Eterno escrita por Drunk Senpai


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oii, pessoas!
Eu sei que parece repertório, mas
MIL DESCULPAS pela demora!
Na verdade, dessa vez além da falta
de tempo, eu fiquei desmotivada...
Mas, trouxe um capítulo novo!
a música é "Breathe" - Paramore!
Boa leitura!



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Breathe

Capítulo 11



[...]I Will Breathe For Love Tomorrow, Cause There's No Hope For Today...”



–Ridículo... - Murmurou, rendido pela fatiga.

–Tem razão, isso é ridículo, Ulquiorra.- E por um instante, a expressão do Espada foi tomada por uma irredutível surpresa. Seus olhos pouco acreditavam no que viam e ele perguntava-se, se de fato, era aquela a verdade.

–M-Murciélago!- Não pôde evitar gaguejar ao pronunciar o nome de sua zampakutou, materializada logo a sua frente.

–Me surpreende que esteja nesse estado...- Ele disse um pouco indiferente a reação do 4º Espada.

–O que está acontecendo?- Ulquiorra perguntou-lhe, já que nada mais lhe fazia sentido.

–Ora, mas não se lembra, Ulquiorra? Não recorda-se do que ocorreu em Las Noches?- Ele pronunciava as palavras ainda num tom irônico.

–Las Noches... O que quer dizer? Há algo de errado com Aizen-sama? Não me diga que, o plano fracassou...

–“Aizen-sama”?! - Pronunciou numa gargalhada seca, voltando-se para Ulquiorra. - Entendo, então isso é um efeito colateral pelo que aconteceu.- Ulquiorra irritou-se com a atitude de Murciélago.

–Ora, pare de uma vez com todas essas brincadeiras, diga-me, o que houve afinal de contas?

–Não... Não responderei a alguém que chega a esse estado em seu próprio interior! Olhe para você agora, Ulquiorra! Estava ai caído, prestes a desistir de sua própria vida!- Ulquiorra estava perplexo, então aquele era realmente seu interior? Como pudera esquecer? E qual o próprosito de Murciélago dizendo todas aquelas coisas? Ulquiorra havia falhado em sua missão?-Vamos, levante-se! Lembre-se do que aconteceu em Las Noches! Lembre-se!- Por um instante, durante toda a pressão que Murciélago o proporcionava, a visão de Ulquiorra tornou-se escura até que enfim viu, por alguns instantes, a figura de seu maior oponente, parado a sua frente, na torre do palácio de Las Noches.

–Kurosaki... Ichigo. - O nome daquele ao qual ele tão detestava, o maldito substituto de shinigami.

–Exato, esse é o nome daquele odioso humano, transformado em hollow, aquele maldito lixo! Você se lembra, Ulquiorra? Se lembra do que houve?- Murciélago estava enfurecido e não parecia que deixaria o 4º espada tão cedo. Mesmo que Ulquiorra já não o pudesse escutar, enquanto perdia-se em tantas memórias sem duvidas confusas e difíceis de compreender.


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–Onna, acorde!


Orihime abriu seus olhos, atordoada por ser chamada tão de repente pelo 4º espada. Ele estava de pé, ao seu lado, encarando-a. A garota levantou-se, sentou em sua cama, já conformada pelo que tinha acontecido e acontecia naquele momento não ter sido apenas um sonho.

–O que houve?- Perguntou, presumindo que houvesse alguma boa razão para que tudo aquilo tivesse acontecido, caso contrário, certamente não a teria despertado.

–Aizen-sama convidou-a a visitar sua sala.

–Hnm?- Ela estava surpresa, não esperava ser chamada tão de repente.

–Sem perguntas, apenas me acompanhe.- Ulquiorra disse seco, frio, como de costume. A jovem suspirou, levantando-se e em seguida seguindo os firmes passos de Schiffer.

–Ei...- Ela começou, timidamente enquanto caminhavam pelos frios corredores de Las Noches.

–Hmn?- Ele continuou andando, esperando que ela se pronunciasse.

–O que Aizen-sama pode querer comigo?- Apesar de toda a sua bravura, em toda aquela situação, Orihime não podia esconder que temia Aizen, afinal, era impossível saber o que estaria pensando ou quais rumos tomariam seus planos. Ela parou de caminhar, receosa da resposta. Ulquiorra parou pouco a frente. Ficaram em silencio por alguns instantes.

–Como vou saber?- Ele disse sem dar importância ao sentimento que a tomava agora. E então voltou a caminhar, Orihime, ainda que um pouco cabisbaixa, voltava a andar também, no entanto...

–Que coisa feia...- A voz irônica, ecoou pelo corredor, e então seu dono logo saiu das sombras, com um sorriso irritante em seu rosto.- Não é isso o que deveria dizer a ela, Ulquiorra, pobre garota...-Ele dizia enquanto aproximava-se da ruiva que, a esse momento já estava assustada, aquela presença nunca a agradara.

–Nnoitora.- Ulquiorra disse virando-se para a figura do 5º espada, que o olhou com indiferença.- O que faz aqui?

