Blades And Stars escrita por Guardian


Capítulo 1
Stars - Matt


Notas iniciais do capítulo

Sério, o Poupatempo faz TUDO, menos poupar o seu tempo >.< Eu escrevi essa história enquanto esperava pra tirar documentos novos e por pouco eu não a termino ( e olha que agora tem hora marcada pra isso e ainda assim eu fiquei esperando por 3 horas ¬¬ ).
Eu estava lá, toda entediada, até que vi essa imagem da capa no meu celular e do nada me veio inspiração pra escrever algo assim.



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– Vai, Mello - pedi, fazendo minha melhor cara de "criança quando quer algo". Ou seria  a de “cachorrinho abandonado”? Nem sei.

– Não - ele respondeu indiferente, mordendo seu chocolate, já pela metade.

– Por favooooor - pedi de novo - Não custa nada, me empresta sua moto, vai. Meu carro está sem gasolina...

– Então coloque, oras.

– Eu não tenho dinheiro... - ele sabia disso.

– Então vai andando.

– É longe... - ele também sabia disso.

Mello olhou para mim por um tempo, até que por fim fechou os olhos, suspirando - Tá bom, pode pegar.

Abri um grande sorriso para ele e o abracei forte - Obrigado - falei bem perto do seu ouvido, e o beijei logo em seguida.

– Devolva ela inteira, ouviu bem? - ele disse, se afastando um pouco.

– Não prometo nada.

– Matt! - ele me olhou nervoso. Ah, era tão fácil provocar o Mello.

– Estou brincando, estou brincando - levantei para pegar o meu casaco, e pude sentir seu olhar desconfiado nas minha costas.

Mas realmente não custava nada ele me emprestar a moto, afinal, ele tinha colocado combustível ontem mesmo, e eu não era um motorista tão irresponsável assim.

– Você volta hoje? - ele perguntou assim que peguei as chaves das suas mãos.

– Lógico - sorri um pouco malicioso - Como se você conseguisse dormir sem eu ao seu lado.

Ele também sorriu malicioso - Não é o contrário, não?

– Se você quiser pensar assim - dei de ombros, rindo, e saí.

Tudo bem, seria fácil voltar até de noite. Era um pouco longe, mas nada que a potente moto do Mello não pudesse resolver.

Liguei a moto no estacionamento do prédio e lá fui eu pegar a estrada.

Ah, como eu adorava a sensação do vento batendo nos meus cabelos!

... Ou seria o que eu poderia dizer se Mello não me obrigasse a usar o capacente toda vez que eu pegava sua moto.

Tá bom, eu sei: segurança em primeiro lugar.

Pelo menos no meu carro eu podia deixar a janela toda aberta e sentir o vento gelado vindo de encontro à minha pele.

Mas se desse tudo certo hoje, nós não precisaríamos nos esquentar com dinheiro por um bom tempo.

...

Por favor, tinha que dar tudo certo hoje! Já faz um tempão que saiu Heavy Rain pro Playstantion 3 e eu ainda não tenho! E sabe o quanto eu tive que esperar pra comprar o Playstation 3?! Não foi pouco, acredite.

Ok, vamos ser otimistas!


~x~

Beleza! Temos um trabalho, temos um trabalho, temos um trabalho! Já disse que temos um trabalho?

Cara, isso era tão bom!

Como prevenir nunca é demais, eu não arrisquei trazer o Mello hoje para a entrevista; bom, aquilo não foi exatamente uma entrevista, mas enfim. Mas o cara já nos contratou e ele não poderá reclamar quando perceber o gênio do Mello. Na verdade reclamar ele até pode, mas nos despedir, não.

...

Isso se o Mello não fizer nada muito... Grave.

Ah, que seja! Tínhamos um trabalho e isso já era uma ótima coisa!

Era eu ou o céu estava mais estrelado do que de costume? Estava realmente... Como posso dizer? Estava brilhante.

... Brilhante?

Lógico que estava brilhante, era uma noite estrelada afinal!

Mas... Não estava um pouco demais?

Não, espera... Aquela luz não era das estrelas...

Merda!

Tentei desviar daquele carro que vinha desgovernado na minha direção, mas de certa forma eu sabia que não ia dar tempo.

É isso que dá ficar dando uma de filósofo observando as estrelas, no meio da estrada!

Nós colidimos.

Eu voei junto com a moto.

Eu caí com tudo no chão, e a moto caiu em cima.

E deixe-me contar algo que ninguém nunca poderia imaginar: isso tudo doeu pra caramba!

Na verdade a dor veio depois disso, mais precisamente quando eu cometi a besteira de tentar visualizar o estado do meu próprio corpo. Não conseguia ver muita coisa, ainda mais com a vista embaçada, mas do pouco que eu conseguia, estava tudo vermelho.

Latejava.

Ardia.

Queimava.

Tudo isso e um pouco mais.

Arfei, subitamente sem ar. Mas isso apenas aumentou ainda mais a dor. Meus pulmões pareciam que tinham sido comprimidos e todo o ar que ali havia, obrigatoriamente expelido.

Não conseguia me mover, não conseguia respirar.

Eu... Estava morrendo?

...

Que pergunta idiota, é lógico que eu estava morrendo. Se não, eu estaria xingando aquele motorista imbecil ao invés de sangrando e arfando no meio do asfalto.

Estava frio...

Podia sentir o líquido quente e viscoso que era meu sangue, por todo o meu corpo, encharcando minha roupa. Começava a grudar na pele.

Era quente.

Mas ainda assim eu sentia frio.

Ah... A moto deve estar toda amassada agora...

Mello vai ficar furioso...

...

– M-Me... Mello... - pude sentir o gosto de ferro na minha boca ao pronunciar seu nome, em pouco mais do que um sussurro, sem forças para nada mais do que isso.

Eu queria vê-lo mais uma vez... Eu queria ouvi-lo mais uma vez... Eu queria tocá-lo mais uma vez...

Apenas... Mais uma vez.

E então tudo sumiu.




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Notas finais do capítulo

Vocês estão bravos pelo que eu fiz com o Matt? ó.ò Mas ainda tem continuação...
Ahn... Eu mereço reviews? ó.ò



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