Heartless. escrita por Cyndie_


Capítulo 3
1.3 - Cães do inferno/Goodbye Kenny Hamilton


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pra postar gente, foi que houve uns probleminhas na internet aquele tempo todo :/ Espero que gostem ok? Não esqueçam das reviews, ah, vou responder as reviews que vcs me mandaram que não deu pra responder ok? Beijos :)



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-Selena! – Justin gritou, mas já era tarde, pois Selena já havia batido a porta com força, e deixando ele ali. As luzes voltaram a piscar, os móveis daquele lugar medonho começaram a tremer, parecendo um terremoto – De novo não, por favor... – Pensou o loiro, tentando sair daquela maldita cadeira, quando esta começou a mexer, e se debateu fortemente contra a parede empoeirada do recinto, fazendo as costas de Justin bater com força. As luzes agora demoravam um pouco mais para ligarem novamente. O clima estava tenso. Em torno de milésimos, todas as luzes se desligaram e não voltaram a se ligarem mais. Diferente de antes, um ser humano não poderia enxergar nada, além do escuro total. Justin começou a ouvir latidos de cachorros, parecido com pitbull, o loiro se apavorou.

- Olá, Jus, eu voltei.A estranha voltou, agora já se conseguia perceber que a voz desconhecida era feminina, mas estava distorcida. – Já conheceu os meus bebês? – Ouviu-se um latido raivoso por um dos cães, pois parecia que havia mais do que um pelos resmungos e suspiros. – Uhh, acho que não, ele não gostou de você! – Exclamou.

- Tudo bem, eu também gosto de pitbulls. – Justin se debatia angustiado e fitava o escuro extremo do local, mal sabia a desconhecida, que este cortava de fio a fio a corda que amarrava as suas mãos com a ponta da sua unha, não demoraria muito para Justin se soltar.

- Pitbulls? Acha mesmo que eu iria te colocar cara a cara com simples Pitbulls? Um cão nojento como um Pitbull não chegaria aos pés dos meus bebês. – Falou, irônica. – Tudo bem, hora de vê-los cara a cara – Agora, com a voz mais suave, depois se ouviu duas batidas com a mão, que fez as luzes se ascenderem novamente, como estavam fracas, continuavam a piscar. Mas não havia nenhum ser vivo naquele lugar, além do Justin e de algumas aranhas que se localizavam nos cantos do teto, porém ainda dava para ouvir os latidos raivosos dos cães na frente do loiro.  

- Você tá querendo brincar comigo, não é? Não tem nada aqui, já pode me soltar e voltar pra sua maldita... – Antes de terminar, Justin sentiu algo correndo em sua direção, mas não via nada, os latidos começaram a ficar mais perto do jovem, quando algo começou a morder e rasgar as pernas deste, que começou a gritar em sua dor. – QUE DIABOS É ISSO? AAAAH!!

- Diabos? Seja mais suave quando for falar sobre meus bichinhos. E respondendo a sua pergunta, são cães do inferno. – Enquanto ouvia-se a voz da estranha, os cães continuavam a morder o garoto, que sangrava. – Você não consegue vê-los, mas eles vêem você. Os seus dentes são feitos principalmente para: triturar... morder... esmagar e finalmente matar um ser humano, quando não agüentar mais a sua dor. – Continuou, dando uma leve risada no final de sua frase.

- E você vai me deixar aqui, MORRENDO SEM DEFESA NENHUMA? – Gritava Justin, enquanto sentia a dor em sua pele e o sangue escorrendo nesta, manchando a sua calça e indo parar em seus tênis. Porém, não ouviu-se resposta, quando um barulho batendo na porta ocupou os olhos do garoto, então observou a porta sendo derrubada, com um chute, percebeu Kenny, correndo em direção ao mesmo desesperado.

- KENNY CORRE! – Gritou de uma vez apenas, não sentindo mais nada em sua perna, além da dor, claro, Kenny não o obedeceu, e correu para desamarrá-lo.

- Garoto, O QUE ACONTECEU COM VOCÊ? – Perguntou Kenny, apavorado olhando para a situação das pernas de Justin e o apoiando em seu ombro, pois seria impossível deste andar sozinho, a situação do loiro era completamente chocante, suas calças estavam sangrentas e rasgadas, iguais as suas pernas, que parecia ter tirado as pele do garoto.

- Kenny, isso é uma armadilha, eles vão te matar, só me deixa e corre, por favor, corre. – Berrou Justin, este mal conseguia falar, pois seus gemidos de dor eram mais fortes, Kenny o deixou no corredor do porão, que era mais claro, e pegou o seu celular.

- O quê, eles quem? Eu vou ligar pra ambulância, espera. – Respondeu confuso, fazendo o que disse. As luzes voltaram a se apagar, Justin voltou a sentir calafrios, os latidos voltaram, Kenny olhou para trás e resolveu entrar novamente lá, Justin gritou, fazendo gestos de não com a cabeça, de repente, o loiro começou a ouvir gritos, e algo como o celular estivesse caído no chão. Ele entrou em desespero, percebeu que era a voz de Kenny, este (Justin) tentou correr para dentro do porão, mas acabou caindo em meio ao corredor. Lágrimas caíram dos seus olhos, ouvindo os gritos e sem poder fazer nada, observou o sangue de Kenny atingindo a parede do corredor e escorrendo até o chão, o garoto ficou em pânico, e não o restou nada a não ser gritar.

Continua...


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