Voltando a Viver!!! escrita por JulianaEver


Capítulo 24
Um novo conceito


Notas iniciais do capítulo

oi meninas, obrigda a todas pela compreensão.... Eu amo vcs e obrigada pelos coments.... amo todos eles!!
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/141569/chapter/24

Pov Jacob.

Inferno! Essa palavra resumia minha vida depois que resolvi tomar a guarda dos meus filhos. Eu não queria saber de mais ninguém, mas Isabella não iria sair assim da minha vida e tentar dar outro pai pra eles.

Eu posso ser ausente e ter sido muito canalha ao passar tanto tempo longe deles, mas eu precisava desse tempo pra mim também, sei que é egoísmo e hoje eu vejo que foi uma coisa irrelevante a se fazer também, mas quando eu soube do grau de relacionamento que Isabella mantinha com aquele doutro eu me enfureci, ela achava o que? Que meus filhos poderiam ter outro pai, e que pronto eu sairia da vida deles e logo seria esquecido? Ela esta enganada.

Eu amo meus filhos, e eu me arrependo profundamente de tudo que eles estão tendo que agüentar com toda essa situação e ainda mais o quanto eu fiquei afastado deles, foi muito tempo eu sei, e também acho que precisei ver que eles precisavam tanto de mim quanto da mãe deles, eles também precisavam de um pai e era por isso que ela queria ficar com o doutor, por que ele seria um pai melhor do que eu.

Mas eles são meus filhos e eu os quero comigo também, eu os quero felizes apesar de tudo e não quero ser apenas o outro pai, como meu filho se referiu a mim, eu quero ser novamente o pai, aquele que meu Joey sempre diz que é seu ídolo e que a Cici sempre chamava quando estava com medo de um monstro. Eu os amo tanto.

- em que tanto pensa amor? – Leah voltou a beijar meu pescoço e suspirei alto. Logo sorri pra ela, eu já a amava tanto.

Eu já não gostava mais de Isabella, nosso relacionamento no começo foi uma mera paixão que com o tempo sumiu totalmente, estávamos juntos apenas por causa dos filhos e por isso não foi tão doloroso me afastar dela, e quando resolvi entrar na luta da guarda de Cici e Joey eu reencontrei Leah, ela era uma das meninas mais chatas do mundo pra mim, ela sempre brigava comigo e eu sempre implicava com ela. E foi só ver ela aqui em La Push que eu me apaixonei.

Eu me mudei de vez para a casa do meu pai, eu não queria ficar ainda mais longe dela, de Joey e da Cici eu me sentia melhor aqui, com minha família de verdade, e foi por isso que me transferi para Port Angels, ganhava menos, mas não diferenciava muito, o custo de vida era menor, então não tinha baque algum e eu poderia estar aqui e impedir o grande desastre de ter meus filhos afastados de mim.

- em Cici e Joey. – falei e ela beijou minha boca. Ela sabia de toda a minha historia.

- claro, falou com eles? – ela perguntou se referindo a uma viagem a Port Angels, eu iria levá-los para um passeio e apresentá-los a Leah, minha nova namorada. Futura Sra. Black.

- irei ligar para Cecília hoje. – falei sorrindo pra ela.

- e a Bella? Ela vai deixar?

- e por que não? Eu sou pai deles e não aquele doutor.

- eu sei Jake, mas com tudo que esta acontecendo, ela pode ter medo de você seqüestrá-los. – ela falou seria e se levantando.

- eu não vou seqüestrar meus filhos. – falei revirando os olhos. – se ela quiser, eu levo a Rachel comigo.

Leah concordou e começou a se vestir, ela precisava ir pra casa e cuidar da casa, seu pai estava doente e sua mãe cuidava dele. Assim que me despedi dela na porta da sala eu disquei o numero do celular de Cecília.

Uma

Duas

Três

Quatro...

Ela não me atendia, será que ela estava realmente tão chateada como Bella falou? Isso deve ser coisa da Bella com certeza, talvez ela queira colocá-los contra mim de vez, mas eu jamais permitiria. Resolvi vestir uma roupa qualquer e corri ate meu carro, se minha filhinha não me atendia eu iria atrás dela e do irmão.

O caminho foi rápido, eu já sabia que eles estavam morando juntos agora, o medico praticamente mudou-se para a casa da Bella e a louca ainda aceitou de bom grado, ela nem ao menos pensou no transtorno que isso poderia causar nos filhos, tudo por uma paixão inconseqüente.

