Choices escrita por preh


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Fiquei muito feliz por terem gostado do primeiro capitulo.
Espero que o segundo esteja a altura das expectativas.

Bem, esse capitulo é um flashback, se passa alguns anos antes do primeiro.



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     Todos já estavam de volta para as férias, afinal, já faziam três anos que estavam na faculdade.
      Desde os tempos do colégio, eles nunca haviam conseguido reunir o grupo novamente, sempre faltava alguém. Como acontecia em todas as férias Kurt tentava reunir a todos, mas sem sucesso.Alguns estavam a ponto de se tornarem apenas rostos conhecidos para outros, o que não seria justo já  que durante o período do coral eles compartilharam de experiências tão intensas das vidas uns dos outros.
      Esse ano foi diferente, ninguém estava viajando com a família, ninguém tinha ficado na faculdade ou estava fazendo algum curso de férias. Finalmente a reunião aconteceria.
      Kurt, Mercedes e Lauren, foram os primeiros a chegar. Em seguida chegaram Mike e Tina, que apesar de estudarem em locais distantes um do outro, ainda namoravam. Finn e Puck foram os próximos, seguidos de Brittany e Artie, que eram grandes amigos.
     Cada um deles que chegava, era recebido com grande alegria e muito barulho pelos outros.

      Rachel acabara de descer do carro e já escutou uma voz familiar dizendo:
      - Manhands, como você conseguiu encolher em tão pouco tempo?
      - Santana, dá um tempo para a menina, ela nem chegou e você já começou com suas palavras carinhosas. – Sam cutucou Santana, que estava ao seu lado, ela revirou os olhos. Ele deu de ombros e se apresou em abraçar Rachel, que ao vê-lo abriu um grande sorriso.
      - Devo confessar Santana, não senti a mínima falta das suas palavras tão gentis. E você Quinn, vai me dizer algo? – Quinn que estava ao lado de Santana, demonstrou surpresa com a atitude de Rachel e disse:
      - Oi, Barry!
      - Só isso! Não tem mais nem uma gracinha?
      - Não. A não ser que você queira, aí eu posso fazer uma lista. – A loira disse arqueando a sobrancelha.
      Foi quando Sam interrompeu e disse para que parassem com aquilo e entrassem.

