Moi Et Mes Voisins Gangsters escrita por Meg_Muller


Capítulo 4
Choqué


Notas iniciais do capítulo

Choqué (Chocada) - Olá amores =)

Enjoy.



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Uma coisa interessante sobre o Oliver é que você pode viajar do Brasil até a França imaginando todos os palavrões que vai dizer quando encontrá-lo pessoalmente, e quando finalmente encara os olhos castanhos que te fazem delirar, as palavras simplesmente não saem.

–Isabela. – Oliver cumprimentou estendendo as mãos indicando que eu entrasse o que eu fiz sem pronunciar uma palavra, não sei se exatamente se por raiva ou nervosismo, provavelmente os dos – Quem bom que conseguiu chegar tão...

–Isa! – Ele foi interrompido pelo moreno que se jogou tão rápido em cima de mim que eu nem tive tempo de falar nada. – Ainda bem que você chegou bem.

Enzo estava com aquele sorriso encantador de sempre enquanto Oliver apenas ignorava fechando a porta, fato que Enzo se mostrou bem frustrado por acontecer.

–E a Bruna? – Ele perguntou em direção á porta agora fechada. O tom naquela voz era tão desolador que até eu, com meu raciocínio nem tão rápido, consegui captar a situação.

–Ela ficou na cafeteria e pediu pro Jean me trazer... – Eu respondi já que o Jean tinha desaparecido entre os corredores que ele parecia conhecer bem.

A Bruna não tinha realmente pedido, o que eu achava que era coisa que ela nunca fazia com toda aquela arrogância elegante. Tinha praticamente obrigado o irmão que sobre protestos me levou até a residência Chevalier, que era nada modesta devo destacar.

Estávamos em uma espécie de salão. Era enorme com vários quadros nas paredes, três pilares enormes que não se viam em casas como as que eu estava acostumada, e tudo mantinha tons escuros variando entre roxo e verde musgo. Exceto as paredes e os pilares ambos pintados de branco.

Não era minha decoração ideal por ser meio “dark” demais, mas não posso deixar de confessar que daquela forma o ambiente era completamente mais instigante. Tinham vários móveis decorados com vasos sem flores, acho que a beleza eram os vasos mesmo. E quadros, muitos e muitos quadros que eu nem consegui contar em tão pouco tempo.

–Ah... – Ouvi Enzo comentar me trazendo de volta. A aparência frustrada do Enzo é algo que eu deveria gravar pra assistir toda vez que ele fizesse uma piada e me deixasse constrangida, chateada ou irritada. Era simplesmente inédita. E até um pouco triste também, não era comum ver aquele moreno sem um sorriso seja feliz ou até debochado.

Poderosa Bruna. Causando sensações estranhas em mim mesmo quando não estava presente, olha o que a falta da presença dela tinha feito ao pobre Enzo.

–O Jean, devia ir dizer oi – Enzo disse e eu acho que “oi” seria bem mais longo como “Porque a Bruna não veio, eim?”, mas nem me importei em comentar.

Afirmei com a cabeça como se dissesse que estava tudo bem me deixar e ele saiu pelo mesmo corredor que Jean tinha entrado minutos antes. Sorri com a atitude recebendo um olhar curioso do Oliver, que depois de alguns segundos se tornou um pouco mais sério e quase frustrado.

–Não queria que chegasse a esse ponto. – Ele disse olhando nos meus olhos de uma forma tão protetora e verdadeira que me fez esquecer a parte raiva e cedê-la ao nervosismo. – Só queria que soubesse.

–Está tudo... – “Está tudo bem?” Eu realmente ia soltar algo como isso da minha boca, eu tinha sido ameaçada, atacada e quase morrido e agora estava em outro continente como refúgio, e ia mesmo soltar um “Tudo bem”?

–Confuso, eu sei. – Oliver, sempre sabe como salvar um momento quando me interrompe. – Mas vamos dar um jeito nisso e fazer com que tudo volte ao normal eu...

–Tava demorando, pirralha. – Nem me importei ao ver a expressão do Oliver ao ser interrompido reconhecendo a voz do caçula da família atrás de mim.

Olhei por cima do ombro pro emburrado com a expressão nojenta de sempre. Bruno. Estava ali o membro da família que eu realmente não conseguia lidar, e olha que minha relação não era saudável com nenhum.

–Ocupados aqui, Bruno. – Ouvi Oliver dizer enquanto o adolescente nojento de cabelos desgrenhados dava os ombros com um olhar bizarro pra mim.

–Só pra constar acho que deviam ter te deixado lá, bisbilhoteira. – Não digo que ele está completamente sem razão por pensar tudo isso de mim e não ir muito com a minha cara, mas ele é o Bruno e nunca vai com a cara de ninguém então foda-se ele. Moleque irritante.

