PDV: ROSA

Pelo amor de Deus. Isso foi uma coisa de louco! Já peguei três. Esse ano vai ser uma loucura! Ai meu Deus, eu tenho que ajudar os pirralhos da sonserina a achar o dormitório.

-Ô BANDO DE PIRRALHO DE VERDE E PRATA, VAMU PRU DURMITORIO. SIGAM-ME! –gritei

É eu não sou  delicadeza em pessoa, mas fazer o que? É isso que dá me escolher como monitora. Caminhamos até o quadro da sonserina e avisei:

- a senha é secreta (Ah,vá) e nunca muda. Se vocês contarem para alguém de outra casa eu os degolo. É Sangue-puro. –o quadro girou e deu passagem. –ta ai, pirralhos, se virem.

- nossa quanta consideração –falou Manu atrás de mim

- Almofadinhas, você sabe que eu nunca fui disso. Alias, quando vamos nos transformar em animagos de novo? – eu disse

- Rabicha está esperando. Aluada disse que não quer mais se transformar em lobisomem. Está tudo perfeito. Mas você sabe que estamos realmente igual aos marotos originais? A professora Mcgonagall disse que eles eram assim mesmo. –ela respondeu

Eu ri. Pelas barbas de Merlin, ninguém nunca conheceu os marotos originais de verdade. Ninguém conseguiu entender James Potter de verdade. De repente um grifirioniano entra.

- James Sirius! Pensei que não viesse hoje – exclamei

- Rosa, eu nunca deixei de cumprir minhas promessas. Esta com o mapa do maroto? –ele respondeu

- estou. Esta com a capa? –perguntei

- sim.

- Eu juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom –eu disse e fui saudada com: os senhores Aluado, Almofadinhas, Rabicho e Pontas têm o prazer de apresentar O Mapa do Maroto. –da para sair agora e somente agora.

Saímos e fomos para sala precisa. Chegando lá, não tinha mais necessidade do mapa.

- Malfeito feito –eu disse. Mas para minha surpresa, o malfeito estava feito malfeito demais. –Scorpion! O que você esta fazendo aqui?

- lendo, Rosa. Ou prefere ser chamada de Pontas? –ele respondeu

- estupefaça –eu joguei o feitiço. Perfeito. To ferrada –Evanerte

- nunca mais faça isso! –ele gritou

- cala a boca e sai daqui –ordenei

-sai você –ele disse

- vamos duelar? –eu disse

- não, vamos até a sala comunal da sonserina. Lá nós decidimos tudo –Manu falou

- James, pega ele.  –eu disse –quero mostrar pra ele uma coisa

James Sirius apontou a varinha pra ele e ele estava amarrado.  James com certeza não gostou da idéia, porque se o amigo de seu irmão não voltasse para a sala comunal da grifinória na hora, a culpa seria dele.

Caminhamos até a entrada da sonserina, Anna se transformou em uma ratinha e eu disse:

-Sangue-Puro

Ela voltou vinte minutos depois e falou:

- a barra está limpa. O pessoal já foi dormir, o monitor tocou eles quando viu uma rata, que nem você ordenou Rosa.

- Sangue-Puro – ordenei. Entramos na sala da sonserina. Peguei uma carta antiga e li em voz alta –“Querido Filho. Estou lhe escrevendo para comunicar meu desagrado a você. Você saiu errado, era para você dar continuidade a linhagem impecável dos Malfoy. Seu avô, Lucio, sai de Azckaban hoje, e imagina o quanto ele ficará decepcionado quando descobrir que seu único neto é UMA GRANDE DECEPÇÃO. Espero que consiga uma detenção até o fim de semana, por atacar algum sangue-ruim, assim você nos decepciona menos. Estou pensando seriamente em renega-lo, Scorpion, porque o senhorito está se mostrando um traidor do próprio sangue, está se mostrando UMA COISA REPUGNANTE. Trate de conseguir pelo menos uma coisa digna de um Malfoy até esse fim de semana, a menos que queira receber um berrador, e vou fazer questão que ele exploda perto de Rosa e as Marotas ( que são um orgulho, ELAS deveriam ser minhas filhas não você) para você ser bem zoado, para aprender a se colocar no lugar. Draco Malfoy” –li a carta do pai de Scorpion em voz alta, e vi uma lagrima caindo em seu olho, rolando delicadamente pela sua bochecha. Não sei porque, mas me senti mal por ele.

- onde você conseguiu isso? –ele disse, voz tremula, pelas lagrimas que estava segurando

- confisquei da coruja –eu disse. Não sei porque, mas eu me senti culpada, não sei porque, eu confisco cartas  tempo todo. Vi o quanto ele estava se segurando para não chorar. Então EU AINDA NÃO SEI PORQUE decidi ajuda-lo –James, volte para a sala comunal da grifinória. Meninas, vão dormir –elas foram, não questionando, e depois de eu assegurar ao James que Scorpion voltaria a Sala Comunal antes das 6:30, ele foi embora

- pode chorar agora. Não conto a ninguém, não zoo. Prometo –disse

- isso foi meio gentil, Rosa, por que está fazendo isso comigo? –ele perguntou, tremulo

- sei bem o que é ser humilhada pelos pais e ter uma platéia que humilha junto –disse, lembrando dos meus três primeiros anos em hogwarts

- eu não devia ter feito aquilo –ele se lamentou

- deixa quieto. –disse. –se quiser desabafar... Não desabafe comigo. Licença, tem um sonseriano muito gato me esperando com um pacote de camisinha no meu dormitório.

Sabia que foi covardia usar os pais dele como arma para atormenta-lo. Ele tem problemas com o pai dele mas do que eu tenho com os meus. E olha que os meus pais me mandam pelo menos três berradores por semana. Mas eu simplesmente saio andando, e todo mundo ignora o berrador.

Mas o pai dele não da mole. Ser renegado? Meus pais nunca teriam coragem de fazer uma coisa dessas comigo. Mas você nunca viram Malfoy. Queria desesperadamente ajudar Scorpion. Não! eu não quero ajudar! Ele me maltratou! Eu não vou ajudar ele! Já tenho meus problemas.

- vaze –falei para o sonseriano. Não estava com cabeça para fazer sexo, o que é estranho, eu sempre estou com cabeça para fazer sexo.

Dormi (in) tranqüilamente