100 Amor! 100 Sedução! escrita por Yakumo-san


Capítulo 2
Capítulo 2- Flaschback_Traição_Flaschback


Notas iniciais do capítulo

Obrigada para todos que leram a minha fic xDD

Comentem ò.ó



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Cap2- Traição por Yakumo

Por que a vida é tão injusta? Por que Sai me traiu? Por que eu tinha de me apaixonar tanto por ele? Não sou boa o suficiente?Por que aquele canalha não me ama?

Essas e muitas outras perguntas não saem da minha cabeça. Isso é muito doloroso para mim. E então, para piorar ainda mais meu estado de espírito, me pego sussurrando as seguintes palavras:

-Primeiro: meus pais foram assassinados pelo maníaco do ex-namorado da minha mãe quando eu tinha apenas 9 anos de idade; segundo: meu único familiar me odeia e meu consolo foi, e ainda é, minha prima tão querida, não existe pessoa melhor que ela e minhas amigas; terceiro: meu primeiro namorado me deixou por causa de uma puta...  Afinal de contas o que ela tem que eu não tenho? – suspiro- A sim, acabei de lembrar!- termino a frase com amargura.

 

Flaschback (on)

 

Iríamos completar três anos de namoro em dois dias. Eu estava super feliz e ansiosa também. Estava assim, porque tinha ida a uma excursão da faculdade uma semana antes e sabia que não iria dar para comemorarmos juntos essa data então lhe disse que não poderia ficar com ele naquele dia e o Sai foi bem compreensivo falando que poderíamos comemorar essa data atrasada depois que eu voltasse e ficou combinado assim, mas o que eu não esperava era que a excursão acabasse justamente dois dias antes da data.

-Estou tão feliz!- tenho de certa forma posso dizer que eu estava dando até “pulinhos” de alegria então cometi a pior e melhor decisão de toda a minha vida: decidi ir fazer uma surpresa para ele. Fui visitá-lo achando, na maior inocência, que ele adoraria a minha visitinha surpresa e lá fui eu toda produzida levando comigo o vinho preferido dele para comemorar a data.

Quando cheguei ao prédio que Sai morava avisei para o porteiro, senhor João, não interfonar, pois eu queria fazer uma surpresa e depois do aviso entrei no elevador e apertei o número de seu andar, o nono, sai do elevador e entrei em seu Ap, de tanto atormente-lo acabei ganhando uma cópia da chave, fui para a cozinha e quando ia guardar o vinho ouvi barulhos estranhos vindo de seu quarto.

-Esses barulhos são gemidos?- e lá fui eu com o vinho ainda em mãos para o quarto de meu namorado. Enquanto ai andando pelo corredor em direção ao quarto de Sai com passos recitantes os barulhos ia ficando mais intensos também.

-Ahh! Não pare.... Mais... Rápido...- eu ouvi alguém, uma garota, falando entre gemidos aí eu comecei a chorar silenciosamente depois que ouvi: - SAI!- gemido- Não pare!- súplica.

Eu não queria acreditar no que ouvira e repeti para mim mesma mentalmente, repetitivas vezes “Não é o Sai, seu namorado. Deve ser outra pessoa! Ele deve ter emprestado o apartamento para um amigo que, com – incidentemente, tem o mesmo nome que ele!”. Funcionou no início, mas aí veio a gota d’água.

A porta estava meio aberta e eu vi, ninguém mais e ninguém menos, que a cobra da Karin sentada encima de algo que, de início, não consegui ver então terminei de abri a porta, mas ao fazer isso reconheci meu namorado embaixo dela, nesse momento eu já não me agüentava de lágrimas, aí veio o golpe final e foi essa única, simples palavra que me matou por dentro.

-Continue!- ouvi-o dizer com a voz carregada de prazer e quando percebi o vinho não estava mais em minhas mãos e sim no chão. Não percebi o barulho de vidro sendo quebrado e nem notei quando minha havaiana e pés estavam encharcados com aquele liquido doce e amargo ao mesmo tempo, não notei que parte de minhas canelas e joelhos estavam com ferimentos cheios de cacos, mas notei que os dois me olhavam com sentimentos diferentes transparecendo em seus rostos. Sai estava surpreso e apavorado ao mesmo tempo. Karin, bom Karin estava bem satisfeita, disso eu não tinha duvidadas .

