A Deusa Perdida. escrita por Kei


Capítulo 6
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá! Hum, seria estranho se eles tivessem um baile? Ah! Eu não sabia que cor seria a luz então, fica por conta da sua imaginação.



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Ouvi Quíron chegando “A salvo” pensei.  Então desmaiei.

                   Acordei na enfermaria, Nico estava ao meu lado, segurando um copo de néctar dos deuses.

                   -Aqui, beba, vai se sentir melhor.

                   Eu bebi. Meu corpo todo estava dolorido, mas principalmente minha barriga.

                   -O que aconteceu? – perguntei.

                   -Hoje a tarde, no jogo da captura da bandeira, Clarisse, filha de Ares me fez desmaiar por causa da maldita lança elétrica dela. Eu fiquei fraco e caí. Um cão infernal apareceu. Eu não podia me defender. Era meu fim, mas de repente alguém pulou na minha frente e se machucou no meu lugar. Um raio atingiu o cão e ele virou pó. Depois uma luz apareceu e Quíron foi ao meu encontro.

                   -E o que isso tem a ver comigo?

                   -Você pulou na minha frente.

                   -Ah meus deuses.

                   Quíron entrou na enfermaria, usando sua cadeira de rodas, eu acho que ele não passava pela porta como centauro.

                   -Está se sentindo Juliet? Você foi muito corajosa, mas se você não estivesse no Acampamento, você iria pro Hades.

                   -Tudo bem, eu estaria lá- disse Nico. Eu ri.

                   -Não é hora pra brincadeira.

                   -Que horas são?

                   -É quase hora do jantar, Nico, leve-a para o refeitório. E a Annie Bell também.

                   -Quíron, Annie Bell está com os irmãos Stoll.

                   -Está bem, até o jantar.

                   Quíron saiu da enfermaria, senti cheiro de churrasco, percebi que estava com fome.

                   -Obrigado- disse Nico.

                   -De nada.

                   Nico me ajudou a andar, no caminho fomos conversando. Ele era bem divertido. Passamos pelo estábulo, haviam vários pégasos. Nós estávamos conversando até que eu fiz a maldita pergunta.

                   -Nico, você disse que minha espada foi roubada. Por que ficou tão preocupado assim?

                   -Olhe, meu pai pediu que Hefesto forjasse uma espada poderosa. Essa é a espada.

                   -Hum, mas ela estava num museu. Esse anel é feminino, Hades usava isso?

                   -Na verdade era para Perséfone, só que, bem, ela não é muito de lutar.

                   -Nico, por que uma flor está prendendo seu pé?

                   Ele chutou a flor e falou:

                   -Você sabe o nome dela?

                   -Mysteriódis.

                   -Sim, sabe o que significa?

                   -Misteriosa. Por que tem esse nome?

                   -Por que de algum modo, quando você imagina uma arma específica ela se transforma nela. Imagine uma adaga.

                   Eu visualizei uma adaga, como a da Annie, mas com pequenos entalhes de caveiras, em homenagem a Hades, já que a espada era dele. Quando eu olhei a minha mão, havia uma adaga igual a que eu tinha imaginado.

                   -Adaga bonita.

                   -Tenho que devolvê-la a Hades?

                   -Não sei. Mas é melhor eu falar com meu pai depois da janta.

                   Nós chegamos no refeitório, havia uma fogueira enorme. Uma menina de uns nove ou dez anos vestindo um vestido marrom estava lá. Cheguei mais perto.

                   -Oi, como vai?

                   -Faz tempo que alguém não fala comigo.

                   -Hum, você é filha de que deus ou deusa?

                   -Sou filha de Cronos e Réia.

                   -Você é uma deusa?

                   -Sim, sou Héstia.

                   -É uma honra te conhecer, hã, senhora Héstia.

                   -Você está incomodada com algo.

                   -Não é nada importante, é que é um pouco estranho chamar uma deusa, com aparência de criança de senhora.

                   -Ah, tudo bem. A última pessoa que falou comigo foi Nico, filho de Hades, é uma boa criança.

                   -Eu o conheço, ele salvou minha vida e eu salvei a vida dele.

                   -Vamos Juliet! Quíron está chamando- disse Annie me puxando pelo braço.

                   Annie continuou me arrastando para a mesa de chalé de Hermes. Tinha uma toalha banca com pequenos caduceus costurados.

                   Ninfas passaram oferecendo comida, eu peguei lasanha de presunto e queijo. Eu ia dar uma garfada, quando as pessoas começaram a se levantar e jogar a comida na fogueira.

                   -Por que nós vamos jogar comida no fogo?

                   -Annie, são as oferendas para os deuses, não é Connor?

                   -Sim, vou dar um filé de carne pro papai. E você Travis?

                   Eles continuaram a falar sobre comida, quando uma luz apareceu acima da cabeça de Annie. Um caduceu ficava rodopiando acima dela.

                   -Salve Annie Bell, filha de Hermes, deus dos viajantes, deus dos ladrões.

                   Annie foi até a fogueira, jogou seu espetinho de carne e disse:

                   -Para Hermes.

                   Eu era a próxima na fila quando uma luz apareceu na minha cabeça. Um raio.  Todos ficaram me encarando.

                   -Salve Juliet Thompson, filha de Zeus, rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo, deus do céu e do trovão.


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Notas finais do capítulo

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