      Dentro do restaurante, todos se divertiam, comiam e contavam como estavam suas vidas e o que pretendiam para o futuro.
      Tina interrogava Rachel sobre a conduta do namorado longe dela, já que Mike e Rachel foram para a mesma faculdade em New York e Tina estava em Washington. Brittany falou que não podia dizer nada, mas se tudo desse certo ela iria fugir com o circo, o que ninguém entendeu. Puck não foi para a faculdade, ele havia começado a trabalhar em um centro para jovens infratores, e parecia que havia se encontrado nisso, tamanha era a paixão com a qual ele falava do assunto. Artie tinha planos de se tornar produtor musical. Kurt estudava moda em Boston. Mercedes pretendia terminar a faculdade e abrir uma empresa para planejar casamentos. Lauren havia se tornado campeã olímpica de luta greco-romana um ano antes do encontro. Finn conseguiu uma bolsa de estudos para jogar futebol no Texas, Sam também conseguiu uma bolsa, só que na Califórnia, e morava no mesmo dormitório que Quinn e Santana, o que fez todos pensarem “Pobre Sam”, as discussões entre os três eram intermináveis, e uma dessas discussões acabou por chamar a atenção de todos.
     - Sam, você conhece o ditado que rege minha vida “ Toda mulher é hetero, até chegar o ponto em que ela não é mais”. – Santana dizia com o tom de voz um pouco ríspido. Ela havia assumido sua homo afetividade ainda no colégio.
     - Esse não é o caso, você sabia que ela saia comigo.
      - Você não ligava para ela a duas semanas. Ela foi te procurar, não achou, eu a encontrei, ela me pediu consolo... eu dei.
      - Mas depois disso, você também não ligou para menina, e ela também foi te procurar. – Quinn falou tentando defender Sam que só balançava a cabeça negativamente.
      - Ela só queria o meu corpo. Casamento era com o Bocão aí. – Nesse momento todos riam muito, e não pense que parou por aí.
      - Eu não entendo. Parece que você pegou a relação de todas as estudantes de lá e enquanto não ficar com todas, não vai sossegar. – Sam dizia sacudindo as mãos.
      - Você fala de mim, como se eu fosse a “vadia mor”, mas a Quinn não fica atrás.
      - Eu?! Me deixa fora desse rolo! – Quinn fazia cara de indignada, colocando a mão no peito.
      - Ela tem razão Quinn, você já pegou quase metade do campus.
      - Não é a gente o problema Sam, você que é lento. - ela agora tinha um sorriso cínico no rosto e as sobrancelhas arqueadas.
      - Escuta aqui, versão feminina da Ellen Degeneres. – Santana já estava alterada com uma mão na cintura e apontando o dedo indicador da outra mão para Sam. – Eu não te escuto reclamar quando nos deixamos você fazer a terceira lésbica e sair com a gente para pegar mulher, até onde eu sei... – Nesse momento Santana foi interrompida por Kurt que engasgou com refrigerante, o que fez os outros rirem mais do que já riam. Mercedes foi a única que tentou acudir Kurt que estava sem ar, abanando o garoto com um guardanapo.
      - Tudo bem Kurt?
      - Não sei Cedes, acho que eu estou ficando louco, mas os três estão brigando por causa de mulher!
      - Eles já discutiram por outras coisas desde que chegaram, mas no momento é por isso mesmo.
      - Você não entendeu. Sam está discutindo com Santana e Quuiiiiinnnnn, por causa de mulher.
     Mercedes olhou para os três logo a sua frente sem entender. De repente, sua expressão mudou drasticamente, seu queixo caiu, foi como se ela tivesse descoberto o maior segredo da humanidade.
     Os outros estavam se divertindo tanto com aquilo, que nem se quer perceberam o que se passava. Até que Sam soltou:
