Bel e Tay cresciam quase no mesmo ritmo que eu quando tinha a idade deles, tinham dois meses mas o tamanho e o desenvolvimento de uma criança de oito meses, começavam a repetir algumas palavras que ensinávamos a eles, no caso de Tay ele tentava pronunciar as palavras que estavam em nossos pensamentos.

Eu sábia que faltava pouco para Bleeding, eu tentava me controlar para não passar meu medo para os bebes.

- Chegamos! Jacob entrava no quarto com as crianças, era muito engraçada a cena principalmente pela bagunça que eles faziam.

- Oi meus amores – Respondi ajudando Jake com os bebes.

- Mamam- Belinha tentava falar mas eu não entendia nada além da palavra mamãe.

- Foi você brincou com o papai! Eu fingia entender o que ela dizia, enquanto via Taylor bocejar.

- Opa! Sono a vista! Atenção marinheiros do navio rumo ao mundo dos sonhos, esta na hora de preparar a tripulação para ninar – Jacob brincava os fazendo rir

Fizemos o que já estávamos acostumados a fazer, Jacob deu banho em Tay enquanto eu dava banhos em Belinha, demos suas respectivas mamadeiras e os colocarmos para dormir. Com o nascimento dos bebes Jacob tratou de ampliar a casa, os gêmeos tinham seu próprio quartinho, mas é claro que Alice deu seu toque todo especial ao cantinho dos gêmeos.

- Eles dormem iguais a você! Falei enquanto acedia a luz do pequeno abajur em forma de bichinho.

- O Tay dorme igual a mim, a Bel é manhosa igual você! Jacob completava enquanto cobria as crianças com seus cobertores.

- Isso é bom ou ruim? Perguntei curiosa

- Não sei deve ser bom mas no momento estou com outras coisas em mente!

- Que coisas? Me fiz de desentendida

- Em pegar a mãe deles no colo – Ele me pegou no colo- Lhe encher de beijos e fazer com ela algumas coisas que bebes não podem ver.

Jacob saia do quarto comigo em seus braços, enquanto nossos lábios não desgrudavam, fazia oito meses que tínhamos feito amor pela primeira vez, meu corpo não agüentava mas de saudades do corpo dele, minha pela queimava sempre que ele me tocava, naquela noite mais uma vês eu seria dele por completo.

Nossos beijos eram ardentes, parecia que nossos lábios necessitavam um do outro, as mãos de Jacob procuravam uma forma desesperada de me livrar de minhas roupas.

- Senti sua falta – Ele sussurrava entre as pausas de nossos beijos

Vagarosamente ele tirava cada peça de roupa do meu corpo, passando seus lábios por cada pedaço de minha pele, enquanto minhas mãos buscavam os músculos de seu corpo, descendo por seu abdômen, até o cós do seu moletom, pouco a pouco as roupas estavam no chão e nossos corpos de tocavam.

Sua boca percorria meu corpo, senti minha pele arrepiar quando senti o calor de seus lábios em minhas costas, enquanto subia beijando minha nuca, suas mãos acariciavam minha barriga, subindo até meus seios, Jacob adorava me enlouquecer e sabia muito bem como fazer isso.

Sua boca novamente se encontrava com a minha, me sentei em seu colo com minhas pernas em volta de sua cintura, nossos corpos se encaixavam perfeitamente enquanto sua boca mordia cada pedaço da minha.

Meu corpo se movia lentamente em seu colo, enquanto suas mãos apertavam a minha cintura, como se tentasse comandar meus movimentos, nossos beijos abafavam nossos gemidos que aquela altura era intensa.

Ele tirava os fios de cabelo que grudavam em meu rosto suado, enquanto falava palavras doces, olhando no fundo de meus olhos, me deitando na cama e se colocando sobre mim, me fazendo dele da forma mais perfeita que podia existir, mordia o nódulo da minha orelha enquanto minhas unhas eram cravadas em suas costas.

Tudo era perfeito, não existia maneira de ser mais feliz com ele, durante a noite toda, nossos corpos não se desgrudaram, sempre pedíamos mais.



Na manhã seguinte acordei com aquele cheirinho bom que adorava sentir depois que os gêmeos nasceram, abri lentamente os olhos e senti um peso sobre meu corpo, uma pequena mãozinha estava largada e completamente a vontade sobre meu rosto, enquanto uma perninha pousava sobre meu peito, olhei sem compreender a situação, mas os três dormiam de forma tão linda que não tive coragem de acordá-los, além das habilidades que já conhecíamos, parece que os bebes tinham alguns segredos que com o tempo descobriríamos,

Assim que Jacob acordou jurou de pés juntos que não havia pego os bebes para dormirem conosco, ele ficou bem intrigado e eu nem liguei muito, voltamos a nossa vida rotineira de paz de primeira viagem, todas as manhãs consegui tirar Tay e Jacob do banho era missão estressante, porque não sabia quem era o bebe Tay ou Jack, trocar fraudas, dar mamadeiras, mas aquela manhã não seria tão tranqüila, nossa rotina era interrompida por uma noticia nada agradável.

