A Escuridão. escrita por Sid15


Capítulo 1
Começo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/141195/chapter/1

Europa gevaudan.

Eram 17h35min, a noite começa a cair, em uma pequena fazenda um ex-caçador cuidava de sua plantação, seu nome Paul cutter, sua mulher se chamava Ângela suan. Uma mulher branca alta cabelos longos amarrados com uma fita branca um grande vestido de renda que ia até o chão, e deixa ela cada vez mais linda sobre a luz do luar, sua filha no colo tinha apenas 8 meses estava enrolada em um cobertor sua mãe a ninava com cantigas suaves ela sorria ao ouvir seu pai trabalhando na pequena plantação de trigo.

Ele parou se apoiou sobre um bastão olhou para sua família,suas mãos estavam marcadas devido a o trabalho incessante que ele tinha a cada dia, naquela calma varanda olhou bem para sua mulher e filha, e sorriu agradecendo a deus por ter lhe dado tanto, quando algo o chama a atenção ele olha para o céu em uma noite de quarta-feira, e vê a lua cheia enorme no céu.

- acho melhor recolher as fermentas e entrar. – disse Paul.

Ele vê sua mulher sorrindo e acenando para ele, ele pega suas ferramentas coloca elas em uma sacola de pano e caminha até sua casa, do nada ele ouve um uivo atormentador vindo da floresta,, Paul olha a sua volta e nada, ouve a única coisa que consegue ouvir são folhas secas sendo esmagadas por algo grande e pesado correndo.

-ANGELA VÁ PARA DENTRO!! - Grita varias vezes Paul

Sua mulher não escuta direito, sai da varanda e vai até a frente da casa com sua filha nos braços, e só o que vê é seu marido correndo em sua direção balançando os braços e gritando quando ela se vira para entrar ouve um rugido forte e sombrio, seu marido se apresa ao olhar para o lado direito e vê uma criatura parecida com um lobo sem cauda com grandes músculos, tinha braços longos pelagem negra e alguma cicatrizes no rosto, estava babando corria em direção de Ângela com a criança no colo, ela não viu quando se virou para a direita viu o monstro saltando em sua direção, Paul correu com todas suas forças caiu e bateu sua cabeça em uma pedra com muita força, zonzo e com sua visão embaçada ele viu a besta atacando sua mulher ouviu os gritos dela e o choro de sua filha, ele lutou para se manter acordado e poder impedir aquilo mais simplesmente não dava, então ele desmaiou.

Eram 01:42 da manhã Paul estava acordando aos poucos, sua cabeça doía muito colocou a mão no local da batida e percebeu um pouco de sangue, nem se importou com isso, ele se levantou olhou a sua volta e nada viu só a lua forte no céu.

-ANGELA!! - Gritou Paul varias vezes

Mais seus chamados não foram respondidos, ele caminhou até sua casa, ao chegar lá se deparou com uma cena que queria nunca ter visto na sua vida. Sua mulher estava morta havia sangue para todo o lado sua filha havia sido levada pela criatura, havia sangue para todo lado Paul olhou para sua esquerda e viu o lençol em que sua filha estava enrolada, sujo de sangue.

Paul era considerado um homem durão mais ao ver aquela cena grotesca ele não agüentou se ajoelhou olhou para sua esposa morta para aquele sangue e começou a chorar, dentro dele só 3 sentimentos prevaleciam raiva,tristeza e um sentimento forte de vingança, Paul pegou sua mulher o cobertor de sua filha e queimou eles dentro de sua casa, ele foi até sua oficina preparou flechas com pontas metálicas muito difíceis de se tirar da pele, pegou uma arma um saco de balas derreteu toda a prata da sua casa e mergulhou as flechas,as balas 45 no total, e foi até o seu quarto pegou uma faca de prata com um desenho de lobo em sua lamina, pegou uma capa que usava para caçar e um chapéu saiu andando e pensando.

-Eu juro que vou matar esse demônio, nem que isso custe minha própria vida ou alma. 

Ele dedicou sua vida a matar todos os werewolfs que cruzassem seu caminho ele estava ansioso para que aquele que matou sua família cruzasse seu caminho.

2 anos depois:

Paul já tinha matado 25 bestas no seu pescoço um cordão com uma garra de cada um eles estava em algum lugar da Itália numa vila de camponeses, ao chegar lá se deparou com um velho senhor que estava sentando de baixo de uma arvore com uma faca de prata, pau desceu de seu cavalo caminhou lentamente até o senhor que aparentava uns 75 anos, ele estava de olhos fechados tinha pele negra e uma barba pequena em volta de sua face.

-bom dia meu amigo! Disse o homem sem abrir os olhos.

-bom dia. Responde Paul

-você não é daqui não é? – pergunta o senhor abrindo seus olhos

-não eu estou a uns anos viajando - completa Paul.