Assim que avistei a casa vi que ela estava cheia hoje, tinha três carros estacionados em frente, talvez a família dele estivesse ali também, era isso com certeza, ótimo! Caminhei ate a porta e toquei a campanhia, toquei novamente e a criança de cabelos vermelhos atendeu sorridente, quando ela me viu se assustou e andou pra trás, ótimo agora eu causava medo em crianças.

Não dei muita atenção pra isso e entrei na sala, fechei a porta e olhei ao redor, tinha malas espalhadas pela sala, a menina me olhava ainda e logo Bella apareceu vinda de outro compartimento.

- quem é filha? – ela se referiu à menina e quando me viu ela me olhou em choque. Revirei os olhos pra ela e bufei. – o que quer Jacob? – ela perguntou puxando a menina assustada para si.

- quero ver Cici e Joey. – falei me sentando no sofá. Bella me olhou em duvida e depois pediu para a menina ir para a cozinha.

- o que quer com eles? – ela exigiu e eu ri.

- por quê? Não posso mais vê-los também Isabella?

- se eles quiserem ver você. – ela acusou e passou as mãos pelos cabelos, estava nervosa. Logo o Doutor chegou e olhou para mim de modo estranho também, foi ate onde estava Isabella e a abraçou pelos ombros. Era só o que me faltava mesmo.

- o que esta acontecendo? – ele perguntou olhando para ela.

- eu vim ver Cecília e Joseph, algum problema com isso? – perguntei de forma dura, ele achava o que? Que tinha direito sob meus filhos?

- pai? – ouvi o conhecido som da voz do meu garoto, ele descia as escadas e seu rosto estava confuso. Sorri pra ele esperando meu garoto pular em cima de mim eufórico e contagiante, mas isso não aconteceu, ele parou ao lado da mãe e ficou apenas me olhando com duvidas e depois olhou para a mãe.

- o papai veio te ver. – Bella falou e eu voltei a olhar meu filho que me olhou e sorriu fraco.

- vem aqui campeão. – o chamei e sorri largo, ele ainda me olhou por um tempo e resolveu por fim vir ate mim, mas era cauteloso e devagar demais, ele me abraçou e o peguei no colo.

- oi pai. – ele disse serio. – você também quer ver a Cici? – ele perguntou no mesmo tom, eu concordei, ele se soltou de mim e saiu em direção ao andar de cima. Assim que ele subiu as escadas eu desabei no sofá, Joey nunca havia sido tão frio comigo.

- eles vão viajar Jacob. – Bella me informou e olhei em sua direção, agora ela estava sozinha. – vão passar duas semanas em Londres com os... – ela parou de falar e pensou um pouco antes de prosseguir. – eles vão com o Dr. Carlisle e a Esme, vão levar as netas e Joey e Cici.

- é claro. – falei um pouco inconformado. – podia ter me avisado antes, mas não, eu não sou mais o pai deles. – me levantei atordoado e andei ate a escada, nada dos meus filhos.

- você que causou isso tudo Jacob. – Bella me acusou e eu olhei em sua direção indignado.

- eu não, você que logo tratou de arrumar um pai para eles. Eu sei que errei Isabella, sei que fui egoísta em me afastar, mas eu também precisava de um tempo para pensar em tudo que nos aconteceu. – eu tentava falar o mais baixo possível. – e você logo arranjou um novo pai para eles não é mesmo.

- não é assim Jacob. – ela falou e a interrompi.

- e como é Isabella? O que acharia se um dia eles te chamassem de minha outra mãe, seu eu arrumasse uma mulher maravilhosa que eles amassem mais do que a você? – ela me olhou com raiva e depois começou a chorar.

- você os afastou Jacob, por que não vê isso? – ela não gritava, ela apensas sussurrava baixo. – meus filhos jamais farão isso comigo por um motivo Jacob, eu os amo mais que tudo, Cici, Joey, Cathy e Evy. – ela se referia a todos eles. – eles são tudo pra mim.

- o que quer pai? – ouvi a voz da Cici de cima da escada e ela me olhava seria demais. Sorri pra ela e recebi um olhar torto em troca. Ela olhava para a mãe agora.

- filha eu quero conversar com você. – ela descia as escadas em nossa direção, mas passou direto por mim, foi ate a mãe e a abraçou.

- o que aconteceu mamãe? – ela perguntou bastante preocupada e Bella sorriu abraçando e beijando seus cabelos.

- nada meu anjo, va conversar com seu pai. – ela falou olhando nossa filha no rosto.

- mas eu... – Bella a interrompeu.

- va e fale como você se sente. – ela falou e beijou a testa de nossa filha.