- O que quer dizer Alice?

- Eles chegaram em algumas horas – Ela respondia

- Temos pouco tempo para nos organizar-mos – Carlisle falava

-Chegou a hora! Papai falava

Eu sabia que embora os bebes não fossem vampiros, ou aberrações, eles ainda podiam ser considerados uma ameaça pelos Volturi, mesmo eu tendo desafiado Aro, eu não estava completamente segura de que ele aceitaria ter perdido, sentia um medo me consumindo. Papai tentava me acalmar de todas as formas, não demorou em que todos estivessem a postos para defender os gêmeos.

Jacob não queria que eu estivesse presente com as crianças, mas Carlisle falou que fugir so aumentaria a fúria dos Volturi os dando motivos para fazerem algo.

Não me separei em nenhum momento de meus bebes, os coloquei sentadinhos um ao lado do outro dentro da “ Mamãe Canguru” para Gêmeos que havia ganho de tia Rosalie, eu estava pronta para enfrentar os Volturi.

Logo chegamos ao local visto por Alice, a minha frente em linha reta como um escudo estavam todos os lobos comandados por seu Alpha, logo atrás deles minhas família de Vampiros, prontos para nos protegerem de qualquer mal.

Desafios – Por Jacob

Havia chego o momento, os Volturi se aproximavam, em alguns minutos estaríamos frente a frente mais uma vez.

Olhei para trás e vi minha mulher e meus filhos, eles precisavam de mim agora, agora que teria que defende-los, era minha total responsabilidade.

Meu garotão dormia tranquilamente aconchegado no peito de Nessie, mas Bel parecia compreender perfeitamente tudo que estava acontecendo, cruzei meu olhar com os olhinhos dela que tanto pareciam com os de Renesme, e ela sorriu para mim estendendo suas mãozinhas em minha direção, seu olhar parecia um aviso, de “tudo ficará bem.”

- Estão chegando! Alice nos avisava, todos os lobos ficaram a postos pronto para agir diante do primeiro sinal de perigo, enquanto pela concentração total de Bela, ela já havia estendido seu escudo sobre Nessie e as crianças.

Senti uma brisa tocar os meus pelos, diante de nós eles surgiam...

- Uma recepção bem calorosa – Jane falava assim que se aproximava

-Como sempre Cullen e seus caos de guarda – Falou Caius

- Olá bela Renesme, esta muito mais bela que na ultima vez que a vi, e vejo que agora tem filhotes – Aro falava

-Se já sabe que são filhotes Aro, porque veio, para uma visita? Edward respondia

-Queríamos ver pessoalmente – Respondeu Jane

- Vamos ver logo o que são essas aberrações e resolver isso – Gritou Marcus enquanto caminhava em direção a Renesme.

Senti Seth se irritar, mas tentei acalmá-lo.

- Não, ainda não Seth!

- Como ainda não, ele vai machucá-los!

- Jake tem razão eles não são a verdadeira ameaça.

- Vá Renesme! Edward falava

Devagar Renesme se dirigiu ate Aro, logo estava diante dele, enquanto a pequena Bel olhava para Aro o encarando, fiquei um pouco confuso, Bel não era como Renesme quando bebe, não possuía nenhum tipo de habilidade de comunicação, mas ela o olhava como se o compreendesse.

- Poderia me dar a honra! Ele falava pedindo para que Renesme estendesse a mão e assim ela fez.

- Interessante – Falou Aro

- São bebes normais, não possuem nenhuma habilidade anormal, falam papai e mamãe, adoram leite – Aro os informava

Vi que Edward sorriu.Estranho Aro não saber que Bel e Tay possuem sim poderes especiais, pensei comigo mesmo.

- Isso que dizer que nossa viagem e preocupação foram em vão? Perguntou Jane

- Eu ainda acho que deveríamos matar a todos a começar pelos caos de guarda! Falou Marcus

- Mas não podem não é, são justos e respeitam suas leis, eu o desafiei Aro e venci!

- Nossa que maravilha Nessie, porque esse seu lado de vapirinha implicante sempre aparece nos momentos mais difíceis – me perguntei.

- É verdade! Aro respondeu se dirigindo aos outros Volturi

-Creio que não há mais nada a fazer aqui, até porque acredito que os Cullens tem outras preocupações em mente, estou certo Carlisle?

- Sim é claro Aro!

- Agradecemos a todos a hospitalidade, mas creio que devemos partir – Finalizou Aro

- Como sempre deixando os assuntos mal solucionados Aro! Resmungou Caius

- O assunto já foi solucionado! Por Hora! Falava Aro.

Sim realmente por hora, porque nossas preocupações apenas começavam o perigo estava perto.