Objective escrita por H_S


Capítulo 30
You, Me, Us... - Final-


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura...
( leiam as notas finais...)



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Capítulo 30

- Final-

You, Me, Us...

O vento batia frio e silencioso à quietude do cemitério lembrava Nathan do passado.

Lembrava-se de quando era pequeno e tinha que lhe dar com o enterro de seu avô. Chorar em silêncio, sofrer em silêncio. Em silêncio para mostrar que ara forte o bastante para ser filho do alpha.

Pequenos chuviscos caiam do céu, se ainda fosse pequeno, pensaria que o céu estava chorando por ele. Apesar disso, queria acreditar nisso no momento.

Nathan sabia que Seline não era seu impright, mas isso não importava. Ele a amava, não tinha passado por uma experiência de Impright, mas sabia que amar Seline bastaria, mesmo sendo um amor cego e falso. Ele seria capaz de ama-la.

As imagens do corpo da garota sendo queimado assombravam sua mente, o fazendo não a esquecesse, mas ele não esqueceria. Nathan não esqueceria seus olhos, sua dor e da garotinha que anisava por amor depois de séculos sendo negado.

Mas o fato de tê-la deixado feliz, por finalmente estar partindo daquele mundo para algum lugar incerto, era de alguma forma reconfortante.

Nathan encarava o tumulo do avô, buscando resposta e o reconforto de suas palavras naquele momento.

As palavras rodaram sobre sua cabeça de como seria morte... Talvez nunca a experimentasse.

A morte de sua avó poderia ter sido dolorosa, mas talvez libertadora? Depois de anos, existia alguma possibilidade de que o lobo pudesse ficar com sua amada, separados depois de tantos séculos?

Nathan virou seu corpo em direção à entrada do cemitério, mas a garota com seus cabelos ruivos caidam como cascatas em seus ombros, as rosas em suas mãos sendo postas no tumulo a frente às lágrimas que caiam sem cessar de seu rosto o chamaram a atenção.

Ele queria confortá-la, falar algo, perguntar algo... As palavras saíram de sua boca num impulso e sem que pudesse elabora-las.

- Tudo bem? – ele murmurou baixo, mas alto o bastante.

A garota se virou o fitou com seus olhos verdes.

Os olhos verdes de Seline que tanto o fascinavam e hipnotizavam pareciam se fundir com os olhos da garota, formando um posso de esmeraldas.

Apenas olhá-la era revigorante, retirava toda a dor de seu peito. Era como se a quisesse eternamente.

Era assim que todos se sentiam? Era assim que seu pai se sentia apenas em estar com sua mãe? Ele esperava que sim.

- Meu irmão... Ele... Ele morreu em combate – a garota disse limpando as lágrimas de seu rosto vermelho, revelando as pequenas sardas em seu rosto, ela deu um riso baixo – Ele diria que sou uma pirada por falar de meus problemas com alguém em um cemitério... – ela virou para encará-lo novamente - Desculpe... Eu estou bem... Obrigada.

Nathan deu uma leve risada com a fala antes de falar novamente.

- Eu sei como é... – ele se aproximou um pouco, a garota permaneceu no mesmo lugar, ela tentava se sentir ameaçada, mas, ela se sentia protegida – Senti o mesmo com meu avô e... Uma grande amiga minha. – Nathan parou ao lado da garota enfrente ao tumulo com as letras gravadas “Henry P. Collins” “Amado filho, irmão e soldado. Para sempre eterno”.

- Lamento por seu irmão. – Nathan sussurrou em seguida.

- Lamento por seu avô e sua amiga. – Ela disse brevemente, recuperando-se de seu choro.

A garota voltou seu olhar novamente para Nathan e então apertou seus olhos.

- Eu... Conheço você de... Algum lugar?- ela murmurou para si mesma, mas antes que Nathan pudesse dar uma resposta ela disse em seguida – Eu conheço você! Quer dizer, nunca falei com você, mas já vi você.

- Desculpe? – Nathan perguntou não se lembrando daquele rosto, daqueles olhos.

- Eu vi você... No... Parks Bricks’s, a lanchonete perto do parque.

- Ah! É... Eu costumo ir lá, mas... Não me lembro de você.

A garota sorriu levemente e voltou seu olhar para os pés e em seguida encarou Nathan novamente.

- Talvez não estivesse olhando. Não parecia você mesmo naquele dia.

“O amor da sua vida pode estar por ai, pode até ter aparecido, mas você não percebeu por que estava cego.”

As palavras de Sulpicia vieram em sua cabeça;

Ele fitou a ruiva a sua frente novamente.

- Estou vendo agora.

A garota abriu a boca hesitante, mas logo a fechou. Ficar atraída por um cara que conheceu em um cemitério não era algo muito normal... Mas ela não gostava de normal.

Nathan riu com sua expressão.

- Nathan Black. – ele estendeu a mão.

A garota soltou um singelo sorriso e deu uma leve corada em suas maças um tanto rosadas e estendeu sua mão em seguida.

- Anne... Anne Collins.

***

"São demais os perigos desta vida

Pra quem tem paixão principalmente

Quando uma lua chega de repente

E se deixa no céu, como esquecida

E se ao luar que atua desvairado

Vem se unir uma música qualquer

Aí então é preciso ter cuidado

Porque deve andar perto uma mulher..."

Vinicius de Moraes

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Objective;

Uma história original escrita por: H_s

Maioria dos personagens expostos, do romance de Stephenie Meyer.


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Notas finais do capítulo

Gente, chegamos ao fim.
Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer a todos vocês que leram, comentaram e acompanharam "Objective". Agradeço a cada palavra que disseram nos comentários, pelo recomendação e por todos os usuarios e pessoas que acompanharam a fic.
Espero que tenham gostado do capítulo, sei que não foi grande, mas acho que tem bastante significado por trás de tudo.
Muito obrigada a todos mais uma vez... =)
BJS
H_s



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