Ao ver o olhar de minha pequena no meu, eu estremeci, eu agora sabia o quanto ela estava magoada e o que me fazia ficar pior era saber que tudo isso era culpa minha. Nós dois caminhamos ate uma parte mais afastada da casa, me parecia um jardim, onde tinha um pequeno balanço de criança, ela se sentou ali de costas para mim e me aproximei dela.

- filha eu preciso falar com você. – falei esperando ela se virar e me encarar, mas não, ela continuava de costas para mim.

- pode falar pai. – ela disse se ajeitando mais ainda assim de costas para mim. – estou ouvindo.

- me perdoe princesa. – comecei a falar me amaldiçoando por estar fazendo minha filha sofrer assim. – eu realmente não queria essa situação toda, mas sua mãe resolveu me substituir e vocês não se dão conta disso.

- a mamãe não esta fazendo isso. – ela tentou defende-la e eu me meti.

- sua mãe esta me substituindo sim filha, vocês já o chamam ate de pai e eu? – nesse momento minha filha se virou para mim e eu vi tudo o que não queria ver em seu rosto. Dor, tristeza, decepção, magoa e rancor. Eu a olhei por um minuto e arrisquei me aproximar, o que a fez se afastar bruscamente de mim.

- não pai, a mamãe não esta fazendo isso e sabe por quê? – minha filha se encontrava alterada, ela nunca na vida tinha levantado a voz para mim ou para sua mãe, e mais que tudo, isso me machucou ainda mais. – por que você esta fazendo isso, você esta me afastando e o Joey também, a gente te ama, mas um dia todo mundo cansa de esperar por algo que não vem, eu não quero que você volte com minha mãe para me provar que tenho um pai biológico, eu só preciso que você me ame e me apóie. – ela fungou e se afastou mais um pouco quando tentei me aproximar.

- filha... – fui interrompido.

- você não consegue ver o que eu e Joey estamos sofrendo? – ela riu alto de forma irônica. – é claro que não consegue pai, você não sabe de nada sobre a gente, você nem ao menos nos visita, como pretende cuidar de mim e de Joey se ganhar nossa guarda? Vai nos jogar na casa da tia Rachel?

- eu cuidarei de vocês sim.

- cuidar não quer dizer que precisa nos dar uma vida boa pai, eu não quero seu dinheiro ou um computador novo, ou então uma roupa da moda, eu só preciso de atenção, amor e carinho e isso é raro na nossa relação de pai e filha. – ela baixou um pouco o rosto e me olhou novamente. – você sabe que estou namorando? – ela perguntou seria. – ah é claro que não sabe, estou namorando a quatro meses e é exatamente esse tempo que não converso com você, e nem você comigo. – ela me olhou acusatória e meu peito encolheu mais ainda. – estava com saudades de mim hoje?

- é claro que sim filha. – falei querendo me aproximar mais dela, eu sou tão idiota! – eu amo você e seu irmão, acredite em mim, eu amo vocês dois.

- pois prove isso, nos deixe em paz, eu estou feliz e Joey também. – ela falou seria. – se minha mãe esta feliz e sendo amada finalmente eu tambem estou feliz por ela e por mim também, nós temos uma família aqui, acha que gosto de sofrer? – ela perguntou e sentia as lagrimas descendo pelos meus olhos. – eu odeio sofrer, e não por que isso é ruim pra mim, eu odeio sofrer por que isso também faz com que minha mãe sofra comigo e também minhas irmãs e meu irmão e ate mesmo meu novo pai sofre quando me vê assim.

- filha não fale assim, eu também estou sofrendo com tudo isso.

- tem certeza pai? – ela perguntou seria. – mas deve ter alguém que vai consolá-lo mais tarde não, uma namorada talvez. Como é mesmo o nome? – ela perguntou novamente com ironia. – ah é Leah, não é mesmo.

- como você sabe? – perguntei confuso.

- eu sei por que ao contrario de você eu me preocupo em saber nem que seja o mínimo de sua vida, eu não fico por ai apenas pensando em problemas pequenos e fúteis como você deve pensar que as adolescentes são, eu realmente procuro saber se você esta bem, se esta com saúde ou feliz. – ela limpou as lagrimas com a manga de sua blusa e eu me ajoelhei perto dela.

- por favor, filha me perdoe. – pedi chorando mais um pouco. – eu errei tanto com você e seu irmão, eu sei que sou um péssimo pai, eu sei de todos os meus erros e sinto tanto por isso, eu acho que nem mesmo mereço ter dois filhos tão maravilhosos como você e Joey. – eu deixei as lagrimas banharem meu rosto e como um flash as lembranças começaram a invadir minha mente.

Flashback on.

