Lua Eterna escrita por Emmy Black Potter


Capítulo 8
Pra que ser triste se a vida é feliz?




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Capítulo 7 – Para que ser triste se a vida é feliz?

Amy Luna

         Sonhei que nadava. Bolhas dançavam a minha volta, assim como peixes de cores vivas que pareciam sorrir para mim. A água era morna e agradável. Sorrindo, uma figura sentada chamou minha atenção.

         Em cima de uma pedra havia um homem de calças de pescador, blusa havaiana e chinelos de couro. Os cabelos eram pretos e os olhos como os meus – verde água. Ele sorriu amigavelmente para mim e me questionei o que um homem – que reparei estar seco – fazia no meio do oceano.

- Olá? – chamei.

- Olá, Lua – disse o homem ainda sorridente para mim. Eu parei na sua frente, seu rosto me era familiar – Seu pai tinha razão, e apesar de nunca ter duvidado, você é realmente muito bonita, tão bonita quanto sua mãe, ou sua avó.

         Franzi o cenho. E minha mente clareou.

- Você é Poseidon, Deus dos Mares – eu falei – e, de um jeito muito bizarro, meu avô.

- De um jeito muito bizarro? – ele gargalhou, jogando a cabeça para trás.

- Bom, vi minha mãe brevemente e ela com certeza é bonita – concordei e sorrindo amarelo completei: - Agora, se fala de minha avó Atena, não posso discordar também, ela é realmente muito linda, vô.

         Poseidon balançou a cabeça de um lado para o outro, ainda sorrindo para mim, mas suas bochechas tinham um leve tom vermelho: - Eu quis dizer a mãe de seu pai, Sally Jackson.

- Ah, tá – dei uma risadinha. – Mas me diga, por que veio aos meus sonhos, justo aos meus?

         Ele suspirou: - Há uma coisa que você precisa saber, Lua, antes de ir jogar o Capture a Bandeira hoje a noite. Seu pai e sua mãe estarão lá.

         Minha expressão mudou de alegria para choque. WTF?!

- Lembre-se, seu pai é o Deus dos Heróis, em primeiro lugar. E isso é um jogo que meios sangues adoram, então, por que ele não estaria lá, assistindo e se divertindo? Sua mãe também já foi uma meio sangue, também gosta do Acampamento.

- Mas... Mas... – eu gaguejei impotente – não estou pronta – sussurrei quietamente.

         Ele me olhou solidário: - Não julgue seus pais apressadamente pelo passado que você perdeu Amy Luna Chase Jackson – usar todo o meu nome, pela primeira vez, completo mesmo, arrepiou-me – meu filho e sua mãe são realmente pessoas gentis e um dos únicos imortais que tentam ao máximo não serem egoístas, mas é assim a vida dos imortais: amarga.

         Engoli seco, sentindo meus olhos marejando. Poseidon subitamente sorriu. Ele se levantou apressado, era alto e tinha muitos músculos definidos: sim, meu avo era um gato! – kkkk.

- Bom, tenho que ir, fique bem, querida – antes que ele pudesse sumir, o abracei apertado. Poseidon ficou alguns segundos sem reação, porém me abraçou de volta, beijando o topo de minha cabeça – vai dar tudo certo.

         E se dissolveu na água como aquelas vitaminas.

         Acordei me sentindo, pela primeira vez em dias, bem. Jéssica estava sentada do meu lado, vestindo armadura completa e, mesmo assim, linda. Nicholas estava sentado na cama ao lado, parecendo entediado e me lançou o que parecia um sorriso.

- Ahhhhh, finalmente! – ela exclamou como uma criança contente – Achei que não fosse acordar a tempo do Capture, sabe, Quíron disse que você estava bem o suficiente para ir, então, arrume-se logo que começará em uma hora.

- Espera, espera, espera – pedi sorrindo alegremente – Quem está no time azul, quem é o time vermelho e onde estou?

