Pov Gina

Eu não estava acreditando que o meu marido tinha acabado de mandar meu filho, que era inocente, pro quarto e deixar a pestinha da Lilian com ele, e sem punição. Não estava nada feliz, eu tinha que ajudar o meu filho. Me levantei e fui para o quarto dele. Ao passar pela sala eu encontro um silencio cortante.

-- vamos dormir né ? acho que vocês deviam seguir o exemplo de alvo. - falei

- eles vão dormir quando EU mandar – meu marido queria mesmo tirar a minha autoridade sobre os meus filhos, mas eu não ia causar tumulto, tinha um menininho precisando de mim. Apenas assenti com a cabeça e continuei o meu trajeto.

Andei pelo corredor e percebi que o silencio reinava na sala lá embaixo.

- Filho? Sou eu sua mãe. Posso entrar? – disse batendo na porta.

- Pode – falou meu menininho.

Se eu estava me sentindo mal, era agora que eu tava pior ainda. Alvo se encontrava sentado no tapete vendo um livro. Mas eu percebi que ele chorava.

- meu filho, não fique assim... – tentei deixa-lo  mais animadinho – sabe, seu pai está estressado e ele não gosta quando vocês brigam.

- eu sei mãe, mas... – ele queria falar algo, mais eu podia ver em seus olhinhos que ele estava com medo de falar – mas eu as vezes acho que o papai não gosta de mim... não que isso seja uma coisa ruim, sabe. Porque eu tenho você – ele tentou sorrir mais percebi que ele estava preocupado.

- Alvo Severo Potter, nunca mais fale isso, é claro que o seu pai te ama, assim como ele ama a Lilian e o Tiago. – falei uma coisa que era verdade.

- ta mãe desculpa, mais eu fico observando e percebi uma coisa... – os olhinhos dele estavam cheios de lagrimas – sabe, ele chama o Tiago de campeão, e a Lilian de uma monte de nomes, como: princesa, boneca, rainha... você sabe... e bem ele só me chama de Alvo ou de filho. – isso o angustiava e eu podia sentir a angustia do meu pequeno. – eu sinto falta de carinho paterno mãe. E isso que aconteceu hoje, só provou pra que ele não me ama tanto assim.

- Alvo, você não pode falar desse jeito... – comecei – esse é o seu nome, e na verdade é um nome muito importante e um dos que eu mais gosto – sorri – Meu filho, olha que honra você receber o nome dos dois maiores diretores de Hogwarts. Alvo e Severo. – eu vi que ele sorria – imagina a cara dos sonserinos quando souberem que o seu nome é Alvo de Alvo Dumbledore, Severo de Severo Snape e Potter de Harry Potter.

- Mamãe, o papai diz que não podemos pensar em ser melhores do que os outros, e que o nome Potter é apenas o nosso sobrenome – disse ele divertido.

- não deixe ele saber, estamos combinados? – pisquei pra ele

- estamos mãe. – ele gargalhou. Aquela gargalhada me deixou muito mais tranqüila, e se possível feliz.

Reparei no livro que ele estava vendo, mas não era um livro era um álbum.

- Filho, o que é isso que você está vendo? – perguntei.

- Lembra que há um tempo eu estava pedindo fotos pra você, pra tia Mione e pra Vovó?

- lembro sim filho. – ele fechou o álbum e me entregou.

- era pra fazer um álbum, mamãe. – ele sorriu

Sorri para ele.

O álbum tinha uma capa avermelhada com os seguintes dizeres:  HIPOGRIFO SEM ASA, DUMBLEDORE SEM BARBA. SOU EU ASSIM SEM VOCÊS.

Olhei para ele e percebi que havia uma certa expectativa em seus olhinhos verdes.

Abri o álbum e vi uma folha branca com várias fotos da família toda unida. Havia uma em que Jorge corria atrás de Percy com uma cara cheia de furúnculos. Tinha uma mais abaixo que mostrava a família toda unida no aniversário de 5 anos de Alvo. Mas uma me chamou atenção era uma foto em que Fred e Jorge estavam fazendo algum logro na bagunça no quarto deles, mas eu nunca havia visto aquela foto. E embaixo continha as seguintes palavras: NA ESPERANÇA DE QUE VOCÊ SE TORNE UM “GRANDE HOMEM” COMO EU E O FRED.        JORGE WEASLEY.