     - Santa paciência Batman! Sinceramente, eu preferia quando vocês duas namoravam, vocês ficavam ocupadas se pegando e sobrava mais pra todo mundo.
     Santana ia começar a falar novamente quando foi impedida pela mão de Quinn tapando sua boca. Ela olhou para a loira sem entender, quando essa apontou para as pessoas na mesa.
     Agora todos tinham no rosto a mesma expressão de incredulidade de Mercedes. O silêncio que se fazia era tão grande, que quase se poderia ouvir um piscar de olhos.
     - Falei demais? – Sam perguntou para as garotas com um sorriso muito amarelo no rosto.
     - Você acha?!- Quinn falou entre os dentes dando um soco no braço do rapaz.
     - Ai, foi sem querer... – Ele ia continuar com as desculpas, quando foi atingido por outro soco, dessa vez desferido por Santana. – Ai, por que você me bateu?
     - Um, para demonstrar o meu apoio a Quinn. Dois, porque é o que você merece. Três, isso para você foi pouco. E quatro, para você aprender a não ficar expondo minha vida pessoal por aí.
     - Ta, ta, ninguém quer mais saber disso, vamos ao que interessa. – Kurt falou olhando para Quinn que corou. O que não o impediu de perguntar. – Ela te drogou?
    - Não, mas nós estávamos bêbadas da primeira vez. – Kurt continuou a perguntar.
    - Ela foi a primeira?
    - Não.
    Os dois se encaravam e tinham uma expressão seria no rosto. Parecia até uma prova de resistência.
    - Quem foi?
    - Lisa.
    - Hetero curiosa, bi, ou homo?
    - Eu ou Lisa?
    - Você.
    - Digamos que meu interesse por garotos tenha diminuído muito. Isso é um inquérito?
    - Não, e não tente fugir Fabray. Você ainda não me respondeu, você é gay?
    Ela olhou para o teto, suspirou profundamente, voltou a encarar o garoto e disse:
    - Sim.
    - É a primeira vez que você admite?
    - Não, mas é a primeira vez que me exponho na frente de tanta gente que fica me olhando como se eu tivesse o nariz no meio da testa.
    Foi aí que os outros pareceram sair do transe em que se encontravam. Mas era surpreendente. Quinn Fabray era gay. Por essa ninguém esperava.
    - Você é gay, e namorou a Santana... Isso jamais passou pela minha cabeça, nem nos meus sonhos mais loucos. - Finn comentou.
    - Pela minha cabeça já. – Puck falou com um sorriso sacana.
    - Você e a Santana, como?- Tina perguntava agora.
    - Eu e Santana nem namoramos, a gente só se pegou por três semanas... – nesse momento Quinn foi interrompida pos Santana que agitava o dedo negativamente.
    - Nada disso Fabray, não menospreza não, esse foi o relacionamento mais serio da minha vida adulta, e você não vai tirar isso de mim.
    - Santana, ter ficado três semanas com alguém sem trair, não quer dizer que seja um relacionamento. Nós já discutimos sobre isso.
   - E como discutiram. – Sam falou com uma voz fadigada.
   - Vamos para de tratar Quinn como um animal exótico e deixa-la em paz. É visível que essa situação é desconfortável para ela. Graças às perguntas de Kurt nos já sabemos o suficiente, e se alguém quiser saber mais alguma coisa, pergunte a ela depois. – Ao contrario do que muitos pensaram, com essas palavras Rachel não estava tentando chamar a atenção para si. Ela realmente queria tirar Quinn da situação constrangedora que aquilo estava se tornando.
   Quinn percebeu a real intenção de Rachel, e sorriu para ela dizendo um “Obrigado” quase que imperceptível.
    Rachel sorriu de volta e fez um sinal positivo com a cabeça, como quem dizia “Por nada”.
   