- O azul é: Chalé de Atena, Zeus, Deméter, Apolo e Dioniso. O vermelho é: Chalé de Ares, Poseidon, Hermes, Afrodite e Hefesto. Os chalés dos deuses menores ficam espalhados por aí, quero dizer, os que lutam, a maioria dos semideuses filhos dos menores não tem um espírito de luta, pois seus pais não são um dos Doze Olimpianos.

- E em qual eu estou? – perguntei curiosa.

- No time que eu estou, é claro, bobinha! Acha que eu ia deixar minha amiga de fora? – ela riu.

         Analisei tudo, então, eu lutaria ao lado de Nick, Jéss, Lils e Josh, mas também lutaria contra Jimmy. Ok. Jéss me entregou uma armadura bonita – era prateada e tinha o desenho de um dragão delicado cuspindo um fogo azul que parecia água – o meu pai.

- Ponha rápido, temos que ir até Quíro avisar que você vai participar – fui até o banheiro e vesti tudo que era necessário e ajeitei Coruja em meu cabelo solto. Dei uma olhadela em meu braço e lá estava: perfeito e novo.

         Jéss me puxou pela mão, correndo o Acampamento inteiro, com Nicholas nos seguindo risonho. Paramos no lugar onde tinha a equipe com elmos de penacho azul. Quíron galopou até nós: - Que bom que está melhor, Lua, não gostaria que seu pai me torrasse porque deixei sua filhinha se machucar – e com um sorriso, soube que ele estava mais era tirando com minha cara.

         Mas eu ri, era realmente divertido esse lugar, apesar de tudo. Lilith sorriu para mim e veio caminhando até eu e Jéssica – Nick se afastava indo conversar com Josh e outros garotos que não reconheci. Jimmy acenou alegremente.

- Oi, Lua, oi Jéss. Demoraram! Bom. Deixa pra lá. Vim dizer que já vai começar, ou seja, arrumem-se logo e Lua, sugiro colocar um elmo, você foi encarregada de proteger a bandeira – Lilith avisou e eu arregalei os olhos.

- Ahn?! – quase gritei, alguns campistas me olharam estranho e eu revirei os olhos – Como assim eu vou proteger a bandeira? Não sei proteger nem a mim mesma.

         Lils deu de ombros, sorridente.

- As pessoas acham você poderosa, sabe, seu pai e sua mãe eram poderosos e inteligentes, com certeza você vai dar um jeito – ela disse – agora, tenho que ir, Kamil Gartner é a mais nova campista do Chalé de Deméter e está confusa. Kisses, bye! – ela gritou, afastando-se.

         Mas eu não sou os meus pais, pensei.

         A equipe azul bradou e a vermelha devolveu quando soou a trombeta de caramujo. Foi muito confuso, alguns da minha equipe correram ao longo do rio que se estendia na floresta, outros foram ao campo inimigo e logo o som de espadas apareceu. Vi a cabeça de Josh e Lils ao longe, indo à luta.

- Vai Lua! – gritou Jéss, e disse que a bandeira estava crava no Punho de Zeus (que, desculpe-me, mas parecia um monte de bosta). A bandeira azul da nossa equipe tremulava ao vento e tudo estava silencioso.

         Ninguém estava próximo, os meus sentidos diziam isso, era somente um... Silêncio absoluto, quase assustador. Olhei em volta, alerta. Não tinha nenhuma arma em mãos, por esse motivo, tirei Coruja de meu cabelo e, não sei por que, mas automaticamente, deslizei meu dedo sobre sua superfície e minha presilha de lua se expandiu até ser uma espada de cabo verde água e lâmina de bronze celestial.

         Meus sentidos aguçaram quando um galho quebrou – era entardecer e as árvores faziam uma sombra assustadora, porém ignorei. Ouvi gritos e lâminas se batendo, alguém arfou – era o som de uma flecha cravada, esperei que a pessoa ficasse bem, inimiga ou não.

