Wish You Were Here escrita por Junny


Capítulo 4
Capítulo 4.


Notas iniciais do capítulo

Eu vou me esconder das pedradas virtuais, sim? Primeiramente, antes que tudo, vou agradecer a AmyB por sempre ir nas minhas mensagens me dar o senhor puxão de orelha, para que eu me toque e pare de enrolar e atualize a fanfic logo. Eu adoro trabalhar sobre pressão, faz com que eu me sinta mais útil, então, sintam-se bem vindas para vir me cobrar atualizações, sim? Estou com outras duas fanfics em andamento, então, ADORARIA responder os reviews de vocês lá também u_u
E acho que é só isso.
Boa leitura, gatas.
PS: Capítulo com teor sexual.



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>>>>Coloquem esse vídeo pra carregar. Avisarei quando for pra dar o play.<

—Er...-olhei pra baixo e Jaxon ameaçou acordar e começar um choro. Comecei a niná-lo.

—O que está esperando, soldado? O que tem em mãos?- o cabo se aproximou de mim, tentando farejar adrenalina.

—Meu...sobrinho! Minha mãe o trouxe hoje. Não se sente... segura do outro lado da cidade e...O tenente mantém uma família aqui no alojamento...Cmon.- eu falei, tentando parecer convicto.

—Mas não és tenente, Justin. Tanto faz. Só não fique com essa criança aqui por muito tempo. Não deve ser saudável...você sabe.- o cabo deu leves tapas em meus ombros. Tentei sorrir vitorioso, mas eu sabia que não parava por ali.

Levei o pequeno Jaxon pra cozinha aonde eu tinha uma das melhores pessoas que eu já tinha conhecido na vida: Jheiner, uma anciã de quase oitenta anos, uma das cozinheiras do alojamento. Acho que ela sabia os segredos mais secretos de todos os soldados novos dali; todo mundo sempre a procurava. E ela sabia absolutamente tudo de mim.

—Jheiner.- falei, entrando na cozinha, recebendo continência das demais empregadas.

—Justin, querido.- ela soltou um pano de louça.- hm. Quem é essa coisinha?- ela disse com a voz materna.-É o...?

—Sim, é sim. Meu irm...sobrinho! Meu sobrinho!- sorri amarelo, as outras empregadas ouviam nossa conversa. E não eram de total confiança como Jheiner.- Me ajuda, Jheiner.

—Ela está...?- a anciã tomou o pequeno Jaxon no colo.

—Sim. Na triagem. Preciso tirá-la de lá.- eu falei, sussurrando.

—Hm. Ok, ok. Tire-a daqui e leve pra minha casa. A chave fica no vaso. Eu sempre durmo aqui no alojamento, então não tem problema. Ah, você consegue o endereço...nos arquivos. Boa sorte, Bieber.

Abracei Jheiner, sentindo o pranto se formar na minha garganta. Levei Jaxon de volta pro dormitório e o deixei dormindo na minha cama, envolto pelas minhas cobertas mais macias e limpas. Sai do alojamento e fui até a secretaria do campo de concentração, entrei na saleta onde guardavam os arquivos e procurei pelo sobrenome de Jheiner- Stulbach. Anotei o endereço num guardanapo, com lápis de grafite, e saí da saleta, cumprimentando um dos tenentes que cruzava meu caminho, concentrado na sua conversa com um capitão ou sargento. Guardei o papel no bolso e saí da sala de comando, andando pelo campo até chegar no galpão, enquanto a noite começava a cair e a pintar o ambiente com sua terna escuridão azul. Uma coruja assobiou ao longe, alçando voo e procurando algo para comer. Me esgueirei pelo portão de cobre pesado do galpão e senti, imediatamente, o impacto de temperatura. Estava ABSURDAMENTE quente. Abri os dois primeiros botões da minha farda e pigarreei. Alguns prisioneiros se afastaram o máximo que podiam, jogando seus corpos contra a parede, se encolhendo e tentando não manter contato visual comigo. Caminhei em direção a um dos cantos, pisando forte e fundo, tentando não perder a pose a manter o ar de superioridade. Avistei minha Heike ali, soluçando baixinho, cobrindo-se com um dos lençóis fétidos.