    Mike se levantou, pegou o casaco e deu a mão para que Tina se levantasse.
    - Aonde vocês vão? – Artie perguntou chamando a atenção de todos para o casal.
    - Quinn é lésbica, namorou Santana e foi defendida por Rachel. Depois de tudo isso acho que eu mereço um porre. – Mike falou se dirigindo à porta.
    O casal parou na porta e Tina falou: - Todos merecemos. Bar do Joe?
    Puck e Lauren se entreolharam, sorriram, levantaram os braços e gritaram juntos:
    - Uhul!! Bar do Joe. 
    Todos sorriram e se levantaram, fazia um bom tempo que não iam ao bar do Joe juntos.
  
      O bar do Joe ficava quase nos limites da cidade de Lima. Eles freqüentavam bastante esse bar na época da escola. Para freqüentá-lo eles usavam identidades falsas, que por acaso, haviam sido fornecidas pelo próprio Joe.
       Joe era um grande amigo do pai de Lauren, e realmente gostava daqueles garotos. Ele ficou muito feliz ao vê-los entrar pela porta.
      - Crianças! – Falou o homem robusto atrás do balcão com um enorme sorriso. - Achei que jamais veria todos vocês juntos aqui novamente.
      - Joe, você sabe que a gente não conseguiria ficar longe desse buraco de rato por muito tempo. – Kurt falou sorrindo.
      - Assim você me deixa emocionado. - Joe fingiu limpar lagrimas dos olhos e todos riram. – O que vão querer?
      Antes que qualquer um pudesse responder, Santana foi logo dizendo:
      - Hoje vocês vão conhecer a “Santanissima Trindade”.
      - Ah não. - Quinn se apressou em dizer. – To fora dessa, me da uma cerveja.
      - Ignorem, - Santana falou revirando os olhos e dando a volta no balcão. – é bem simples. Você pega esses distintos senhores...
      - Que senhores? – Finn interrompeu.
      - O Sr. Johnny (Walker), o Sr. Jack (Daniels) e o Sr. José (Cuervo). – ela continuou. – É só tomar um shot de cada, depois tomar uma cerveja para cortar o efeito.
      Todos se entreolharam desconfiados, mas acabaram aceitando causando grande satisfação em Santana. A única que não aceitou foi Rachel que como Quinn pediu só a cerveja.
      - O que Santana pretende? Matar todo mundo?- Rachel perguntou a Quinn enquanto observavam os outros beberem.
      - Ela bebe feito um cossaco, e é muito respeitada pelos caras da faculdade por isso. Ela tomba qualquer um.
      - E como é morar com ela e o Sam?
      - Normal, a gente briga horrores, às vezes um não suporta nem olhar para a cara do outro, mas no geral é como uma despedida de solteiro todo dia. E você, como vai a faculdade?
      - Bem, meus professores são ótimos, fiz amizades bastante interessantes, claro que não é nada comparado a uma despedida de solteiros por dia, mas é muito bom.
       - Olha a Rachel! – Quinn a encarou com um leve sorriso no rosto. – Cheia de amigos.
       - É tão difícil assim acreditar? – Rachel demonstrou irritação.
       - Calma Berry, eu só fiz um comentário.
       - O problema é justamente esse, é sempre apenas um comentário, mas nunca é nada positivo, como hoje quando cheguei e...
      - Eu disse oi, não fui eu quem te ofendeu.
      - É verdade, – Rachel tinha um sorriso sarcástico no rosto. – não foi você, foi sua namoradinha.
      Quinn suspirou profundamente, revirou os olhos e disse: - Ela não é minha namorada, mas que saco!
      - É horrível quando falam para você coisas que você não gosta né?
      - O que é isso Berry? Vingancinha besta pelas atitudes infantis que eu tinha quando era uma adolescente recalcada? Achei que você fosse maior que isso.
      - E sou. Tem razão, me desculpe. Achei que tivesse superado, mas você ainda tem o dom de me tirar do serio. Mudando de assunto, me conta sobre você e ela.
      - Não tem o que contar, a gente ficava e não fica mais. E você e o Finn?
      - A gente começou a faculdade namorando, mas é difícil namorar alguém que está tão longe com tantas oportunidades e coisas novas acontecendo o tempo todo. Decidimos terminar, somos amigos com benefícios. Nossa relação vai ser definida de verdade depois da faculdade, mas a gente não se prende a isso. Eu não posso excluir a chance de alguém novo na minha vida por causa disso.
      Quinn sorriu e disse: - Isso foi idéia dele e você acatou.
      - Foi - Rachel sorriu de volta. - Mas eu pensei muito a respeito e ele tinha razão. A única promessa que nos fizemos é que ele vai ser meu primeiro ex-marido. – Quinn começou a gargalhar e a pensar em como Rachel estava lhe surpreendendo.
      - Mas como você... sabe... lésbica... Você me entende?- Rachel demonstrava confusão.
      - Esse é o tipo de coisa que você sente. Você sabe o que é, mas por uma razão ou por outra, tenta fingir que não existe. Você sufoca isso e tenta matar dentro de você, só que não percebe que com isso vai morrendo aos poucos. Até chegar o momento em que tem que decidir o que você quer e quem você é. A vida não se torna mais fácil depois que você escolhe, mas definitivamente se torna melhor.
     Quinn tinha um cenho muito serio enquanto dizia essas palavras. Rachel pensou no quanto a loira deve ter sofrido durante todo o tempo em que negou quem era talvez por isso ela agisse daquela forma no colégio. Tentava descontar sua frustração em tudo o que se mexia.
     - Quinn Fabray, tão profunda quanto uma poça d’água. – As palavras de Rachel fizeram com que as duas rissem.
     - Rachel Barry, quase um ser humano normal, sem ataques de estrelismo a quase vinte minutos. – Elas riram mais ainda.
     - Eu estou pegando leve com você Fabray, estamos em um momento bem agradável e ficar esfregando minha grandeza na sua cara, seria imaturo da minha parte, já que você tem limitações evidentes...
    - E lá vai ela de novo. – Quinn interrompeu Rachel bruscamente levantando as mãos. – Eu sabia que não devia ter aberto minha boca, sabia que você ia transformar a primeira oportunidade em um discurso. Discurso não, palestra.
    - Estava tudo civilizado demais entre a gente para ser verdade.
    - Pois é... – Nesse momento, elas foram puxadas para o meio da pista para dançarem com os outros.

