Que Bela Bosta ! escrita por Johpz


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá caros e lindos leitores '
Esse capítulo vai ser só um prólogo pois não quero acelerar a história demais, ok?
Mas o verdadeiro capítulo sairá na próxima segunda '

Se divirtam, espero que gostem.



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                                            Sabe quando você acorda naqueles dias?

Não, querido, não estou falando de TPM.

Estou falando de todos, exatamente todos os dias de minha vida.

Chato. Igual. Uma merda.

Sem falar que eu sou a pessoa mais azarada do mundo, né?

Sério, nem um gato preto com fama de mau chega aos pés do meu azar.

Bom, pelo menos, é sábado. Vou domir até mais tarde.

09:59:59 da manhã.

10:00:00.

- HAYLEY! ACORDA VAGABUNDA! - Merda. Literalmente, merda.

Abri um olho e juro que rezei 10.000 vezes para a morte pegar sua foice e tacar na cabeça daquele imbecil.

- ♪ Meus olhinhos, meus olhinhos, vou abrir, vou abrir... ♫ Cantou Gustav, abrindo minha janela e fazendo toda a porcaria da luminosidade entrar em meu quarto.

- Seu merda! - Taquei a primeira coisa que vi na barriga dele. Lê-se: Taquei a primeira coisa que senti. Pois, se eu tivesse visto, não estaria agora chorando por meu celular quebrado no chão.

- Aaaaaaaah meu bebê ' - Disse, pulando da cama para ir socorrer o pobrezinho.

- Hey H-Bomb, vamos no shopping hoje.

- Não vou ir. - Disse, fingindo chorar rios de lágrimas pelo coitado.

- Ô fia, eu não te perguntei nada. Eu disse "Vamos no shopping hoje" e não "Quer ir no shopping hoje?". Se apronte logo, queremos chegar cedo.

- Olha aqui seu imbecil, TU me faz acordar às 10:00 da manhã num sábado pra dizer que EU vou ter que passar o resto da minha tarde inteira pra ver VOCÊS comendo as garotas com os olhos?! Atah, né, boa piada.

- Vamos só pra nos divirtir! E, além do mais, já está na hora de você sair da fossa, né?

Ok, ele cutucou a ferida.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAH! - Nesse momento pulei em cima de Gustav, puxando seus curtos fios de cabelo com toda minha força.

- AAAAAAAAAAAH TA FICANDO MALUCA, VACA?!

- VACA É A SENHORA SUA VÓ!

Disse, para logo me largar dos cabelos deles e me pôr no chão.

- Vamos logo, a gente nem tomou café ainda, vamos tomar lá mesmo.

Sim, eu sei. Que coisa estranha, né?

Eu e Gustav nos pegamos no pau umas... 1.000.000.000.000. e lá vai pedrada de vezes por dia.

Mas, é assim que tratamos nossos amigos.

Ele saiu de meu quarto e desceu as escadas. Começou a resmungar umas coisas, o que me fez a crer que tinha mais alguém em minha casa.

Como não tinha escolha, comecei a revirar as roupas em baixo da minha cama. Sim, você leu certo. Em baixo da minha cama.

Ah, não ouviu, PALHAÇO?! Não ouviu?! Pede pra sair zero 2, pede pra sair!

Não se assuste. Eu sou muito louca, dou esse pitti's as vezes e eu sei que é muito, muito estranho.

Bem, continuando...

Coloquei uma calça que eu realmente tenho medo do que vão pensar. É uma com "estampa" tipo as roupas da Brigada Militar.

Na parte do bumbum, está escrito "Let's Be Freaks!".

Ah, quer saber? Que se foda.

Coloquei meu all star, e a blusa era o " X " da questão.

A blusa era o que me deixava brava, pois eu nunca tinha merda nenhuma para colocar.

Acabei por vestir uma preta, caída nos dois ombros, com a estampa do Avenged Sevenfold.

É, eu amo.

Penteei minhas madeixas alaranjadas/ruivas.

Credo, que breeeega. Espero que Gustav e George nunca me ouçam falando isso.

Coloquei uma maquiagem pesada no olho, alternando com preto e vermelho.

Eu amo maquiagem.

Peguei meu celular, que, por incrível que pareça, não quebrou, e desci as escadas.

- Vaso ruim não quebra. - Falou Georg, jogando video-game na TV da minha sala.

- Não falo com pessoas f-o-l-g-a-d-a-s.

Nesse momento Jeremy e Taylor aparecem em casa, quase arrombando a porta, já futricando minha geladeira.

Segundos de silêncio.

Os dois então tiram as cabeças de dentro do freezer e olham para trás, que era onde estávamos.

- ... Ah oi pessoal! - Falou Taylor.

- Hayley, precisa reabastecer sua geladeira, não tem nada pra eu comer.

Sim, é claro, se eu fosse parar de falar com pessoas folgadas, eu então teria que matar meio mundo por causa deles.

- Ô fio, larga da minha geladeira. E vamos logo, não quero me encontrar com minha mãe.

- Ela é gostosa. - Falou Georg. Taquei uma almofada na cara dele.

- Cala a boca! Não precisa me lembrar que minha mãe tem os seios maiores que os meus!

- Beeeeeeeeeem maiores. - Falou Gustav, sem tirar os olhos do video-game.

- Muito, muito maiores. - Falou Taylor.

- Ta bom, eu juro que eu vou matar vocês 10.000 vezes e depois pegar a carne de vocês e fazer churrasco para dividir com a família do meu pai aos domingos em forma de espeto!

- Credo. - Fala Jeremy.

