Capitulo 1

  Era noite, e Harry estava deitado na cama de armar, no quarto de Rony, uma coruja ao lado de sua cama, trazendo uma carta no bico, e meio amassada em sua mão, uma nova carta de Hogwarts. A que dizia:

  Prezado Sr. Potter, devido a fatos recentes, ligados com Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts não pôde dar um ensino de qualidade aos alunos, por isso, estamos convidando os mesmos, prestar o ano perdido de educação Mágica, desta vez de qualidade.                                Mande-nos uma resposta pela mesa coruja, caso seja afirmativa, lhe enviaremos a lista dos livros, e dos materiais.

Atenciosamente Minerva McGonagall

Diretora

  Ele havia acabado de enviar sua resposta positiva, e caíra exausto. A coruja deu um pio estridente, que fez Harry e Rony pularem da cama.

  - Chegou a resposta da Mione! – exultou-se Harry.

  - É... Até nisso ela é mais rápida que agente...

  Harry riu enquanto abria a carta e a lia rapidamente na letra caprichosa de Hermione:

  Caros Harry e Rony, eu fiquei muito feliz em receber a carta de Hogwarts.  Há tanta coisa que nós ainda não aprendemos, e iríamos aprender no 7º ano... E agora temos a oportunidade de aprender! Isso não é empolgante?

  - Meu Deus, ela viajou com você no ano passado, lutou com Comensais da Morte, suportou a fúria de Belatriz Lestrange, e acha que ainda tem o que aprender...? Ela é louca.

  - Não, ela é a Hermione. – contrapôs Harry, voltando em seguida a ler a carta.

  Era tão bom, finalmente poder conversar com Hermione tranquilamente, sem nada de macabro ou ruim para contar em uma carta...

  Vou comprar o material no beco diagonal em cinco dias, espero que possam me encontrar lá, mandem-me uma coruja dizendo a hora e o lugar... Estou com muitas saudades de vocês também, e quero encontrá-los logo, estou ansiosa. Ah, e como vai a Gina, Harry, está tudo certo entre vocês?

  Afetuosamente Mione.

  Depois que terminaram de ler, Rony resmungou algo como “Minha irmã, devia perguntar para mim”, e depois colocou a carta na gaveta reservada para as cartas de Hermione em sua mesinha de cabeceira.

  - Bom, agora que temos certeza de que ela vai para Hogwarts, você não terá que resistir as belas garotas Rony. – brincou Harry.

  - Ah, cala essa boca e dorme Harry.

  Ele virou para o lado, e ainda rindo, colocou os óculos em cima da bancada. Ficou encarando o teto, enquanto pensava em coisas felizes, e dormiu sem perceber.

  Na manha seguinte, Harry e Rony acordaram com os berros de felicidade da Sra. Weasley:

  - GUI! FLEUR! Que bom que vieram almoçar conosco hoje, vamos colocar a mesa lá fora, somos muitos... Seu pai anda muito ocupado no ministério, ajudando-o a se erguer, e deve chegar depois que vocês forem dormir...

  Os meninos se levantaram, e lavaram o rosto, depois trocaram de roupa, escovaram os dentes e desceram.

  - Bom dia. – cumprimentaram Harry e Rony, descendo as escadas.

  - Bom dia Arry. – disse Fleur, acenando de seu ponto na mesa, apoiada no peito de Gui.

  - E ai Harry, beleza? Bom dia Rony, dormiu bem ein! – Gui por sua vez apertou a mão de Harry, e sacudiu os cabelos de Rony.

  - Mes querrides amigues, há quanto tempe, nam? – gritou Jorge, entrando na sala com os braços estendidos. Fleur olhou feio para ele, mas Harry, Rony e Gina estavam ocupados demais para perceber, rindo.

  - Jorge! – ralhou a Sra. Weasley. – O Inglês da Fleur melhorou muito.

  - Sim, desculpe mamãe, eu estava só brincando. – respondeu Jorge, piscando para os meninos.

