Proibido para Mim? escrita por Peekena


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

gente, nem sei se o cap ficou bom, me falei depois ta? *-* beijs gatassas:*



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- Rafa!! – Gritei e empurrei ele para longe de mim, o beijo realmente era um dos melhores da minha vida, mas eu não sei se estava pronta para perder o meu melhor amigo por um momento de prazer, na verdade eu sei muito bem que eu não podia deixar isso acontecer.

- Fê.. eu ..- ele apenas olhou no fundo dos meus olhos e ficou em silêncio.

- Rafa.. isso não é.. não podia ter acontecido isso, não podemos brincar de amar agora entende? – Eu não sabia explicar, as coisas estavam ótimas como estavam, eu sempre amei ele, e ainda amo, e é por isso que eu não podia deixar crescer um sentimento entre nós porque isso sim acabaria com a nossa amizade. – É melhor eu ir dormir.. – sai do sofá e andei em direção a escada. Pude ver ele dando um pulo do sofá e senti ele me puxando pelo braço.

- Fernanda isso não é brincadeira, eu acho que.. eu acho que eu te amo. – Era como se eu pudesse sentir a dor que ele sentia. Apesar de tudo isso acontecer, eu sabia que ele estava confundindo amor com amizade.

- Você está confuso.. – eu sussurrei olhando para o chão, eu não conseguia mais olhar em seus olhos. – por favor.. não faça isso comigo, com a nossa amizade. – Larguei meu braço de suas mãos e subi a escada correndo.

- Fê.. espera – eu ouvi quase em um sussurro a sua voz, mas sem olhar para trás, eu continuei andando.

Entrei no quarto e sem olhar ao meu redor, sentei na cadeira do computador, apoiei a cabeça entre as mãos, estava zonza, não sabia se tinha vontade de chorar ou se sorrir. Vi toda a cena que havia acabado de acontecer em minha mente. Porque ele tinha feito aquilo? E porque eu estava sentindo isso? Será que eu tinha gostado? Não, não pode ser, Rafa é meu melhor amigo, ele vai perceber isso.. Mas, e se ele não perceber? E se ele se apaixonar por mim de verdade? Eu não quero ele como namorado, eu amo ele como amigo.. Ou pelo menos, eu acho..

- Não.. ele é meu amigo, só isso.. – Pensei alto.

- Tem certeza? – Eu tinha esquecido completamente que Lucas estava ali, que por sinal, estava deitado na cama que EU iria dormir, só de cueca, me olhando. Eu juro que tentei não olhar o tamanho do volume que tinha entre as pernas, e nem a barriga perfeita que ele tinha, nem seus olhos claros, cabelos bagunçados, dentes perfeitamente alinhado ....

- Hã? - Nem ouvi o que ele tinha falado.

- Hã? – ele me imitou – Ta pensando no que? Alias.. você estava onde e fazendo o que?

- E quem é você para me interrogar?

- Eu sou seu primo mais velho, garotinha – ele sorriu. – sua tia não vai gostar nada de saber que você andou dormindo tarde.. sabe como ela é né, alias.. nossa família inteira sempre foi muito rígida com essas regras.

- Como se você fosse o filho bonzinho que sempre fosse para a cama antes das dez.

- e eu sou.. ou pelo menos, elas pensam que eu sou. – ele riu ironicamente.

- Mas fala ai vai priminha.. estava fazendo o que?

- Não interessa. – eu sorri, respondendo da mesma forma que ele me respondeu quando perguntei quem era o tal Caique.

- Se não interessasse eu não perguntaria – ele sorriu de novo.

- Porque você não vai para o seu cochãozinho no chão e deixa eu deitar? Eu quero dormir.

- HAHAHA, ainda bem que você sabe que é VOCÊ quem vai dormir no chão né?

- HAHAHA, ainda bem que você sabe que é VOCÊ quem vai. – me aproximei da cama e comecei a empurrá-lo para a cama de baixo, mas como eu era fraca e ele era forte.. não deu muito certo.

- Iiiih, sai fora – ele me puxou pelo braço e fez eu cair na cama de baixo. – agora dorme ai, porque lugar de cachorra, é no chão.

- Aaaaaaaaaaaahgr, seu idiota, cretino.. – comecei a socar o seu estomago, parecia que ele nem estava sentindo, mas quando ele segurou meus braços, me imobilizando, olhei sua barriga e estava toda vermelha.

- Que foi? Ouvir a verdade não é bom? – ele passou as mãos pelos meus cabelos e trouxe meu rosto para perto do dele – hein cachorrinha?

- me larga lucas – eu sussurrei pausadamente.

- Não – ele sorriu friamente.

- aé? Então ta – cheguei com o rosto bem perto do seu ombro, já que era o único lugar que eu alcançara, porque ele estava me segurando pelos cabelos. Mordi seu ombro com a maior força que eu consegui.

- AI SUA VADIA. – Ele me jogou longe e pressionou o local da mordida com a mão. – porra.

- Agora SAI da cama. – eu sorri, chegando perto novamente.

- Não sabe brincar é? – ele sorriu com maldade – pois você só vai dormir na cama, se dormir comigo.

- Então ta bom. – Me joguei na cama, praticamente em cima dele, sabendo que aquela noite iria ser longa.

 Nem sei porque eu tinha feito aquilo, eu tinha definitivamente, entrado no jogo dele, e agora era o mata- mata. Mate quem quer te matar ou você acaba morto.


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Notas finais do capítulo

gostaram?