Capítulo 1- The Potters Love The Weasleys

            -Estamos fritos! –disse Alvo.

            -Completamente ferrados. –James completou.

            -Mamãe vai nos matar!- Lily terminou.

            -Como isso foi acontecer?-Alvo.

            -Como nós deixamos isso acontecer? –James.

            -Simplesmente... Aconteceu. –Lily.

            -E se já não fosse bastante ruim nós termos que sofrer por um amor que não é correspondido... –Alvo.

            -E ainda ter que vê-los saindo com outras pessoas... –James.

            -Se a mamãe descobrir... – Lily.

            -Aí o bicho pega! –disseram juntos.

            Os três irmãos estavam sentados nos jardins de Hogwarts. O relógio marcava pouco mais da meia noite. E os três lá. Três irmãos, três bruxos, três alunos, três grifinórios, três amantes.

            Mas quando digo amantes me refiro ao mais puro sentido da palavra. Amante aquele que ama e não amante aquele que se envolve com pessoas comprometidas.

            Pois bem, nossos três jovens amam intensamente.

            Muitos bruxos e bruxas, e me atrevo a dizer que os trouxas também, diriam que isso é incrível, mas essa não é a opinião dos nossos três amantes quebradores de regras.

            Os jovens Potters amam intensamente, mas se tratam de amores impossíveis.

            Mais impossível que o romance de seus pais e tios e muito, mas muito mais impossível que o romance de Romeu e Julieta.

            -Vocês sabem... -começou Lily.

            -Sim, nós sabemos. –disseram os dois.

            -Os Potters amam os Weasleys. –disseram os três.

            -Não pode ser o fim do mundo! –disse por fim Alvo.

            -Tem razão! Deve haver um amor mais impossível que os nossos! –completou James. –Rose e Scorpius, por exemplo!

            -Aí é que vocês se enganam caros irmãos! –Lily se opôs ao pensamento dos irmãos. –Mil vezes melhor que as famílias se odeiem do quê as famílias se amarem tanto a ponto de ser uma só. Mil vezes melhor os pais se odiarem do que os pais se amarem tanto a ponto de serem irmãos!

            Os outros dois apenas confirmaram com a cabeça.

             -Mas o que eu me pergunto mesmo é como e quando isso aconteceu? Como fomos nos apaixonar justamente pelas pessoas que não podíamos? –disse Lily.

               -Boa pergunta, mana, boa pergunta. –disse James.

                Alvo confirmou com a cabeça e disse:

               -Talvez já os amássemos desde que nascemos. Talvez um fato, um pequeno e mínimo acontecimento de nossas vidas tenha desencadeado de vez esse sentimento. Algo que nos marcou profundamente e nos fez perceber o que sentíamos. Tirou de vez a venda que cobria nossos olhos. Mas o quê? O que será que foi tão forte a ponto de fazer-nos chegar a este ponto? E quando?

               Os outros dois negaram com a cabeça indicando não saber a resposta para as perguntas do irmão.

                Ficaram um tempo só pensando. Tentando se lembrar de algo que possa ter-lhes aberto os olhos. E aos poucos foram se lembrando...

                 -Acho que já sei o que foi!-disseram todos juntos.

                 -O quê? –juntos novamente.

                -Vamos por ordem de idade... James conta primeiro, depois Al e por último eu. –disse Lílian.

               -OK! –concordaram os outros dois.