A Garota da Capa Vermelha escrita por GillyM


Capítulo 22
Transformações.


Notas iniciais do capítulo

Enquanto uns perdem suas forças, outros as ganham em dobro, e é preciso se encontrar e aceitar sua nova vida e propósitos, mas nada será tão simples para Valerie, Peter e Henry.
Boa leitura.



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Henry não tinha a mesma astúcia que Damon, tão pouco sabia interpretar os sinais físicos de um humano a ponto de prever o que o mesmo faria, para isso seria necessário muito treino aperfeiçoar não só mesmo essa nova característica vampiresca, mas como as outras também.

Suzanne havia o advertido de que a cada dia que passasse, ele ficaria ainda mais longe de sua humanidade, os vampiros são criaturas da noite, das sombras, logo todo o seu lado luz se perderia para sempre, e ele se tornaria frio, ardiloso e impiedoso com os demais, características marcantes e essenciais para um verdadeiro vampiro.

Ele ainda não sabia o que esperar de qualquer ser, mas sabia muito bem o que esperar de Peter, e sinceridade assim como confiança, não eram características que Henry esperava dele. Talvez seu lado sombrio estivesse se aflorando cada vez mais, o suficiente para não acreditar nas palavras de Peter.

- Sabia que te encontraria aqui – Henry disse ao olhar a figura a sua frente – Por um momento até me confundi quando vi a capa. Tire-a agora, está ridículo.

- Acho que foi tolice minha acreditar que você engoliria toda aquela história – Peter respondeu ao tirar a capa.

- Você quis dizer... Mais uma tolice minha – Henry o provocou – Mas a pergunta é... Para que tudo isso?

Peter ficou em silencio, tirou a capa e a jogou para longe.

- Não precisa me responder! Eu sei a resposta – Henry completou.

- Você não deveria ter voltado! – Peter replicou.

- Talvez eu esteja começando a gostar de ser inconveniente! – Henry replicou seriamente e sarcástico – A principio tentei seguir o cheiro, mas logo entendi suas intenções.

- É mesmo! E quando foi que ficou tão esperto? – Peter debochou.

- Ao contrário dos lobos, quando nos tornamos vampiros ficamos mais inteligentes – Henry respondeu com superioridade – Evoluímos, não regredimos, mas você já deve saber.

Peter olhou para o céu esperando pela lua cheia que viria, ele estava ansioso para se tornar lobo e acabar de vez com toda aquela conversa.

- Deixa-me ver se compreendi tudo... Você não me esperava aqui, então espalhou o cheiro de Valerie para confundir alguém – Henry começou a explicar – Tina... Não foi? Ela sentiu o cheiro. Ela julgou que eu sabia de tudo, mas só soube realmente quando ela disse que sentia muito. Você sabia que Tina não faria nada, que bom que deu certo... Com ela!

- Deu certo com você também, eu te atraí até aqui! – Peter se vangloriou.

- Você me trouxe até aqui porque eu permiti que fizesse isso. Sabia que você estaria aqui, seu cheiro ruim é inconfundível!

- Veio para me matar? – Peter debochou novamente.

- Primeiro você me mostrará onde ela está? – Henry respondeu com um sorriso sombrio nos lábios – Sei que você está mascarando o cheiro dela com algo.

- Claro... Você precisa vê-la pela ultima vez, eu te levo lá! – Peter respondeu – Assim que a lua chegar, ela será como eu e estará sedente por sangue, vou oferecer o seu, assim que te matar.

- Isso não vai funcionar! – Henry respondeu, ele estava se divertindo com as tentativas de Peter de enganá-lo – Sei qual é sua pretensão... Ketherine caiu em sua armadilha, mas não farei o mesmo.

Peter ficou desconcertado com a dedução rápida de Henry, ele não tinha mais nenhum plano e não sabia o que fazer para manipular Henry até a lua cheia chegar.

- A verbena que está no seu bolso não vai te ajudar! – Henry se antecipou – Voltarei a Daggerhorn, ficarei na antiga cabana de Valerie, vou te esperar lá. Quando a lua cheia chegar, estarei pronto para lhe receber.

