A Garota da Capa Vermelha escrita por GillyM


Capítulo 12
Lua de Sangue: Primeira noite (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

A batalha começou!!!
Boa leitura.



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A adrenalina que corria pelo o corpo de cada morador de Daggerhorn podia ser sentida de longe, o cheiro de sangue deixava os jovens vampiros ainda mais sedentes, eles apenas esperavam o sinal de seu superior para satisfazer seus desejos por sangue inocente.

Henry, Suzanne e Gregory se mantiveram em posição,  suas presas estavam a mostra e seus olhos estavam tão vermelhos quanto a lua. Gregory havia esperado por muito tempo por aquele momento, ele se transformou em vampiro quando seus familiares morreram, eles foram assassinados por Damon.

Suzanne estava decidida a matar Damon e Ketherine, porem estava temerosa quanto a isto, ela conhecia o poder e força que ambos tinham, e sabia que aquela poderia ser uma missão suicida. Na mesma linha de ataque se encontrava Roxanne, ela temia a Damon, pois ela seria a primeira a morrer nas mãos dele, Suzanne a obrigou a se opor a Damon após ela ser capturada por Gregory, em troca Suzanne lhe poupou a vida.

Ketherine surgiu calmamente, havia muito tempo que Suzanne não a via. Ela trajava um elegante vestido vermelho, bordado com diamantes. Seu cabelo estava preso num rabo de cavalo, seu olhar era mais destrutível que sua própria força. Sua beleza encantou Gregory e Henry, que por pouco não perderam a compostura diante dela, aquela reação era comum entre os homens que a avistavam.

- Você é muito corajosa, Suzanne! – Ketherine disse ao entrar só no vilarejo – Confesso que sempre te achei fraca e sem iniciativa. Uma vergonha para nossa espécie!

- Sabe qual é a sua pior fraqueza? – Suzanne respondeu – Você subestima seus inimigos!

Ketherine apenas sorriu.

- Roxanne! – Ela disse ao fazer uma cara feliz – Damon deveria tê-la matado!

Roxanne não moveu um só músculo de seu rosto, se manteve séria e com a cabeça baixa.

- Gregory! – Ketherine pronunciou aquele nome com tanta simpatia, como se ambos fossem amigos.

- Sempre esperei por este momento! – Ele respondeu com desdém.

Ketherine se virou para a floresta e se virou novamente a eles. Atrás dela apareceram vampiros recém nascidos, haviam aproximadamente quinze deles.

- Onde está Damon? – Henry gritou.

- Ele queria vir. Eu juro! – Ela debochou e usou da mesma ironia comum aos vampiros – Mas eu o convenci de não fazer isso.

- Por que faria isso? – Gregory a interrogou.

- Por que a luta que era dele agora é minha também! – Desta vez a expressão de calma desapareceu da face de Ketherine, seus olhos ficaram ainda mais vermelhos e suas presas ficaram a mostra.

- Por que você está ajudando a Damon? – Suzanne a afrontou – Você disse que não ficaria do lado nenhum de nós, que devíamos resolver sozinhos nossas diferenças!

- Não estou aqui por essa briguinha boba! – Replicou Ketherine – Estou aqui por outro motivo, mas ele não está aqui! Onde ele está?

- Você está se referindo a quem? – Henry a questionou, ele estava presta a atacá-la, mas Suzanne lançava um olhar sobre ele o advertindo a não fazer aquilo.

- Ela está falando de Peter! – Roxanne interferiu, mas logo voltou seu olhar ao chão, ela não tinha coragem de olhar Ketherine nos olhos, ela a temia mais que todos.

Todos ficaram surpresos com o interesse dela em Peter, um breve silencio pairou no ar. Um forte rosnado ecoou com o vento, Peter estava sob o telhado da primeira casa do vilarejo, ele exibia suas presas afiadas e salivava como um cão raivoso. Seu pelo absorveu a cor da lua naquele dia, ele estavam eriçados e vermelhos, suas garras estavam mais cumpridas que antes, ele as afiava no barro seco que cobria os telhados.

Num movimento rápido o lobo pulou do telhado e caiu em posição de ataque a frente de Henry e seus aliados. Ele encarou Ketherine enquanto ouvia as palavras que ela dizia.

- Esta luta era para ser sua e de Damon – Ela sussurrou para Peter – Mas você insistiu em me meter em tudo isso.