Sorri ao ver a foto. Desde quando eu queria um Fredinho ou Jorginho na minha casa?

Virei a página e meus olhos se encheram de lágrimas.

“MÃE, MINHA ETERNA PAIXÃO.”

Haviam varias fotos, a primeira foto que eu tirei com alvo na maternidade. Uma em que eu e ele estávamos voando na vassoura do Harry. Uma que eu dava papinha pra ele.

Eu chorei vendo as fotos. Virei novamente a pagina e era a vez de Harry. Fiquei chocada quando vi que a foto que eu mais gostava estava lá. Eu tinha descoberto quem tinha pegado.

Uma foto em que o Harry jogava uma goles pro Alvo. E outra em que os dois rolavam na grama de tanto rir de um gnomo de jardim, era impressionante as semelhanças entre eles.

“PAI, MEU SUPER-HEROI”

Eu percebi o valor que ele dava á aquele homem.

Na próxima página tinha fotos dele com Tiago. E escrito com uma letra verde:

“TIAGO O IRMÃO SUPERPROTETOR. KKKK”

Eu percebi a maturidade que o meu filho de apenas 10 anos tinha.

A outra página era de Lilian. Várias fotos em que os dois estão brincando uma em que o Alvo não deixava a Lilian brincar com a vassoura dele.

“MINHA PEQUENA, EU ME SNTO NO DIREITO DE TE PROTEGER”

E a penúltima pagina havia foto dele e de monstro, porque era o monstro que tirava todas essas fotos, ele tinha um fascínio por câmeras.

E na ultima pagina ele escrevera vários recadinho.

“LEMBRAR: FALAR COM O PAPAI SOBRE OS PESADELOS DA LILLY.

LEMBRAR: AO PAPAI QUE EU O AMO DEMAIS. LEMBRAR: QUE A MAMÃE É LINDA. LEMBRAR: AO MONSTRO QUE O FLASH DA SUA DÉCIMA CAMERA ESTÁ RUIM. “LEMBRAR: AO TIAGO QUE EU QUERO UMA REVANCHE NO XADREZ DE BRUXO”

Fechei o álbum e percebi que o Alvo havia dormido no meu colo. Coloquei-o na cama e fui para o meu quarto. Eu e o Harry precisávamos conversar.

POV HARRY

Ouvi minha mulher me chamando. Abri os olhos e ela estava lá. Com a mão na cintura. LINDA!

 - Precisamos conversar – veio dizendo.

- fala então – disse ríspido

- Harry você tem que parar de tratar a Lilian como se ela fosse sempre a certa. – a Gina queria receber um coice de mim, né? – ela não é mais um bebe. Ela tem 6 anos e não é mais inocente.

- é claro que ela é. ela é só uma criança. – estava ficando completamente irritado. – o Alvo so quer atenção.

- Harry, eu sei o que é ser paparicada por todos. – ela estava brincando com fogo. Se tem uma coisa que eu odeio é que me falem o que eu devo ou não fazer. - eu sempre fui a única menina da minha casa se não fosse pela Hermione eu seria um nojo. Eu sei disso.

- ah Gina, não fale asneiras – sibilei cortando o assunto. Mais ela não se deu por vencida

- e é assim que a sua filha vai ficar, se você continuar a paparicá-la desse jeito. – isso me deu nos nervos. Ela não pode falar que a minha princesa não esta sendo educada por mim.

- não é não... – gritei – a Lilian é muito bem educada, eu fui educado para educá-la da maneira correta. E VOCÊ NÃO VAI FALAR COMO EU DEVO OU NÃO EDUCAR A MINHA FILHA!

- você não sabe o que está falando... – ela continuou me afrontando – seus pais morreram e você foi criado pelos Dursleys. Eles nem sabem o que é educação. – aah não já chega vou dar um fim nessa conversa. E é agora.

POV GINA

O que veio depois dessa minha resposta eu RELAMENTE, não esperava.

Harry pegou a sua varinha e sem pensar no que estava fazendo ele gritou

- CRUCIO

Meu corpo foi invadido por uma dor anormal, cada molécula do meu corpo doía. Eu já tinha sido vitima dessa maldição mais nunca a dor foi tão forte e intensa. Sem forças pra me sustentar eu cai no chão. Não era a dor no corpo que me fez cair, mais a dor no mais intimo do meu coração. Soltei um grito agudo de pura dor e sofrimento e pude ouvir uma voz.

