Os dias passaram, Alison perdeu pontos da Corvinal por ter atacado Malfoy, Snape retirou os pontos e lhe deu detenções, ela até que não as achava ruins, a faziam pensar como sempre, mas limpavam um pouco a mente, às vezes Snape berrava com ela, pois ela parava olhando para o espaço, mas ele era bem melhor que Umbrige, ser filha adotiva de Dumbledore não era fácil. Hermione acompanhava cada passo de Alison quando tinha tempo, ela era intrigante demais. Alison passava um dia no corredor, quando estacou caindo de joelhos, tinha algo errado, se levantou olhando ao redor, estava perto da sala de poções, que estava vazia, entrou na sala olhou para o professor, sentia que tinha uma febre:

- Professor...

- Sim senhorita...- Snape ergueu os olhos do que fazia assim que viu Alison ceder de joelhos pela segunda vez.

Snape se levantou e chegou perto, conseguiu puxar a garota em pé, olhou nos olhos dela, tinha algo estranho, os olhos vidrados e ela suava:

- Você tem febre vou leva-la para Pomfrey...

- Não... Minha mente, não posso... Leia minha mente...

- Como sabe que...?

- Minha mente... Por favor.

Severo não sabia como a garota descobriu que ele era um legiminente, mesmo assim fez o que foi pedido, viu tudo, quando saiu estava agora tão lúcido, era isso tudo, a febre geraria delírios e ela não queria que escutassem, confiou nele seus pensamentos, ele a levou para sua sala particular:

- Alison preciso que me fale, só uma coisa.- disse ele olhando a garota.- você não sentiu gosto diferente em sua bebida ou comida?

- Amargo, bebida.- disse ela antes de ficar inconsciente.

Severo levou para seu quarto, deitou-a em sua cama e a cobriu, tinha que fazer um antídoto, o que demorou um pouco, era uma poção de delírios que algum engraçadinho tinha colocado em sua bebida:

- Minerva!- berrou Alison começando a chorar.

Severo pegou um pano molhado e colocou na testa de Alison, murmurando que estava tudo bem, a garota tinha vindo salvar a vida da pessoa que amava, sua própria morte pouco importava agora, não ligava se fosse morrer no futuro, mas Minerva era tudo o que a garota tinha, começou a fazer o antídoto, escutava o choro os chamados, quando terminou levou e fez Alison beber. Alison acordou num quarto estranho olhou para o dono dele numa cadeira ao lado da cama:

- Melhor?- perguntou ele.

- Sim senhor.- respondeu ela sentando.

- Provavelmente foi Draco em retaliação por tê-lo jogado longe, mas isso vejo depois.- ele olhou sério.- você vai conseguir.

- Professor...

- Não precisa falar nada, não me surpreendi muito com a morte, fique tranqüila.- disse Severo.- tem até o fim do ano aproveite.

- Sim senhor.

Alison saiu com um pensamento, os dias estavam mudando rápido o tempo se esgotando, mas até agora das duas pessoas que souberam de sua morte não se importaram, se Minerva fizesse o mesmo ela não sabia se suportaria.