Henry deu as costas para Peter e se dirigiu a cabana de Valerie, Peter ficou parado no mesmo lugar por alguns momentos, e em seguida caminhou até seu novo abrigo. Peter foi deixando pelo caminho um rastro de verbena, ele cercou a área onde estava para impedir a aproximação de Henry, ele já esperava que fosse seguido por Henry, as verbenas o fariam desistir no caminho.

Valerie estava escondida numa cabana abandonada usada pelos antigos moradores da vila para esperar pelo lobo em noites de lua cheia, ela estava muito fraca, as reações de seu corpo devido a mordida de Peter causava muita dor.

As ultimas horas não foram boas para ela, sua tentativa de se livrar do filho que esperava de Damon falhou, pois Peter num ato desesperado e imprudente, usou seu poder mais precioso de lobo, o de transformar outro ser humano. Ele quebrou novamente o ritual quando mordeu Valerie, isso era algo que deveria ser passado de geração para geração, mas para impedir sua morte e evitar que Henry a transforma-se em vampira, ele a mordeu sem pensar, no meio da floresta, sem pensar nas conseqüências.

Uma das conseqüências mais perturbadoras foi a sobrevivência daquela criança, um filho que carregaria as duas espécies juntas, qual seria o resultado dessa grande fusão?

- Estou aqui! – Peter disse a ela ao chegar à cabana – Logo isso vai passar.

Peter a manteve presa por correntes e sua boca amarrado, pois os gritos de dor poderiam alarmar alguém.

- Eu sei que não é confortável, também sofri muito nas horas que antecipavam a transformação – Ele disse ao desamarrar o pano que cobria a boca de Valerie – Sinto muito por fazê-la passar por isso, mas é melhor ser um lobo a ser uma sanguessuga ou estar morta.

- Sei que salvou minha vida, mas eu não pedi isso, eu preferia morrer ao ser qualquer uma dessas abominações – Valerie estava enfurecida com sua nova realidade – Vou te odiar para sempre!

- Você não sabe o que está falando – Peter respondeu chateado – De alguma forma você ainda é um humano, do contrário nem isso você seria, como isso que você está esperando.

- Eu te odeio Peter! – Ela respondeu enraivecida – Você não só me salvou, salvou essa coisa que eu tenho que carregar. Como quer que eu me sinta? Estou a esperar um filho de Damon, e um filho que nem mesmo sei o que será! Deveria ter me deixado morrer!

As palavras de Valerie eram duras e ditas com muita raiva em meio aos gritos de dor, seu corpo estava mudando, e ela podia sentir aquela criatura dentro de seu ventre. O bebe reagiu a lesão provocada pela tesoura, pois o ferimento provocado por ela não foi o suficiente para matá-lo, talvez por sua parte vampiresca que não o deixava morrer tão facilmente.

A grande questão naquele momento e de grande preocupação da parte de ambos seria a real espécie do filho que ela gerava, pois a mordida de Peter provavelmente interferiu na gestação dele. Vampiro ou Lobo? Qual seria a real identidade daquela criança que viria?

- Como pode ser tão egoísta! – Valerie lamentou – Você m diz que foi para não me perder, mas você prefere me ver a sofrer a ver a si mesmo. Isso não amor Peter, você nunca foi uma pessoa boa.

- Eu tenho os meus defeitos... Eu sei – Peter retrucou – Mas não se esqueça que eu sou assim por sua causa. Eu já morri uma vez por você! E eu não estava morrendo, eu tinha uma boa vida.

- Isso pode fazer sentido a você – Ela replicou – Mas para mim, isso não justifica nada.

- Eu sei que um dia você pensará diferente! – Peter disse irritado – Você vai me agradecer mais tarde.

- Não haverá mais tarde para nós, Henry virá me procurar – Ela disse aborrecida – E vou com ele.

- E o que fará em noites de lua cheia? – Ele disse ainda mais irritado – Quando sua transformação se completar, você não suportará o cheiro dele. Vocês são inimigos agora, o desejo de matar irá te consumir.

- Eu amo Henry – Ela relutou – Jamais sentiria desejo de matá-lo.

