Além da Amizade escrita por Nani_sama


Capítulo 18
Capítulo 16 - The journey.


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal. Tudo bom? Ai vai mais um post. Boa leitura! *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/141502/chapter/18

“Rio de janeiro, 06/06/1998
                                Querido diário,
    Você deve estar com saudade de mim, afinal, faz algumas semanas que escrevi pela ultima vez. Estava ocupada, haha. Eu não te vejo como um caderno idiota e qualquer, eu te vejo como um padre que não pode revelar segredos ou um amigo que JAMAIS te deixou na mão. Estão acontecendo tantas coisas. Daniel e eu estamos mais forte do que nunca. Fabrício não desiste de mim e Fabio até que tá dando um desconto. Pelo menos um, né? Aqui, agora, dentro do avião tudo é tão. . .Estranho! Sabe? Faz anos que não viajo de avião. Não tenho medo nenhum, alias nunca tive. O único problema(Não estou querendo ser melosa, eu juro. Até por que isso é irritante) é que sinto falta do meu bebe, o Daniel, óbvio. Sabe quando você olha para todos os locais e pessoas na sua frentes e só vê a cara de um só em todas elas? É, eu estou assim. Estou ficando até um enjoada com isso. Eu gosto de Titanic, mas não quer dizer que quero viver algo meloso na vida real. Tá! Para ser sincera, o que eu quero é um príncipe encantado e eu já tenho isso! Idiotice, isso é a mesma quase ou até pior que Titanic.”
- Filha, meu amor, esquece esse caderno por um momento e coma esse bolinho. Está uma delicia. – Disse minha mãe chamando a minha atenção.
  Eu olhei para minha mãe com cara feia. Eu já estava abrindo a boca para reclamar, quando eu vi que tinha uma mulher, que era um das aeromoças com uma bandeja na mão. Dentro da bandeja tinha um bolinho que provavelmente era de chocolate e um copinho descartável que tinha chá mate. Eu me calei por alguns instantes. Eu voltei a olhar para a minha mãe e apenas assenti em resposta.
  Coloquei meu diário com a caneta do meu lado e peguei a bandeja que a aeromoça estendia para mim com bastante cuidado.
  Assim que acabei de comer, eu escutei aquele som péssimo de caixa de voz de avião:
- Senhores passageiros, aqui é o piloto. Daqui a 10 minutos iremos pousar. Coloquem os cintos de segurança por precaução e se preparem para o pouso. – Soou alto e com alguns ruídos.
  Eu coloquei o cinto um pouco antes da minha mãe. Devolvi a bandeja para aeromoça. Depois comecei a arrumar minhas coisas para desembarcar.
  Por um momento, Lucas veio em minha mente. Eu sabia como achá-lo e, além disso, tinha decorado seu telefone, mesmo quebrando o meu orgulho, eu ia atrás desse garoto, nem que seja para falar pouco e boas para ele. Renata ainda o amava e isso dava para se ver em seu olhar de angustia que jamais sumia. Tinhas dias que parecia que ela não tinha dormido nada na noite anterior.
 Comecei a bater com meu pé impacientemente no chão do avião. Cruzei os braços e comecei a olhar para cima. Eu odiava ficar esperando por algo. Estava doida para Desembarcar. . .Isso é um fato.
 - Filha, meu bem, se acalme já vamos pousar. – Escutei minha mãe falando calmamente.
- Eu sei. Só não gosto de esperar! – Revelei.
- É. Eu sei. Desde pequena é assim. – Falou com um sorriso nos lábios que parecia tão doce.
  Apesar de tudo, minha mãe ainda tinha uma certe beleza. Quando estava com um sorriso nos lábios, sempre chamava atenção de algum homem de sua idade na época.
- Mãe. A vovó está bem?
- Claro que está amor.
- Você avisou á ela de nossa visita.
- Claro que sim amor.
 É obvio que fiquei aliviada com a resposta que ela tinha dado. Imagina chegar se surpresa depois de tanto tempo? A vovó teria um infarto.