- papa! Papi! – eu ouvia a voz doce da minha menininha descendo as escadas e isso me reconfortava toda vez que eu voltava para casa.

- minha princesa. – falei pegando minha pequena criança de apenas dois anos no colo, era sempre uma festa quando eu chegava em casa.

- eu tomi tocolate. – ela estava começando a falar agora e era tudo tão embaralhado, mas muito engraçado.

- que bom meu anjo. – falei abraçando a minha bebe nos braços e sorri ao sentir ela me abraçando de volta.

.............................................

- pai, o Joey falou papa hoje. – minha princesa disse assim que cheguei em casa, ela estava com o irmão adormecido no colo, ele tinha apenas seis meses e era um garoto esperto.

- serio filha? – perguntei animado e sorrindo para ela. – onde esta sua mãe?

- na cozinha. – ela falou ajeitando o irmão no colo, ela adorava andar com o ele no colo pra cima e pra baixo.

..................................

- papai eu amo assiti jogo com o senho. – Joey falou enquanto comia sua pipoca doce e bebia refrigerante.

- eu também adoro assistir ao lado do meu futuro jogador. – pisquei o olho para ele que sorriu concordando animado demais, ele adorava quando falava que ele iria ser um futuro jogador de basquete.

..................................

- o que é isso amor? – perguntei me abaixando em frente ao dever da Cici.

- é eu, a mamãe, o papai e o Joey. – ela apontou para cada um dos bonecos, Joey ainda estava na barriga da Bella e Cici sempre ficava tentando saber como ele iria ser, resultado que ela passava horas desenhando a nossa família.

- eu estou um gato ai em. – ela riu alto e concordou feliz.

..........................

- papa, eu to tu medo. – ouvi a voz infantil pela baba eletrônica, minha filha tinha apenas dois anos e meio e sabia muito bem como utilizar aquele negocio, eu ri e me virei vendo Bella rindo também.

- o papai ta chegando. – falei um pouco alto, me aproximando do seu quarto, ela logo sorriu e pulou em cima de mim.

- eu quelo histolia da blanca de neve. – ela exigiu sorridente e concordei.

Flashback off.

- eu sinto muito por isso meu amor. – falei novamente vendo minha filha chorando e com o rosto ainda magoado.

- eu também sinto muito pai. – ela declarou limpando as lagrimas. – eu preciso mais do que um pedido de desculpas. – ela falou se afastando mais e voltou a me olhar. – adeus.

- eu prometo que mudarei amor, por você e seu irmão. – prometi caindo sentando sobre meus pés e chorei tudo que me restava, me levantei ainda tonto e continuei meu caminho ate o carro, eu não queria ver ninguém agora, eu só precisava pensar, na minha vida, na vida dos meus filhos e em toda essa situação absurda.

Olhei para trás e vi que no andar de cima Joey olhava pela janela e acenava triste, meu coração novamente se apertou, eu não acredito que causei tudo isso neles, era a única coisa que me vinha a cabeça, mas isso iria mudar a partir de hoje. A primeira coisa que fiz foi ligar para meu advogado ainda dirigindo o carro em direção a La Push.

- alo Sr. Black, em que posso ajudá-lo? – meu advogado falou do outro lado da linha.

- cancele meu processo, eu desisti, passe em meu escritório na segunda que acertaremos as contas. – falei e desliguei sem esperar respostas. Assim que virei na curva que me levava a praia de La Push eu ouvi meu celular tocar, meu peito tinha esperanças de ser ela, minha filha, mas assim que peguei meu celular vi que era Leah, resolvi não atende-la, depois conversaríamos, agora eu precisava apenas pensar no que fazer em relação aos meu filhos.

Então assim que olhei novamente para frente eu vi a pequena Claire andando de bicicleta e atravessando a rodovia movimentada, eu iria bater nela e o freio não adiantaria em nada nesse momento. Foi tudo rápido demais, em um instante eu olhava a pequena que tinha o rosto assustado e em outro instante eu me via girando o volante rapidamente e me deparando com o penhasco que tantas vezes eu e meus amigos pulamos, só que do lado da floresta e não do lado da rodovia, e assim que senti o baque do carro na água também senti uma pontada fina na cabeça, e sem mais forças para nada eu apenas adormeci.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e então gente o que acharam?
Please me digam ai ok!!!
voces acham que ele morreu ou não?
bjão a todas.... surpresas no proximo capitulo meninas e meninos do meu coração....
P.S: sorry pela demora, filha vida de estudante não é nada facil viu... o professor agora cismou que quer um projeto completo daqui pro dia 20, e ainda tem provas, estagio, relatorio e claro, VCS ne!!!