         De repente quatro filhos de Ares apareceram. Altos, musculosos, basicamente brutamontes imbecis – brutamontes imbecis que me matariam com suas espadas e lanças se puderem (por favor, que isso seja contra as regras!).

- Ora, ora, se não é a filhinha do papai – um filho de Ares zombou, reconheci-o sendo Gabe.

         Grunhi uma resposta – nunca falara com meu pai, como poderia ser "a filhinha dele"?

- Ah, do papai não – corrigiu outro filho do deus da guerra, Djonathan – do "Poderoso Deus Perseu". Deve estar orgulhosa não?

         Meus instintos me aconselhavam a ficar quieta, e depois, atacar. Era a melhor estratégia que consegui pensar. Abaixei levemente a cabeça e dei-lhes um olhar sombrio e mortal. O mais fraco – e, mesmo assim, com músculos e sem cérebro – deles recuou um passo.

- Ah, não fica com medo não, Clark – disse Sueber – essa daí não é de nada. Olha, baixinha, magrinha e... Até gostosinha.

         Seus irmãos se entreolharam concordando. A raiva apitou nos meus ouvidos – pensei em meus pais, que por favor não estivessem assistindo a isso e sim a outra luta no meio dessa "brincadeira divertida".

- Gostosinha tua avó, seu bosta – resmunguei.

- E com uma língua bem afiada para respostas – disse Gabe, prensando-me contra uma árvore – será que também serve para beijos?

         Apertei os olhos, semicerrando-os.

- Beijos? Para quem, você? É, chame o Godzilla e será mais divertido, idiota – devolvi – Agora, se está falando dos filhos de Apolo bonitões, pode até ser.

- Vadia – Clark murmurou irritado pelo que eu dissera a eles em geral.

- Falando da sua mãe, Clark? Fecha a boca senão a pouca inteligência que você tem possui vaza, trouxa – e sorri falsamente doce.

         Sueber empunhou a espada, irritado: - Vamos acabar com essa daí, ela não vale a pena, pegaremos umas filhas de Afrodite, essas sim são gostosas!

- Sabe o que mais é gostoso? – não os deixei perguntar "o quê?", simples soquei a cara feia de Gabe – isso e isso – e chutei as partes baixas de Djonathan.

         Empunhei minha espada, brandindo-a contra a de Sueber e, sabem deuses, consegui refrear o ataque de Clark dando-lhe uma rasteira. Gabe rapidamente se recompôs do soco e me atacou com sua lança pontuda, sorrindo torto, quebrei-a com minha espada, como se fosse um graveto.

- O que...? – ele tonteou-se e se recompôs, tomando a espada de Djonathan e me apontando na garganta.

         Ergui um pouco o queixo, recuando para trás. Do nada, uma sombra veio e chutou as costas de Gabe, fazendo-me desviar de sua espada e de seu corpo, inconsciente. Fora um chute bem dado, reparei.

         E a pessoa que me salvara era... Nicholas Moore o, tecnicamente, meu maior inimigo. Uau, a vida é irônica mesmo.

- Precisando de ajuda, Jackson?

- Ué, não era Chase até alguns dias, Moore?

- Pois é – e atacamos.

         Lutei contra Sueber e até me deixei impressionar sobre como ele tinha resistência, enquanto eu estava exausta. Djonathan já estava inconsciente e Clark caminhava nessa direção, pensei vendo Nick lutar. Ele era bom, de ataques rápidos e precisos, com sua espada afiada e seus raios.

         Isso me deu uma idéia.

         Desviei de um ataque, dando um mortal para trás – meus deuses, como eu fazia isso? Já devíamos estar lutando há dez minutos e ninguém apareceu – me concentrei e senti algo como um gancho na boca do estomago. Concentrei-me até ficar doloroso, mas continuei. Um riacho estava próximo e uma parte de sua água – uma grande parte – vinha flutuando até mim. Um pouco passou por minha pele e imediatamente me senti melhor e o resto fez um formato de dragão, no mínimo, real.