- E como está o vovô? – Perguntei enquanto pegávamos ás ultimas malas na sala do desembarque.
- Mamãe disse que ele não está tão forte como era. Nossa! Que saudades tenho deles. – Disse me passando a ultima mala.
 Eu suspirei com o peso daquela ultima mala. Só íamos ficar quatro dias, mas levamos exatamente 4 malas. Quando perguntei a minha mãe o motivo de tantas coisas, ela disse que queria deixar algumas coisas que não deviam estar em nossa casa. Eu me calei. Não tive coragem de perguntar que coisas eram, provavelmente, eram coisas que meu pai havia deixado para trás e ela não queria mais vê nada dele.
- Filha, nós duas vamos fazer assim: Deixa ás malas aqui e vai chamar um taxi!
- Mas mãe, você vai conseguir vigiar as malas sozinha?
- Tem que ser assim filha.
- Tá. Eu prometo que não demoro.
- Ok.
   Eu me apressei para voltar de imediato para o lado da minha mãe. Eu corri até o portão do aeroporto. Depois empurrei fortemente um dos portões do aeroporto e caminhei para fora. Avistei um taxista que jogava conversa fora com outro taxista logo adiante. Tossi, respirei fundo e depois caminhei até os dois.
- Com licença. . .
- Mas aquela mu. . . – O senhor de idade falava, mas parou de falar ao me escutar. Ele estava de costa para mim, logo virou para mim. Ele parecia estar entediado. Ele mudou a expressão dele para um sorriso falso e falou:
- Sim, fale.
- Está ocupado agora?
- Você quer saber se eu estou com algum cliente?
- Ér. . .Isso. – Disse meio sem graça.
   Ele revirou os olhos tentando disfarçar a paciência que não tinha.  Um disfarce ridículo.
- Não.
- Bem, agora você tem. Espera um pouco aqui que vou trazer minha mãe. – Disse o ignorando.
  Ele apenas assentiu em reposta.
 -
Depois que chegamos ao nosso destino fechado, fiquei aliviada. Motivo? Por que aquele taxista era seco, ridículo e ainda deu para perceber seu preconceito com cariosa. Meu sotaque forte de carioca denunciava que eu vinha de lá e ele caçoava mais ainda por esse fato. Eu nunca tive tanta vontade matar um Paulista. . .Até por que eu amava e amo São Paulo, mas esse papo de preconceito acaba comigo.
- Filha, você precisa se acalmar.
- Claro, com certeza vou ficar calma exatamente depois de agüentar meia hora um taxista se achando o tal e caçoado da minha terra natal. – Ironizei franzindo a testa.
- Ah filhota! Você tem que entender que tem gente que não tem nada para fazer há não ser encher o saco dos outros. – Disse tentando o conter o riso ao ver a minha careta.
- Ah mãe é que nunca antes isso aconteceu.
- Relaxa filha. Eu sou paulista e já conheci gente, poucas que tem preconceito também lá no rio.
- Isso tem em todo lugar, eu sei, mas é chato aceitar que esse povo do nosso país ainda é tão preconceituoso.
- Devia estar acostumada. Não é só aqui. O mundo todo é assim. – Disse encerrando o assunto.
 
  Minha mãe deixou ás malas no chão e tocou a campainha.
 Depois de vários abraços e beijos, fora a melosidade das palavras que eram ditas de muitas saudades um para o outro.
  No dia seguinte, depois que trocamos ás novidades um com os outros, decidi sair e conhecer um pouco de São Paulo. Claro que minha mãe só me deixou conhecer a vizinhança e isso por que fiquei batendo o pé que nem uma garota mimada que quer o brinquedo mais caro. Ela achava que por eu não conhecer muito bem São Paulo eu corria o risco me perder. Na época achei “caretisse” da parte dela, porém, hoje em dia, vejo o quanto ela tinha razão. Apesar de que hoje dia o mundo está mais violento de certa maneira.
  Como eu não tinha a minha bicicleta, eu decidi pegar meu Discman e andar até achar um bom lugar para sentar. Eu não tinha muito coisas para pensar e o que tinha, queria deixar de lado, pelo menos por aqueles três dias a maios que ficaria em São Paulo. O que eu queria era curti. 
  Eu achei uma pracinha que além de grande era divida em varias partes: Uma era um parquinho, a outra era um lugar para jogos de xadrez, em outra parte tinha feirinhas, tinha a parte das lanchonetes com bancos e por fim os bancos de praça que eram rodeados de árvores.  Só faltava uma lagoa. Só isso que faltava mesmo.
  Eu poderia ter pegado meu diário para escrever algo naquele momento, mas também não tinha idéia do que escrever a mais no diário. Eu respirei fundo. Levantei meu rosto, olhei para cima e fechei meus olhos durante alguns segundos. Um sorriso básico, ou seja, sem os meus dentes amostra demonstrou o meu alivio por estar tudo bem. Não era perfeito, mas já estava bom como estava.
  Eu escutei alguém falando alguma coisa e dei pause no meu Discman para ver se tinha realmente escutado uma voz.
- Hum? O que disse? – Perguntei.
- Importa se eu sentar ao seu lado? – Perguntou uma voz grossa desconhecida.
  Eu abri os olhos, abaixei meu rosto e encarei o ser que estava diante de mim. Era um garoto que devia ser da mesma idade que eu ou só um pouco mais velho. Ele estava serio, como se algo estivesse acabando com ele. Ele tinha olhos cor de mel falso, já que dava para notar de longe que eram lentes. Seu cabelo era bagunçado e não tinha direção, eram claros como se fosse um tom loiro com castanho escuro. Ao perceber que ele tinha notado que eu estava o “examinando”, mostrou um sorrisinho pequeno nos lábios e eu fiquei sem graça. Eu ia me desculpar pelo fato, mas percebi na mesma hora que seria bobeira. 
- Claro. – Respondi ao lembrar que ele esperava a minha resposta.
   Ele sentou do meu lado e escorreu suas costas no banco. Ele colocou ás mãos no bolso do seu casaco. Escutei um suspiro vindo dele. Eu decidi desligar o Discman e guardá-lo.
Eu senti que ali iria surgi algum papo.
  Do começo, eu senti que ele estava tentando abrir a boca para tentar puxar algum assunto, mas depois parecia ter simplesmente desistido de falar qualquer coisa e relaxou no banco. Quando eu já ia me levantar para ir embora, ele enfim falou algo:
- É nova por aqui?
- Não. Eu só vim visitar alguns parentes. – Respondi.
- Entendo. Epa!
- O que?
- Você é do Rio de Janeiro?
- Sou sim.
- Nossa! É tão bom escutar alguém da minha cidade natal.
- Hum. . .É de lá?
- Eu era de lá.
- Faz muito tempo?
- Nem muito. Acho que só um ano ou menos que isso. Na verdade, não contei há quanto tempo me mudei.
- Hã. . .Mas e aí. . .Conhece lugares bons por aqui?
- Só alguns. Não curto muito ir nessas baladas.
- Eu também não, mas sei lá. Faz anos que não venho aqui e sei lá. . .Dizem que as baladas daqui são ás melhores que tem no Brasil.
- Bem, disso eu não sei, mas eu gosto daqui.
- Que bom.
- Vamos fazer o seguinte? Eu vou ver se consigo ver a onde tem balada aqui por perto por esses dias. . .Vai ficar aqui por quanto tempo?
- Três dias. – Murmurei chateada com a minha própria resposta.
  Eu queria ter tido mais tempo ali em São Paulo. É a mais pura verdade, mas só tinha mais três dias e eu iria aproveitar cada segundo.
  Antes de vim para cá, conseguir achar em dos cadernos da Renata o endereço do Lucas. Só que não me lembro da onde eu deixei anotado. Eu tinha esquecido a onde. Minha vontade era falar com aquele ser e dizer tudo a mais que precisava ouvir. Renata pode ter sido culpada, mas ele também foi a não ter tido paciência com ela. Ela o amava de verdade, o problema foi o fato que ela tinha medo de ficar sozinha falando isso para seus amigos de farra e só depois percebeu que eles nunca foram seus amigos.