–Bruno. – Oliver disse novamente fazendo o garoto sair do ambiente, mas não sem antes me fuzilar com o olhar, é ele sim era hospitaleiro. Eu já nem perco meu tempo discutindo, fora que o Ollie é muito mais eficiente que eu. Eu disse Ollie? Não, não mesmo. Nada de apelido carinhoso.

–Eu, bom... Já disse que sinto muito. – Ele recomeçou com a bela voz rouca de sempre. – E vamos dar um jeito nisso.

–O que eu aprecio. – Comentei finalmente com até um sorriso pra acompanhar.

–O que não quer dizer que eu apoio nada do que você fez. Acho absurdo, ridículo e nem preciso citar ilegal. – Ele voltou com um tom nem tão amigável, nem preciso dizer que cortou legal o clima – Mas considerando tudo o que aconteceu acho que nós temos que nos responsabilizar pelos danos causados a você pelo menos.

Acenei com a cabeça enquanto ele coçava o queixo e levava a mão até as madeixas loiras afagando de uma forma desleixada, era um dos meus movimentos favoritos. Devia estar com uma expressão abobada em direção a ele, só pra variar.

–De qualquer forma sinta-se em casa. – Meu loiro comentou enquanto começava a caminhar e me indicava com o dedo pra acompanhá-lo. – E se ainda estiver preocupada com sua vida amorosa, atenha-se a Bruna. Paixão adolescente do Enzo.

Se estiverem se perguntando o porquê do comentário é porque tem um pequeno detalhe que eu ainda não contei. Quando toda a merda estourou na minha cara como se tivesse jogado ela em um ventilador. Os próprios vizinhos entraram depois no meu apartamento e pegaram tudo. Tudo mesmo. Que eu tinha de valor, ou seja, que eu tinha sobre ele.

Gravações de todos que entram e saem no ultimo mês, correspondências violadas, listas de gostos baseados em conversas curtas nos corredores, muito “lixo útil” e muito mais. E a pior parte é quando me perguntaram o motivo. O que eu iria dizer?

Eu até tentei mentir no inicio e dizer que era trabalho da faculdade (mas pedirem uma atividade criminal como tarefa de casa num curso de direito, nem colou), ou que eu trabalhava pra uma organização secreta da polícia e estava fazendo uma investigação (tiveram o desrespeito de dizer que eu não tinha tamanho pra isso), e por fim disse que eu tava apaixonada. Maldita verdade que te acompanha nos momentos mais desesperadores.

Por quem? É claro que foi a próxima pergunta, e em uma fração de segundo eu senti meu sangue ferver, minha cabeça rodar, e eu soltei um “Enzo”. Eu sei. Eu sei. Mas eu estava confusa, ainda dolorida porque tinha sido agredida. E sendo abordada com mais perguntas descabidas só que sem uma faca pra me forçar a dizer.

De qualquer jeito de que isso importa agora, ainda estou em um país estranho. Sendo hóspede de uma família nada convencional e sem saber nem ao menos por que. Mas vamos aos fatos importantes... Já disse que a casa é enorme? O salão não era nada modesto, mas dizer isso pro resto da casa era eufemismo.

Passamos por um corredor nada simplório com quadros que agora não exibiam mais pinturas de paisagens, e sim de pessoas vestidas como aquelas figuras de aristocratas antigos. Fato curioso que me dava a impressão de que ou eles era excêntricos ao extremo, ou simplesmente uma família importante de verdade.

Ele finalmente parou quase no fim abrindo a porta á esquerda. Era de madeira como todas as outras e seguia o mesmo padrão considerando a forma que tinha sido entalhada. Tudo tinha um clima muito antigo e perfeitamente entalhado e construído. Nada soava moderno.

–Mandei prepararem esse pra você. – Ele murmurou estendendo o braço pra que eu entrasse, ele era sempre tão dominante e nos meus gestos eu agia como se pedisse permissão pra tudo. Mas poxa, era a casa dele afinal.

–Obrigada... – Agradeci entrando no quarto mais, mais, ai me falta vocabulário. Mais escroto que eu já tinha entrado na vida. Era enorme e com um clima extremamente luxuoso, sério, até me senti mais rica e inteligente só por entrar nele. – É enorme.

–As malas já estão aqui. – Ele informou apontando pra um canto esquerdo. O que foi ótimo porque meus humildes pertences eram a ultima coisa que eu ia conseguir ver naquele quarto. Tinha até uma janela, que na verdade era uma porta, que provavelmente dava em uma varanda pela vista que eu tinha. – Bom, vou te deixar a vontade.

Acenei positivamente com a cabeça enquanto ele saia fechando a porta. Ri por alguns segundos da frase dele, não que eu não me sentisse a vontade do lado do Oliver. É que simplesmente até hoje o lado cognitivo do meu cérebro não tinha aprendido a funcionar direito do lado dele.