Peter apenas rosnou.

- Stephen pertencia a mim! – Desta vez ela gritou – Lobo nojento!

Peter a atacou repentinamente, ela se defendeu o jogando para longe dela, aquele acontecimento foi o suficiente para os recém nascidos atacarem, Henry e seus aliados partiram para a luta.

Muitos recém nascidos passaram por eles e invadiram Daggerhorn, eles não podiam entrar nas casas sem permissão, mas muitos dos moradores se apavoravam e saiam de suas casas em direção a igreja, eles eram mortos violentamente no caminho, ninguém era poupado, nem mesmo os bebes que tinham pouco sangue em seus pequenos corpos, eles eram arrancados dos braços de suas mães e mortos cruelmente, seus familiares se defendiam da maneira que podiam, mas nada era suficiente.

Henry lutava bravamente com seus inimigos, podia se ouvir ossos quebrando e corpos sendo mutilados, as cabeças dos derrotados eram separadas dos corpos, para garantir que não voltariam a vida. Os recém nascidos haviam sido treinados por Damon, eles atacavam em duplas para não serem vencidos, mas Suzanne havia treinado muito bem Henry.

- Quando isso vai acabar? – O pequeno Harry perguntou a Tina que estava a espreitar pela janela.

- Logo! – ela respondeu a ele – Eu espero.

- Estão ouvindo os gritos? – O Sr. Carbenet disse desesperado ao ouvir os gritos que vinham do lado de fora da igreja.

- Vamos todos morrer! – Sra. Peterson sussurrou pra si mesma.

- Vamos ter fé! – A mãe de Henry tentou acalmar os ânimos de todos.

“Tina! Tina! Tina!”

Gritava Prudence que não acreditara quando tina alertou sobre os planos de Damon. Ela acreditara que ele não seria capaz de matá-la, já que ela o ajudou. Ela corria em direção a igreja.

Tina logo abriu a porta da igreja a permitiu sua entrada, ela estava muito ferida, sua roupa estava ensopada de sangue.

- Por favor, me ajude! – Ela sussurrou ao ouvido do jovem Mark e caiu de joelhos logo depois.

- Leve-a para o fundo da igreja! – Turk sugeriu, ele era o novo padre do vilarejo.

Tina, Padre Turk e o jovem Mark a levaram para a sala que se localizava nos fundos da igreja, ao ver o ferimento, Tina pediu para que todos a deixassem.

- Tina! Estou morrendo! – Prundence sussurrava, seu estado de saúde estava cada vez pior.

- Você foi mordida – Tina falou calmamente a ela – Você sabe o que isso significa, não é?

- Me ajude, por favor! – A jovem ferida implorava, seu rosto estava coberto de sangue e lagrimas.

Tina se calou e ficou em silencio.

- Eu serei como ele, não é? – Prudence perguntou novamente.

- Não, não será – Ela respondeu ao fechar os olhos, Tina não queria olhar para sua amiga – Você precisa do sangue de um vampiro para que isso aconteça!

- Então me de o seu! – Tina recuou ao ouvir aquelas palavras, mas Prudence prossseguiu – Eu sei sobre você! Damon me avisou!

- Não posso fazer isso! – Ela recusou – Não sei se posso!

- Tente! – Prudence insistiu.

- Eu te conheço, mesmo sendo uma amiga, sei que você não é confiável – Tina argumentou – Você será igual a Damon, você é invejosa e manipuladora, mesmo se pudesse, jamais criaria um monstro como ele.

- Vadia! – Prudence juntou todo o ar que ainda tinha em seu pulmão para ofendê-la.

Tina avançou para cima dela que estava deitada no chão sob um pano usado nas celebrações das missas, pela primeira vez ela mostrou suas presas. Ela fechou fortemente os olhos e abocanhou o pescoço já ferido de Prudence que já não tinha forças para gritar, apenas produzia gemidos agonizantes. Todo o sangue foi sugado e ela só parou quando não restava mais nenhuma gota de sangue em seu corpo, quando terminou, tina olhou para o rosto aterrorizado e congelado de Prudence, com uma das mãos ela fechou seus olhos e sussurrou em seu ouvido:

“Sinto muito”


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Notas finais do capítulo

Gostaram???
Isso só é o inicio de muitos acontecimentos, espero que gostem do enredo que a fic está tomando.
Bjos!!!
Adoro comentários!!!