Supernatural escrita por BrownSugar


Capítulo 16
"Demônios a solta" pt.4


Notas iniciais do capítulo

Esperamos que vocês gostem!



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— Sam – Ella acordou com Jake chamando Sam

— O que houve? – perguntou Sam vendo a cena; Lili estava injuriada num canto da sala e Andy tremia apavorado atrás de Jake que olhava pra Sam com a mão em seu ombro

— Ava sumiu – disse Jake

Sam se levantou da cadeira num pulo e viu Lili virar os olhos

— Sumiu. – bufou ela – ela está querendo chamar atenção!

— Lili... – disse Ella andando até ela e se encostando na irmã – já é a segunda vez que você se deixa levar pelo ciúme...

— Ah me poupe! – disse baixinho e depois mais alto – Vamos logo atrás dela antes que morra... – Lili deu uma pausa pra encarar Sam – de susto por causa de uma barata.

Sam a segurou pelo braço antes que pudesse alcançar Jake e Andy que estavam de pé ao lado da porta

Eles se encararam por alguns segundos. Lili pesando o seu orgulho e a vontade de beijar aquele rosto lindo em sua frente. Sam balançou um pouco pra trás e pra frente como quem pede permissão. Ela se esticou na ponta dos pés e deixou que ele a beijasse. Eles ficaram ali enlaçados sem lembrar do tempo envolta.

— Cof Cof – Ella estava de pé ao lado deles com as mãos cruzadas nas costas – Agora vamos procurar Ava antes que aconteça alguma coisa de verdade, pombinhos.

— Eu acho que eu vou ficar aqui e esperar caso ela volte. – declarou Andy quando Sam e Lili passaram pela porta, seguido por Jake Sam ficou de frente pra Lili e Jake enquanto dizia

— Eu vou entrando nas casas pra ver se encontro alguma pista dela O.K.? Jake vai pela direita na direção dos moinhos e Lili pode dar a volta por trás da fileira de casas até o poço. Sam, vá na outra direção. Nos encontramos, aqui em dez minutos.

Todos assentiram e foram cada um pr’um lado.

Ella entrou em todas as casas que estavam destrancadas, mas Ava não estava em lugar nenhum até que viu um pequeno casebre distante de todos que estava com a luz acesa o que era praticamente impossível já que a cidade estava abandonada à anos. A energia já devia ter sido cortada, não? Ela foi andando até o casebre com a faca, que Sam tinha lhe dado, em mãos quando chegou à porta da casa subiu os três degraus da varanda que regeram sob seu peso.

— Ava? – perguntou entrando no casebre – Ava, você está ai?

Ela ouviu a porta bater atrás dela e a luz se apagar deixando–a no completo escuro. Ella correu de volta pra porta e tentou abri–la, mas tudo que tentou foi inútil, até que ouviu a risada de Ava que vinha da janela na parede do seu lado esquerdo

— O que você está fazendo? – Gritou – você é mais louca do que eu pensava. Me tire daqui!

O coração dela martelava tanto que ela sentia nas orelhas.

— Só estou me certificando de que você não vai colocar ninguém contra mim. Você é muito sensitiva, ia acabar descobrindo rapidinho o que eu estava tentando fazer. Ah – disse ela levantando a mão – e eu não sou louca. Só que eu conheço as regras do joguinho que estamos jogando...

Ella olhou assustada sem saber o que dizer e procurando alguma forma de fugir.

— Ah você não sabe, não é mesmo? Estamos aqui por que fomos escolhidos pra fazer alguma coisa grande e temos que matar uns aos outros até que sobre apenas um de nós que será o escolhido. Mas parece que o demônio que nos trouxe aqui não quer vocês duas mortas.

Ella gelou. Então era mesmo o demônio.

— Agora fique aqui e se comporte que eu vou dar cabo dos marmanjos e já volto pra cuidar de você.

Ella forçava freneticamente as grades da janela mas nada adiantou ela estava completamente trancada, sem nenhuma forma de sair dali e por mais que gritasse não parecia que ninguém podia ouvir.

Ava voltou para a casa onde Andy esperava por ela. – Ava, onde você estava? – perguntou Andy desafinando – O pessoal acabou de sair atrás de você... O quê está fazendo – perguntou ele vendo–a abrir um buraco em uma das linhas de sal no rodapé da porta.