    Uma das coisas que eles mais gostavam no bar do Joe, era o fato de haver um pequeno palco com alguns instrumentos para pequenas bandas se apresentarem e como não podia ser diferente, eles tinham permissão de Joe para usarem os instrumentos e aproveitarem o palco quando quisessem.
    Enquanto Puck, Sam, Artie e Finn se ocupavam de afinar os instrumentos, Santana e  Brittany  estavam abraçadas em um canto, os outros estavam  conversando e vendo quem iria cantar o que, com exceção de Quinn que conversava com Joe no balcão do bar.
     - Não acredito que você gosta de meninas, você era a mais cotada para ser minha primeira dama!
     - Nada mudou Joe, como eu te prometi, quando eu fizer sessenta anos eu sou toda sua. – Os dois riam. – Vou até entrar de branco na igreja.
     - Vai ser um casamento fantástico, mal posso esperar.
     - Falta pouco, logo a gente tem que começar a planejar e a fazer a lista de convidados.
     - Falta menos de quarenta anos, será que vai dar tempo de preparar tudo? - Joe fazia cara de apavorado, o que fez Quinn rir mais ainda.
    - Vai dar tudo certo. – Ela disse enquanto colocava a mão sobre a mão de Joe. – Agora com licença, preciso ir ali.
    - Vai lá, princesa.

    Quinn se dirigiu ao banheiro e quando saiu do reservado, deu de cara com Rachel que estava lavando as mãos e abriu um sorriso largo sem motivo aparente. A loira viu o sorriso através do espelho e disse:
    - É estranho, mas eu realmente senti falta dele.
    - Dele quem Fabray?- Rachel perguntou com cara de que não estava entendendo nada.
    - Do seu sorriso iluminando todo o ambiente.
    Rachel começou a rir fazendo Quinn corar. Ela se virou para a loira e disse:
    - Eu não acredito você está me cantando?! Porque se isso foi uma cantada, foi bem fraca.
    - Claro que não Berry, eu só elogie você e nem sei por que. – Ela realmente não sabia.
    - Não sabia que você fazia a linha banheirão. – Rachel estava se divertindo muito com a situação.
    - Eu não estava te cantando. Olha, duas coisas que ninguém pode questionar. Seu talento e o seu sorriso. Só achei legal que você soubesse. – nesse momento Rachel corou.
   - Ah ta, agora que você admitiu meu talento e elogiou o meu sorriso, vai me dizer também que achava meu jeito de me vestir sexy e que toda a perseguição era tesão retraído. Você tem certeza que as meninas de Los Angeles caem na sua lábia?
   - Pela ultima vez, não era uma cantada, se fosse você saberia. – Quinn agora sorria como canto da boca.
   - Tudo bem Fabray. – Rachel estava achando muita graça de tudo aquilo. – Só acho que você tem que parar de fazer estágio em obras da construção civil, a convivência com os trabalhadores pode não fazer bem para suas futuras conquistas.
   - Você pediu Berry.- Quinn começou a andar em direção a Rachel fazendo-a recuar. Colocando uma mão de cada lado da pia, prendeu a morena entre seus braços. – Calma, eu não vou te machucar.
   - Quinn, é... Isso está meio desconfortável e no mínimo estranho. – Rachel estava realmente incomodada com a situação.
   Olhando fixamente nos olhos de Rchel, Quinn falou:
   - Eu vou te beijar Rachel... – Rachel deu um pulo e começou a falar interrompendo Quinn.
   - Era brincadeira, me desculpe, se você sai agarrando pessoas no banheiro não é problema meu....
    - Fica quieta Rachel, eu vou te beijar, mas não vai ser agora, não dessa forma, nem desse jeito encurralada dentro do banheiro. Você não vai ser forçada, porque o mais interessante é que você vai querer me beijar. – Quinn sussurrou a última frase perto da orelha de Rachel.
    - Então eu posso recusar?
    - Enquanto você resistir sim, mas a julgar pelo tremor do seu corpo, essa resistência não dura muito.
    Rachel sentia seu rosto queimar de vergonha por Quinn ter percebido.
    - Isso é um desafio Fabray?
    - Não Rach, é uma promessa. – Quinn beijou pescoço de Rachel fazendo o corpo todo da morena se arrepiar. Tirou as mãos da pia, piscou, e saiu sorrindo do banheiro.


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Notas finais do capítulo

Achei que não ficou redondo como eu queria, mas não ficou de todo ruim.
Resolvi dar uma pincelada na vida de todos, porque alguns serão bem importantes para futuros acontecimentos.

Se gostaram ou não, se tem sugestões ou criticas, se quiserem que eu aprofunde a historia de um outro personagem, me deixem saber.

Bejo, até mais!



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