- PAAAAARA, OLHA O QUE VOCÊ ESTA FEZENDO.

Tudo ficou escuro e fui perdendo os meus sentidos.

POV ALVO SEVERO

Ouvi um grito vindo da sala, quando cheguei na escada vi meu pai, com a varinha apontada pra minha mãe que gritava de dor. Eu não pude acreditar que ele o meu super herói tinha lançado uma das 3 imperdoáveis na minha mamãe. Corri até ela e gritei com ele.

- PAAAAARA, OLHA O QUE VOCÊ ESTA FEZENDO.

Ele me olhou e parou na mesma hora. Minha mãe estava desacordada. Ou talvez morta? Esse pensamento repentino invadiu a minha cabeça e eu comecei a chorar. Corri até meu pai e dei um chute na canela dele. Mesmo sabendo que não ia doer.

Meu pai me olhou com o rosto molhado por lágrimas, olhou para a minha mãe e subiu correndo batendo a porta do quarto.

Eu deitei ao lado da minha mãe e disse

- mãezinha, não morre não.

POV HARRY

Corri para o quarto tranquei a porta e comecei a destruir tudo que havia lá

- O que deu em mim? Eu não podia ter feito isso. Mais ela me provocou, mereceu. – gritei – ninguém me fala o que devo fazer. Ninguém xinga a minha família.

Depois o acesso de raiva eu deitei na cama e chorei, muito, muito, muito, muito.

O que eu faço agora. Meu filho está traumatizado. Ele viu o próprio pai lançando uma maldição na mãe...

Meu corpo foi relaxando e eu pude ouvir o choro de alvo antes de adormecer.

POV GINA

Ouvi uma voz distante

- mãezinha, não morre não

Abri os olhos e vi meu pequeno chorando.

- eu não vou morrer, meu bem – sorri pra ele.

Essa maldição nem tinha me afetado, o que tinha me afetado era o simples fato que o meu marido tinha acabado de me lançar um maldição.

- vai para o seu quarto, querido. – falei, mas percebi uma certa preocupação – eu estou bem, pode ir!

Ele foi devagar sem  tirar os olhos de mim. Quando finalmente ouvi a porta do quarto fechar.

Corri pro meu quarto. A porta estava trancada, mais nada como um feitiço para destrancar. Entrei e vi o fim do mundo em pessoa, meu marido dormindo na cama e meu quarto estava uma zona. Tudo quebrado.

- o que você quer aqui ? – ele tinha percebido a minha presença.

- apenas te devolver isso – tirei a aliança e coloquei em cima da mesa.

- já que você não que mais nada comigo, pode sair dessa casa. – ele não estava fazendo isso né? – ELA É MINHA – estava fazendo.

- OK – respondi. Peguei o meu malão coloquei tudo que eu precisava dentro dele. Só não coloquei ele os meus filhos e monstro porque não cabia.

Saí do quarto sem nem olhar para trás. Com um simples balançar de varinha coloquei meu malão na sala e fui se despedir dos meus filhos.

Entrei no quarto de Lilian e ela dormia relaxada em sua cama.

- a mamãe te ama minha filha. – falei, e é claro que eu estava chorando.

Saí do quarto dela e fui pro de Tiago.

- mãe? Já ta na hora? – perguntou meu filho

- não querido, a mamãe só veio aqui te ver mesmo. – dei um beijo na testa dele – eu te amo.

- também.- murmurou

Entrei no quarto de Alvo e ele acordou.

- mãe? Você vai aonde?- perguntou assustado

- não vou em lugar nenhum, meu filho – isso era doloroso demais pra mim. – agora durma bem. A mamãe te ama demais da conta, querido. – dei um beijo na sua testa e quando eu ia sair do quarto eu tropecei em algo, era o álbum.

Na esperança de conseguir lavá-lo eu sai do quarto e encontrei o Harry na sala.

- bom eu espero que cuide bem dos meus filhos. Aos domingos estarei na toca. Os leve pra lá. – falei

- vou ver se dá – respondeu na maior grosseria. Aquilo me irritou profundamente.

- OK.- numa atitude sem pensar - Espero que isso o ajude você a entender o Alvo.- entreguei o álbum pra ele. Me virei e quando estava na porta – FOI BOM ENQUANTO DUROU