Os dias se passaram rapidamente e antes que eu me desse conta, já era o dia de nosso casamento. Charlie, Renée e Phil já haviam chegado, junto com alguns amigos de Forks, nenhum dos lobisomens veio não que tenhamos convidado algum. Ouvi uma batida na porta, Esme e Rose entraram.

 “Como você está se sentindo?” Esme perguntou enquanto me ajudava a colocar o vestido. O vestido era simples, mas lindo. Era branco com um corpete cruzado e pouco decotado que me abraçava a cintura antes de descer em uma saia leve com micro cristais.

 “Um pouco nervosa, como se tudo fosse um sonho do qual eu não quero acordar.”

 “Mas é real, e você está linda, Jasper não irá conseguir manter as mãos pra si mesmo.” Eu corei e ri baixinho.

 “Venha, Bella.” Rose me puxou para uma cadeira. “Vou fazer o seu cabelo e maquiagem.” Eu fiquei sentada na cadeira pelo o que pareceram horas, mas eu não poderia ter ficado mais feliz com o resultado. Meu cabelo estava em um coque desalinhado com cachos caindo na parte de trás e maquiagem suave, destacando meu olho.

 “Rose.. eu..”

 “Não precisa dizer nada, Bella.” Ela sorriu. “Agora eu vou me trocar, Esme quer falar com você.” Esme estava com um vestido azul claro que destacava sua silhueta, o cabelo solto e sem maquiagem, ela carregava uma caixa de madeira.

 “Esme, você está linda.” Eu disse.

 “Bobagem, Bella, hoje é o seu dia.” Ela sorriu. “Agora, isso é o seu algo emprestado, é o véu que eu usei em meu casamento com Carlisle.” Ela abriu a caixa e colocou o véu logo acima do meu coque. Ele descia em camadas até a minha cintura. Eu levei a mãe até a minha cabeça.

 “Esme, é muita bondade, mas você tem certeza que quer me emprestar?” Ela sorriu.

 “Da mesma forma que eu sei que o Sol nascerá amanhã. Você é minha filha, Bella, e eu te amo.”

 “Eu também te amo, mamãe.” Eu a abracei com cuidado.

 “Agora, não vá borrar a maquiagem.” Ela sorriu. “Eu tenho que descer agora, Carlisle quer falar com você antes da cerimônia..” Ela saiu do quarto e Carlisle entrou sorrindo, também com uma caixa.

 “Olá, papai.” Seu sorriso ficou ainda maior.

 “Você está linda, minha filha.” Eu corei. “Você já tem algo velho, que é sua aliança, e algo emprestado, agora é hora de eu lhe dar seu algo novo.” Ele abriu a caixa para revelar um medalhão com a crista Cullen.

 “É lindo.” Eu sussurrei.

 “Ele foi feito especialmente para você.” Ele abriu o medalhão, de um lado, a foto de Renée, Phil e Charlie comigo no meio, e do outro, uma foto minha com os Cullens, tirada alguns dias atrás. Eu acariciei as imagens. Ele sorriu para mim e fechou o medalhão. Eu lhe dei as costas e ele colocou o medalhão no meu pescoço.

 “Obrigada, papai.” Ele me deu um beijo na testa e Charlie entrou.

 “Eles estão te esperando lá embaixo, Carlisle.” Quando Carlisle saiu, Charlie tirou duas pequenas presilhas de cabelo com uma pedra azul em cada de seu bolso.

 “Elas eram de sua avó Swan, e são seu lago azul.” Ele as colocou no meu cabelo e meu ofereceu o braço. “Vamos?”

 “Vamos, obrigada, papai.”

 Ele sorriu e nós descemos juntos as escadarias da casa. A cerimônia era do lado de fora, a neve já havia derretido e a paisagem estava verde e cheia de vida. Um tapete vermelho dividia as duas vilas de bancos de madeira lotadas de convidados que se levantaram quando me viram. Em um dos lados, vários vampiros amigos dos Cullens, incluindo Aro, Caius e Marcus que vieram garantir que eu me transformasse. Um pequeno palco, um pouco acima do chão, estava montado onde Emmett, que havia tirado uma licença pela internet para realizar a cerimônia me esperava do lado de Carlisle, Rose e Jasper. Assim que meus olhos pousaram em Jasper, ele roubou toda a minha atenção e eu quase parei de andar. Ele estava lindo em um terno preto e gravata vermelha, cabelo bagunçado e um sorriso de tirar o fôlego.

 Assim que nossas mãos se tocaram eu me senti a mulher mais feliz do mundo.

 “Você está linda.” Ele sussurrou no meu ouvido, ouvi assobios vindos do lado vampiro dos convidados.

 “Senhoras e senhores.” Emmett começou. “Vampirinhos e vampirinhas.” Ele acrescentou baixinho, apenhas para mim e para os vampiros ali presentes. “Estamos aqui reunidos para celebrar a união de Isabella Marie Swan e Jasper Hale Whitloc Cullen. Se alguém aqui presente souber de algum motivo além do fato do noivo ser um vampiro..” Mais uma vez ele falou baixinho, somente para eu e os vampiros ouvirmos. “..Para que esses dois não se casem, que fale agora ou se cale para sempre.” Um silêncio tomou conta dos convidados antes de Emmett retomar.

 “(...) Você, Jasper Hale Whitloc Cullen, aceita Isabella Marie Swan como sua legítima esposa, para amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, pelo resto de sua existência?”

 “Eu aceito.” Ele disse com um sorriso de pura felicidade.

 “E você, Isabella Marie Swan, aceita Jasper Hale Whitloc Cullen como seu legítimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo, na saúde e na doença, pelo resto de sua existência?” Ele continuou antes de eu responder. “Pense bem, Bells, a eternidade é muito tempo para agüentar esse cowboy chato.” Eu e todos os Cullens lançamos um brilho em Emmett.

 “Eu aceito.” Nós trocamos as alianças.

 “Agora já pode beijar a noiva.” A intenção de Jasper era apenas me dar um selinho, mas eu segurei seu rosto contra mim e só soltei quando alguns convidados começaram a rir e a assobiar.

 Jasper se afastou sorrindo e me pegou em estilo noiva enquanto caminhávamos por entre os convidados que atiravam arroz.

 Passamos a noite cumprimentando os convidados, tirando fotos e dançando.

 “Atenção!” Rosalie gritou. “A noiva vai jogar o buquê!” Mulheres fizeram um pequeno aglomerado atrás de mim a espera de ganhar o buquê. Notei que Edward não havia saído do lado de Mary, uma das nômades que Carlisle convidou, e, pela primeira vez, eu acertei o alvo, o buquê caiu nas mãos de Edward. Ele sorriu para mim e eu lhe dei uma piscadela.

 Jasper e eu entramos na limusine que nos levaria até o local de nossa lua de mel, nos para choques traseiro estava escrito “Recém Condenados/Casados”, aposto que foi ideia de Emmett, e vários sapatos amarrados. Nós demos as mãos e eu parti rumo ao desconhecido.