  Gina puxou uma cadeira ao seu lado para Harry, sem tirar os olhos do jornal, e ele sentou-se ao seu lado, pegando sua mão, ela sorriu.

  - O que está lendo? – perguntou Harry.

  Gina ergueu mão livre, sinalizando para ele esperar, assim que acabou de ler a noticia, entregou o jornal para Harry, uma foto e uma noticia ocupavam a primeira pagina, a foto da Profª McGonagall, ela sorria meio encabulada para os fotógrafos, e em seguida assumia um ar de seriedade.

  “Minerva McGonagall, atual diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. ‘A escola voltará a funcionar nos padrões que o Prof. Dumbledore criou, eu pretendo pegar todas as crianças que estudaram aqui no ano passado, e as que não vieram também, e reeducá-las, de uma forma séria e com qualidade, e não do jeito bárbaro dos Carrow’ diz McGonagall.

  O ministério da Magia colocou um Auror a disposição da escola, para ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas, ao qual a professora aceitou, dizendo que realmente, arranjar um profissional para o cargo está complicado, mas ela espera que a Armada de Dumbledore dê aulas extras aqueles que desejarem.

  ‘Eu recebi muitas cartas, pedindo constantemente para que eu libere a ‘Armada de Dumbledore’ de atuar novamente na escola, e digo que... Se os fundadores aceitarem, eles estarão permitidos’.

   Estamos todos ansiosos para rever a escola em ação, e conhecer essa tal de Armada de Dumbledore. A maioria acredita que a Profª McGonagall dará uma excelente diretora, mas todos concordam também, que ninguém poderá substituir Dumbledore, que é um ícone da escola.”

  - Uau! – murmurou Harry, relendo os dois últimos parágrafos.

  - Eu quero... – disse Rony.

  - Quer o que? – perguntaram Harry e Gina.

  - Quero que voltemos com a Armada de Dumbledore, e acho que sei quem mandou as cartas... – murmurou.

  - Neville e Luna. – disse Gina. – E o Dino disse que queria também, quando estávamos na Sala Precisa fugindo dos Carrow, todos os integrantes da Armada de Dumbledore queriam as aulas de novo. Você e Lupin foram os melhores professores de Defesa Contra as Artes das Trevas que já tivemos Harry, e todos confiam em você para ensiná-los, ainda mais agora, que você derrotou Voldemort...

  - Gina, não diga esse nome. – ralhou a Sra. Weasley, que se encolheu levemente.

  - Ai mamãe, não tem do que ter medo, caso ele volte, o que eu acho muito impossível, o Harry manda ele para o inferno de novo. – disse Gina, dando de ombros.

  A cozinha se encheu de gargalhadas, inclusive a Sra. Weasley riu, e Harry sorriu para eles.

  - Mas enfim Harry, eu se fosse você, reergueria a Armada de Dumbledore.

  Harry encarou a toalha de mesa, observando os detalhes das flores no pano. Voltar com a Armada de Dumbledore... Ele não via mais tanto sentido, agora que Voldemort estava morto... Mas ainda haviam os Comensais da Morte... O Profeta ainda noticiava algumas mortes de bruxos, bruxas e trouxas nas mãos dos Comensais fugitivos... E sempre era necessário saber se defender das artes das trevas... Não que ele fosse o professor mais indicado, mas...

  - ...Harry? – tornou a chamar a Sra. Weasley.

  - Humm...? Ah! Sim senhora Weasley? Desculpe.

  - Sem problemas querido, eu queria saber se podia ir com o Rony, o Jorge e o Gui arrumar a mesa lá fora.

  - Ah, claro, sem problemas.

  - Obrigada.

  Rony e Harry acenaram as varinhas, e talheres, pratos e copos os seguiram até o jardim, em fila indiana pelo ar. Gui e Jorge já estavam colocando toalhas de mesa e conjurando guardanapos, enquanto Rony e Harry acenavam de novo com a varinha, e os pratos, talheres e copos apoiavam-se arrumados na mesa. Assim que terminaram de arrumar a mesa, sentiram o cheiro de comida, e a Sra. Weasley veio, seguida por um batalhão de panelas. Eles comeram rapidamente, e a comida, como sempre estava ótima, em seguida veio uma torta de caramelo gigante, e de dar água na boca.

