A Deusa Perdida. escrita por Kei


Capítulo 28
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Obrigada aos meus leitores que me convenceram a não desistir, mas é sério, essa parte eu escrevi a um tempo, então, mais para frente haverão capítulos, que por mim, são melhores.



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Saquei Mysteriódis e num só golpe, o transformei em pó.

                -Medo... - disse Percy.

                Fomos andando pelas ruas. Até que vimos uma loja de colchões de água.

                -A loja de colchões de água do Crosta!- disse Percy.

                Annabeth se arrepiou.

                -Vamos andando?- eu disse.

                -Aqui- disse Nico- Vamos acampar.

                Montamos acampamento. Eu ia ficar no primeiro turno.Todos usaram as mochilas como travesseiros. A noite foi calma, sem monstros. Até que chegou o turno do Nico.

                -Nico. Seu turno.

                -Hãã.

                -Anda! É você.

                -Já?- disse ele coçando a cabeça.

                -Não, sabe...

                Eu apoiei minha cabeça na minha mochila. O sonho começou...

                Luke apareceu novamente.

                -Oi, Luke, você vai ficar invadindo meus sonhos?

                -É, venha logo! Ele está com ela!

                -Ela quem?

                -Não posso, contar...

                -Por que?

                A imagem ficou turva e eu acordei.

                -Acorda- disse uma voz feminina.

                -Não quero ir para a escola hoje mãe...

                Risadas.

                Eu abri meus olhos. Era Annabeth.

                -Aqui, seu café da manhã...

                Ela me deu uma barrinha de cereal. Sabor chocolate. Hum, adoro chocolate. Arrumei meu cabelo e passei um pouco de batom. O que? Qual é o problema, uma mulher tem que cuidar da aparência! Estava meio frio, coloquei minha jaqueta.

                -Vamos, temos que ir ao mundo inferior- eu disse.

                Fomos andando até uma construção em preto.

                Lá havia um homem alto, com um terno preto, italiano, francês, sei lá! Nico se aproximou do elevador, mas o homem o barrou. Ele estava com uma cara séria.

                -Hoje não Sr. Di Ângelo.

                -Deixe-nos entrar Caronte.

                Eu me aproximei de Nico.

                -Ele não tinha um irmão chamado Corante?

                -Sim, mas não é melhor falar nele.

                -De quem?- disse Caronte levantando a sobrancelha.

                -De ninguém.

                -Eu sei que do meu irmão Corante.

                -Você roubava o hum, “salário” dele. E depois o matou! Isso é muita crueldade!- eu disse.

                -Que bom...

                -Podemos entrar?

                -Hum, o senhor Hades, hum, não está aceitando visitas.

                -Ótimo! Então vamos entrar como invasores ok, querido?- eu disse.

                -Mas o que...?- eu nem dei tempo dele terminar de falar e dei um choque nele.

                -Vamos! Temos pouco tempo.Nico, você sabe como mexer nesse, hum, elevador?

                -Sim.

                -Ótimo. Vamos entrar.

                Nico pegou um passe do bolso de Caronte, entramos no elevador. Eu pisquei e de repente o elevador não era mais um elevador. Era um barco, de madeira, não muito firme. Senti fantasmas puxando meu pé, me arrastando para o rio em que navegávamos. Saquei Mysteriódis e, hum, cortei elas, não, tecnicamente a espada passou por elas sem fazer nenhum efeito.

                Eu fui para perto de Nico e segurei a mão dele. Não ligava para o que ele pensava, eu estava morrendo de medo. Os espíritos continuavam a puxar meu pé. Eu estava morrendo de medo. Fechei meus olhos. Não vou olhar, não vou olhar.

Droga, eu olhei.

-Chegamos.

                Abri meus olhos. Fomos andando por um corredor até que vi um portão.

                -Hã, você já pode soltar minha mão.

                -Eu, hum, me desculpe- soltei a mão dele e fomos andando.

                Ouvi um uivo triste de longe. Vi uma lágrima correndo pelo rosto de Annabeth. Percy pegou uma coisa da mochila, uma bolinha vermelha. Quando chegamos perto dos portões vi um cão enorme, de três cabeças com uma coleira, sabe aquelas pulseiras com espinhos de pessoas que vão a shows de rock? Então, a coleira era assim. Assim que o cão viu Annabeth começou a balançar o rabo.

                Annabeth mostrou um sorriso tímido. Nico apontou para o cão e ele adormeceu na mesma hora. Corremos até um tipo de pedágio, que estava vazio. Annabeth ficou confusa e ficou falando com si mesma.

                 Ouvimos um barulho. Continuamos a andar. De novo. Olhei para trás. Lá estava, um bicho com sete cabeças, meio reptiliano. Essa coisa inalava um cheiro parecido com o cheiro da aula de biologia.

                -Hidra, cuidado, a do meio cospe fogo, e as outra, tem um tipo de veneno? Não sei, mas se encostar em você...- disse Annabeth- Ela se orienta pelo cheiro. Alguém está usando perfume?

                Nico levantou a mão.

                A hidra se virou para Nico e o atacou, as outras ficavam cheirando o ar, sabe, do tipo réptil, mostrando a língua. Saquei Mysteriódis, arranquei meu colar de raio e meu escudo apareceu.

                Ela despejou um líquido pegajoso e ácido a minha esquerda, só não me acertou por pouco. Peguei minha espada e tentei cortar a cabeça dela, mas Annabeth me interrompeu. Ela sussurrou dizendo que se eu cortasse uma cabeça iam nascer duas...

                Nico estava se defendendo da Hidra, quando ele fez um movimento com as mãos e uma rachadura enorme abriu e a engoliu. Depois ela se fechou.

                -Foi pro Tártaro- disse Nico. Ele parecia estar com sono, ele bocejou.

                -Tudo bem? Você não vai tirar um cochilo aqui, não é?- disse Percy.

                Continuamos a andar, até que nós o encontramos, Hades estava num trono de preto, bem grande, de uns três metros. Ele estava com os olhos vermelhos, ouvindo uma música tipo: “Por que você me abandonou”

                -Caham.

                Ele estava com fones de ouvido...

                -CAHAM.

                -Caronte! Eu disse para você não vir aqui! Que saco! Me deixe em paz!

                Ele viu que éramos nós, e não Caronte.

                -O que vocês querem?

                -Ahn, é que, bem, Afrodite...

                Ele se levantou e me encarou.

                -O que ela disse? Ela achou Perséfone? Eu disse que ela ia achar! BWAHAHA! Démeter não vai me matar. Onde ela está? - seus olhos estavam brilhando de animação.

                -É que, bem, eu, ã, nós...

                -FALA LOGO!

                -NÃO PRECISA GRITAR!

                -ANDA!

                -NÓS VIEMOS EM UMA MISSÃO PARA ACHÁ-LA! QUE SACO!

                -Então, quer dizer que ela ainda está desesperada- disse Hades com uma cara triste.

                -É.

                -O que querem aqui?

                -Vamos nos separar para procurar pistas- disse Percy.

                -Você bebeu o que?

                -Caham.

                -Quando Foi a última vez que a viu?

                -Não sei, ela disse que precisava de um tempo para pensar, e foi para um tipo de SPA só para mulheres...

                -Hum, isso é estranho, mas obrigada.

                Saímos do mundo inferior. Fomos caminhando pelas ruas. Annabeth estava pensando. Percy estava no mundo da lua, Nico estava andando distraidamente. Estávamos andando calmamente até que Percy, não sei como trombou num poste.


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