Ao seu lado apareceu uma garota demoníaca. Andy sequer teve tempo de reagir e a garota avançou na direção de Andy arrancando de seu peito e barriga todos os órgão visíveis

— Andy! – Sam entrou correndo na casa ao escutar o grito dele. A primeira coisa que viu foi a falha na proteção de sal da porta – Ava o que você fez?

Ava fingiu a expressão de incredulidade e começou a chorar falsamente – Você não acha que fui eu que...

— Eu vou dizer o que eu acho...

Ava ergueu a mão e voltando a ficar seria limpou a lagrima falsa que caia de seu olho.

— Mas você quase caiu no meu truque que garota inocente não foi? Rá, é tão bom fazer o papel da boa moça e agora além de deixar você – ela olhou pra Andy com uma expressão falsa de pena – assim, ainda consegui colocar sua namoradinha sem graça contra você nos últimos minutos de vida. Não é ótimo?

Antes que Sam pudesse dizer qualquer coisa viu Jake surgir na janela atrás dela e fazer sinal pra que ele a distraísse

— O que você está olhando? – perguntou ela seguindo o olhar de Sam

— Nada. – disse ele usando ela se virou novamente – só estou pensando no quanto você é incrivelmente falsa e dissimulada à ponto de fingir que não sabia da morte do próprio noivo.

Enquanto dizia isso Jake veio por trás dela virar seu pescoço. Ava morreu com uma cara de desgosto e ficou lá estatelada no chão ao lado de Andy.

— Vamos temos que sair daqui. – Disse Sam indo pra fora da casa eles andaram até perto de onde Ella estava trancada. Lili vinha vindo de onde era o limite da cidade beirada apenas por uma densa e escura floresta.

Ela ainda estava longe mas pode ouvir Jake dizer – Desculpa, cara mas só um de nós vai sair daqui.

— O que?

— É aquele demônio não vai deixar dois de nós sair daqui. Ele falou comigo n’um sonho, disse que isso era um jogo que só um podia ganhar.

— Espera. Você está fazendo exatamente o que ele quer. Está começando uma guerra que é desnecessária. Por favor, venha comigo.

— E como vou saber que você não vai se virar contra mim?

— Tudo bem, olha – Sam pegou a faca que estava escondida entre sua calça e o casaco e a colocou no chão lamacento

Lili começou a correr quando viu – Sam! Não!

— Tá – Jake num instante se abaixou pra colocar a estaca que estava em suas mãos no chão ao lado da faca de Sam, mas assim que se levantou olhou ferozmente pra Sam chutando no tórax tão violentamente que os fez voar cinco metros à frente caindo em cima de um cercado de madeira. Enquanto Sam se levantava Jake andou até ele, mas antes que pudesse golpeá–lo novamente Sam pegou um pedaço de madeira e bateu varias vezes contra as costas de Jake que caiu desnorteado no chão. Sam tentou andar na direção de Lili que gritava freneticamente pra que eles pararem, mas antes que pudesse chegar até ela Jake o agarrou pela barriga e o tentou arremessá–lo, mas mais uma vez Sam o golpeou com o pedaço de madeira deixando–o desmaiado no chão.

Ele conseguiu chegar até Lili e eles se abraçaram.

— Sam! – a voz de Dean vinha do meio das arvores

— Dean – Lilli gritou de volta – Estamos aqui!! Ela se levantou e foi correr na direção de Dean, mas a voz de Ella vinda do outro lado fez ela girar nos calcanhares à tempo de ver que Jake havia se levantado e pego a faca no chão e a enfiar nas costas de Sam.

— Não, não, não, não, não, não! – gritou Dean saindo do meio das arvores indo até Sam antes que ele caísse.

Ele abraçou o irmão e os dois ficaram abraçados de joelhos no chão. – Sam? Sammy?

Lili correu atrás de Jake no momento em que ele tirou a faca das costas de Sam. E Bobby atrás dela.

— Lili pare! – ele à alcançou e segurou seu braço. Lili se debatia freneticamente

— Me solte!!!

— Lili não adianta! – Ele segurou ela num abraço apertado

Por cima do ombro de Boby, Lili podia ver Dean abraçando um Sam já sem vida.


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Notas finais do capítulo

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