- Essa noite nós saberemos! – Peter riu nervoso.

- O que tem está noite? – Valerie ficou curiosa – Ele está aqui, não está?

Peter saiu da cabana sem confirmar as suspeitas de Valerie, mas ela já sabia que Henry estava por perto, e a esperança de voltar para perto dele, ajudou a suportar a dor que ficava cada vez mais intensa.

Peter sabia que precisava agir rápido, pois assim que a lua cheia chegasse, as cordas que a mantinham presa não adiantariam de nada, pois sua força seria majestosa, ele sabia que ela seria superior a ele, assim como a geração seguinte dela. Na verdade não era apenas isso que o preocupava, logo o instinto materno de Valerie apareceria, e a chance de matar o bebe seria quase zero.

A verbena que ele colocará em Valerie era o suficiente para impedir que o bebe a matasse, e fazia com que ele se alimentasse menos de seu sangue, mas logo ela precisaria e alimentar para ficar mais forte e resistente ao bebe. Ele não sabia exatamente o que fazer para matá-lo, naquele momento ele torcia para que ao se transformar em lobo, seu próprio corpo o rejeitaria.

Logo que lua cheia ameaçou brilhar no céu, Peter foi ao encontro de Henry na antiga cabana, ele teria poucos minutos para matar Henry, pois Valerie seria um lobo inexperiente e cego por sua sede de sangue e atacaria qualquer um que cruzasse seu caminho.

MOMENTOS SEGUINTES...

As dores ficavam cada vez mais fortes, Valerie podia sentir seu corpo mudar completamente, era possível sentir seus ossos se alongarem e mudar de forma, isso provocava uma dor insuportável, seus gritos eram cada vez mais altos e agonizantes.

- Valerie? – Tina disse ao entrar na velha cabana, mas só ouvia gemidos.

Assim que entrou se separou com uma cena atordoante, as feições de Valerie estavam completamente desfigurado, ao ficar em silencio com o susto que levou ao vê-la, Tina pode ouvir o barulhos dos ossos se quebrando.

- Que coisa horrível! – Tina disse em voz baixa.

- Por favor, me ajude! – Valerie agonizou – Isto dói muito!

- Eu não sei o que fazer! – Tina se paroximou ao se compadecer coma  dor de Valeire – Nossa! Voce está começando a feder!

- Minha barriga está queimando! – Valerie reclamou – Parece que há fogo dentro de mim!

- Oh não! – Tina se afastou rapidamente – Você esta...

- Estou! – Valerie interrompeu aos berros as palavras de Tina.

- Faça isso parar! – A voz de Valerie soava grossa e fina ao mesmo tempo.

Tina se aproximou novamente, e abaixou perto de Valerie, ela limpou o suor de sua testa com a manga de seu vestido, e em seguida começou a retirar toda a verbena que estava ao seu redor.

- Não tire tudo! – Valerie a divertiu.

- Por que não? – Ela perguntou confusa – Henry não poderá se aproximar com estas ervas ao seu lado.

- Está ervas impede que ele me mate! – Valerie respondeu.

- Ele quem? – Tina perguntou novamente.

- Meu bebe! – Ela respondeu ao olhar para a barriga.

Ambas olharam para a porta da cabana quando o céu escureceu, a lua cheia estava chegando e Tina deveria se afastar, pois logo era seria uma presa fácil para o lobo recém transformado. Tina correu de volta a Daggerhorn, levando consigo todas as verbenas que conseguiu carregar, sua preocupação era co os moradores da vila.

Em poucos segundos, a aparência delicada e humana de Valerie deu lugar a um lobo majestoso. O pêlo era dourado, macio e longo, uma faixa de pêlo preto no dorso se alongava do fuço ao rabo, as presas não eram tão grandes, mas eram finas e perigosamente afiadas. Seus olhos eram amarelos como o ouro.

Valerie arrebentou com muita facilidade as cordas que a prendiam, quando saiu da cabana pode sentir o cheiro de sangue que vinha dos moradores do vilarejo. Seu instinto, a principio, a levou direto para Daggerhorn, enquanto corria velozmente apenas conseguia se concentrar em sua sede de sangue.

