Solitary Hunter escrita por MandyWithlock
Notas iniciais do capítulo
Meus amores, desculpa não ter postado semana passada, mas infelizmente eu não tive tempo. Mas isso não é importante agora, afinal aqui está mais um capítulo fresquinho para vocês.
Aproveitem!!
Mandy.
POV Luana
Sai do chalé de Artemis silênciosamente. Era por volta das oito da manhã... Depois da conversa com a mamãe eu havia dormido quase que instantaneamente.
- Bom dia Luana. – Annie me cumprimentou.
- Bom dia por quê? Eu não estou vendo nada de bom nesse dia.
- Credo. Qual é o motivo desse mal humor?
Suspirei e continuei andando. Sério, já não bastava eu ter que contar tudo para a minha mãe ontem a noite com ela parecendo Afrodite (é sério, ela ficava pulando na cama e perguntando sobre todos os detalhes) e saber que Hefesto filmou essa conversa e nesse momento todos no Olimpo já sabem, eu agora tem que aturar alguém querendo ser sociável num momento em que EU ESTOU INSOCIÁVEL?
- E então? – ela perguntou correndo até mim.
1,2,3,4,5,6,7,8,9 e 10... QUEM FOI O IMBECIL QUE DISSE QUE CONTAR ATÉ 10 ACALMA?
- Annabeth, cala a boca!
Gritei e continuei a andar até a Casa Grande. Eu precisava avisar ao Quíron que eu iria ao Submundo ao anoitecer. E foda-se se ele, o Sr. D. , e a Rachel estiverem dormindo.
Finalmente cheguei e vi o senhor D. na varanda.
- Oie.
- Não diz bom dia mais não? – ele retrucou.
- Apenas quando o dia é bom. – sorri – E pode apostar que hoje ele não é, afinal eu estou tendo a infelicidade da sua presença, não é mesmo velho?
Eu sei... Passei dos limites, mas quem se importa? Eu é que não sou. Ele me olhou com raiva.
- Digo o mesmo pirralha.
- E ai velho, estão todos dormindo?
- Sim. Por quê?
- Posso fazer uma coisa? Prometo que vai ser divertido.
- O que é?
Sorri maliciosa e entrei na casa, subi as escadas para o andar dos quartos. Quando percebeu o que eu iria fazer Dionísio sorriu.
- ACORDA CAMBADA DE IMPRESTÁVEIS! LEVANTA SEUS BANDO DE PREGUIÇOSOS. – berrei.
Quase que imediatamente as portas se abriram e uma Rachel e um Quíron desesperandos e com pijamas saíram de lá. Eu e o Senhor D. gargalhamos. Eles voltaram para os quartos emburrados para trocar de roupa.
Desci rapidamente as escadas e sentei-me no sofá. Em pouco tempo Quíron chega com cara de poucos amigos.
- O que você queria Luana? – ele perguntou irritado.
- Só avisar que vou ao mundo inferior com Nico ao anoitecer.
- Posso saber por quê?
- Não. – respondi com um sorriso e o senhor D riu – Olá Rachel.
- Oi Luan... – de repente uma fumaça verde envolveu seu corpo. O oráculo.
“A maldição dos gêmeos
Os irmãos irão carregar
E em ódio o amor, com o tempo, se transformará.
O irmão, eternamente,
Felicidade aparentará.
Enquanto a irmão, para sempre,
O sofrimento em seus olhos manterá.”
Assim que ela acabou de recitar, ela desmaiou e eu fique estática. Essa profecia... Ela falava de mim de do Luca. Eu a entendi perfeitamente e isso me fez sair correndo dali para o chalé de Selene.
Eu não prestei atenção em nada durante a corrida, mas sabia que os campistas que já haviam acordado me olhavam confusos. Parei na porta do chalé. Eu não podia contar, não devia. Essa profecia foi feita para mim e não para nós. Era importante que EU soubesse o meu destino para que pudesse cumprí-lo, não que o Luca soubesse e tentasse mudá-lo.
Eu não contaria. Jamais.
Senti as lágrimas começaram a cair e sai correndo dali em diração à
floresta, um lugar onde eu poderia pensar sem que ninguém me olhasse ou me atrapalhasse.
Sentei-me encostada numa árvore e abracei meus joelhos, permitindo-me chorar. Eu sabia que o Luca estaria sentindo a minha dor agora, mas ele não saberia o motivo. E isso já era suficiente.
Droga, se eu pudesse romper o pacto...
- Mas não pode.- uma voz feminina falou.
Levantei a cabeça assustada para encarar Circe, a deusa feiticeira, e um deus que eu não conhecia, porém muito bonito.
Ele sorriu. – Eu sou Antero, deus da separação.
Ele era moreno, olhos negros profndos e asas negras. Usava uma calça jeans e nenhuma blusa.
- Luana, vocês selaram o pacto de tal maneira que é impossível desfazê-lo. Vocês ofereceram suas virgindades e eu aceitei. Não há como voltar atrás.
- Então a voz era sua?
Ela sorriu. – Eu precisava de algo em troca para selar o pacto. Uma
oferenda ou um beijo bastava, mas vocês quiseram ofertar mais. Eu jamais recusei a virgindade de alguém. Agora não seria diferente.
As lágrimas caiam pelo meu rosto. O pacto é imquebrável e eu terei que conviver com isso. Eu quis isso e devo assumir as consequências. Voltei minha atenção para Antero.
- Eu e o Luca...
- Desculpe querida, mas as parcas não quiseram assim. – ele disse com um sorriso tristonho – Vocês formam um lindo casal, mas infelizmente não há nada que eu possa fazer.
Me permiti chorar novamente.Circe me levantou e soprou algo no meu rosto e me abraçou em seguida.
- Você sabe qual é a única saída, cabe a você decidir. – ela sussurrou – Te apoiarei e te ajudarei ao máximo no que escolher.
Ela me soltou e Antero veio me abraçar, me cobrindo com suas asas.
- Estaremos ao seu lado querida. Conte conosco sempre. – ele me deu um beijo na testa e eu fechei os olhos.
Assim que os abri os dois havia desaparecido deixando apenas um pequeno espelho no lugar. Peguei-o e me observei. Senti uma pequena ardência um pouco abaixo da minha clavícula e abaixei a blusa, observando com o espelho o que poderia ser.
Assustei-me com o que vi. Ali havia tatuado um coração quebrado negro com asas e um pentagrama. Uma benção de Antero e outra de Circe.
“Não se esqueça querida: nós dois estaremos sempre contigo.”
Sorri e ajeitei minha blusa. Levantei-me do chão novamente e voltei para o refeitório.
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Mandy