  Depois que estavam satisfeitos, ou até empanturrados, os pratos foram flutuando para a pia, assim como as panelas, os copos e talheres, e em seguida a toalha se enrolou e seguiu o resto; e fechando o cortejo a Sra. Weasley, empunhando a varinha.

  - E ai Harry, você deve estar enferrujado no Quadribol não?

  - O Harry? Você vive em que mundo Jorge? – perguntou Gui, cético. – Mesmo enferrujado, ele vale uns cinco jogadores em forma.

  Harry ficou meio encabulado, mas gostou do elogio. Quadribol era com certeza, uma das coisas que ele mais sentia falta em Hogwarts.

  - Aaah, - disse Jorge. – Você entendeu, enfim, você quer jogar lá nas macieiras Harry? – perguntou.

  - Eu topo. – responderam Harry, Rony, Gina e Gui ao mesmo tempo.

  - Ok, ok, então fica, Rony, Gui e eu, e você e a Gina.

  Gina virou-se para ele, intrigada, com as mãos na cintura.

  - Ei, por que vocês são um trio, e nós uma dupla? – perguntou Gina. – Isso deixa injusto não?

  - Não, porque como meu nobrre irrman Gui disse, o Arry estande enferrujade no Quadribol, vale por cinque jogadorres em forrma. – respondeu Jorge, quando Fleur passou ao seu lado, fazendo Gina dar uma risadinha, e Gui o encarar reprovadoramente.

  - Deixa para lá Gina, vamos arrebentar eles, mesmo sendo uma dupla. – disse Harry, sorrindo para Gina.

  Ela assentiu, e os Weasley se dirigiram ao barracão de vassouras, Harry subiu para o quarto de Rony, pegou a Firebolt no malão que tinham buscado na casa dos Dursley, e então ele desceu novamente para encontrar os outros.

  Depois que todos chegaram, eles fizeram a costumeira caminhada até o pomar onde jogavam antes, ele, Rony, Fred, Jorge... Harry rapidamente afastou esses pensamentos da cabeça. Apesar de ter se passado três meses, pensar em Fred ainda doía.

  Eles jogaram até o sol se por, e então se encaminharam para a casa, esgotados, mas rindo e brincando. A Sra. Weasley e Fleur preparavam o jantar. Assim que viram Gina entrando, a mãe foi direto a ela, e a entregou os pratos.

  - Arrume a mesa Gina, por favor? Depois descasque as batatas. – pediu, indicando uma vasilha cheia de batatas, e em seguida saiu da cozinha, pegando a vasilha de comida para as galinhas na janela.

  - Mas mãe... – Gina tentou argumentar, mas a Sra. Weasley já estava fora do campo de audição.

  - Gina, você vai ter muito tempo para ficar com o Harry, ele também vai voltar para Hogwarts. – disse Gui, sorrindo.

  - Sério? – perguntou, voltando-se para Harry, que assentiu. – Mas por que? Você já lutou com Voldemort, imagino que não tenha mais nada para aprender...! Ah, mas enfim, por que não me contaram antes? Teriam me feito feliz.

  Harry, Rony, Gui, Jorge e Fleur riram, enquanto Gina se jogava em Harry.

  - Ok, Gina, agora que já sabe, corte as batatas, ou a mamãe arranca o seu couro. – disse Gui, apontando a tigela de batatas.

  Gina encarou Harry, com um suplica muda nos olhos. Ela sabia que ele não resistia a fazer algo para agradá-la.

  Harry bufou, e com um gesto da varinha, as batatas se cortaram, e os pratos voaram para a mesa que ainda estava montada do lado de fora, junto com todo o resto.

  - Pronto, agora está poupada do trabalho... Ah Harry, você é muito mole com ela, assim não tem graça. – disse Jorge. – Cortar batatas sem usar magia faz parte da educação mágica.

