Cap 2:

Pov: Bella

Á medida que meus olhos focalizavam a figura parada, vendo sua imobilidade completa, a pele pálida, meus olhos se demoravam no rosto sobre seu cabelo arruivado, o rosto ao qual eu não desejava ver, no entanto eu já estava aterrorizada quando á reconheci.

– Sussurrei– , apavorada.

Victoria era do bando de James, que faleceu na caçada! A qual Eu era a Presa. eu estava sendo proteguida por um bando maior que o dela. É claro que Victoria queria vingança, afinal, James morreu por minha culpa.

Ela andou em minha direção com uma expressão quase louca. A essa altura eu já tremia da cabeça aos pés.

–Onde está seu protetor?– perguntou irada, eu senti a pontada de ironia, e ador já conhecida, arder em meu peito. Permaneci muda. Surpresa demais para balbuciar algo.

De repente, mãos frias estavam sobre meu pescoço,me imobilizando, rosnados audiveis, vindos de seu peito, a expressão de furia em sua face.

Como se houvessem engetado gelo, diretamente em minhas veias, eu gelei, diante de um ser milhares de vezes mais forte do que eu, Eu com uma certeza. EU IRIA MORRER. NÃO ME RESTAVA ALTERNATIVAS. ESTAVA TUDO ACABADO.

–O que quer?– perguntei tremula, já me faltava o ar, tamanho era seu aperto de aço ao redor de mus pescoço.

– Voce já irá saber.– Respondeu, meio que rosnando. Expos suas presas.

Fechei os olhos, temendo o que aconteceria ali. E esperando pela dor.

A unica coisa que senti foi um forte impacto e um ardor em minha face assim que sua mão me atinguiu em cheio num tapa violento, fui ao chão instantaneamente, com uma dor surreal, senti o corte em minha cabeça e o cheiro de ferro, tudo girava, meus olhos falhavam na tentativa de permanecer abertos, e assistir minha morte lenta e torturante, o cansaso repentino se apoderando de meu fragio corpo.

_Voce vai me pagar, COM juros, tudo o que me fez.– Rugiu, levantando-me do chão, sua mão forte em meu pescoço me impedia de respirar, a fraqueza em meu corpo me impedia de me mover minimamente, o desespero, dor, raiva, amor, ódio, todos os sentimentos me invadiram numa explosão nebulosa, dentro de mim, e então a escuridão se fechou sobre mim, guiando-me a águas mais profundas.

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Havia um bipe irritante em algum lugar por perto. Esperei que aquilo significasse que eu ainda estava viva. A morte não devia ser rão desconfortavel.

Havia algo que me impedia de abrir os olhos, a sensação de estar no escuro era desconfortavel,estiquei a mão com o intuito de me livrar da venda que havia sobre meus olhos.

Porém uma mão extremamente quente, me impediu firmemente!

–Não! não pode–

– Jacob Black?– perguntei, virando a cabeça em direção ao som, não me passou despercebido a dor em meu corpo ao fazer tal ato.

– Sim, querida, eu estou aqui com voce agora.– Ele respondeu com a voz agonizada. Pus-me alerta imediatamente, ao seu tom.

– Jack, voce esta bem?– perguntei, já em desespero.

–Não se preocupe com nada, há não ser com sua recuperação.–

Senti um toque suave, seus labios macios em minha testa e um som proximo a minha cabeça, similar ao de uma campainha.

– o que aconteceu?– perguntei, as imagens em minha cabeça vindo com força total e causando-me uma nova onda de desespero.

– Nós demos um jeito na ruiva.– Afirmou.

Ficamos em silencio por alguns minutos enquanto eu tentava entender o significado de suas palavras. Jacob afagava meu rosto levemente, Quando finalmente senti-me forte para ao menos poder balbuciar, houve três batidas na porta. E a voz de uma mulher desconhecida se manifestou pelo ambiente.

– Com licença, Srta Swan, vejo que finalmente despertou, eu sou a Infermeira Lucy, como voce se sente?– Perguntou docemente.

– Péssima. Dói tudo.– respondi chatiada.

– Já era esperado, voce tem uma perna quebrada, quatro costelas quebradas algumas rachaduras no cranio, hematomas cobrindo cada centimentro do seua pele, e perdeu muito sangue.– A infermeira concluiu.

Que sorte a minha. heim! Pensei revoltada.

Respirei fundo, queria me livrar daquela tala inconveniente, e ver com meus próprios olhos, o bagaço que estava o meu corpo.

–Porque estou vendada?– Perguntei levemente irritada.

–Bom, o médico virá examina-la em pouco tempo querida. Qualquer coisa é só chamar. Com licença.– A infermeira disse, e então eu ouvi passos pelo quarto e o barulho da porta sendo fechada.

