Objective escrita por H_S


Capítulo 14
Prey


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo.

Espero que gostem.

Obrigada a todos que leem, comentam e acompanham.

Boa Leitura...



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CAPÍTULO 14

Prey

- Como ainda não a encontraram? – Aro perguntou dando grandes voltas ao longo do saguão.

- Ela está brincando conosco, Aro. – Marcus completou o pensamento de Aro.

- Eu avisei para não subestimá-la. – Caius disse em seguida.

- Esse foi um grande erro meu... Tenho que parar de subestima-la.

- Aro... Entenda... Ela está apenas arrumando formas de se tornar... Imperceptível...  Mas a grande verdade é que ela está mais próximo que imagina... Só temos que descobrir aonde. – Marcus adicionou mais uma vez sua fala a conversa.

Aro pensou mais uma vez.

- Quem sabe nossos amigos Cullen não saibam de algo... – ele disse se virando com um sorriso no rosto.

- Os Cullen? – Caius perguntou em um tom surpreso – Eles não chamariam atenção para si mesmo depois do que ocorreram anos atrás. – Caius disse em resposta a sua surpresa.

- Exatamente... Não vemos os Cullen há bastante tempo... O que será que nos trazem de novo? Uma híbrida já vem a nosso conhecimento que existe.

- O que está supondo, Aro? – Marcus perguntou em um tom convidativo.

- O silêncio deles, muitas vezes, não significa boa coisa.

- Não vamos tirar conclusões precipitadas, dos nossos caros Cullen. – Marcus acrescentou em seu tom rouco.

- É… Não vamos... Mas é melhor nos prevenirmos... Não queremos que aconteça o mesmo que vinte e quatro anos atrás...

 As palavras de Aro finalizaram a conversa com seu olhar sombrio.

Jane invadiu o salão principal trazendo atrás, Garret, que estava liderando as buscas por Seline.

Garret andou a frente de Jane e parou alguns metros de Aro.

Jane recuou seus passos para fora da sala, deixando Garret a sós com Aro, Marcus e Caius.

- Como andam as buscas? – Aro perguntou se sentando ao seu “trono”.

- Não conseguimos nada, senhor.

- Muito bem – Aro disse juntando as mãos – Quero que vá até Forks, em Washington, e vá até nossa clã... Favorito, os Cullen, diga a eles sobre Seline, mas apenas o essencial e faça com que entendam as consequências caso a ajudem... E Garret, se a achar... Á traga viva e me traga os pedaços de Angel... – a voz de Aro se tornou sombria no final da frase.

- Pois bem, senhor. Se me dão licença... – Garret se retirou do saguão, ele tinha um pequeno trabalho a fazer.

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- Seus amados pais deixam você sair comigo desde quando? – Seline perguntou em um tom um pouco cínico.

- Não se preocupe com meus pais. – Nathan continuava a guiar Seline ao longo da mata mantendo seus olhos vendados.

-Eles não sabem que está comigo, certo? – ela perguntou passando seu tom desconfiado.

- Exatamente.  – Nathan disse brevemente - Cuidado com esse tronco logo à frente. – ele a acrescentou ajudando Seline a passar pelo tronco e as pequenas raízes ao chão – Afinal –Nathan começou a falar novamente - Não estamos fazendo nada de mais.

- Bem... Você falou que tinha algo para me mostrar... E eu aceitei ver.

- E agora pode ver. – Nathan disse a posicionando em um bom lugar – Pronta?

- Tire a sua mão do meu rosto, estou começando a achar que está me sequestrando.

Nathan deu um leve riso e retirou suas mãos do rosto de Seline.

A mata um pouco aberta à frente revelava um pequeno precipício de encontro com a praia, o mar batia com força as pedras, fazendo a água espirrar com força para cima, Seline podia sentir os pequenos respingos em seu rosto, a pequena mata onde ela estava com Nathan tinha uma pequena porção de flores e as folhas verdes em diferentes formatos davam um toque final ao local.

- Meu pai me trouxe aqui quando eu era mais novo, na verdade, ele trazia minha mãe aqui, ainda atrás para ser sincero. Eu sempre venho aqui quando quero pensar e ter um pouco de paz.

- É um lugar relaxante... Eu tenho que confessar... E bonito.

Seline tinha que confessar que ver as coisas de uma forma humana lhe revelavam coisas que ela nunca notava quando, o mostro de seu corpo estava solto.

O silêncio pairou por algum momento e apenas uma troca de olhar era feita.

- Somos... Você e seu pai ou seus pais nessa história toda? – Seline perguntou fitando Nathan com o verde penetrante de seus olhos.

- Eu... Acho... Que... Meus pais.

Seline abaixou um pouco o rosto e o levantou em seguida com um pequeno sorriso.

- Ótimo.

O espaço entre os dois foi ficando menor.

Não podia se negar que as coisas entre Nathan e Seline se tornavam cada vez mais intensas.

Mas não se podia negar o fato de Nathan não saber nada sobre Seline e ela saber quase tudo sobre ele.

- Nathan... – a distância aumentou novamente- Você não me conhece.

Nathan pensou rapidamente na fala de Annabelle.

- Eu conheço você... O bastante.

- Você conhece apenas o que eu te mostro...

- Do que você está falando? – Nathan perguntou em seu tom confuso.

Não havia como explicar. Ela não podia explicar. Por mais que Seline estivesse começando a amar novamente, se tornar uma adolescente apaixonada e fingir que nada estava acontecendo, seria idiotice.

Ela estava sendo caçada. E colocar pessoas que não tinham nada haver com seus atos, seria inconsequência.

- Isso já foi longe demais... – ela disse em voz alta.

Nathan ainda esperava um complemento à frase, mas a mudança de cheiro o deixou em alerta.

Ele puxou Seline para trás de seu corpo e seus olhos negros se tornaram dourados.

- Vampiro... – ele murmurou baixo, mas o bastante para Seline ouvir.

O movimento foi rápido demais e forte demais para Nathan ter alguma reação.

Seu corpo foi jogado fortemente para lado dando de encontro com um grosso tronco, lhe causando um pouco de dor.

As mãos frias e brancas deram de encontro com o pescoço de Seline.

Suas costas arranhavam fortemente contra o tronco áspero e as mãos cortavam seu ar por completo.

Suas mãos se moviam freneticamente tentando tirá-las, mas era um esforço inútil.

- Ah! Humana! Como isso vai ser fácil! É uma droga quando precisamos de ar não é Seline? – as mãos se apertaram mais forte em seu pescoço.

Nathan levou suas mãos a testa vendo o sangue escorrer entre suas têmporas.

 Ele colocou as mãos no chão o forçando a levantar.

Mas Garret foi mais rápido.

Por um breve momento ele largou o pescoço de Seline e empurrou Nathan novamente, mais longe e com mais força.

Seline caiu ao chão tentando recuperar o fôlego por alguns segundos, mas não foi o bastante.

As mãos de Garret já estavam lá novamente.

- Me diz onde está Angel e quem sabe eu a deixo viva.

Seline forçou uma resposta entre o pouco suprimento de ar.

- Você... Precisa... De... Mim… Viva…

- Quem disse? - Garret perguntou apertando mais forte.

Seline foi ficando roxa.

Ela não tinha mais ar.

E Nathan não aparecia mais.

Ela estava sozinha.

Como sempre esteve.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai?? Gostaram???

Espero que sim! Deixem coentários com a opinião de vocês sobre o capítulo e a história.

Novos post's em breve.

bjs

H_s



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