Eu sou sempre meio alucinada, inquieta, tagarela e exagerada e do lado dele nem me reconheço. Eu não falo, não pulo, não pergunto e constantemente esboço sorrisos abobados. Ele deve me achar retardada, até eu me acharia se fosse ele. Mas e daí? Ele devia estar pouco ligando já que na cabeça dele eu nem ao menos sabia direito o nome dele.

Eu era a vizinha fuxiqueira que causava problemas demais, que era loucamente apaixounada e/ou tinha uma obsessão doente pelo primo mulherengo dele. Nada mais. Ah não, eu também era a nova hóspede na enorme casa francesa e luxuosa deles. Motivo que eu sabia que era pra me proteger, só não sabia exatamente do quê.

E parando pra pensar, agora eu meio que me pergunto porque eu não sei. Eles tiraram todas as informações de mim, mesmo que algumas tenham sido distorcidas. Eu respondi. E quanto a eles? Não sabia quem eram os caras do meu apartamento que me agrediram e principalmente sujaram minha parede com os pés imundos. Não sabia do Jean, da Bruna e nem mesmo dos que eu convivera ao meu lado por semanas.

Olhei pras malas e revirei os olhos, até parece que eu ia me preocupar em desempacotar tudo agora. Me joguei na cama sem esperar duas vezes me deliciando com o conforto de uma concha como aquela. Nem sei qual era o tipo de tecido, mas era bom. Afundada em meio aos meus pensamentos que agora era basicamente o meu anfitrião favorito.

O som de batidas na porta me despertaram dos meus pensamentos que estavam quase alcançando um sonho, levando em conta o meu sono depois da viagem mais cansativa da minha vida e a espera dolorosa no banco da praça. O que me fez lembrar do meu cappuccino, que sem duvida tinha sido cruelmente furtado pelo Jean.

As batidas agora foram substituídas pelo ranger e eu me senti mal por não ter respondido. Ia levantar e me desculpar com as opções de visita que eu tinha, que provavelmente não passava de Oliver e Enzo. E pra minha surpresa não era nenhum dos dois, uma cabeça que exibia belos cachos loiros se enfiava sorrateiramente no quarto.

–Oi. – Cumprimentei fazendo a garota sorrir agora invadindo o quarto completamente. Se vestia de uma forma clássica demais com um vestido extremamente pomposo, felizmente em tons não berrantes. Era um azul escuro que faziam os olhos claros da mesma cor se destacarem.

–Oi. – Ela respondeu de volta meio que se perguntando se podia se aproximar. Estava parada com as mãos unidas em frente ao corpo, provavelmente esperando que eu dissesse alguma coisa.

–Sou Isabella. – Cumprimentei pra fazê-la perder um pouco a timidez que aconteceu até rápido demais.

–Sou Paola Chevalier! – Ela cumprimentou com uma voz aguda que acompanhava um pesado sotaque francês se aproximando da cama. – E eu sei quem você é! Discutiram horas sobre você outro dia!

Ela aparentava não ter mais que treze anos, apesar de falar como se fosse mais velha.

–Sobre mim? – Perguntei curiosa. Talvez finalmente tinha encontrado alguém que não teria pudor em me dar alguma explicação.

–Sabe como é esse drama adulto. Tudo precisa ser pensado e blah, blah, blah. – Paola comentou sentando na ponta da cama enquanto eu engatinhava pra sentar ao lado dela. – Mas pra mim só o que importava é que ia ter visitas! Mas pediram pra eu não contar pra ninguém e não te incomodar. Estou te incomodando?

–Não, claro que não. – Imagina se alguém tão fofinha que me fala algo que envolva o que eu tanto quero saber me incomodaria.

–Ah que bom. Então... – Ela disse aliviada voltando ao ponto em que ela achava que tinha parado. – Gosto de visitas! E quase não temos... até eu sou obrigada a estudar em casa com professores particulares! Imagina... me privar do prazer de ter amigos escolares como todas as adolescentes normais! Minha família é um saco.

–Desolador. – Comentei tentando parecer comovida. – Mas e o que estava falando sobre mim?

–Ah, é. Você a garota espiã da capital brasileira! Nossa como eu queria sair daqui e visitar o Brasil! Mas não me deixam ir pra escola regular imagine deixar o país...

Fiz uma feição impaciente nem tão proposital, mas que ela provavelmente percebeu já que rapidamente voltou ao assunto principal.

–Meu tio disse que ao visitar os garotos no Brasil descobriu que eles estavam sendo espionados...

–Ele falou como descobriu isso?

–Acho que ele citou algo como Ema... Emu... Emonel...

–Emanuel? – Perguntei com a visível dificuldade dela.

–Oui, oui! – Ela respondeu e eu senti meu sangue ferver. Aquele porteiro filho da puta. Me vendeu informações por tanto tempo, devia saber que ele me venderia por um pouco mais também.