O homem observa Paul vê as garras de bestas no seu pescoço. Ele abaixa a cabeça da uma risada discreta e diz.

-é um belo cordão esse que você tem no pescoço, quantas bestas você matou? 7,10,14?

Paul fica meio surpreso como aquele simples homem reconheceu as garras?

-pelo que vejo você não pegou um sangue puro ainda – completou o homem

Paul ficou surpreso e resolveu perguntar.

-quem é você?Como sabe tanto sobre as bestas?

-meu nome é Jamal, venho da terra de origem das bestas – disse o jamal

- nesse caso prazer, Paul cutter!

-pode me contar mais sobre as bestas? Como elas surgiram? O que são sangues puros?

-hehehe, muitas perguntas para um caçador que esta há tanto tempo as caçando – diz jamal

-mais irei respondê-las com prazer, se isso vai te ajudar a mandar esses monstros de volta para o lugar negro de onde vieram.

- pois bem me conte.

Paul se senta ao lado do senhor que desencosta da arvore olha em sua volta respira e começa a falar.

- Tudo começou há muito tempo na minha terra, existia uma aldeia grande e prospera governada por um rei bom e justo, um dia o deus da morte entrou em contato com um bruxo e disse a ele que era para ir até a aldeia e exigir que o rei desses 29 almas a ele, o bruxo obedeceu foi até a aldeia e disse ao rei que o deus da morte pedia 29 almas para se homenageado.

O rei recusou e disse que não podia sacrificar seu povo para agradar um ser obscuro, como o deus da morte, o bruxo o alertou dizendo que o deus da morte jogaria uma maldição na aldeia ou no rei ou até mesmo na sua família, quando o bruxo saiu da aldeia o rei chamou o xamã e pediu-lhe que jogasse um feitiço de magia branca em cima da sua família e de sua aldeia então o xamã disse “pois bem de hoje em diante ninguém dessa aldeia será amaldiçoado injustamente”.

 O deus da morte tentou prejudicar a aldeia mais não consegui, 9 meses depois a rainha deu a luz a um menino no mesmo instante o rei mandou chamar o xamã para que pudesse usar o feitiço na criança, tarde de mais, o deus da morte foi mais rápido e amaldiçôo a criança transformando-a em um monstro sanguinário e selvagem, aos 5 anos a criança havia contaminado 28 pessoas.

O rei não teve escolha o prendeu na prisão da aldeia, os sangues puros são aquelas besta que vieram do ataque da criança, os mestiços são aqueles que foram mordidos por sangues puros eles podem voltar à forma humana os sangues puros não, ao lado da sua cela havia outra, dentro dela havia a pior pessoa que você pode imaginar, seu nome era yak ele tinha varias cicatrizes no corpo todo, sentia prazer em matar e em causar dor, quando ele viu aquela besta ao lado de sua cela ele adorou, ele viu a morte no olho daquela coisa viu a violência extrema que ele usava, então ele esticou seu braço até a jaula da besta que ficava bem perto da sua, balançou seu braço gritando alto bem alto, a besta mordeu ferozmente o braço dele arrancando um pequeno pedaço de carne, ele voltou com o braço para dentro da sua jaula rindo e Segurando o braço ferido, naquela noite ele se transformou matou dezenas de pessoas na aldeia e foi caçado pelo guerreiro que atiraram varias lanças nele assim surgiram suas cicatrizes.

Paul ficou surpreso com o conto do homem e parou e pensou, que a besta que atacou sua família também tinha cicatrizes.

-me fale mais sobre esse ultimo sangue puro – pergunta Paul.

-bem ele foi o ultimo transformado segundo os antigos anciões, tinha pelos negros olhos amarelos com tons de vermelho brilhantes, depois que ele atacou a aldeia o rei não teve escolha teve que matar o próprio filho e usou seu exercito para exterminar as outras bestas que haviam restado, mataram 7deles os outros ficaram a alerta e fugiram para outras terras causando mais dor e sofrimento.

Paul estava certo aquele era a besta que havia matado sua mulher e filha ele parou com um tom triste na face e olhou para o senhor e disse.

-sabe de algum lugar que precise dos meus serviços?

-sim, a dois km daqui tem uma pequena vila de fazendeiros lá esta um dos últimos sangues puros que existem.

-quantos restam?

-pelas minhas contas 2,mais se eu fosse você se prepararia muito bem hoje, é noite de lua cheia e os sangues puros ficam bem mais fortes em noites de lua cheia.

-nada que eu não resolva!

-e se você morrer?

-que se dane, aqueles desgraçados já me tirarão tudo o que eu tinha de mais importante!

-meu jovem, sabe o que acontece com as pessoas que procuram vingança?

-o que? – perguntou Paul

-eles a encontram! – disse o velho senhor

-é isso que eu espero achar!

Paul se ergueu olhou para o horizonte e perguntou.

- onde fica a cidade?