Inesperadamente ela cravou suas fortes garras no chão e parou de correr, algo chamou sua atenção, um cheiro estranho e ameaçador, que fez aflorar seu instinto de sobrevivência, que naquele momento se tornou mais forte que sua sede.

‘Henry”

O nome veio a mente de Valerie, junto ao nome vieram lembranças, imagens se formavam em sua mente, e a deixavam confusa. Rapidamente ela se lembrou de toda sua história, e percebeu que o cheiro diferente que chamou sua atenção não era de Henry, era da criatura que carregava sem sua barriga.

Valerie ficou imóvel ao sentir que havia algo dentro de si, algo que naquele momento não parecia tão horrível, aquilo fazia parte dela. Ao sentir um novo cheiro pairando no ar, desta vez um aroma adocicado, ela soube que aquele cheiro pertencia a Henry, e que mesmo sabendo que vinha de alguém tão amado, aquilo lhe provocava um sentimento ruim, de aversão.

Triste ela caminhou em sentido contrário a Daggerhorn, sua sede de sangue ainda estava lá, ela sabia que precisava saciá-la, mas tentava firmemente controlá-la. Quando chegou numa clareira, ela parou, se sentou e ficou a olhar para a lua, e então ela uivou, seu tom era triste e agonizante.  

ENQUANTO ISSO...

Henry aguardava ansioso a chegada de Peter, ele estava disposto a matá-lo, ainda mais por fazer de Valerie uma criatura cuja natureza é odiá-lo. Quando a lua finalmente surgiu, ele caminhou até o lado de fora da cabana à espera do lobo.

- Chegou rápido! – Henry estava calmo ao ver Peter já em sua forma de lobo se aproximar – Não deveria estar tão ansioso para morrer.

Henry estava irreconhecível, sua pele estava mais pálida que nunca, seus olhos estavam vermelhos como o sangue, sua presa parecia ter crescido de uma noite para outra, seus lábios gélidos quase não conseguiam esconde-las. Suas vestes eram muito parecidas com a de Damon, casaco longo e capuz, mas ao contrário das cores escuras, ele dava preferência aos tons mais claros, como os pastéis.

Peter deu um uivado estrondoso, num tom bem exagerado para Henry, mas para Peter aquele uivado tinha um grande propósito. Peter logo tratou de atacá-lo. A luta foi violenta e majestosa como o esperado, Henry e Peter eram bons quando estavam a lutar juntos, para um mesmo propósito, mas eram ainda melhores quando lutavam um contra o outro, uma luta muito interessante de se ver, mas daquela vez não existia platéia, apenas a escuridão da floresta.

Aquela luta era para Peter um acerto de contas, que já deveria ter ocorrido há muito tempo, mas para Henry aquela ocasião não lhe interessava mais. Henry como vampiro poderia matar Peter a qualquer momento, mas em consideração ao seu passado, e por preferir uma luta justa entre eles, ele optou dar a Peter a chance de estar em sua forma de lobo.

Um uivo triste e agonizante ecoou pelas as arvores da floresta e fez com a luta se cessasse imediatamente.

“Valerie”

Henry logo pensou.

Peter correu floresta adentro e Henry o seguiu. Ao chegar numa clareira, a mesma onde fora palco de lutas anteriores, um lobo sentado no centro do campo, uivava olhando perdidamente para a lua.

Peter uivou na mesma intensidade que Valerie, mas não foi seu chamado que a fez olhar para trás, a presença de Henry e seu cheiro um tanto desagradável, a fez se virar. Seus olhares se cruzaram, ambos se olharam profundamente, como se pudessem ler os pensamentos um do outro, a presença de Peter foi ignorada completamente, e ao perceber a indiferença dela, ele uivou mais uma vez.

Naquele momento havia muitos conflitos na mente de Henry, parte de sua natureza pedia para ele se afastar, devido ao cheiro que lhe provocava odiosidade, parte dela queria atacar, partir aquela criatura e reduzi-la ao pedaços, mas parte dele, a mais conflitante, o fazia olhar, apenas olhar e contemplar a beleza que aquele triste lobo eram para seus olhos.

