Iron Mask escrita por Luisy Costa


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é a minha primeira fic e eu estou eufórica! Espero que vocês gostem.Não vou enrolar muito por aqui, só queria agradecer a todos que vão perder o tempo lendo a minha fic.

A gente se vê lá em baixo!


Kisses and Hugs!!!



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ATENÇÃO! ATENÇÃO! ATENÇÃO!

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Já faz sete anos que tudo começou. Antes eu era uma camponesa que passava os dias ajudando a mãe na cozinha e trabalhando na lavoura, esperando que um dia encontrasse um marido bom e com estabilidade financeira para manter eu e nossos filhos. Simplesmente adoraria vivenciar todos os meus planos, mas nada é perfeito.

Há sete anos uma guerra começou e meu irmão, como filho pródigo, foi convocado para a luta.

A guerra foi provocada pelos franceses incitados pelos italianos que tinha interesse em dominar a Inglaterra. Juntos os dois impérios passaram a atacar os navios que transitavam pelo Canal da Mancha que iam e viam da recém-descoberta Índia. As noticias que chegaram a meu vilarejo naquela época era que o rei não queria declarar guerra a eles, mas fora obrigado depois que eles abateram um navio de passageiros, um deles o duque de Ruthernews e sua família. No começo não era algo grande, mas logo a guerra se tornou sangrenta e violenta.

Dois anos se passaram até que enfim recebemos a noticia de que meu irmão havia morrido em combate. Meu pai, que deveria ocupar o lugar do meu irmão, foi dispensado por sua idade. Foi nessa época que uma ideia surgiu em minha cabeça, eu queria ser treinada para lutar assim como meu irmão foi. Eu tinha apenas doze anos, mas já compreendia que a guerra logo nos alcançaria e traria tempos de miséria a nossa família. Precisava estar preparada para quando fosse obrigada a defender minha família.

Depois de meses de insistência convenci meu pai a me treinar. Passei um ano e meio treinando e esperando o momento em que a realidade nos alcançaria. Infelizmente esse dia chegou, em uma fria manhã de novembro, soldados das tropas inimigas invadiram o vilarejo em que morávamos. Eu poderia lutar, mas seria a única, então levei o máximo de pessoas que pude para as montanhas.

Naquele dia decide que não mais seria a caça e sim a caçadora, mas para isso eu teria que me tornar alguém que ninguém conhecesse. Utilizando da profissão original de meu pai, ferreiro, forjei uma mascara de ferro.

Com a mascara em mãos, parti para longe, na busca de dias melhores para minha família e os poucos que consegui salvar que moravam no vilarejo aonde cresci e fui criada. No começo eu não sabia exatamente como faria isso, até que um pequeno cartaz de procura-se me deu a resposta, me tornei um caçador de recompensas.

Quando comecei não imaginava que hoje estaria andando nos corredores do castelo, indo para uma reunião particular com o próprio rei.

Quando cheguei à sala do trono o rei parecia totalmente nervoso, andando de um lado pro outro como se algo estivesse totalmente errado. Seu cabelo loiro estava bagunçado pela insistência do rei em passar a mão nele.

Em condições normais minha presença seria anunciada antes de poder entrar, mas como não havia nenhum guarda resolvi fazer eu mesma.

—Vossa Majestade. – era de meu costume usar uma voz mais masculina para me disfarçar.

—Iron Mask, até que enfim você chegou. Por favor, venha até aqui.

Não havia autoridade ou soberania em sua voz, parecia mais que ele estava suplicando ao invés de impondo. Aproximei-me lentamente do rei que parecia ansioso e cansado. Seu rosto continha feições firmes que o tornavam serio, porem lindo, dava a sensação de poder confiar nele. Concerteza aquele homem havia nascido para governar.

—Iron Mask, você é sem duvida o homem que poderá me ajudar.

—Em que poderei servi-lo ó meu rei?

—Por favor, não se incomode com essas baboseiras. – ele fez uma pausa como se escolhesse as palavras certas, tudo bem a situação estava realmente complicada por aqui. Provavelmente culpa da guerra que nunca acaba. – Eu tenho um serviço para você, mesmo não sendo um de meus cavaleiros de confiança você é o melhor para esse serviço. Meu filho foi sequestrado pelo inimigo e temo que eles o levem para a França ou Itália, meu filho, Príncipe Edward é o meu filho prodigo e herdeiro ao trono. Eu preciso que o resgate e leve-o em segurança até o esconderijo aonde mantenho minha esposa e minha filhas mais novas e que junto a meus cavaleiros de confiança os proteja, mesmo que percamos a guerra e eu morra cuide deles Iron Mask e receberas uma recompensa que está guardada para ti. Proteja-os por que eles são meu bem mais precioso.