- Acqua – chamei – atacar.

         O dragão bradou e lançou um forte jato de água em todos os quatros filhos de Ares, até nos dois inconscientes. A essa altura, a maior parte dos campistas – ou pelo menos os que não estavam feridos – estava ali. Realmente, Acqua era um dragão muito grande. Com ênfase no muito.

         Aos poucos, tudo girou, a força na boca do estomago parou e minhas pernas fraquejaram. Estava tão cansada que nem a água reporia minhas energias perdidas.

- Lua! – Nicholas gritou, segurando-me pela cintura. Na hora estava cansada demais para perceber que ele tinha me chamado pelo apelido.

         Quíron veio rápido, junto com meus amigos – brevemente vi a bandeira vermelha tremulando perto da azul da equipe que estou e soube que meu time ganhara.

- Tão... Cansada – murmurei sob minha respiração. Se não fosse por Nick meu corpo teria tombado.

         Quíron olhou para cima e parecia que não queria que ninguém visse esse momento, pois mandou os campistas procurarem os feridos e irem para seus Chalés. Aos resmungos sobre o que poderia vir a acontecer, os campistas dispersaram-se.

         Nicholas e Jimmy me ajudaram a sentar e corei quando percebi que Nick não tinha nem mesmo soltado minha cintura – era um toque próximo demais para mim, "a que não sente".

- Sente-se melhor, meu bem? – uma voz doce perguntou, afagando meus cabelos. Eu tinha o rosto entre os joelhos e antes de erguê-lo, meu lábio inferior tremeu, mas engoli o choro.  

         Meus pais estavam ali.

         Meu pai, Percy, era alto, dotado de músculos e aparência, literalmente, de um deus grego, no máximo vinte anos. Cabelos negros bagunçados davam um charme a imagem, vi meus olhos nos dele, um verde água brilhante e sorridente para mim. Vestia uma calça jeans azul escura e uma camiseta verde lisa que ressaltava sua força.

         Minha mãe, Annabeth, era tão bonita quanto. Tinha os cabelos loiros encaracolados até o meio das costas, porém mais escuros que os meus. Seus olhos eram sorridentes e, ao mesmo, preocupados e desafiadores. Tinham uma cor cinzenta tempestuosa. Sua pele era branca e suas bochechas rosa como as minhas e meus lábios.

         Eu era como uma mistura perfeita deles – e isso me inchou de orgulho por dentro.

- Mamãe – murmurei tolamente. Meus amigos e Quíron estavam dando-nos privacidade e corei fortemente ao ver meu pai olhando para o braço de Nick em minha cintura. Olhei seriamente para ele, dando-lhe um empurrão de brincadeira – Por que está me abraçando, trouxão? Sai pra lá.

         Ele riu e murmurou algo sobre minha teimosia.

- Eu ouvi isso, Moore! – gritei para ele somente para ouvir um "Tanto faz, Chase, tanto faz!" e risonho, ele postou-se ao lado de Jéssica, que me lançou um sorriso darei um jeito nesse menino.

         Pisquei os olhos para meus pais, que me sorriam.

- Talvez possamos conversar em outro lugar, sim? – meu pai indagou.

         Eu assenti e, antes que eu pudesse dizer tchau aos meus amigos ou algo do tipo, me encontrava na praia do Acampamento, vazia, com o por do sol lindo ao longe e o mar brilhando. Ao longe, no mar, vi uma sombra brilhando longe, era uma... Ilha. Como nunca tinha reparado nela antes?

- Linda, não é? – minha mãe perguntou, como se estivesse a metros da ilha, e não a quilômetros de distancia – Se chama Ilha do Dragão.