–Aah... só passeando, sabe como é, o Aizen-sama não deixa que façamos nada quanto aqueles insetos... estou entediado. - Ele disse, voltando seu olhar a garota, poucos centímetros a sua frente.

–Saia de perto dela.- Ulquiorra avisou, ainda observando.

–Sair?!- Ele pronunciou com mais ironia que o comum, ainda fitando a garota num olhar doentio e perverso, voltou a falar.- Mas, ora olhe para ela! Está aterrorizada!- Ele ria.- Como pensei, você realmente não serve para ela...- Ele disse, então prestes a tocá-la o rosto.

–Eu mandei sair!- Ulquiorra, segurou sua mão com repugnância, evitando que tocasse em Orihime, após usar o sonido. Mesmo sendo tão convicto de que era mais forte que Schiffer, ou melhor, que era mais forte que todos, Nnoitora, não pôde evitar assustar-se, não esperava tal reação tão de repente do 4º espada. Sentiu medo.

–N-não precisa se irritar! Me solte, maldito!

–Ora, o que está acontecendo aqui?- Alguém ainda mais irônico, surgiu no corredor. Gin. Nnoitora sabia, uma briga daquelas, não seria deixado barato por Gin, e ainda, se Tousen aparecesse, ele teria ainda mais problemas.

–Nada!- o 5º Espada, libertou sua mão, e voltou a caminhar, na direção oposta. Ulquiorra, Orihime e também, Gin, ficaram em silencio por alguns instantes, até que, Schiffer, com suas mãos nos bolsos outra vez, voltou a caminhar, e logo foi seguido pelo ruiva, que encontrava-se ainda perplexa com tudo o que havia acontecido. Gin, com seu sorriso comum, apenas os observou, segundo seu curso logo em seguida.

–Hmn... obrigada.- Orihime agradeceu ao espada, que pouco depois voltou-se para ela.

–Não agradeça. Não fiz por você, essa é apenas minha obrigação, mantê-la intacta, enquanto tiver alguma serventia aos planos de Aizen-sama.- E então voltou a caminhar. Inoue também, apesar de a entristecer, saber daquilo. Pouco depois, estavam finalmente diante a grande porta da sala de Aizen.


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O ruivo ainda em seu quarto, perdia-se em seus devaneios. Não tinha certeza do que deveria pensar, como deveria agir. Rukia sempre foi muito especial para ele, sempre. A shinigami era uma grande amiga, sua fiel companheira, aquela que estava sempre ao seu lado, não importava o que. Ela era aquela com a qual ele sentia, o maior brilho em seus dias, em sua vida.


Nunca duvidou do quanto ela representava para ele, ela era a mais especial. As vezes sentia como se as coisas simplesmente perdessem as cores em sua ausência. Rukia precisava estar lá para que ele, de fato, fosse feliz, para que confiasse outra vez em si mesmo, para se manter de pé contra qualquer obstaculo.


Sabendo de tudo isso, apenas lembrar-se daquela tarde, o feria tremendamente, só em pensar que não seria capaz de protegê-la, era tomado por uma terrível angustia. Jamais queria voltar a ver aquela cena. Ele definitivamente a protegeria, de todo perigo, mesmo que lhe custasse a vida, mesmo que ela evitasse isso.


Seu quarto estava escuro, e a chuva caia ao outro lado da janela. O silencio era cortado apenas pelo som das gotas, o vento frio, os relâmpagos que aos poucos tornavam-se evidentes. Por um instante, deixou que sua mente trafegasse distante em lembranças, pensamentos que despertavam um sentimento antigo.

–Rukia...- Num murmuro inconsciente, seu nome soava como musica deslizando em seus lábios.

–Onii-san, o jantar já está pronto!- A voz de Yuzu, ecoou pelo corredor, despertando-o de seu transe.

–Hai, hai...- Ichigo espreguiçou-se, levantando logo em seguida.


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Após o jantar, a shinigami, como antes, prosseguia com sua mente repleta por pensamentos confusos. Voltou seu olhar para o garoto de cabelo laranja, ele lia um livro, atividade escolar, estava deitado em sua cama, enquanto ela, como de costume, estava na escrivaninha. Ele estava distraído, e ela não podia fazer outra coisa senão, observá-lo.


–Rukia, algo de errado?- Ele perguntou, estranhando todo aquele silencio.

–Não é nada.- Ela desviou seu olhar.- Vou dormir, boa noite. -Ela deu-se os ombros, voltando ao armário de Ichigo. O substituto de shinigami não estava satisfeito com aquilo, mas nada podia fazer, sabia no que a morena estava pensando, mas ainda assim, era o mesmo para ele, e por tanto sequer imaginava o que fazer a seguir. Preferiu simplesmente manter o silencio. Fechou o livro, apagou a luz e resolveu dormir também.

–É... boa noite...


Continua...






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Notas finais do capítulo

Tradução: "Eu irei respirar para amar amanhã, porque não há chance para hoje..."
É isso!
Espero que tenham gostado!
Obrigada por ler e me suportarem!
Beijos!
Até o próximo!



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