Evergreen escrita por TomSchwallier


Capítulo 3
Capítulo 3




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- Como suas palavras podem obter tanto poder sobre mim? O seu jeito, o tom de sua voz, o modo como respira lentamente e tantas outras coisas; você sabe que eu não criei tantos detalhes e não sei como justifica-los, mas são os que mais me encantam. – Pronunciava cada palavra com os olhos presos ao rosto dele e gesticulava demonstrando estar confusa. 
- Acaba de dizer que minhas palavras têm certo poder sobre ti? Quantos planos mirabolantes podem ser formados agora ham? – Aniel disse e soltou uma risada divertida, fazendo Agatha sorrir e pensar mais uma vez em como até mesmo o tom de voz que ele usava influenciava o modo como ela se sentia, mas o incomum nisso era a intensidade dessas influencias. - Eu poderia atraí-la para algum lugar deserto e mantê-la como minha prisioneira para sempre, não me parece má ideia. 
- Seria assustador se isto não estivesse sendo dito por ti. – Suspirou e pela primeira vez desviou o olhar, fitando a parede atrás dele, onde havia palavras aleatórias escritas por ela mesma. – Eu gostaria que pudéssemos estar juntos... Mais do que nas histórias ou sonhos.
-Lembre-se das coisas que já fizemos juntos mesmo que por esses meios... Fazem parte da nossa história Agatha, não menospreze isso. – Enquanto falava em seus pensamentos apreciava mais uma vez as palavras de histórias escritas por Agatha, mas para ele eram mais como memórias do que histórias de algum livro já lido, Aniel havia vivido aquilo. Colocou a mão sobre sua face e gentilmente virou o rosto da pequena em sua direção, de maneira que ela voltasse a olhá-lo. – Mas posso ficar por mais algum tempo do que costumam durar os sonhos, se prometer não fazer perguntas. 
- Mas... Não é possível. – Disse convicta e mesmo assim em seu olhar havia alguma expectativa e esperança. 
- Não conteste pequena. – Sorriu pacientemente e mais uma vez pousou a mão sobre a face de Agatha. – Apenas prometa não fazer perguntas, caso queira que eu fique.
- Não questionarei, contanto que fique. – Respondeu maravilhada com a hipótese de tê-lo ao seu lado sempre.
- Acho que chegamos a um acordo... – Mordeu o lábio inferior eufórico e ela sorriu ao notar. Para Agatha de alguma forma era como se Aniel estivesse sempre ali, de algum modo estranho estava tão habituada ao seu jeito e ao mesmo tempo era como se ainda tivesse muito para conhecer dele. - E a primeira coisa que faremos é sair deste quarto escuro, precisas ver como o dia esta lindo. Há tantas coisas e lugares que eu quero lhe mostrar!
- Pensei que esta realidade fosse novidade para ti... Quero dizer, o lugar em que eu imaginava para você, não era como este. – Olhou-o com o cenho franzido e se pegou mais uma vez extremamente confusa.
- É por este motivo que pedi para que prometesse não fazer perguntas, quando sairmos deste quarto não será como costumava ser, pois estaremos na minha realidade. – Explicou e pode ver a expectativa crescer dentro dela, era quase como se pudesse ver a animação em seus olhos. - É claro que tudo isso apenas se quiseres. 
- Aniel... Isto é definitivamente covardia, sabes como sou curiosa! – Murmurou, mas não foi possível deixar de sorrir. – Mas eu confio em ti e meu desejo de estar ao seu lado é maior. – Falou sem jeito e Aniel apenas segurou sua mão e caminhou até a porta do quarto. 


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