- Nossa, vai ficar pouco tempo, em?
- Nem me fala. – Disse dando de ombros.
- É. – Disse num murmuro triste.
 Eu virei meu rosto para olha-lo e disse:
- Eu sei que acabamos de se conhecer, mas. . . – Comecei a falar, mas fiquei sem jeito em perguntar.
  Ele parecia triste e angustiado com algo. Aquele rosto demonstrando tristeza estava me preocupando. Eu tinha acabado de conhecê-lo, mas senti que devia ajuda-lo com o que podia. Apesar de que eu não tinha nada.
- Mas? – Perguntou num tentativa de me motivar a continuar a falar o que deixei no ar.
- Por que está assim? – Falei rapidamente.
- Essa droga. – Disse me fazendo ficar perplexa.
- Você cheira? – Perguntei assustada.
Só de me lembrar da cara de espanto que ele fez quando perguntei isso na maior ingenuidade, dá vontade de rir. Eu tinha entendido errado.
- Não, é a droga desse papo de sentimentos.
- Hum. . .Está namorado?
- Na verdade, eu terminei com ela ontem. – Murmurou tristemente.
- Mas se a ama, por que terminou? Traição?
- Sim.
- Como ela pode fazer isso com você? Você parece ser tão legal e. . .
- Não foi ela que me traiu. – Disse me interrompendo.
- Agora não entendi. . .Ahn. . .Você ficou de consciência pesada?
- Digamos que sim.
- Entendo. – Falei percebendo que ele não queria falar disso.
- E você?
- Eu o que?
- Está namorando?
- Sim. Começamos há duas semanas, mas se conhecemos desde pequenos.
- Nossa. Era seu melhor amigo?
- Sim. Estamos tão felizes. É como ver tudo ao seu redor de um jeito diferente quando está com quem ama ao lado. – Respondi animadamente com uma pitada de melosidade.
 Eu pensei que ele ia caçoar de mim, no entanto ele apenas soltou um riso pelo nariz e relaxou mais no banco.
- Eu já senti isso.
- Com essa menina que estava namorado, né? – Perguntei achando a minha pergunta óbvia demais e idiota. Eu me enganei.
- Não. . .Ér, quer dizer, sim. – Disse no começo distraído, porém, provavelmente ao notar que falava com uma estranha (nós tínhamos acabado de se conhecer). Era realmente algo estranho.
- Cara, eu nunca mais vou ver você depois desses três dias. Se eu for ver, no maximo uma vez há dois anos ou mais, por que não tenho condições de vim varias vezes aqui. – Disse com sinceridade.
  Não queria saber da vida dela, mas seria algo que me tiraria do tédio por alguns instantes ou algumas horas. Eu queria sair daquele momento silencioso, só isso.
- Você tem certeza disso?
- Depende do que você está falando.
- Da minha história! – Exclamou sem paciência.
- Então estou escutando. Pode falar.
- Como já disse. . .Eu vim do rio e foi de lá que tudo começou. – Ele começou a falar, mas parou. Eu assenti para ele continuar e ele continuou a falar.
- Lá eu conheci aquela garota que faz o homem perde a cabeça.
- Sério?
- Sim, a mina era perfeita por fora, mas. . .
- Mas?
- Bem, eu sou um garoto diferente da maioria.
- De que forma?
- Eu gosto mais de ficar com alguma garota se ela também for boa por dentro.
- Entendo.
- Essa garota tinha um bom coração, porém não conseguia demonstrar isso. Ela escondia de todos a nossa relação e. . . – Não escutei mais nada do que ele falava.
    Quando ele falou isso, eu me assustei. Eu virei meu rosto que estava imóvel e mexi apenas meus olhos para encará-lo.
