Pov: Sara.

Dei um pulo, um barulho na minha porta, antes que eu pudesse me virar para ver, pude ver a mesma voar até meu sofá, ela tinha sido arrancada das dobradiças e parado longe, me virei e logo pude reconhecer que era como eu poderia esquecer, afinal, nunca se esquece de alguém que tenta tirar-lhe a vida. Na verdade, este foi o caso que mais me comoveu durante estes dias, mas ele estava preso o que fazia ali. Estava sujo, com muitos roxos pelo corpo e segurava uma arma, que pela minha experiência era um uma 38.

-Olha, vejamos se não é a sujeitinha que me pós na cadeia.

-Eu não te pus na cadeia, por favor, abaixe a arma.

-Cala a Boca!

-Olha, eu não sou policial, sou da perícia, podemos conversar, ou coisa parecida.

-Já mandei calar a boca! – ele se aproximou mais de mim, ainda com a arma apontada.

-Abaixe a arma- Tentei procurar a minha arma, mas ela estava longe.

-Você ficaria linda num caixão. - ele disse rindo, era com certeza ele era um desiquilibrado, com fome de sangue, e por azar, ele queria ver o meu sague derramar.

-Eu poderia ter matado a última testemunha, ninguém iria desconfiar, mas aí apareceu você e estragou tudo, Sara Sidle!

-C... Como sabe o meu nome?- perguntei já desesperada

-Se prende muito na cadeia, não vê? Todos os meus hematomas.

-Nada vai acontecer se você se entregar - tentei persuadi-lo.

-Nada vai me parar, você acabou com a minha vida!

-Não...

-Adeus Sarinha...

Pov: Autora.

Ao ver seu abajur estourar perto de sua cabeça, Sara agradeceu por ser rápida o bastante para poder abaixar e deitar no chão. Olhou para os lados e pode ver seu possível assassino se aproximar, com pequenos cortes feitos pelos cacos de vidros pelo braço, ela consegui ficar mais nervosa com o sangue que descia por seu braço, mas ela deveria ser forte, não podia morrer, ainda não. Ela era forte. Uma sobrevivente!

-Morra vadia!- o homem gritou.

Mas ela rolou no chão, porém a bala atingiu-a de raspão no braço direito, e assim, num possível descarga de adrenalina, correu até a porta e saiu correndo o mais rápido que podia, porém foi seguida por ele, e mantendo todas as forças ela pegou a chave do carro e deu partida. Virou de costas por um segundo e pode ver o assassino roubar o carro de seu vizinho, teria usado sua arma, mas não pode, já que ele havia chutado para longe. Viu que estava sem nada nas mãos, nenhum celular ou rádio, ela estava sozinha. Foi questão de segundos até Sara Sidle se ver em uma perseguição.

-Se eu morrer agora, pelo menos não será sem tentar viver!