—Eu quero você.- falei com a voz rouca, tentando não vacilar. Segurei no braço de Heike e a puxei, levantando-a da cama.

—Por favor...Eu não...

—Shh.- dei um leve apertão em seu braço e a arrastei pra fora do galpão sob os olhares cuidadosos dos outros prisioneiros, que não se atreviam a mover-se.

Arrastei Heike pra fora do galpão, certificando-me de que não havia nenhum soldado nos observando. A arrastei para um bosque que formava uma espécie de fronteira para o campo de concentração. Ela tentava murmurar algo, mas mal conseguia se manter em pé. Abri a porta de um jipe que eu tinha ganho dos meus pais pouco antes de vir ao campo de concentração.

—Fique aqui, Heike. Tá me ouvindo? Não se mova. Não respire. Apenas...Fique!- falei, colocando-a deitada no banco de trás, cobrindo-a com um dos meus casacos.- Me ouviu? Heike, me ouviu? Fica aqui.- falei, arrumando cuidadosamente sua cabeça. Ela assentiu com a cabeça e tentou murmurar algo.-Shh. Depois a gente conversa.- falei, dando um beijo em sua testa. Caminhei de volta para o campo de concentração e fui até o alojamento, rumando certeiramente em direção a minha cama. Peguei Jaxon envolto por algumas cobertas.

—Já vais levar o pequeno embora, Bieber?- o cabo me perguntou.

Congelei. Tossi. Pigarrei.

—Ér...Vou sim. Já tenho com quem deixa-lo...E...Obrigado por não contar nada.- dei leves tapinhas em seu ombro e voltei ao jipe. Coloquei Jaxon próximo a Heike, que o abraçou.

Liguei o jipe, tentando fazer o mínimo de barulho, e manobrei-o por entre as árvores, até pegar uma estrada de terra, que me levaria até o vilarejo mais próximo, aonde ficava a casa de Jheiner. Tirei meu quepe e joguei-o sobre o porta luvas.

—Chegamos.- respirei fundo, suspirando pausadamente. Abri a porta, segurei Jaxon e ajudei Heike a sair do carro. Subimos um pequeno lance de degraus- coisa de meia dúzia ou menos- e adentramos a varanda da casa. Procurei o vaso e, nele, cacei pelo molho de chaves. Abri a porta e senti-me envolto por um ambiente familiar e acalentador, que instantaneamente me deu saudade de casa e dos tempos antes dessa reviravolta enorme que era a guerra. Sentei Heike no sofá e deitei Jaxon numa poltrona envolto com algumas almofadas, para que ele pudesse continuar dormindo. Joguei meu corpo ao lado do de Heike no sofá e a abracei, apertando-a contra meu peito.

—Pequena...Quanto tempo! Achei que eu tinha te perdido pra sempre.- eu beijava sua testa, afagava seus cabelos.

—Justin...Meu Justin. Você...Você é você. Meu príncipe. Meu menino! Você não mudou. Não és um deles. É o meu Justin.-ela bagunçava meu cabelo, olhava em meus olhos e dedilhava meu rosto com seus dedos calejados. Segurei seu rosto pequeno entre minhas mãos e procurei seus lábios, selando-os.

—Vá tomar um banho, pequena. Eu vou preparar algo para comer. Temos muito tempo pra conversar e ficarmos juntos.- apertei-a, colando meus lábios em sua testa, depositando ali um beijo terno.

—Obrigada, Justin. De verdade. Eu...não sei o que seria de mim...do Jaxon...Se não fosse você.- percebi os lábios dela formarem um pequeno bico e sua voz ficar marejada na segunda frase.

—Eu tinha que fazer, Heike. Não sei o que seria de mim sem você.