– Onde está o Charlie?– Perguntei a Jacob.

– Foi descancar um pouco. Ele esteve aqui o tempo todo com voce.– Respondeu-me

– E os outros, Eles estão bem?– perguntei, referindo-me a alcateia.

– Sim.–respondeu simplesmente.

Novamente alguém bateu na porta.

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Após o doutor me examinar e esplicar meu quadro clinico, começou a falar sobre minha visão, fiquei tensa imediatamente, enquanto ele retirava a tala de meu rosto.

Quando ele pediu delicadamente para abrir os olhos, eu o fiz, Porém não houve nenhuma mudança, tudo estava escuro, como se houvese um manto negro sobre meus olhos impossibilitando-me de ver qualquer coisa.

Meus batimentos cardiacos se aceleraram, o bipe se estendia erraticamente, Jacob apertou minha mãos entre as suas.

– Isabella, eu sinto muito, mas sua visão foi comprometida,– O doutor continuava a explicar, mas eu já não o compreendia. Aquilo era absurdo demais, para que eu pudesse aceitar, Injusto demais, Doloroso demais. Victoria, não poderia me acorrentar há escuridão. De repente o desespero me tomou por inteira.

Eu gritei, experneei, chorei, tentando me livrar dessa realidade cruel, porem meu fagio corpo não suportou e entregou aos sintomas do cedativo que me aplicaram, e eu fiquei a deriva.

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Eu me tornara fria.

Não sabia explicar ao certo, mas não me restava nada: alegria, vitalidade, desejos, tudo alojado dentro de mim, eu já não me reconhecia, talvez dentro de mim ainda havia a garota doce e feliz, porém ela estava perdida, sem chances de ser encontrada e curada de tantos danos, no entando havia restos de uma vida humana, ao qual fora condenada há escuridão. A saudade do calor, do coração acelerado,a sencação de estar proteguida, aquecida, Completa. a falta de ar, corar as bochechas..... Nada, não havia mais nada de mim, tudo estava devastado.

Eu juntava pedaços de mim, tentando me concertar, mas infelizmente muitas partes se perderam na escuridão.

Perder a visão, foi um choque! os primeiros 5 dias foram a base de sedativos, até eu cair na minha nova realidade, NÃO HAVIA MAIS VOLTA.Estava feito.

Porem eu tinha em minha mente, lembranças detalhadas de um passado meu, ao qual eu fora feliz, por um tempo limitado.

Eu anciava que ele retorna-se para mim, mas algo em meu intimo me alertava, que um dia ele voltaria, e nós colocariamos as cartas na mesa. Havia muito a ser dito entre Edward Cullen, e eu.

A casa de Charlie, tornara-se meu refugio, eu evitada as pessoas, odiava sentir o sentimento de piedade, lamentações de pessoas que se julgavam ser meus amigos, Tipo Jessica Stanley. Eu recusara a piedade deles. Na verdade eu tinha pena deles, Hipócritas, que se julgavam ser o maxímo, os Fodões, na verdade, não sabem absolutamente nada sobre a vida.

O sofrimento trouxe a mim uma visão mais ampla, do queé a vida, VIVER não é apenas sorrir. Provando o amargo é que eu conheci o doce, e adquirir conhecimento tanto em momentos trublentos da minha vida, quanto nos meus momentos felizes. Porque sorrir e chorar faz parte.

Enchergando ou não, eu tenho um pai maravilhoso, que numca desistiu de mim, até mesmo quando eu o fiz, meu melhor amigo :Jacob Black que sempre esta ao meu lado, me estendendo a mão no momento da minha queda. O silencio me fez refletir e afirmar, que estar só, não é tão ruim, eu numa tive meu proprio manual de instruções.Então fazer em mim uma alto analise, me fez ver como eu realmente sou. Me fez entender que a visão era uma pequena parte de mim, importante, claro, mas eu POSSO viver e ser FELIZ sem ela.

Porque?

Porque o importante é VIVER INTENSAMENTE.Repleta de sonhos e desejos, porque nos meus sonhos, eu posso ser aquilo que eu quiser, e ter aquilo que eu mais desejo, portanto, sonhar faz parte da vida, Porque é tão mais facil viver no mundo dos sonhos, irreais, do que no mundo real, repleto de altos e baixos, Defino-me como uma sonhadora, mas que disse quem sonhar é errado?? De acordo que eu não me esqueça que ao despertar a realidade irá me atinguir. E no mundo real, eu irei aprender mesmo nas tempestades da minha vida, porque tudo isso faz parte!

 Tão igual vivendo o irreal~~ 

Marianafics*