Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 8
Por que existem Malfoys no mundo?


Notas iniciais do capítulo

gente!!!
Eu demorei um pouquinho, mas é que eu estava sem criatividade...
Tentei fazer um capítulo legal, espero que gostem!
Muuuito obrigada pelos reviews, fico muito contente por saber que vocês estão gostando =D
Aproveitem!!!



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PVD Hermione

Meu estômago roncava insistentemente.

Olha que legal: Eu estou aqui trancada no quarto, faminta e simplesmente a hora do café já passou. E por que eu ainda estou aqui mesmo?

BOA PERGUNTA!

Levantei-me e saí do quarto. Toda aquela sensação de medo já tinha me abandonado (por hora), mas a fome ainda persistia.

Chequei meu horário e dirigi-me até a aula de Transfiguração. Quando entrei cautelosamente na sala, a professora Minerva lançou-me um olhar do tipo “você sabe que não tolero atrasos, mas essa passa senhorita”.

Eu já disse que amo a professora McGonagall?

Procurei um assento vazio e graças a alguma entidade bondosa (que por acaso não é Merlin) eu encontrei bem no fundo da sala. Sentei-me completamente feliz e abri meu livro na página que fora indicada pela professora.

“Atrasada Granger? Andou se trancando em mais armários?”

A criatura que se autodenomina um ser humano e se intitula de Draco Malfoy soltou uma risada bem irritante.

É. Acho que vou virar ateia.

Serpente maldita.

“Por que você não está sentado com um de seus amiguinhos, hein? Não me diga que se curou da síndrome de Parkinson...” perguntei, ignorando seu comentariozinho patético.

Ele arqueou uma sobrancelha, questionador.

“Está com ciúmes, Granger?”

Hein?

“Hum, você poderia por obséquio repetir sua frase anterior? Desculpe-me, mas acho que não entendi direito.”

“Você. Está. Com. Ciúmes.” Ele repetiu sorrindo, pausadamente.

Fiquei alguns segundos encarando a figura muito engraçada que estava em minha frente, ainda sustentando aquele sorrisinho imbecil.

Muito bem... Eu estou no meio da aula, então não seria muito legal, assim, começar a xingar e destruir tudo que eu encontrar pela frente, então...

SERPENTE MALDITAAA! QUE DIABO DE NEGÓCIO É ESSE? EU? COM CIÚMES? DESSE JUMENTO OXIGENADO?

HAHAHAHAHAHA! FUMOU MACONHA! HAHAHAHAHAHA!

INFELIZ, CRETINO, MALDITO, PORCO, MUCURA, BARATA, AMEBA, TRIPANOSSOMO, AEDES AEGYPTI, TRIATOMA INFESTANS!

Ai! Sinto-me bem melhor!

“Ok, Malfoy. Vou ignorar o que você disse, pelo bem de sua saúde. Não que eu me importe, mas acho que você não está muito bem hoje. Quer dizer, normal você nunca foi, mas hoje sua anormalidade alcançou um nível totalmente diferente.” Murmurei, fazendo algumas anotações em meu pergaminho.

Mas o cretino não entendeu o recado e continuou a abusar da sorte.

“Ai, ai Granger... Eu sei que sou cobiçado por todas as garotas de Hogwarts, mas não sabia que você estava no meio...” continuou ele, dando uma risada “ Mas não lhe culpo. Realmente deve ser difícil tentar resistir a um ser tão charmoso e sensual como eu... Por mais que eu sinta pena, sinto informar-lhe de que eu não tenho nenhum tipo de atração por você. Mas como eu sou um garoto bondoso, vou deixar você me admirar. Mas não pode me tocar ouvi...”

E mais uma vez, interrompo seu discurso ao tentar sem sucesso quebrar o nariz dele.

“AAAAAAHHHHHHHH” Bem, pelo menos doeu...

Todos os alunos se levantaram das carteiras, observando horrorizados, a cena: Malfoy sentado o mais distante de mim, com a mão no nariz que agora estava sangrando (bem, talvez eu tenha conseguido quebrar, afinal de contas) e eu em pé, com a mão ainda em forma de punho.

“ Senhorita Granger, leve o senhor Malfoy à enfermaria. Mais tarde quero os dois na minha sala. Agora vão.” Sibilou a professora Minerva, lançando-me um olhar duro.

Malfoy levantou da carteira, ainda com a mão sobre o nariz e seguiu na minha frente.