- É sua, pai? – perguntei e acho que ele gostou de ouvir "pai" tanto quanto eu, pois sorriu largamente, de orelha a orelha.

- É nossa – ele corrigiu – você conhece ela, Zwinkle ainda chora por você – ele riu, como se fosse uma piada.

         Na minha cabeça, desenterrando memórias, ouvi um daqueles barulhos finos de golfinho e na minha cabeça apareceu a imagem de um lindo golfinho dourado. Lágrimas brotaram-me nos olhos.

         Sentada entre meus pais, sorri para o horizonte.

- Ora, não chore – minha mãe própria dizia numa voz chorosa. Percy riu e secou as minhas lágrimas e de minha mãe.

- Antes eu só tinha que secar as lágrimas de sua mãe, Sabidinha – meu pai disse para mim, num apelido carinhoso.

         Quando minha olhou para ele, Percy sorriu, dando de ombros: - Que foi? Ela é a nossa filha, você é a Sabida – e rimos.

- Tanto faz, Cabeça de Alga – minha mãe retrucou.

- Ei, dá licença, que em briga de marido e mulher não se mete a colher – e fingi que ia levantar, mas meus pais me puxaram de volta. Minha mãe abraçou meus ombros.

- Falando em marido e mulher, quem era aquele? – meu pai perguntou todo ciumento sobre Nicholas.

- Nicholas Moore – dei de ombros – achei que o tivesse visto no Conselho.

- Eu só prestava atenção em você, Sabidinha, preocupado demais para ligar para outros – ele disse – mas agora prestei atenção no outro, e não gostei.

- Deixa a menina em paz, Perseu – minha mãe ralhou sorrindo de lado – até parece que você nunca namorou!

- Já, com você, quando tínhamos dezesseis, não quatorze – ele me interrompeu quando eu estava prestes a falar – e você só pode namorar com vinte, somente segurar na mão!

         Eu gargalhei.

- Como quiser, papai, como quiser – e sorri falsamente inocente, como se fosse mesmo cumprir.

- Ai, ai, você vai ter muito trabalho com os heróis, Percy. Lua é uma mulher maravilhosa.

- Ei! Quem falou em ser mulher? Eu não dei permissão pra ninguém se tornar mulher aqui não – ele resmungou e eu ri enquanto corava.

- Ora, pai, bobagem, não é como se eu nunca tivesse beijado alguém ou algo do tipo – e levantei correndo quando seus braços tentaram me segurar, ele chocado.

         Corri para a maré, que refrescou meus pés – sabe-se lá como – descalços. O vento balançou meus cabelos loucamente e minha mãe também riu de meu pai tentando me pegar para me questionar sobre "que meninos abusaram de sua filhinha inocente".

- Vamos, pai, está em má forma para um deus! – eu gritei contente.

         Meus pais estavam ali, poderia haver coisa melhor que essa?, eu repetia em minha mente a toda hora, extasiada.

- Ah, se algum menino pensar em encostar-se à minha filha ele vai fritar! – meu pai pareceu gritar ao vento.

         Eu ri, junto a minha mãe, que me abraçou, era uma mulher de seus máximos vinte anos – era como uma irmã mais velha, em aparência, pois meu coração parecia palpitar "mãe".

- Querida, esperei tanto para poder te abraçar – ela murmurou, apertando-me forte, como se nunca mais fosse me soltar – a falta que você me fez todos esses anos é indescritível.

         Meu pai uniu-se ao abraço. O mar pareceu acalmar-se e pensei se meu avô assistia a tudo com um sorriso – ele era muito sorridente se quer saber. E me lembrei de uma coisa. Soltei-me delicadamente do abraço de meus pais e a maré espumou em meus pés.

- Obrigada, vô, pelo aviso, tem razão, eles são incríveis – murmurei palavras ao vento e um golfinho pulou na água, sorridente, reparei que era dourado.

         E isso pareceu sua resposta, junto ao abraço de meus pais.


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