Eterno escrita por Drunk Senpai


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente!
Saudade de vocês!
Um Milhão de Desculpas
pela demora =/
Eu passei por uma
cansativa fase de
falta de inspiração
e ainda por cima a
falta de tempo!
Super desculpas mesmo!
A música do capítulo é
Duality - Slipknot
Tradução no final!
Boa Leitura!



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Breathe

Capítulo 9

I Push My Fingers Into My Eyes, It's The Only Thing That Slowly Stops The Ache...”

Outra vez, ele abriu seus olhos. Ainda sentia-se um pouco fraco, e era impossível saber quanto tempo havia passado desde que havia esmaecido. Ele olhou em sua volta. Continuava no mesmo lugar, o mesmo odioso lugar. Sentou-se. Sentia uma enorme exaustão, algo que, desde que lhe recordara não havia sentido nunca antes. Sentia seu cranio latejar e era difícil que sua visão se focalizasse num só lugar que ao qual tentasse. Ele pôs a mão em seu rosto fechando seus olhos, estava irritado, não suportava todas aquelas questões, a sensação de fraqueza, e ainda, aquele lugar repugnante.

Perguntava-se, como diabos fora parar ali, e afinal que lugar era aquele? Detestava, com todas suas forças, ter de lidar com algo desconhecido, duvidoso, curioso como nesse momento. Ele sabia, não havia outra forma, senão, continuar tentando lembrar-se, mesmo que aquilo lhe custasse todas as suas forças, mesmo que fosse cada vez mais doloroso, ele precisava continuar.

Assim dito, ele voltou a forçar-se ao extremo de suas capacidades, pois, para Ulquiorra, todo cansaço, toda a dor, tudo seria apenas suportável enquanto em sua mente assolassem tantas duvidas.

Contudo, mesmo que sua força de vontade fosse tão imensa, seu corpo, ainda não o obedecia, e a dor que ele sentiu fez com que suas mãos tremessem e novamente sua visão embaçasse, ele não poderia continuar.

Ele deu-se por vencido, coisa, que não era de sua natureza. Ele caiu outra vez nos solos gastos daquele lugar, e observou seu céu sem vida. Notou sua garganta incrivelmente seca, estava com sede. Pensou em buscar por água, contudo mal podia se mover.

Resolveu continuar em seu lugar, afinal, o que mais poderia fazer naquele estado, e além do mais, o que o garantia que naquele lugar completamente inabitado e sem vida alguma haveria água ou qualquer coisa que o fizesse recuperar-se. Não tinha forças para reagir, não tinha forças para lutar por sua sobrevivência, então deixou-se levar pela fatiga.

Morreria? Talvez, mas não se importava. Seus olhos fecharam-se, e quase sentia que sua respiração era desnecessária. E tudo tornou-se escuridão.

-Eu não tenho medo...

............................................................................................................................................

[...]Ela olhou em seu rosto, pálido. Fez menção de tocá-lo. Hesitou. Sentiu algo quente em sua mão que repousava na cama, quase queimava. Ela notou que sua pele encontrara a dele, mas porque ele estava tão quente? Era novamente anormal, a princípio ele estava frio quase congelando e agora parecia estar queimando sob o calor do sol. A ruiva foi novamente vitima de um terror, o que acontecia com ele dessa vez? Ela pensava desesperadamente noque fazer, contudo, sentiu seu coração acalmar-se por um instante, quando finalmente notou, mesmo que quase imperceptível, a reiatsu de Ulquiorra. De uma coisa ela sabia agora... ele não estava morto.

Um alivio incrível chegou a si. Ulquiorra havia dado algum sinal de que não estava morto e por isso ela entendera que ele poderia estar melhorando. Contudo, pouco mais tarde, voltou a preocupar-se, e se no fim das contas, aquilo ainda representasse alguma coisa ruim, e se ele estivesse na verdade piorando seu estado? E ainda, e se sua reiatsu aumentasse demais? Nesse caso seus amigos todos, seriam capazes de senti-la, e com toda certeza, não se enganariam sobre quem seria o dono daquele poder espiritual, que antes, já os causou tantos problemas.

Mas, ainda assim, o que faria? Como ela poderia agir? Como ela o ajudaria, como impediria que seus amigos o percebessem? Não havia sequer uma saída. Ela imaginou usar seu poder para curá-lo mas, se seu poder recuperasse sua reiatsu completamente, se ela continuasse aumentando, o que ela faria?

E ainda assim, o Espada estava queimando em algum tipo de febre da qual ela já mais presenciara antes. E ele estaria sofrendo? A mente da ruiva havia se tornado uma completa bagunça, e ela não encontrava uma resposta que lhe ajudasse a resolver seus problemas de uma forma completamente satisfatória.

Ela olhou em seu rosto outra vez, como se esperasse que o 4º Espada abrisse os olhos de repente, assustando-a, como era de se esperar dele. Ela esperava que ele, em seu desprezo usual, simplesmente dissesse “O que há com você, Mulher? Pare de fazer essa cara estupida!” Naquele instante, até mesmo essas palavras rudes a deixariam contente. Contudo , não ocorreu.

No entanto, antes que a ruiva pudesse sentir-se ainda mais aflita, ela percebeu o corpo do Espada relaxar seus músculos e seu rosto parecer acalmar-se, agora, ele parecia dormir, mesmo que não fosse o caso, mas ainda assim, aquilo a acalmou e fez com que sentisse-se menos preocupada, pois finalmente a temperatura de Ulquiorra retornava ao comum e ela não sentia-se tão hesitante em imaginar que ele finalmente estava voltando ao normal.

Em seguida contudo, foi a vez de seu próprio corpo reclamar. Afinal, apesar de tantas preocupações naquele momento, ela deveria importar-se consigo mesma, pois a sensação de fraqueza que sentira havia deixado isso bem claro, ela precisava alimentar-se e finalmente descansar. Sentia-se exausta, e não era para pouco, já que até mesmo antes do inusitado aparecimento de Ulquiorra, a ruiva já não podia dormir bem, agora muito menos, ela mal conseguia pensar direito. Resolveu não relutar mais. Foi preparar seu jantar o quanto antes para só então tentar dormir.

Continua...


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Notas finais do capítulo

É isso!
Tradução: "Eu Coloco os dedos em meus olhos , é a única forma de parar a dor..."
Capítulo muito curto!
Desculpa por isso!
Espero que tenham gostado!
Até o próximo!
Beijos!!