–Mercenário maldito aquele velho. – Murmurei provavelmente mais alto do que gostaria ao ver a expressão confusa dela. É provavelmente não aprendia aquelas expressões nas prováveis aulas de português.

–O conhece?

–O pior é que sim. – Respondi de todas as vezes que o Emanuel me vendeu informações sobre os vizinhos e me ajudou nas minhas peripécias absurdas. – Mas nunca pensei que isso fosse acontecer.

–Meu tio disse que só queria fazer algumas perguntas e aí o frére explodiu com ele! – Fiquei me perguntando o que significava frére, mas nunca que eu ia interromper declarações como aquela. - Eles gritavam tanto que nem tinha como eu não ouvir! Algo sobre as técnicas drásticas que meu tio sempre usa.

–Seu tio? Alto, cabelos castanhos e olhos bem escuros tipo quase negros? – Perguntei com uma inevitável suspeita.

–Oui, oui. Mon oncle Filippo! – Ela respondeu e não que eu tenha a mínima idéia do que ela tinha falado, mas só o aceno positivo com a cabeça e um “oui” que eu sabia que significava sim. Já foi o suficiente.

–Aquele monstro. – Comentei e ela pareceu não entender. – Seu tio, ruim e violento. – Falei enquanto fechava o punho da mão esquerda e batia na minha mão aberta esquerda. Expressando em gestos minhas palavras.

–Mon frére pense aussi. – Paola comentou acenando positivamente e eu fiz a expressão mais confusa que consegui pra que ela se lembrasse de traduzir. – Mon frére, Oliver, também acha isso.

–Mon frére? – Perguntei lembrando do único pedaço que eu não entendia por provavelmente a oitava vez. Mas o rosto dela se contorceu e no final ela deu os ombros.

–Pai, mãe, filhos. Soeur et frére. – Ela explicou gesticulando apesar de não adiantar nada. Mas com minha memória excelente lembrei de como Jean chamava a Bruna: Soeur. Aí meu cérebro começou a ter sinapses nervosas até que meu raciocínio finalmente concluiu. Soueur – Frére = Irmã - ...

–Irmão? – Perguntei e ela acenou com um sorriso e seu rotineiro “Oui, oui”.

Então ela era irmão do Oliver, nossa, devia ter percebido pelo cabelo. Apesar de que os dela tinham um tom bem mais claro, e os olhos azuis que não lembrava em nada os castanhos de Oliver, mas pensando bem eles até tinham certa semelhança.

Quando eu ia voltar a perguntar sobre todo o resto que ela parecia saber, mesmo que superficialmente ela me veio emocionada com outro assunto.

–Vai ao baile? Todas as famílias como nós vai estar lá.

–Como nós? – Não importa. Não sei ser educada acima de curiosa.

–Odeiam que eu fale sobre isso, acho que é por isso que nem me deixam ir á escola... – Ela comentou dramática – Mas como você já deve saber mesmo, é como nós sabe, o mesmo ramo de negócios.

–O mesmo o quê?

–Ao mesmo grupo de famílias importantes como a nossa.

–Pode ser mais clara?

–La máfia, petite brésilienne.

Posso não ter entendido tudo. Posso não ter entendido quase nada. Mas máfia em francês era máfia em português e tudo me atingiu como um raio no meio de uma chuva forte. Máfia!? Agora tudo se encaixava! As caixas, as conversas, o estilo, a invasão, o interrogatório, a agressão, a viagem e finalmente tudo o que eu nunca consegui encaixar direito.

Para o mundo. Agora sim tudo estava ferrado de vez. Se eu nunca suspeitei de nada estranho? Cinismo seria dizer que não.

Tava tudo louco e no fim eu me perguntava se não era aquilo que eu queria desde o inicio. Pelo menos do tédio eu tinha definitivamente me livrado.


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Notas finais do capítulo

Oui, Oui - Sim, sim.

Mon oncle Filippo - Meu tio Filippo

Mon frére pense aussi - Meu irmão pensa assim.

Soeur et frére - Irmão e irmã.

La máfia, petite brésilienne - A máfia, pequena brasileira.

Aeeeeeeeeeeeeee... pensei em não colocar as traduções pq tentei deixar o mais óbvio possível com o contexto. Mas ta aí do mesmo jeito pra ser justa com vocês.

E aí?? Ela enfim descobriu D: E agora???

Ah é, primeiro tenho q agradecer ao apoio de vcs, as reviews q me faz rir e me inspira demais. De verdade, essa fic não teria quatro capítulos agora se não fosse todo o apoio, interesse e tudo mais no que vocês cooperam.

Bjooooo a todos os q leram e bom, falem sobre o que acharam desse, ok?

Até o próximo amores =)