Aquele momento foi quebrado com uma atitude inesperada de Valerie, ela se levantou rapidamente, olhou novamente para a lua, seus pêlos ficaram eriçados, ela exibiu ferozmente suas presas, e afiou suas garras no chão. Rapidamente partiu velozmente em direção a Henry, ele ficou parado, não podia acreditar que ela seria capaz de atacá-lo, mas ao se aproximar ferozmente, ela saltou por cima de Henry e correu enfurecidamente ao norte.

- Valerie! – Henry gritou e correu atrás dela.

Peter fez o mesmo, pois sabia o que havia estimulado aquela areação violenta de Valerie.

Todos correram floresta adentro, se distanciando rapidamente de Daggerhorn, Valerie era mais veloz que Peter, isso se devia ao fato de cada geração ser superior a anterior, e Henry conseguia perfeitamente acompanhá-la.

Valerie parou subitamente em frente a um rio que separava o vilarejo de Daggerhorn de Greenville, Henry e Peter pararam há alguns metros atrás dela e ficaram a observar seu comportamento.

Valerie rosnou agressivamente ao olhar fixamente a sua frente.

- Não é possível! – Roxanne disse ao largar o corpo de uma jovem mulher.

Ao se deparar com a cena, ela logo reconheceu Peter e Henry, mas não esperava se deparar com aquela nova criatura.

- Então você é a fonte do novo cheiro horrível que estou a sentir! – Ela prosseguiu com provocações – Ele a transformou. Henry como você permitiu isso?

Valerie rosnou ainda mais.

- Em seu lugar, eu não faria isso! – Henry disse a ela – Ninguém aqui irá te salvar dela!

- Eu vou morrer de qualquer jeito – Roxanne se explicou – As noticias correm, não sou bem vinda em nenhum lugar. Eu acreditava que vampiros deveriam se proteger, mas não é bem assim, não é?

- Então por que veio até aqui? – Henry perguntou desconfiado.

- Não a outro lugar que eu conheça! Este lugar me lembra os bons tempos e eu não preciso deixá-lo – Ela continuou.

- Eu sei o que pretendia fazer, você voltou para matar Peter, como humano é claro, depois mataria Tina e viveria aqui como se nada houvesse acontecido – Henry concluiu.

- Você está ficando mais esperto – Roxanne ironizou – Mais uns meses e será como o Damon. Mas a questão é... Você será tão cruel quanto ele, aponto de me deixar morrer.

- O que acha? – Henry perguntou e sorriu – Definitivamente, você não serve para ser um vampiro. Você é burra e muito covarde para isso.

Roxanne sabia que estava em perigo, mas ao ver a presença de Henry, ela ficou mais confiante, ela creditava que Henry não seria capaz de deixá-la morrer, ela o subestimava como Damon fazia, para ela apenas seria necessário pedir clemência que ele atenderia seu pedido.

- Sinto muito por tudo que fiz, mas Damon me obrigou. Ele iria me matar senão o fizesse – Ela começou a suplicar – Valerie se lembre dos nossos tempos de infância, nós éramos tão amigas. Eu menti por sua causa! Pense em Claude!

- Está a perder seu tempo! – Henry enfatizou – Como pode ver ela é um lobo agora, e está sedente por sangue, o seu sangue!

Peter se manteve em posição junto a Henry e ambos ficaram a observar o que estava por vir.

Valerie enfurecida pela traição de Roxanne, se entregou ao instinto de lobo, e sedente por sangue, foi atrás de sua primeira refeição, aquela que a satisfaria prazerosamente e alimentaria o filho que ela gerava.

Roxanne não teve tempo de fugir, Valerie atacou impiedosamente, dilacerou seu corpo com suas garras e rasgou seu pescoço com suas presas. Em segundos ela se fartou com o sangue e a carne de sua antiga amiga, fazendo dela um lobo mais majestoso e soberano que Peter e seu pai juntos.

Valerie se tornou definitivamente um lobo.


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Notas finais do capítulo

E aí???
Beijos!



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