Não vi mais nada, pois quando dei por mim estava correndo em direção aos elevadores. Antes de chegar na porta escorreguei por causa dos pés molhados pelo líquido grudento do vinho e caí de joelhos no chão sentindo, assim, os machucados e gemendo de dor.

- Yakumo espera! Precisamos conversar!- ouvi Sai atrás de mim e aparentemente desesperado.

- ME DEIXE EM PAZ! SEU CRETINO!- gritei cuspindo as palavras da minha boca. Elas saíram como veneno.

Não esperei uma resposta e já estava de pé apertando freneticamente o botão do elevador e quando o mesmo chegou entrei apertando desesperadamente o botão do Térrio. Vi o Sai já de calça e vestindo uma blusa qualquer (não estava prestando atenção, mas na verdade, em uma situação dessas, quem prestaria atenção?), isso antes da porta interna se fechar, vi pelo vidro que o elevador tinha.

 

Flaschback (off)

 

Depois, só me lembro de ter ouvido o senhor João falar meu nome e o Sai gritando desesperadamente para que eu parasse de correr, nem liguei. Quando dei por mim estava em casa jogada no sofá e chorando desesperadamente, fiquei assim até minha prima chegar e ligar para as meninas dizendo que era uma emergência.

Agora estou aqui, sentada em uma cadeira na sacada de meu apartamento, no meio da madrugada. Estava chovendo e eu fiz questão de ficar debaixo dela, pois, por incrível que pareça, clima frio me acalma e me traz conforto, felicidade e nesse momento não existe nada melhor que uma chuva de verão para me consolar.

O horário? Dez da noite, esse é à hora exata que o relógio está marcando.

 

                                                             o.O.o 

 

São 5 da manhã, não estou com um pingo de sono e, sinceramente, não tenho a mínima vontade de me mover. Tenho aula hoje, mas por sorte é a ultima aula que falta para as férias de verão começar então nem preciso dar as caras; será só entrega de notas e aulas de reforço. Terei as férias de verão inteira para me recompor da traição do Sai, o que é bom...

 

Espero que o amanhã seja melhor. Espero que o amanhã chegue logo, não consigo viver no hoje.

 

Cap2- Traição por Itachi

 

Sou um idiota mesmo.

O Sasuke tem razão. Isso tudo é uma piada. Piada.

Eu nunca me apaixonei e com a Ayanne não é diferente. Acho que foi a convivência, pois o meu relacionamento mais longo foi com ela.

Já fazia 3 messes que estávamos, relativamente, juntos e ela agia como se fossemos namorados eu agia como sempre. Eu via o nosso “relacionamento” como um rolo, uma brincadeira mesmo, só diversão, mas ela não; eu já estava acostumado com isso.

Nunca chorei por causa de uma garota e, depois que a peguei me traindo em minha própria casa não foi diferente. Não gosto de ficar relembrando o que aconteceu naquela noite.

È bem irônico ver a garota traindo e não eu.

Meus relacionamentos são, relativamente, curtos, porque depois de certo tempo ou a minha companheira não consegue satisfazer meus desejos sexuais, ou eu me canso de ver sempre a mesma garota na cama. Por esses motivos acabo procurando outra e isso sem me lembrar de terminar o meu relacionamento anterior, acho que é por isso que elas terminam comigo depois de me ver na cama com outra.

Foi um choque para mim, ver a Ayanne na cama com outro, eu ainda não tinha me cansado dela, mas parece que ela avia se cansado de mim ou é gulosa de mais e precisa de dois ou mais homens para satisfazer seus desejos sexuais, o que é bem estranho.

 

                                                        o.O.o

 

Achei que não a veria tão cedo. Um grande engano.

Quando estava a caminho da minha lanchonete preferida vi ela de mãos dadas com o Kiba, o garoto que a peguei transando

Nem fiquei tão desconfortável assim. Cumprimentamos-nos como se fossemos velhos amigos e até que foi natural. Eles passaram reto e eu entrei na lanchonete.

Foi algo surreal, mas ida í?

Voltei para casa e acho que estou recuperado, acho não tenho certeza.

È bom voltar a ser o bom e velho Itachi, o garanhão.


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