Mirei meu olhar ao pequeno Jaxon que jazia ali, preso em um sono inóspito e dormindo de forma completamente acalentadora. Eu queria que fosse assim de agora em diante. Eu, ela e nosso pequeno Jaxon. E eu faria tudo o que fosse necessário pra tornar isso o mais próximo de nossa realidade.

—Eu acho que mudei de ideia.- falei, pensativo, roçando minha mão na coxa de Heike, que me mandou um olhar interrogativo.- Acho que vou tomar banho com você hoje.- completei, sorrindo sugestivo pra ela.

Suas bochechas coraram instantaneamente e seu corpo encolheu no sofá, de um jeito que me soou extremamente convidativo. Apoiei minha mão sobre o estofado do sofá e coloquei parte do meu corpo sobre o corpo de Heike. Comecei beijando-lhe a testa e descendo meus lábios por toda a extensão de sua face, decorando com eles, cada detalhe de seu rosto que, ao meu ver, parecia extremamente angelical. Observei Heike fechar os olhos e suas mãos pousarem sobre minhas bochechas.

—Eu...é...- ela dizia com certa dificuldade, enquanto eu descia meus lábios por seu queixo e pescoço.

—Eu quero sentir você perto de mim uma vez, Heike. Quero ser seu. Quero que você seja minha. Quero ser o senhor da sua primeira relação. E de todas as subsequentes. Deixa eu matar essa saudade que ardeu no meu peito durante todo esse tempo?- falei, sentindo que parte das palavras que eu ensaiei dizer quando a reencontrasse morreram ao rever o olhar e eu não sabia mais o que dizer.

Minha menina apenas sorriu. Voltei a selar seus lábios, com certa urgência. Levantei-me a tomei em meus braços, levando-a em direção ao quarto de Jheiner. Coloquei Heike no chão e fechei meus olhos. Fitei-a mais alguns segundos.

—Que foi?- ela colocou os dedos sobre os lábios, sorriu e abaixou a cabeça.

—Você é tão linda.- falei, sincero.

>>>Dá o play!<

Heike se aproximou de mim e enlaçou meu pescoço com seus braços. Segurei, imediatamente, em sua cintura, apertando a região, ainda por cima do tecido fino do uniforme do campo de concentração. Levantei, levemente, sua blusa e toquei a pele de sua cintura. O contraste entre sua pele macia e meus dedos um tanto ásperos era incrível. Heike aproximou seu rosto do meu e eu selei seus lábios, adentrando sua boca com minha língua, sentindo-a vasculhar e degustar cada canto que havia dentro de seus lábios aveludados. As mãos de Heike avançaram em minha nuca, apertando-a e puxando alguns fios de cabelo que haviam ali, fazendo com que eu me arrepiei de imediato. Levantei um pouco mais a sua blusa, enquanto caminhávamos- sem partir o beijo- em direção ao banheiro que havia ali, constituindo a suíte. Ousei subir minhas mãos um pouco mais por sua barriga e ameacei tocar seus seios, mas contive-me e subi um pouco mais de sua blusa, enquanto tomava um pouco mais de fôlego para recomeçar, mais uma vez, o beijo. E então, tirei coragem e levantei sua blusa por um todo, revelando pouco a pouco e por completo seu colo. Aproveitando a ocasião, livrei-me com um pouco de dificuldade da minha farda, da camisa e da camiseta e a abracei, voltando a tomá-la em meus braços, beijando seus lábios, queixo, pescoço, ombros e chegando ao seu colo com um tocar breve. Refiz o caminho de volta à sua boca e fiz com que nossas línguas se tocassem de maneira pedinte e urgente, mais uma vez. Passei minha mão por sua cintura, apertei-a levemente, afundei meus dedos na pele de suas costas e dedilhei um caminho até seus seios, aonde segurei-os entre minhas mãos, como taças que se encaixava de forma perfeita. Dei leves apertões e comecei a circundar suas auréolas com a ponta do meu dedão, arrancando suspiradas mais profundas e prolongadas e um outro riso entre nosso beijo. Heike, então, largou a timidez e abriu o cinto, puxando com pressa, deslizando a braguilha da minha calça do uniforme, fazendo com que ela deslizasse com certa facilidade pela minha perna, parando apenas nas botinas que eu usava. Separei nossos corpos e retirei minha bota, me atrapalhando um pouco e ouvindo alguns “tscs” entre risadas vindo de Heike. Quando voltei a minha atenção à ela, ela também tinha se livrado de sua calça do uniforme. Mordi meu lábio inferior e passei minha mão pelo meu cabelo, deslizando por minha nuca, completamente tomado de desejo. Abri o chuveiro aos poucos e, em meio ao vapor que começava a sair da água, tomei Heike em meus braços e não me importei em explorar cada célula de sua pele com meus dedos e meus lábios. Ela não fazia diferente. Suas unhas arranhavam minhas costas, ombros, peito, abdomen e costelas de uma forma que me arrepiava toda vez que correntes de desejo passavam sob minha pele.

