A Vida de Annabeth Chase escrita por indeterminado


Capítulo 38
Capítulo 38 - Nascimento


Notas iniciais do capítulo

Olha, existe uma certa quantidade de leitores desta fic, e devo admitir que fiquei triste ao descobrir que poucos deles comentam, criticam, ou dão opiniões sobre a história.
Apesar de triste pela falta de presença, ainda agradeço pela leitura.
Quanto mais comentários, ou até mesmo idéias, eu receber, mais rápido posto o próximo!!!



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Depois da conversa que tive com minha família, eu comecei a sentir pontadas na ponta da barriga, me disseram que é coisa de gravidez e me pediram pra esperar que logo o remédio ia fazer efeito, mentira não fez efeito coisa nenhuma.

Tentei dormir, mas a dor não deixou, fiquei revirando na cama desconfortável e perdida em pensamentos, será que Melody vai ter dom sobre a água, ou vai ter meus poderes, pode ser que seja uma mistura, ou ela pode não puxar nenhum de nós; Pra falar a verdade tanto faz que poderes ela tenha, uma coisa eu sei, ela vai ser linda. De acordo com o Alex a Melody vai ser uma mistura perfeita como ele, é o Alex sabe que o Percy é o pai de Mel, e ele ficou muito bravo com o Percy afinal eu sou a irmãzinha dele. Continuei revirando na cama até amanhecer, foi quando que senti minha bolsa estourar.

A dor era forte, mas nem tanto quanto eu imaginei, os médicos me levaram as pressas para a sala de parto.

Por um segundo, apenas por um segundo me desconcentrei e abri minha mente.

A cabeça dos deuses estavam normal, pensamentos em torno de si mesmos, tudo na mesma. Tentei voltar a me concentrar, mas estava difícil, algo estava me mantendo ligada, algo mais forte que minha força de vontade.

_ Mas que droga – Infelizmente pensei

_ Annabeth – Falaram todos os deuses de uma só vez

_ Droga, droga, droga – Falei, minha mente estava ligada as deles. Várias imagens do hospital onde eu me encontrava.

_ Ela esta ferida, esta machucada – Ouvi o pensamento exasperado de Atena. Ata, como se ela fosse realmente minha mãe e se importasse.

_ Localizem-na – Pensava Zeus

_ Quero saber onde ela está. Agora – Pensava Hades

_ Annabeth? – Pensou a ultima pessoa na qual imaginei, era o Percy

Aos poucos fui tomando controle novamente de minha mente e um por um fui desligando.

Antes de desligar minha mente da de Percy, enviei uma imagem de mim, era uma lembrança recente onde eu estava só com um biquíni na frente do espelho, mostrando minha linda barriga de gravida.

_ Mas o que? – Pensou ele, e foi a ultima coisa que ouvi antes de desliga-lo também. Tenho certeza que ele não vai contar pra ninguém. A voz do médico me trouxe novamente a atenção.

_ Não tem dilatação nenhuma, teremos que fazer cesariano, tragam o bisturi – Falou o médico ainda tentando entender o porque eu não gritava de dor ou me contorcia como geralmente acontecia. Mas eu não ia gritar, a dor nem é tão ruim assim pra alguém que já segurou o céu.

Pra falar a verdade não sei se eu fico feliz ou assustada por tudo isso.

Eu vi tudo acontecendo, pois a anestesia não teve efeito, ele cortou minha barriga eu tive que usar meus poderes para dar a impressão que meu sangue era vermelho como o de todas as outras pessoas.

Depois do parto eu senti que o corte na minha barriga estava se fechando, tenho que agir rápido.

Aproveitei o tempo que os médicos usaram para cuidar da minha filha, e assim que o corte fechou completamente eu me levantei e usei a nevoa para que achassem que o parto foi normal e não precisei levar nenhum ponto. Pode parecer estranho mais eu espero sinceramente que eles acreditem nessa ideia maluca.

Olhei para minha filha nos braços da enfermeira, nunca vi tal perfeição em nem outro humano ou deusa.

Levaram-me para o meu quarto junto de minha filha, e lá adormeci num sono leve e a cada barulhinho que Melody fazia eu acordava e a observava, mas logo depois eu voltava a dormir

Na manhã seguinte acordei e me levantei, tomei um banho rápido para tirar o sangue de meu abdômen, meu sangue era de uma cor diferente nunca tinha visto antes daquele jeito, pra falar a verdade eu nunca me machuquei depois que virei deusa então não sei a cor do meu sangue, depois do banho eu olhei para o berço e lá estava minha filha, sorri, e pela primeira vez eu vi a cor dos seus olhos.

A Mel era branquinha, mas ainda estava meio roxa, cabelos castanhos meio aloirados, e os olhos foi o que mais me surpreendeu, seus olhos eram azuis esverdeados, com um leve tom de cinza quase imperceptível, ela era uma perfeita mistura de nós dois, ela é muito parecido com nós dois, não acho que será possível negar a paternidade dela, o primeiro que bater o olho vai sentir o poder e ver a aparência

_ Vamos para o primeiro banho de sua filha? – Perguntou a enfermeira entrando no quarto

Meu sorriso aumentou muito com aquelas palavras, “sua filha” é tão bom saber que ela é minha, que eu posso lhe abraçar e beijar. Que serei eu a leva-la pela primeira vez a uma escolinha

Peguei ela devagarzinho e acompanhei a enfermeira até uma banheira, a enfermeira jogou água quente e colocou a mão para medir a temperatura.

_ Sempre verifique a temperatura da água para não queimar a pele frágil do bebê – Falou ela e eu assenti

_ Coloque-a devagar, e não encha a banheira, ela pode se afogar – Continuou ela e eu sorri, mas uma coisa eu tinha que descobrir, será que ela tem poderes sobre a água

Coloquei-a lentamente e minha filha suspirou e sorriu, sua pele perdeu totalmente o roxo que tinha e ela realmente era bem branquinha.

Ela realmente tinha poderes sobre a água.

Depois de ter dado banho, eles me levaram de volta ao meu quarto avisando que hoje receberíamos alta, assim que entrei o meu celular tocou.

_ Alo – Falei atendendo

_ Oi, é a Annabeth – Falou uma voz que eu não reconheci

_ Sou eu mesma – Falei enquanto me sentava na cama

_ Sou eu Frederick – Falou ele

_ Oi pai por que o senhor ligou? – Perguntei

_ Nossa eu não posso nem ligar para a minha filha? – Perguntou ele

_ Claro que pode, só estranhei – Falei

_ Só liguei para avisar que eu voltei para o país e vou te visitar – Falou ele

_ Pai, infelizmente eu estou no hospital – Falei

_ Você esta bem? – Perguntou ele preocupado

_ Eu estou bem, mas acho que o senhor não vai ficar – Falei

_ Qual o hospital que você está, que eu vou direto para aí – Falou ele

_ Pai onde o senhor está? – Perguntei

_ No aeroporto – Respondeu ele

_ Olha, eu tenho alta hoje, então me visita lá no meu apartamento – Falei

_ Tudo bem – Respondeu ele com a voz cheia de preocupação

_ Tchau pai – Falei

_ Tchau querida – Falou ele desligando o celular

Pouco depois vieram me dar alta, eu passei no cartório e registrei minha filha como “Melody Jackson”. Sim, ela terá o sobrenome do pai.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que comentem, e deem ideias. Desejo que o capitulo agrade a todos.
Beijos da autora!



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