  - É, assim como descascar couve de Bruxelas não? – perguntou Harry ironicamente.

  - Exatamente. – respondeu Jorge, sorrindo.

  Harry apoiou o queixo na cabeça de Gina, sentindo o cheiro de seu cabelo perfumado, enquanto seus braços estavam em torno um do outro.

  A Sra. Weasley chegou nesse momento, e ao ver os dois entrelaçados, deu um sorrisinho, e juntou as palmas das mãos.

  - Ok, andem, vão tomar banho... Gina, já cortou as batatas e colocou a mesa? – perguntou, sorrindo docemente para Gina e Harry, que agora estavam somente de mãos dadas.

  - Sim mamãe, vou tomar banho. Obrigada Harry... – anunciou, beijou Harry, um beijo ardente, e Harry simplesmente retribuiu, apreciando cada momento, com a casa cheia, eles não tinham muitos momentos sozinhos. Ela agora era a única realidade, Gina, uma de suas mãos nas costas e outra em seus cabelos perfumados, e de repente, a cozinha ficou muito pequena.

  Jorge então pegou uma panela, encheu de água, e jogou na cabeça dos dois, que se separaram sobressaltados.

  - JORGE! – exaltou-se Gina.

  - Já estava subindo fumaça das cabeças de vocês, e a cozinha estava esquentando. Daqui a pouco iria tocar o sensor de incêndio maninha.

  Harry corou levemente, mas Gina não se alterou.

  - Deixasse tocar. – disse ela, e se afastou, subindo as escadas. A cozinha se encheu de risadas, e Harry foi logo atrás, subindo direto para o quarto de Rony, mas não antes de ouvir a Sra. Weasley crocitar:

  - Eles não são bonitinhos juntos? Ainda bem que voltaram... Gina andava tão tristinha, e o Harry é um ótimo garoto, acredito que o certo para ela. Devemos muito a ele, ainda mais do que o resto do mundo mágico... – ela deu uma pausa, a cozinha em silencio, e em seguida disse em alto e bom som. – É; ele é o certo para ela.

  Rony subiu as escadas atrás de Harry, rindo, enquanto Harry corava. Eles encontraram Gina no primeiro patamar, rindo também, pelo visto havia ouvido a mãe. Ela piscou para Harry, e em seguida entrou no quarto. Rony então se lembrou de algo que precisava falar com a Sra. Weasley, e voltou para a cozinha. Harry seguiu para o quarto, enquanto o amigo falava com a mãe. Uns minutos depois, Rony voltou correndo, e sentou-se na cama, entregou pena e pergaminho a Harry, e o pediu para escrever para Hermione.

  - Mamãe falou que tudo bem, e que é para ela nos encontrar no lugar que quisermos e a hora que quisermos. Nós decidimos. – disse Rony.

  - Ok, então... Que tal na frente da ‘Madame Malkin’ às 10h? – sugeriu Harry.

  - Ótimo, quanto mais cedo melhor. – respondeu Rony ansioso.

  Harry riu enquanto rabiscava uma nova carta para Hermione:

    Oi Mione. Eu estive pensando, e... Talvez você tenha razão, há coisas que precisamos aprender. O Rony disse que não concorda, mas enfim... Você viu a reportagem no Profeta Diário? Se não viu, acho bom você ler, fala sobre Hogwarts. A Gina está ótima, nós estamos bem e firmes mesmo. Também quero te ver logo Mione, mas acho que quem está mais ansioso aqui é o Rony. A Sra. Weasley disse que tudo bem, então nós pensamos na Madame Malkin às 10h ok? Vemos você lá.

  Um grande beijo, Harry.

  P.S: E Rony.

  No dia seguinte, foram acordados pela Sra. Weasley para tomarem o café da manhã. Eles se vestiram, escovaram os dentes, lavaram o rosto e desceram.

  - Quer panquecas Rony? – perguntou a Sra. Weasley, quando os meninos sentaram-se na mesa.

  - Quero. – respondeu Rony.

  A Sra. Weasley colocou um prato cheio de panquecas na mesa, e serviu duas a Rony.