O senhor colocou um leve sorriso no rosto olhou para Paul e disse.

-tem certeza que vai querer bater de frente com um sangue puro?

-sim.

- pois bem, a cidade esta ao norte basta você pegar a estrada e seguir o norte que vai encontrá-la.

Paul agradeceu e começou a andar, no caminho ele estava serio não expressava nenhum sentimento só imaginava como sua vida seria se aquelas besta não mata-se sua família, desde daquele dia aquilo o assombrava ele ia dormir e acordava a noite assustado com a imagem dele caído no chão sem poder fazer nada e a besta estraçalhando sua família, quando andava ele olhou para o lado viu uma pequena propriedade com vários pés de maçã, de baixo dos pés viu um casal colhendo as frutas e uma menina de mais ou menos uns 5 anos correndo com um cachorro pelas arvores ela correu para o casal rindo e falando”mamãe! Papai!”.

Paul sentiu imensa dor ao ouvir aquilo ele pensou “como minha filha seria hoje?” ele continuou andando sem parar, torcendo para que aquela besta que estava prestes a enfrentar seria o monstro que vitimou sua família.

Ao chegar perto da cidade ele notou que já estava prestes a anoitecer, ele precisava de um lugar para passar a noite, não podia lutar contra um animal 10 vezes mais forte do que os que já tinha enfrentado, fraco e cansado ele resolveu parar para descansar, andou mais alguns metros e viu uma casa simples com uma pequena horta ao fundo,ele resolveu pedir abrigo ate o dia amanhecer para voltar a sua caçada, ele caminhou até lá chegou na frente da casa chamou e não viu ninguém foi ates os fundos onde estava a horta e viu uma mulher jovem é bonita ruiva ela estava de joelhos pegando verduras e parecia triste.

Quando Paul, pois seus olhos, nela ficou maravilhado com tanta beleza sentiu seu coração bater com mais força do que antes.

-oi moça! – disse Paul

Ela se assustou e olhou para trás com uma cara de desconfiança viu aquele homem com uma capa preta um chapéu e respondeu

-boa tarde, o que o senhor deseja? – perguntou ela

-bom eu precisava de um lugar para passar a noite, estava pensando se você permitiria que eu dormisse aqui?

- claro! É bom ter companhia, prazer Gleyca Vianna.

-prazer Paul cutter!

Paul ajudou a bela mulher a pegar algumas verduras e entraram.

 Já estava anoitecendo e estava frio, eles entraram, ela começou a esquentar o fogo para preparar a comida Paul se sentou à mesa e olhou bem a sua volta, viu uma casa simples viu um chapéu de couro típico de uma pessoa que caça na parede ele reparou bem no chapéu para não haver erro olhou para gleyca que estava de costas para ele e já estava terminando a sopa que estará a fazer ela colocou delicadamente a mesma quantidade nos dois pratos colocou uma colher de madeira nos pratos e os levou até a mesa, se sentou olhou para Paul com um leve sorriso no rosto e disse:

-sirva-se!

-muito obrigado! – disse Paul

Então ele olhou para o chapéu mais uma vez voltou seus olhos para gleyca e perguntou:

-você gosta de caçar?

-caçar? Há sim! O chapéu, não é meu era do meu irmão. – disse gleyca

Paul percebeu que ela tinha mudado suas feições após ele tocar no assunto então resolveu ficar quieto, ao chegar sua cadeira para mais perto da mesa gleyca reparou que no seu pescoço havia um colar com garras, ela olhou para aquilo com medo soltou a colher que estava na sua mão que por sua vez caiu no prato espalhando um pouco de sopa pela mesa, com um tom de medo é um pouco de surpresa ela perguntou:

-como conseguiu essas garras de animais no seu pescoço!?

Paul ficou surpreso ela parecia já ter visto aquilo.

-como sabe que são garras de animais?

-porque uma coisa com garras iguais atacou meu irmão.

-me conta o que aconteceu? – perguntou Paul

-sim, era de noite e fazia frio eu e ele como de costume estávamos sentados jantando,quando ouvimos um barulho do lado de fora algo parecia que estava aranhando a porta, meu irmão voltou colocou pólvora na arma e foi até a porta, o barulho continuava parecia que algo continuava a aranhar a madeira, quando ele colocou a mão sobre a maçaneta o barulho parou, ele mal havia girado-a, tirou a mão da maçaneta olhou para mim e disse com um suspiro “foi embora” eu fiquei bem calma quando ele disse isso, mais do nada uma mão atravessou a porta com uma velocidade incrível, tinha garras como essas que estão no seu pescoço, a coisa enfiou a mão no peito dele eu vi muito sangue sair do peito dele.

Fiquei amedrontada e a coisa puxou ele para fora, eu só ouvia gritos, depois de tudo só ouvi um uivo e aquilo tinha sumido deixando meu irmão morto no chão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Escuridão." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.