Entrei com Heike no box do banheiro, grudando suas costas na parede e sentindo a água quente escorrer sobre nossos corpos, dando uma sensação que iriamos nos dissolver em questão de instantes. Apoiei uma das minhas mãos no azulejo da parede e com a outra, procurei o sabonete, passando sobre nossos corpos sem me preocupar, realmente, com a limpeza que ele proporcionava. Heike puxava meus cabelos, puxando meu rosto pra si toda vez que meus lábios tocavam seus seios. E ficamos nisso por alguns minutos, eu tocando-lhe e recebendo carícias em seguida. Desliguei o chuveiro e continuei a beijar-lhe, roçando meu corpo no seu, sentindo cada milimetro de sua pele sob a minha. E então Heike, em uma ação inesperada, segurou minha nuca e trouxe seu rosto para perto do meu, beijando-me com certa ferocidade. Saímos do banheiro, molhando todo o chão, fazendo um rastro de gotas de água entre o banheiro e a cama. Deitei-a com delicadeza no colchão, molhando-o também, e me posicionei em cima dela, apoiando meus braços ao lado de seu rosto. Tirei algumas mexas de cabelo que grudavam em sua testa e beijei-a levemente, tracejando um caminho pressuposto, passando meus lábios por seu nariz e beijando-a carinhosamente, selando seus lábios mais uma vez. Ela pousou sua mão sobre minha bochecha, deslizando-a para meu pescoço. Me ajeitei entre suas pernas, sobre seu corpo. Olhei-a, fitando cada traço de seu rosto, gravando na minha memória aquela expressão, que era um misto de desejo e ternura.

—Eu te amo, minha pequena.- sorri, afagando-lhe os cabelos.

—Eu também te amo, meu anjo, meu tudo, meu salva vida.- ela erguei seu rosto, selando meus lábios e me convidando a mais um beijo. Ela enlaçou suas pernas pouco acima dos meus quadris e invadi-a em um único movimento, moldando-me a seu corpo, sentindo ela misturar-se a mim. Eu não conseguia concentrar minha mente em um único pensamento e decodificar meus sentimentos. Estava tudo ali. Tudo misturado. Tudo do jeito que sempre deveria ser. Heike fincou suas unhas na minha pele, na altura dos ombros, e eu aumentei meus movimentos, sentindo-a de um jeito que eu nunca tinha imaginado.

Seu toque.

Seus beijos.

Suas carícias.

Sua pele.

Nosso contato.

Nosso sentimento.

Nosso desejo.

Heike soltou um gemido mais alto, seguido do meu nome ser dito entre arfadas por entre seus lábios. Diminui minha velocidade dentro dela e, dentro de alguns instantes, senti meu sangue borbulhar em ebulição dentro das minhas veias. Desabei meu corpo no colchão um pouco úmido. Puxei Heike para mim e fiquei dedilhando o caminho que sua coluna traçava sustentado por suas costelas, apenas contemplando o momento.

—Eu te amo, meu Bieber.- ela disse, com a voz fraquinha, puxando o lençol sobre nossos corpos.

—Eu te amo, minha Heike.




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Notas finais do capítulo

Entao, mereço reviews? Recomendaçõezinhas? ):