçados, além de ter muito mais força que um ser humano e também velocidade superior. - Ele explicou, divertido com a minha expressão: meus olhos estavam esbugalhados e minha boca aberta.

-Uau... E quanto aquela história toda de queimar no sol? - Eu indaguei, ele dessa vez gargalhou.

-Bem, isso é um mito. Nós só não podemos aparecer em público quando o sol está brilhando, porque, no minimo, chamaríamos muita atenção... - Ele murmurou, parecendo se divertir com uma piada particular.

-Como? O que acontece?

-Um dia desses eu te mostro... - Ele falou piscando pra mim e minhas bochechas pinicaram.

Ele parou o carro e desceu pra abrir a porta pra mim. Como é? Já havíamos chegado?

Eu hesitei em sair do carro, mas acabei me apressando em pensar na probabilidade de Marco vir até aqui e ver Alexander – Com certeza ele me deixaria mais envergonhada do que eu já estava.

-Até logo... - Eu murmurei insegura. Quando eu o veria novamente? Estar longe dele me parecia algo tão errado...

Olhei pra cima e me deparei com aqueles olhos castanhos me olhando intensamente. Meu coração perdeu uma batida e depois acelerou – Será que ele podia ouvi-lo?

-Até. - Ele respondeu, sorrindo um daqueles sorriso-relâmpago que ele dava de vez em quando e entrou novamente no carro. Ele já ia dr a partida quando parou.

-Sophia?

-Sim?

-Se algo estiver lhe incomodando, não hesite em falar conosco. Tenho total certeza que será um prazer para qualquer um de nós ajudá-la. - Ele avisou e eu sorri em resposta.

-Obrigada. Vocês são realmente muito gentis. - Eu falei. Ouvi o barulho de alguém dentro da casa e me apressei.

-Preciso ir, Tchau. -Eu disse já correndo pra entrar na casa antes que Marco saísse.

O resto da tarde foi exatamente como eu imaginei que seria: Marco bateu seu próprio recorde de maior bronca: Duas horas inteirinhas falando sozinho. Fiquei assustada com ele dessa vez – Ele parecia ter tanta raiva que chegava a tremer e num dos acessos de fúria dele, acabou quebrando alguns objetos da sala. Cruzes!

Não que eu estivesse realmente ouvindo o que ele falava – Minha cabeça estava cheia demais, afinal, não era todo dia que você descobre que a sua melhor amiga é na verdade sua tia-avó e ainda por cima ela e toda sua família são vampiros... Ah, e tudo isso depois de ler cada pensamento de cada estudante da escola. Diria que essa situação é muito rara, exclusiva, até.

Eu agora estou presa no meu quarto sem poder sair. É, isso mesmo: Marco me colocou de castigo... Acho que ele deve estar aproveitando enquanto ele pode, já que em pouco tempo eu vou fazer dezoito anos e dar o fora dessa casa.

Estou há algum tempo tentando achar algo divertido pra fazer, mas todas as opções que eu cheguei a pensar eram fora desse quarto. Talvez eu pudesse dar uma escapadinha de casa, já que Marco havia saído, mas e se ele voltasse e não me encontrasse? Acho que ele ia dar um ataque ainda maior.

Uma batida na minha janela me assustou – principalmente por ela estar a uns bons dez metros de distancia do chão. Olhei para fora e meus olhos arregalaram: Alice estava casualmente sentada em minha janela, como se estivesse ali o tempo todo.

-Alice? - Eu falei incrédula.

-Oi Sophia! Tive uma visão de você aqui sozinha trancada nesse quarto e resolvi vir te fazer companhia. - Ela resmungou, entrando no meu quarto e sentando na minha cama, onde eu estava deitada ainda.

-Obrigada, eu acho. - Eu falei sentando e ela sorrio.

-Então, o que você faz pra se divertir aqui? - Ela perguntou, os olhos passando pelo meu quarto.

-Hm... Nessa você me pegou. - Eu resmunguei.

-Já sei! Noite de garotas! - Ela respondeu quicando na minha cama.

-Ah! Legal! O que quer fazer primeiro?! - Eu perguntei tão animada quanto ela.

-Já sei: Vamos escolher suas roupas de amanhã, depois eu vou fazer suas unhas e depois o seu cabelo... - Ela listava, já levantando da cama.

-Tá! - Eu afirmei indo pro meu closet.

-Ah! Que emoção!Eu tenho uma amiga pra paparicar! - Ela falou batendo palmas e saltitando e eu ri. Alice era uma doida, mas eu amava aquele jeito dela...

Fomos pro meu closet -A única parte boa de ter vindo morar com o Marco era que a casa dele era bem espaçosa e meu closet era enorme. Alice e eu analisamos cada peça de roupa, escolhendo as mais legais, quando percebi, o meu quarto estava uma completa bagunça. É, duas empolgadas juntas, só podia dar nisso mesmo...

-Ops... acho que nos empolgamos demais... - Eu ri apontando a bagunça.

-Vem, vamos dar um jeito nisso. - Alice disse rindo também e pegando minha mão pra me levar, mas paramos antes de sairmos do lugar, a visão do meu quarto desapareceu. Uma visão estranha do futuro.

Pov Alice

Eu estava me divertindo muito com Sophia – Ela era uma ótima companhia pra mim, evando em conta que ela me entende e tem um ótimo bom gosto, além disso, ela me deixava fazer dela minha boneca em 3D! Meu sonho foi realizado! A pena era que, juntas, eramos quase incontroláveis, o quarto dela estava uma bagunça, mas nada que super velocidade vampírica não dê jeito...

-Vem, vamos dar um jeito nisso. - Eu ri pegando a mão dela.

Paralisei e parei de enxergar o presente.

Um homem, ou melhor, vampiro corria desesperado por uma floresta escura. Ele parecia carreagr algo muito importante, algo que ele estava tentando proteger, mas a figura nos braços dele era apenas um borrão.

Procurei às cegas a outra mão de Sophia e a segurei. Deu certo – A visão melhorou e eu pude ver o que vampiro carregava: Uma linda bebezinha.

Ela era perfeita, linda demais para ser só humana – Seus cabelos dourados já alcançavam o queixo e os olhos azuis pareciam estranhamente assustados, como se ela entendesse o que estava acontecendo e estivesse com medo.

De repente, a visão mudou.

A menininha estava na nossa casa em um quarto todo lilás e dormia em um lindo berço, enquanto todos da família velava seu sono.

Estranho. Quem era aquele vampiro? E a menininha? Como ela chegaria em nossa família?

Uma coisa era certa: Ela seria parte da nossa família, era claro como cristal.

-O que foi isso? - Sophia perguntou, parecendo em choque.

-Uma visão, você sabe do futuro... - eu expliquei e ela franziu o cenho.

-Quem era a menininha? E aquele cara? -Ela continuava confusa.

-É uma boa pergunta... Eu não sei. -Disse pra Sophia e olhei a hora: Dez horas. Hora razoável de humanos dormirem. -Bom, já está ficando tarde, acho que vou deixar você dormir... Ah, sim. - Me interrompi antes de sair da casa dela e voltei até a bagunça que fizemos, a arrumando em menos de meio minuto.

-Tchau, te vejo amanhã. - Eu disse abraçando ela.

-tchau, obrigada por ter vindo. - Ela agradeceu, já bocejando no final.

Pulei a janela da casa dela e corri a toda velocidade pra minha casa. Precisava falar com todos sobre a minha visão, além disso, eu já estava com saudades do meu Jazz.

(N/A: Marco:

Menina da visão:

)



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Notas finais do capítulo

Muito obrigada por ler!



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