  Sua boca se fechou ao notar minha expressão e parecendo estar intrigado, perguntou:
 - O que houve? – Disse colocando sua mão em frente aos meus olhos e passando para cima e para baixo como se eu estivesse desligada.
   “Só pode ser coincidência, né? Quantas estórias desse tipo pode existir por esse mundo a for?”, pensei.
- Ér. . .Seu nome é Lucas?
- Sim, por quê?
- Fui eu.
- Você o que?
- Fui eu que te liguei. – Respondi tropeçando nas minhas próprias palavras.
- Não, não pode ser. É muito coincidência.
- Também acho. – Murmurei enquanto o fitava.
     Renata havia dito que ele era feio, mas se ele foi algum dia o que ela me falou, ele mudou totalmente. Eu não pude evitar e o examinei mais vez, mas desta vez o olhei desde o dedão do pé até o ultimo fio de cabelo. Seu cabelo era de um tom castanho claro com algumas mechas de castanho escuro. Era um tom natural. Como já eu disse também antes, seus olhos eram lentes e isto era obvio. Lembro da Renata que uma das vezes que consegui tirar algo da boca dela sobre o Lucas, me disse que seus olhos eram esverdeados, mas eram escondidos através dos óculos de fundo de garrafa que ele possuíra. O que ela tinha dito para mim também foi que seu cabelo era grande.
“Chegava até os ombros. É bem lisinho o cabelo dele.”, veio a voz dela em minha mente naquele instante dizendo isso.
 O cabelo dele estava num corte de tamanho normal para um garoto agora. Ele tinha cortado. Sua pele era branca como ela dizia, mas não era tão branca assim com ela dizia. Ele parecia te pegado um pouco de cor. A única coisa que não tinha mudado, pelo que ela me disse, era a mania dele de estar sempre de boné na cabeça. Seu aparelho dentário havia sumido. Aquele ali era literalmente um novo garoto, ou seja, um novo Lucas.
  Agora imagina só, um garoto de cabelo comprido, óculos fundo de garrafa, com boné, de pele bem branquinha e que usava aparelho? Pelo menos para mim, era inimaginável.
- Como ela tá? – Perguntou depois de vários minutos em um tenso silencio.
- Bem. – Murmurou.
- É verdade o. . .Ér. . . – Disse deixando o resto do que ia falar no ar.
  Ele tinha ficado nervoso e tremia desde o momento em que disse eu era a menina que tinha falado com ele pelo telefone.
Sua expressão era estranha e desconhecida por mim. Era uma imensa mistura de sentimentos que eu não sabia e até hoje não sei explicar.
- A onde mora? – Perguntei.
  Era uma tentativa de mudar de assunto e ao mesmo tempo fazer com que ele se acalmasse.
Foi em vão.
- Hum. . . – Murmurou como se não tivesse me escutado.
- Hey! – Chamei, mas ele estava desligado. Parecia que só seu corpo estava li.
  Eu fiquei com raiva. Eu odiava ser ignorada, apesar de que já devia estar acostumada com isso, já que a vida tinha me ensinado a viver sendo ignorada pela metade das pessoas que conheci.
  Eu me levantei. Depois contei até dez.
- Escuta, por favor. – Falei baixinho por fim.
  O engraçado é que dessa vez ele levantou o rosto em minha direção.
- Eu vou estar aqui amanhã e responderei a tudo que quiser. Tenho que ir. – Disse com toda a calma que estava tentando ter naquele momento.
             Ele apenas assentiu e voltou a abaixar a cabeça.
  Eu umedeci os lábios para  não gritar com aquele ser. Fechei minhas mãos e endureci as mesmas até chegar a tremer. Não demorou muito e sai dali batendo pé com raiva do garoto.
Motivo? Um só era pouco. Se ele amava aquela mulher, esperaria. Já que tinha esperado tanto tempo, por que não um pouco mais? Além disso, ele era fraco. Era isso e muito mais coisa que passava pela minha mente naquele momento que é melhor não cita devido ao “conteúdo”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews por favor :s



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Além da Amizade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.