Never Say Never escrita por Duda Guedes


Capítulo 8
Capítulo 8




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- Canta alguma, pra mim. - Falei, insegura e ele começou a cantar Never let you go. Sua voz era mais do que perfeita.
Eu não podia simplesmente ignorar o fato de que eramos amigos, a muitos anos, de como confiavamos um no outro, mas também não podia deixar de lado o fato de que eu estava realmente apaixonada por ele, de uma forma indescritivel, mas estava.
O jeito que ele me olhava, o jeito que nos olhavamos, eu me sentia desconfortavel, era como se ele quisesse me dizer que está a fim, mas ao mesmo tempo não, e esse seu sorriso sinico que me faz perguntar toda vez : " Cadê o ar?" , e quando nosso corpo entrava em atrito me fazia sentir profundamente perturbada, porque o cheiro dele, um cheiro amadeirado e masculinizado que vinha dele me fazia perder o foco e todo o sentido que as coisas ao meu redor tinham, mas de que adianta ficar pensando isso se eu nunca vou lhe dizer ?
- Você está bem Sophi ? - Disse ele. Balancei a cabeça e tentei voltar à tona.
- Claro, Claro.
- Então, o que achou da música ? Da minha voz ?
- Ela é perfeita. Tenho certeza de que você ira se dar bem com o cara da gravadora.
- Tomara. - Sorriu. Um sorriso perfeito e estontiante.
- Bieber eu tenho uma coisa pra te contar...
- Fala. - Ele me disse abrindo seu sorriso, e eu tentei procurar o oxigênio.
- Tem uma amiga minha sabe ? E ele tá apaixonada pelo melhor amigo dela, o que ela deve fazer ?
- A Gustava ? - Ele me perguntava, uma amiga em comum, apenas concordei pra tentar entender o rumo que aquela conversa proposta por mim tomaria.
- É.
- Ah, então, eu vou falar pra você o que eu acho. - Ele tomou o ar, olhou de lado tentando procurar palavras bonitas e prosseguiu.

- Ah, então, eu vou falar pra você o que eu acho. - Ele tomou o ar, olhou de lado tentando procurar palavras bonitas e prosseguiu. - Sabe, melhores amigos já se diz " M-E-L-H-O-R-E-S" - Ele me falou cada letra com enfase e eu prestava atenção. - É a melhor parte de você, aquele que te entende, que está com você pra tudo, como nós dois. - Ele sorriu malicioso e se aproximou de mim. - A paixão já está nos melhores amigos, porque eles tem tudo em comum e se entendem, não tem segredos, não se importam com o que outros acham coisa demais.
- Melhores amigos são quase namorados, mas namorados que não se assumem, assim como nós. - Ele sorriu de novo e me deu um selinho, ele havia me enrolado e não me dado sentido nenhum.
- Porque simplesmente não me disse que não tinha solução pra isso ? - Eu sorria pra ele e meu coração batia descompassado.
- Porque , para o amor, você não precisa buscar uma solução. Pois ele não é nenhum tipo de problema. E sim algo que sentimos e que é dificil de expressar.

Queria sinceramente ele, e eu podia afirmar com todas as letras, eu o queria de todas as formas que existissem, porque eu o amava. Eu já estava tão proxima que sua respiração abafada já era a mesma da minha, em minha mente passavam muitos sentimentos e eu estava agindo por impulso e não por razão. Os olhos dele estavam se fechando e nosso sincronismo podia ser considerado magestral. Pensei em lhe falar alguma coisa, mas o momento pedia pra ser intocavel.
Respirei profundamente, e percebi o quanto era fraca. Estendi minhas mãos em um abraço apertado, senti o mesmo calarfrio percorrer minha espinha dorsal.
Eu não tive tempo de pensar, quando me dei conta os nossos lábios euforicos já estavam em um beijo, um beijo muito bom por sinal, mas que não durou muito tempo.
Saímos dalí, e fomos andando, em direção á nossas casas. Fomos de mãos dadas.

Chegamos na nossa rua. Ele então me levou até a porta da minha casa.
- Tchau. - Falei, franzindo a testa.
- Tchau pequena. - Demos um selinho demorado e ele seguiu para sua casa.
Olhei para o relógio imenso que se encontrava na minha parede, eram 6:30, não havia ninguém em casa, como de costume então subi pro meu quarto.
Coloquei uma música um tanto como agitada e começei a dançar.
- o sedução. - Olhei para os lados assustada, e era Natalie. Na janela de seu quarto, que se encontrava na mesma direção do meu.
- oi amiga. - Falei, parando automaticamente de dançar.
- Vamos sair hoje ? Ou vai ter que ficar em casa ?
- Ah, lógico que agente vai sair amiga. Não to afim de ficar aqui, sozinha.
- Tá, o Bryan está lá na casa do Justin, combinando com ele. E eu fiquei de te avisar.
- Que horas agente vai ?
- 9:00. Hem, mais me conta, e vocês dois ? como estão ? - Disse ela, curiosa.
- Ain Nat, nem te conto. Ta tudo tão perfeito. Tá até parecendo um sonho. - Falei, suspirando.
- Quer que eu vá ai, te biliscar ? - Rimos.
- Tá, vou tomar banho. - Falei, mandando beijinho pra ela.
- Beijo, beijo, beijo, beijo, beijo... - Falou ela, fechando a janela de seu quarto. Então fui em direção ao banheiro. Tomei um banho um tanto como rápido, mas ao mesmo tempo relaxante. Coloquei um vestidinho preto, básico, sensual e ao mesmo tempo meigo. Fiz uma maquiagem típica de balada, coloquei um salto não muito alto e arrumei meu cabelo, deixando-o solto. Modéstia parte, eu me sentia linda.


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