  - E você Harry? Está tão magrinho. – perguntou ela, já servindo três panquecas no prato de Harry. – O Rony eu sei que não engorda um quilo, vocês parecem que só esticam. – ela sacudiu a cabeça em reprovação. – AH! Olhe, acho que as corujas de Hogwarts chegaram...

  Ela apontou para o céu, onde três corujas grandes, das torres desciam. Elas entraram pela janela e pousaram na mesa, em frente a cada um dos meninos.

  Harry abriu a carta que estava endereçada a ele, e pegou a lista de materiais, um dos itens o fez tremer.

  - Vestes a rigor?! Essa não. – murmurou Rony.

  - Não se preocupe maninho, esse ano eu compro uma nova para você. – disse Jorge, piscando para Harry.

  Harry por sua vez sorriu, e continuou examinando a lista, quando ouviu o berro da Sra. Weasley.

  - RONY!

  Ele olhou para o lado, e viu Rony segurando um distintivo de monitor chefe.

  - RONY, QUE BOM, ESTOU TÃO ORGULHOSA! NÃO ACREDITO... QUE BOM QUE NÃO FOI PELO CAMINHO DO FRED E DO JORGE... – sua voz vacilou um pouco, mas ela se recuperou, e deu um forte abraço em Rony, que tinha as orelhas vermelhas. – O que você quer de presente? Qualquer coisa... Pode pedir Rony.

  - Obrigada mamãe, mas... Você está me sufocando.

  - Ah! Desculpe querido. – disse a Sra. Weasley soltando Rony afobada.

  - Mamãe, eu quero uma vassoura, se eu for voltar para o time, eu preciso de uma vassoura mais rápida. – disse Gina.

  - Podemos ver isso Gina. – a Sra. Weasley sorriu para ela. – Mas e você Rony?

  - É Gina, é isso que eu quero... Mamãe, será que a Senhora poderia me dar uma Nimbus 2000, ou uma 2001? Eu quero mesmo uma vassoura mais rápida.

  - Claro querido, podemos ver a melhor vassoura que podemos comprar, e vamos te dar. – disse ela, e saiu murmurando: “Meu monitor chefe, o terceiro na família! Ah, que orgulho.”

  - É, acho que ela não vai comprar minha vassoura. – disse Gina tristonha.

  E isso deu a Harry uma idéia, ele sabia uma das coisas que iria comprar no beco diagonal daqui a quatro dias...

  “Deixa eu ver a sua lista aqui Harry” – pediu ela.

  Ele a entregou o envelope, e a lista, e se virou para falar com Rony.

  - Parabéns cara, monitor chefe... Que honra. – riu Harry.

  - Honra? Rony, eu vou te deserdar. – contrapôs Jorge, gemendo. – Que vergonha... Como eu vou encarar o Lino depois dessa? Mais um irmão monitor chefe...

  - Harry, o que é isso? – Harry ouviu Gina perguntar, atrás dele. – HARRY! Você é o capitão do time de Quadribol... De novo!

  Harry se virou rápido, para ver que ela tinha razão. Gina segurava a insígnia de capitão em suas mãos.

  - Aí Harry, isso é legal! – gritou Jorge, socando o braço de Harry. – Parabéns cara.

  - É, parabéns Harry, você vai ser meu capitão pelo segundo ano seguido! – disse Rony, feliz.

  Gina colocou a insígnia na blusa de Harry, e lhe deu um beijo na bochecha.

  - Parabéns, você vai fazer um ótimo trabalho, como da ultima vez... Só não deixe o McLaggen jogar sim? Não queremos perder nosso capitão no meio do jogo de novo.

  Rony e Harry caíram na gargalhada, enquanto Gina tornava a imitar Harry gritando com McLaggen antes de cair da vassoura.

  - Esse ano promete. – disse Rony. – Sem estresse, só a velha Hogwarts.

  - Você quer dizer... Uma nova Hogwarts não Rony? – perguntou Gina sorrindo.

  - É, você entendeu...