Não pude acreditar no que meus ouvidos escutavam, o rei em pessoa estava depositando sua família, a Família Real, em minhas mãos. Não demorei em assentir, esperei que o rei continuasse.

—Receberás a localização de meu filho e o esconderijo de minha família, grave-os bem, pois deve queimar o mapa após ler. Nem mesmo os guardas que os vigiam sabem onde estão eu mesmo me encarreguei de venda-los e leva-los até o local. Seja discreto e mantenha-os com vida até que se torne seguro para eles retornarem.

—Majestade, farei o possível e o impossível para cumprir com minha palavra e selar pela segurança de sua família.

O rei me deu uma carta selada e um mapa e ordenou a um dos guardas que disponibilizasse qualquer coisa que eu precisasse. Abri a carta e li tudo oque havia nela duas vezes antes de ir até a lareira e joga-la, quando já estava em cinzas eu voltei minha atenção para o mapa e memorizei as coordenadas. Olhei para o guarda que ainda esperava pelas minhas instruções.

— Vou precisar de onze cavaleiros bem treinados, diga-lhes que partiremos assim que o sol nascer.

O guarda saiu imediatamente da sala me deixando só. Havia uma missão e eu a cumpriria.

Antes mesmo de o sol nascer eu e cavaleiros reais estávamos indo ao litoral, aonde segundo as informações conseguidas pelo rei, os captores do príncipe estavam esperando um barco que chegaria amanhã pela manhã.

Algumas horas de viajem depois os cavaleiros já sabiam do plano.

Será uma execução rápida, primeiramente fecharíamos o cerco pela mata e a praia fazendo com que a única opção de fuga seja a agua que nesta época do ano está revolta. Logo em seguida eu localizaria o príncipe e partiríamos para o ataque, enquanto eles lutassem eu resgataria o príncipe e o levaria até a floresta aonde assim que os cavaleiros voltassem partiríamos pro sul fora da trilha e eles para o castelo.

Bem pelo menos esse era o plano.

Chegamos lá pelo meio dia e iriamos aproveitar que estavam almoçando para pega-los de surpresa. Encontrei dois homens pela floresta e acabei logo com eles, dois a menos, agora só faltavam quinze.

Cercamos o acampamento e só esperavam o meu sinal, eu procurei por indícios de algum lugar em que o príncipe pudesse estar e só havia uma opção, uma tenda no meio do acampamento aonde havia dois homens de prontidão. Alvo encontrado, dar sinal de ataque. Imitei perfeitamente o piar de uma melro-preto e logo os cavaleiros estavam seguindo para luta.

Um dos guardas da tenda foi ajudar enquanto o outro permaneceu no mesmo lugar, eu avancei rapidamente evitando os inimigos. Assim que cheguei à tenda, o guarda que por baixo da armadura devia ser um magricelo puxou sua espada em um típico movimento dramático. Como minha prioridade não era a briga acabei com ele em três golpes e entrei na tenda, o príncipe estava amarrado, amordaçado e vendado no estremo oposto daquele lugar minúsculo, eu me aproximei lentamente, analisando se ele tinha algum ferimento grave o se estava morto.

—Príncipe Edward? – retirei a venda e ele olhou assustada para mim e tentou recuar quando se deparou com minha mascara. Em seus orbes incrivelmente verdes havia o terror que já era esperado por mim. Seu rosto era muito bonito, seria mais se ele não estivesse extremamente aterrorizado.

Eu peguei um punhal e ele novamente tentou se afastar. Era preciso tranquiliza-lo, meu trabalho seria dobrado se eu não o fizesse confiar em mim.

—Tudo bem, vossa alteza está segura agora. Sou Iron Mask e estou aqui a pedido de vossa majestade o rei Carlisle.

Cortei as cordas do pé e da mão e retirei a mordaça de sua boca, os sons de luta ainda continuavam lá fora. Fui até a entrada verificar se tudo estava seguro, para minha sorte os cavaleiros já estavam quase acabando com os inimigos e não havia ninguém que impedisse a passagem até a floresta.

—Vossa alteza, peço que me acompanhe e que seja rápido, sua vida depende disso.

Ele se levantou o máximo que a tenda permitia e cambaleio até a minha direção, olhei novamente para fora e me certifiquei de que estava seguro. Passei um braço ao redor dos ombros do príncipe e outro segurava a espada. Quando estávamos perto da floresta um inimigo tentou nos deter, fui mais rápida e dei um golpe certeiro, não havia tempo para uma luta dramática.

