Elevador Maldito escrita por LaryLolyta
Notas iniciais do capítulo
Desfrutem de meu trabalho e deixem um review para que assim posso melhorar em próximos tarbalhos.
Boa Leitura >.
Quarta-feira. Mais um dia comum. Comum? Teria sido comum se eu não tivesse pego aquele elevador.
06:25, meu celular tocava minha música favorita, despertando-me. Descontente levantei, rotineiramente disputei o banheiro com meu irmão. Realizado o café-da-manhã, meu pai levou-me até a faculdade e foi trabalhar.
Até aquele momento tudo transcorria tranquilamente.
Chamei o elevador, pacientemente esperei. Sozinha entrei e fiquei. Ao entrar ele chiou. Ele? Ele quem? Ora, o elevador, é claro!
Apertei o botão para o 4° andar, mas de súbito desceu.
O andar estava vazio, apenas o som de que havia vida no prédio ecoava pelo corredor.
A porta se fechou. A flecha sinalizando que ia subir acendeu, mas a caixa metálica não se moveu. As luzes apagaram. Tudo ficou totalmente escuro. Minhas mãos trêmulas suavam. Sem mais nem menos comecei a ouvir um ruído que ficava cada vez mais forte. Um som agourento crescia. O barulho de unhas arranhando o metal era praticamente palpável. Respirar tornava-se impossível.
As luzes se acenderem, cegando-me. O elevador estava subindo. Fechei os olhos respirando profundamente. Abri-os arrependendo-me.
Uma criatura pálida e curvada estava parada de costas, frente à mim. Garras cobertas de sangue projetavam-se nas pontas dos dedos.
Levei a mão à boca, abafando um grito.
A criatura esquelética remexeu-se, virando de frente para mim. Uma faixa suja de sangue formava um “x”, tampando os olhos. A boca costurada sangrava.
Atônita, pisquei. Um erro. As garras que antes descansavam à minha frente atravessaram minhas entranhas.
Uma dor latente tomou conta de mim. Fechei os olhos com força e ao abri-los tudo voltara ao normal.
A porta abriu, e vacilante dei um passo. Nada. Saí livre para o corredor cheio e barulhento.
Virei-me encarando a criatura que reaparecera. Ela permanecia parada. Devagar levantou o braço ossudo, apontando o dedo indicador, com a lâmina sangrenta na minha direção.
A porta fechou-se.
- Larissa? – Minha amiga despertou-me do transe. – Vamos? A aula já começou. -
Sorri e caminhei para a sala. Mas a ideia de que não havia acabado pairava em minha mente.
Larissa Winchenko
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Obrigada por Lerem ^^