Durante o percurso para a enfermaria, comecei a perceber a burrada que eu tinha feito. Eu vou ficar de detenção...

Tudo por causa daquela peste da cobra louca.

Desgraçado.

Infelizmente, Madame Pomfrey deu-nos a triste notícia de que o nariz dele não tinha quebrado. Juro que escutei a marcha fúnebre ao longe. Acho que o mundo também sofreu com essa notícia.

Ela disse que no dia seguinte já estaria bem melhor. Receitou descanso e uma poção de cor amarelo-esverdeado para ele tomar antes de qualquer refeição. Calculei mentalmente as chances de colocar veneno nesse troço, mas percebi que ser expulsa de Hogwarts por assassinato não seria muito legal.

Depois que eu me formar, vou pensar com carinho nessa ideia.

Após o término de todas as aulas, retornei à enfermaria para buscar Malfoy. Não, meu castigo não foi servi-lo até a morte, mas acho que devo apresentar uma boa conduta até que a professora McGonagall decida qual vai ser minha punição.

Seguimos em silêncio durante todo o caminho. Sim, eu estava com um pouco de remorso, mas a culpa foi única e exclusivamente dele! “Eu”, “Ciúmes” e “Malfoy” não são palavras propícias para se colocar na mesma frase. Definitivamente não.

Bati na porta e escutei um “entrem” vindo de dentro.

Entrei na sala e em seguida Malfoy.

“Sentem-se.”

Acomodei-me cautelosamente em uma cadeira, procurando não olhar para nenhuma das duas figuras que estavam na sala junto comigo.

“Muito bem, senhorita Granger. Explique-se.”

É agora. Eu vou contar toda a verdade, sem medo de ser feliz!

Mas... O quê exatamente eu vou falar?

Quer dizer, “professora, o Malfoy disse que eu estava com ciúmes dele. Aí, eu fiquei com raiva e tentei quebrar seu nariz. Não deu certo, mas valeu a tentativa. Deve ter doído pra caramba.”, não é uma coisa muito legal para se dizer a uma professora.

Então, resolvi apelar para o lado sentimental.

“Professora, ele me provocou!” falei, fazendo beicinho e apontando para ele, que nesse momento lançou-me um olhar incrédulo.

“Mentira, professora! Eu não fiz nada! Ela é uma depravada e me bateu sem nenhum motivo! Dá detenção pra ela professora! Quase que eu perco o nariz...” ele exclamou, fazendo uma cara de indignado.

“Você que é um mentiroso! E pára de fazer drama que você sabe muito bem que essa porcaria que fica aí na sua cara não quebrou!” esbravejei apontando para seu nariz enfaixado.

“Olha professora! Ela chamou meu nariz de porcaria! E ainda está dizendo indiretamente que lamenta por ele não ter quebrado. Detenção pra ela, professora! Não! Expulse-a!”

“Silêncio!” gritou Minerva.

Nós dois nos calamos imediatamente.

“Eu quero saber uma coisa. Vocês já começaram a fazer planejamentos para alguma atividade extracurricular?” perguntou ela.

Eu e Malfoy fitamo-nos confusos.

“Como assim, professora?” questionei.

“Como assim? Por acaso vocês se esqueceram do principal objetivo dessas duplas que formamos? Francamente, senhorita Granger...” retrucou ela com um ar severo.

Realmente. Eu tinha me esquecido desse detalhe.

“Sinto muito professora. Dou minha palavra de que até o final da semana apresentaremos algo para a senhora.” Falei tentando soar o mais convicta possível.

“Muito bem. Deixarei essa passar. Podem ir fazer a ronda. Ah, senhorita Granger. Você vai fazer a ronda sozinha. O senhor Malfoy precisa descansar.”

Olhei de relance para o infeliz e vi que ele reprimia um sorriso.

Acho que eu devia ter acertado o soco na boca dele.

Acenei com a cabeça, retirando-me do local.

“Boa ronda Granger! Tente não sentir minha falta...” gritou Malfoy às minhas costas.

SE  EU MATAR ELE SERÁ QUE ALGUÉM VAI PERCEBER?


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Notas finais do capítulo

O que acharam????
Reviews, reviews!!!!
Pessoas que estiverem lendo: comentem por favor!! Realmente faz bem pro nosso coração :)
Beeeeijos e até o próximo



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