Assim que terminei com o brutamonte voltei minha atenção para o príncipe, ele tremia como arvores em vendaval. Ele havia passado cinco dias com os raptores, tinha experiência o suficiente para saber o quanto ele sofreu nas mãos dos homens cruéis que o raptaram.

Mas agora eu não tinha tempo pra me preocupar com o quanto o príncipe estava traumatizado, talvez mais tarde eu tivesse uma conversa de... Homem pra homem. Agora eu precisava deixa-lo apar da situação.

—Vossa alteza, agora que o resgatei devo lhe disser que ainda não acabou.

—Como assim não acabou? Não iras me levar até meu castelo para que possa retornar a minha família?

—Alteza o senhor encontrará sim sua família, por isso mesmo não voltará para o castelo.

A incompreensão dominou seus olhos. Pelo visto eu teria que detalhar a historia.

—Alteza, fui convocado para resgatá-lo e leva-lo em segurança até o esconderijo aonde sua mãe e suas irmãs se encontram sob a proteção de homens de confiança do rei. Devo leva-lo e ajudar os cavaleiros na proteção de sua família.

—Deixe-me pensar, meu pai pediu para que eu me ausentasse para meu reino, justo quando ele mais precisava. Desculpe-me Iron Mask, mas eu voltarei para o castelo e liderarei as tropas para frente de batalha aonde derrotaremos os italianos!

Esse garoto metido a rei estava achando que ia fazer com que não cumprisse com minha palavra? Pois estava muito enganado.

—Vossa alteza, o rei me pediu para que o levasse em segurança até o esconderijo de sua família, eu dei minha palavra que o senhor chegaria com vida e quando eu dou minha palavra eu a cumpro, então facilitaremos as coisas, você irá para o esconderijo sem tentar fugir para o castelo e eu dou minha palavra de que viajará consciente.

— O senhor está me ameaçando, sabe que pode perder a cabeça se tentar algo a mim.

Tão presunçoso.

—Alteza, enfrentaremos grandes riscos até chegar ao local certo. Poderiam acontecer muitos imprevistos durante o caminho, ou senhor poderia tropeçar em uma pedra talvez. Há muitas possibilidades.

Um sorriso enorme estampava meu rosto, mas ele não o via. Minha melhor aliada, a mascara, escondia o riso de escarnia, embora meus olhos permanecessem sérios e minha respiração controlada.

Ele não teve tempo de reclamar de nada por que logo os cavaleiros chegaram e entrou em vigor a segunda parte do plano. Fiz com que um dos cavaleiros que tinha as medidas mais próximas do príncipe trocar de roupa com ele, depois de muita discussão o cavaleiro estava pronto para ir embora com os outros, disfarçado com as roupas do príncipe. Assobiei três vezes para que Durna viesse ao meu encontro.

Durna era a minha égua Hunter, eu a havia visto nascer e ela foi me dada como recompensa. Nunca me arrependi do negocio. Ela apareceu imponente e altiva por entre as arvores. Ela estava comigo há três anos e tudo nela me encantava, desde seus pelos pretos e brilhantes a sua velocidade e força.

O cavalo do príncipe estava amarrado próximo à floresta junto com os outros. Cheguei perto de Durna e fiz um carinho na sua crina negra como o pixe.

—Vossa alteza deseja sua montaria de volta?

—Sim, mas cuidado, Gantiro tem um gênio forte. Costuma dar coices naqueles que se aproximam demais.

Eu não iria sequer encostar no cavalo do príncipe. Tão presunçoso

—Durna traga-o pra mim.

Pude ouvir o risinho do príncipe ao meu lado, mas eu sabia que ele não iria sorrir daqui a pouco. Assim como ensinei, Durna foi até onde os cavalos estavam ficou de costas e deu um coice, como esperava ela guiou o cavalo até nós e depois veio em busca da sua maçã, depois que a ganhou eu imediatamente a montei me preparando para partir.

—Gantiro pareceu não gostar dessa sua égua.

—Então diga para ele que ela errou o coice! – isso não era verdade, mas pra que estragar uma chance tão boa? Não mesmo, esse garoto precisava aprender um pouco com um homem de verdade.

Não houve tempo para discussão, pois logo estávamos correndo pela floresta rumo ao esconderijo.


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Notas finais do capítulo

Você gostou? Odiou? Deixe um review!

Espero que tenham gostado. Esse capitulo é pequeno, mas tenho certeza que os capitulos vão aumentando a medida que a fic evolui.

Me despeço como comecei...


Kisses and Hugs!!!