Aprisionada Há Escuridão. escrita por marianafics


Capítulo 1
Prefácio


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Então pessoas, lembrando esse é apenas o prefácio, há muita coisa pela frente.....
UHSHUSHUSHUSHUSHUSHUHUSHUS
Boa leitura.
Beijos
Marianafics*



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Prefacio:

Cuide- se – sussurrou ele frio contra minha pele. Meus olhos se fecharam.

Uma brisa leve, nada natural, meus olhos se abriram, encontrando, apenas a densa floresta vazia.

A certeza me invadiu abruptamente, e junto com ela uma forte dor no peito.

ELE SE FORA.

Com as pernas trêmulas, ignorando o fato de que minha atitude era inútil, eu o segui para a floresta. O sinal de sua passagem desapareceu de imediato. Não havia pegadas, as folhas estavam imóveis novamente, mas avancei sem pensar.

Andei e andei, passavam-se horas, mas também apenas segundos. Talvez eu tivesse a impressão de que o tempo congelara, porque a floresta parecia a mesma. Independentemente da distância que eu percorresse. Comecei a me preocupar que estivesse andando em círculos, mas continuei andando. Tropeçando várias vezes a medida que escurecia....

Caí, rolei de lado. Tentando tolamente respirar.

Enquanto estava ali deitada, ferida internamente, sem ar em meus pulmões, com uma dor que me impossibilitava de raciocinar direito. Eu tremi, mas não era de frio. era a ausência dele, que me despedaçava. Sentia-me ao avesso, vazia, sem vida... Porque tudo acabou....

Alguém gritava meu nome. Era abafado amortecido pelas plantas úmidas que me cercavam, mas sem dúvida era meu nome. Não reconheci a voz, não reagi, confusa demais...E demorei tempo demais para pensar em responder. Até lá o chamado já tinha cessado.

Algum tempo depois , a chuva me acordou. Não acho que eu realmente tenha dormido: só me perdi num estupor sem pensamentos, prendendo-me com todas as forças ao torpor que me impedia de perceber o que eu não queria.

A chuva me incomodava um pouco. Era fria. Soltei os braços que envolviam as pernas para cobrir o rosto.

Foi então que ouvi o chamado mais uma vez. Agora estava mais distante, e parecia que várias vozes me chamavam ao mesmo tempo. Tentei respirar fundo. Eu me lembrava de que devia responder, mas não achei que conseguiriam me ouvir. Eu seria capaz de gritar alto o suficiente?

De repente, houve o outro som, assustadoramente, Uma espécie de rosnado, Parecia grande, Deveria sentir, medo, porem só senti o torpor. E o farejar se afastou.

A chuva continuava e eu podia sentir a água empoçando em meu peito. Estava tentando reunir forças para virar a cabeça quando vi a luz.

No inicio era só um brilho fraco refletido nos arbustos ao longe. E foi se tornando cada vez mais forte, iluminando um grande espaço,ao contrario do feixe concentrado de uma lanterna de propano, mas foi só o que consegui ver- A claridade me cegou por um momento.

– Bella–

A voz era grave e desconhecida, mas cheia de reconhecimento. Ele não chamava meu nome para me procurar, mas porque havia me encontrado.

Olhei para cima- Parecia incrivelmente alto-, para a face escura que parecia tao alto porque minha cabeça ainda estava no chão.

– Machucaram você?–

Sabia que as palavras significavam alguma coisa, mas só conseguia olhar para a frente, desnorteada. Como o significado poderia importar a essa altura?

– Bella, meu nome é Sam Uley. Charlie me mandou procurar por você.–

Charlie? Isso me lembrou, que eu tinha motivos para resistir, aquela tempestade terrível, eu tinha motivos para voltar para casa, meu pai me aguardava. Eu precisava, voltar para ele. Por ele.

O tal de Sam, se moveu rapidamente, e num movimento rápido e flexível, me tirou do chão e me colocou nos braços.

Alguma parte de mim, me alertara que eu devia me aborrecer por ser carregada por um estranho, mas eu nem podia raciocinar direito, tudo parecia tão confuso, tão sombrio....

– Eu a encontrei! – Gritou ele numa voz de trovão.

O balbuciar cessou,depois recomeçou com mais intensidade. Um redemoinho confuso de rostos se moveu diante de mim. A voz de Sam era a única que fazia sentido em meio ao caos.

– Bella, querida você está bem?– Charlie perguntou nervosamente.

Houve um remexer embaixo de mim, seguido pelo cheiro de couro da jaqueta de xerife de meu pai.

E então começamos a nos mover lentamente.

– Estamos quase em casa, querida. – Murmurava Charlie sem parar.

Reconheci nossa casa, e suspirei quando Charlie me colocou deitada sobre o sofá.

– Bella?– Uma nova voz perguntou. Olhei o homem grisalho inclinado sobre mim e o reconheci depois de alguns demorados segundos.

– Dr. Gerandy? – Murmurei.

Fui examinada pelo Dr. Gerandy que me aconselhou a descansar e prometeu vir me visitar no dia seguinte. Depois de acalmar todo o caos provocado por meu sumiço relâmpago Charlie sentou frente a mim, com uma expressão preocupada.

– Os Cullen, Bom eles partiram Bella..– Charlie disse cautelosamente.

Senti uma facada sobre meu peito.

– Com licença. – Falei, levantando-me do sofá rapidamente e correndo em direção ao meu quarto, não queria pensar nisso, não resistiria....

Senti o chão de madeira sobre meus joelhos, depois a palma das mãos e, em seguida, comprimido sob a pele de meu rosto. Eu esperava estar desmaiando, mas, para minha decepção, não perdi a consciência. As ondas de dor que me haviam assaltado pouco antes se erguiam agora com força total, e inundaram minha cabeça, puxando-me para baixo.

Não voltei à superfície.

O tempo passa, mesmo quando isso parece impossível . Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói, como sangue pulsando sob um hematoma, passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa, até para mim...

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Notas finais do capítulo

Oiiiiiiiiii!
E ai pessoas gostaram?! Espero anciosamente que sim! SHUSHUHUSHUSHUSHUSHUS
Gostaria muito de receber os coments de vcs dizendo-me o que acharam Okay??!!
E então alguéms e enteressa pelo conteúdo???
shuushshuhushushushusuhs
Beijos
xaau----*
Marianafics*



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