- Quem iria comer o Georg? - Retrucou Gustav.

- VOCÊS ENTENDERAM!

- Com que freqüência vocês vêem ela surtada assim? - Pergunta Taylor.

- Todo o tempo. - Diz Gustav, imitando o garotinho do sexto sentido.

- VAMOS ! - Saí batendo o pé, quando percebi que os imbecis não estavam me seguindo.

Respirei fundo. 1,2. 1,2.

Dei meia volta, entrei em casa de novo e peguei cada um por uma orelha.

E não me pergunte como eu consegui fazer isso.

- VAMOS!

- AIA AIAIAIAIAIAIAI - Eles resmungavam, por causa do puchão.

                                                                     **********************************************************************************************

Sim, caro leitor.

Se você pensa que nós somos favelados que não tem o que fazer o dia inteiro e que ficam pedindo dinheiro na rua feito mendigos para poder pagar a passagem para o trem, acertou.

Pois é o que estamos fazendo agora.

Estamos? Lê-se: O que EU esatou fazendo agora!

Feito uma sem teto tive que sentar no meio-fio pedindo dinheiro pois os meus "amigos" não querem me emprestar.

- Por favor, Jeremy! - Quase implorei para ele.

- Não! Você tem dinheiro!

- Eu só tenho para um lanche do shopping!

- HÁ! - Apontou o dedo na minha cara. - Pobre. - Falou, com um ar de superior.

- AH! DANE-SE! - Sim, surtei mais uma vez e o que eu vou fazer agora é uma loucura.

Levantei do chão, comecei a gritar e desabotoei a camisa.

- EU QUERO DINHEIRO!

* Silêncio *

Enquanto isso, na roça, os filhotes de vaca crescem, reproduzem, amamentam, envelhecem, morrem.

Passam por uma looooonga vida boa, mas nada da Hayley conseguir dinheiro.

- Ahm, Hayley, você tem 1,58. - Falou Georg.

- O que que tem, porra?! - Retruquei.

- Daí que ninguém quer te dar dinheiro pois você parece uma criança de 15 anos.

- Ô fio, eu TENHO 15 anos, burro!

- Por isso.

Lançei meu olhar mega assustador-matador-penetrador para ele.

 - Mimi . Pára Hayzinha, ta me assustando lindinha. - Falou ele, morto de medo.

- Vamos logo.

Sim, depois de pagar um mico no trem, tentando pechinchar a passagem ao máximo,  nós finalmente entramos.

Se lembra quando falei que tinha azar?

Se achou que era exagerado, honey, você está enganado.

O trem estava LOTADO. Meus "super amigos" conseguiram, depois de duas estações, pegar lugar, enquanto EU sofria tentando fazer meu nariz não encostar no sovaco de um dos caras que está mais é nem aí.

Isso, de pé, suado, e levando bundada e cotovelada até de criancinha.

E meus amigos, rindo da minha cara a viagem toda.

Vão rindo, vão rindo.

Pois quem ri por último... Quem ri por último... Ahm... AH! PARA DE ME ESTRESSAR, CÉREBRO DE MERDA!

Enfim, depois de dez estações, caminhamos um pouco e chegamos ao shopping.

Como se não bastasse o meu azar, o shopping estava mais cheio que a enchete do Japão.

Merda! Essa foi muito ruim, mel Delz...

Passei o dia inteiro, ok. Vou repetir: o dia inteiro do meu sábado vendo meus amigos secarem as garotas bonitas, zombarem dos "manos" do shopping e ainda tive que ver eles colocando goela abaixo um mega mega mega mega hambúrger, recheado de coisas boas que só nós sabemos.

E eu, tendo que me contentar com um mini mini mini Mc Lanche Feliz do Mac Donald. Sem contar que meu brinde não veio, baby.

Fala sério! Um dos piores dias da minha vida, realmente.

Acho que a punica coisa que foi boa é que tinham uns emos lindos lá. E, pela primeira vez na vida, não os vi acompanhados.

Isso... Até agora.

Nos sentamos para comer um sorvete.

Já era de noite, daqui a pouco iríamos embora.

Claro, advinhe quem era a única do grupo se contentando com mordidas cedidas pelos seus lindos amiguinhos pelo simples fato de não ter mais um tostão furado?

Te dou uma chance.

Se TU errar, sério, você está a meio caminho andado de ser tão burra quanto eu.

Eu admito, baby. Sou uma porta. Não sei nem quanto é 1+1, ou...

Ah, esquece. Vamos para a parte importante, e a única boa do dia:

- Hayley, você ta bem? - Perguntou Taylor.

- Nossa, melhor impossível. - Sente na pele a ironia.

- Credo guria! Para de secar o garoto, você tá a meia hora olhando para ele.

- Ah, não enche, Gustav!

Sim, como não tinha o que fazer no meio daquela roda de sorvetes sendo usurpados pelos imbecis, eu decidi olhar para tudo quanto é garoto bonito que eu achasse.

Como estavam demorando, a três mesas de nós, havia um garoto bonito e eu olhava direto.

- HAYLEY! - Gritou Georg.

- O QUE?! - Voltei a reliadade depois de perceber que um garoto super desconhecido para mim estava sentado à minha frente. - Quem é você, cara pálida?

- Bill.

Ele tinha os cabelos pretos, maquiagem mais pesada que a minha e as roupas, mais diferentes ainda.

Era bonito, pra falar a verdade, lindo.

- E...?

- Meu irmão quer ficar com você.

    Continua '


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Notas finais do capítulo

Reviews ? (: